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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Copa do Mundo Legião Urbana - classificados para as semifinais


Ao que parece os álbuns "Dois" e "As Quatro Estações" querem mostrar mesmo que são os melhores da Legião Urbana. Dos quatro semifinalistas temos dois representantes de cada álbum. Ou seja, garantia de grandes jogos nas semifinais.
Agora o bicho pega.
A partir de agora os jogos não serão mais distribuídos entre os integrantes da bancada legionista. Agora todos os integrantes examinarão os dois jogos e da avaliação geral teremos os classificados.
Confira abaixo os comentários do colegiado dos confrontos das quartas-de-final que resultaram nos quatro classificados para as semis:






Luan Pires
ÍNDIOS x EU ERA UM LOBISOMEM JUVENIL
É como ver seu time do coração jogar contra seu time de admiração. Explico: "Eu era um Lobisomem Juvenil" é minha música de alma, de carinho. Apesar dos defeitos, acho ela perfeita. Acho que os defeitos a deixam perfeita para mim. Mas não posso simplesmente desconsiderar a qualidade técnica de Índios e sua importância histórica. Índios é um exemplo futebolístico do mundo Legião Urbana. Tem tudo que eu, particulamente, admiro numa música: Letra incrível, melodia linda, um grito de simplicidade e ousadia (e não me perguntem como isso é possível, mas é como eu vejo). Como bom libriano que sou, preciso balancear as coisas: não posso só falar com o coração, nem só com a razão. Música é uma mistura homogênea dessas duas coisas. Quando a música é boa, afeta teu racional e teu emocional. Mexe contigo pelo emocional e tem o poder de mexer com o mundo pela capacidade racional dela. Um exemplo perfeito disso é "Índios". Nesse jogo é ela que leva a melhor. Mas pra mim, como fã de "Eu era um Lobisomem Juvenil", é um orgulho ver minha música querida perder com dignidade para esse time histórico que é Indios. 1x0 para Índios. o jogo mais triste e feliz ao mesmo tempo, pra mim. E viva a contradição!
ÍNDIOS CLASSIFICA PARA AS SEMIFINAIS EM JOGO APERTADO


Jowilton Amaral da Costa
DANIEL NA COVA DOS LEÕES x HÁ TEMPOS
Agora o bicho pegou. Grande jogo. Dois timaços, duas grandes músicas. Uma do disco 2, o disco mais conhecido e se não me engano o mais vendido da banda. A outra do disco As Quatro as Estações, o álbum que muitos acham o melhor e o mais inspirado de todos. Sem dúvida são os dois discos com as canções mais conhecidas. Daniel na Cova dos Leões começa com tudo, vai pra cima de Há Tempos, encurralando-o em seu campo defensivo e no final do primeiro tempo abre o placar. Há Tempos volta modificado, deixando de lado a cadência do seu jogo e partindo para o ataque. Dá resultado e empata o embate aos quinze minutos. Daí em diante o jogo fica aberto, chances claras para ambos os times, no entanto, a bola não estufa mais as redes. A prorrogação termina como começou, 1 x 1. Vamos para os pênaltis. Daniel na Cova dos Leões desperdiça sua última batida. O jogador de Há Tempos parte confiante para a marca de cal, bate, faz e se classifica. Daniel na Cova dos Leões 4 x 5 Há tempos (Na disputa das penalidades máximas)
HÁ TEMPOS CLASSIFICA NAS PENALIDADES MÁXIMAS
PERFEIÇÃO x MENINOS E MENINAS
Perfeição não. Nanananananana nananana nananana Hey Jude. Hit menor da Legião assim como é este disco que a contém, O Descobrimento do Brasil. Disco "flôxo". Meninos e Meninas sim. Carro-chefe do Quatro Estações que por si só é um baita disco. Seria o melhor da Legião ? Pode ser hein... As Quatro Estações é meio que o time do Inter quando ganhar um próximo título nacional. Explico: O pessoal tava órfão de música nova da LU e veio este disco glorioso. Meninos e Meninas passa fácil com placar folgado de 4x0 e faz os adversários ficarem com as barbas de molho.
MENINOS E MENINAS CLASSIFICA COM TRANQUILIDADE


