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sexta-feira, 25 de maio de 2012

"Aniversário Macabro" ("Happy Birthday to Me"), de J. Lee Thompson (1981)




O José Júnior, um dos colaboradores deste blog, às vezes funciona como uma espécie de traficante de filmes. Ele, por assim dizer, abastece os amigos com algumas preciosidades que baixa da Internet. Já ganhei dele, por exemplo, o “Inland Empire” e o “Mulholand Drive”do Lynch, o cult  "Corrida Contra o Destino, o bom “Agonia e Êxtase”, com Charlton Heston na pele de Michelangelo, mas desta vez, me apareceu com o tal “Aniversário Macabro” (“Happy Birthday to Me”), de 1981, do qual ele já havia me falado por ocasião do aniversário dele mesmo.
Bom, por mais que o Júnior tenha crédito pelos tantos bons que me forneceu, infelizmente tenho que dizer que esse “Happy Birthday to Me” é horrível. E não horrível no sentido de ser assustador, horripilante. É horrível de péssimo!
Clichezão de filmes do gênero. O serial-killer ‘mal-humorado’ do campus (da praia, do acampamento, ou seja lá de onde for) matando um a um os coleguinhas  (as namoradas dos coleguinhas, os namorados dos coleguinhas, o quarter-back do time, a líder de torcida...) e aumentando o mistério a medida que o filme segue. O pior é que nem sequer as mortes são legais. É, por que às vezes isso pode fazer valer um filme podre. Boas execuções, originalidade, bizarrice, repugnância. Não, nem isso.
A cena do aniversário... Simplesmente estapafúrdia.
E aquela coisa de sempre: jovens porra-loucas, o suspeito é um esquisitão, o diretor tenta nos despistar com algumas evidências falsas ou incompletas, mulheres passeando no mato em horas que não deviam, tropeços e quedas inaceitáveis... Aff!
O lance é mais ou menos esse: num campus de faculdade alguns alunos vão sofrendo mortes violentas causadas por algum perturbado. Aos poucos vão sendo sentidas as suas ausências e percebe-se que tem alguma coisa errada. O negócio é que uma das alunas é meio esquisita, tem umas tonturas, uns insights de memória de vez em quando que podem estar querendo nos dizer alguma coisa. Não! Engano! Nada de significativo.
Acho que pra fugir do convencional o glorioso J. Lee Thompson opta por um final estapafúrdio que eu não vou contar pro caso alguém ter a coragem de assitir, mas só posso dizer que é tão ruim quanto todo o resto. Vi até o final na esperança de que de repente o desfecho salvasse mas... nossa... minha decepção foi maior.
Eu não gostei, Mas se você tiver coragem de assistir, e ainda por cima gostar, parabéns pra você.




Cly Reis

2 comentários:

  1. Hehehehehe... Entao: happy birthday to me, happy birthday to me!!! Tenho que concordar que esse filme é trash no mal sentido da palavra... Mas eu gosto... Hehehe... Talvez pq me remeta a infancia, que foi a época em que assisti ao filme. Ainda assim acho q vale uma conferida, nem que seja pra falar mal (fico t devendo um filme de terror bom!). Ah, gostei do traficante de filmes. Hehehe... Até o proximo aniversario!

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