ACRILIC ON CANVAS x TEMPO PERDIDO
Jogaço, clássico local, uma Inter x Juve, Fla-Flu, Boca x River, desse naipe. Com seu futebol bem armado e mais cadenciado, “Acrilic” sai jogando com cautela, estudando o adversário, que, pelo contrário, vale-se do seu lema de futebol agressivo: “Sempre em frente”. Porém, com aquele baixo matador do Renato Rocha e a voz grave do Renato Russo, quase embriagada, “Acrilic”, aos 15 min, não se assusta com a correria de “Tempo Perdido” e abre o marcador. Cedo. “Acrilic”, que já tá bem descornada, se indigna com a empáfia de “Tempo Perdido” quando esta diz que o suor sagrado deles é bem mais belo que o sangue amargo do outro. Quê isso?! Agressão oral também não pode, seu juiz! Pois a indignação faz “Acrilic” aplicar mais um aos 37 min, e assim vão pro vestiário. Quê: banho de bola justo numa das favoritas ao campeonato? O que tá acontecendo? O técnico, puto da cara, enche a turma de osso no intervalo, e ele voltam, aí sim, com o brio de que faz jus ao nome, afinal, se os primeiros 45 min foram desastrosos, o negócio é recuperar o tempo perdido. Aos mesmos 15 min, desconta: 2 x 1. Placar perigoso pra quem tá ganhando, porque, se o adversário é forte e se determina, a qualquer hora pode haver o empate. Pois “Acrilic” não resiste à pressão e cede o empate. Faltam 15 min pra acabar. Acabará assim e irá para os pênaltis? Pois o time de “Tempo Perdido” estava decidido a vencer. Da casamata o técnico gritava: “não temos tempo a perder”. E deu resultado o chamado do professor, que queria terminar a partida dentro dos 90 min pra não desgastar mais ainda sua equipe. O terceiro gol sai num cruzamento na área que o atacante sobre mais que todo mundo e cabeceia pro chão, sem chance de defesa.
E TEMPO PERDIDO, DE VIRADA, AVANÇA PRAS SEMIFINAIS.



Sorteio dos enfrentamentos das semifinais nesta segunda-feira, dia 12/05/2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Copa do Mundo The Cure - finalistas


Dois jogos.
Duas batalhas.
Quatro grandes músicas.
Apenas duas delas chegarão  final e apenas uma será proclamada a Melhor Música do The Cure.
O clássico 'The Walk', um sinth-pop da fase de transição do Cure dark para uma banda mais pop encarou a boa 'M', do álbum Seventeen Seconds, um pós-punk irretocável com bela base de guitarra e sintetizadores quebrando os tempos. A grandiosa 'A Forest', uma das músicas que melhor representa o som do Cure e uma das mais executadas ao vivo ao longo da carreira da banda pegando a ótima 'Push', um show instrumental com uma guitarra espetacular de Robert Smith, em uma das melhores performances coletivas da banda. Puxa vida... E agora? Nossos 4 especialistas, ajudados pelos amigos do Clyblog no Facebook tiveram a dura tarefa de escolher apenas 2 classificadas. Uma em cada confronto.
Confira abaixo as análises de cada um e o resultado destas semifinais:



Daniel Rodrigues

"M" x "THE WALK"
" “The Walk” é daqueles ex-campeões nacionais que há muito não ganha um título, tipo Botafogo e Atlético Mineiro, mas que, desta vez, montou um time competitivo, armadinho, eficiente. Por isso, vinha despachando adversários fortes nas fases anteriores, como as “Disintegration” “Fascination Street” e “Lovesong”. Mas só força de vontade não basta em futebol quando se pega pela frente um time com mais consistência e qualidade técnica. “M” não se apavora com o retrospecto de “The Walk” e lhe aplica um 2 x 0 sem susto, um gol em cada tempo: jogada armada pela esquerda no primeiro (aquele cruzamento da linha de fundo implacável com cabeçada do centroavante na marca do pênalti, sabe?), e, no segundo, de pênalti.
‘M’ NA FINALEIRA! "

"PUSH x "A FOREST"
"Pensei que esta seria a final, mas, por essas coisas do futebol, deu aquele “jogo da morte” nas semi, tipo “Gre-Nal do Século”, tipo Holanda e Itália de 1978, tipo Uruguai e Hungria de 1954. Mas quem foi o Inter, a Holanda e a Hungria da vez? “A Forest”. 1 x 0 com um golaço de fora da área, uma bucha no ângulo, aos 20 do segundo tempo. O jogo encrespou a partir de então, porque “Push”, com a qualidade que tem, foi pra cima e botou pavor na área adversária. Mas “era dia de floresta”, depois de por um volante e mais um zagueiro (abdicando de atacar) e...
‘A FOREST’ CLASSIFICA "

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Anderson Reis

"M" x "THE WALK"
"Meu voto vai para "The Walk
THE WALK CLASSIFICA


"PUSH x "A FOREST"
"A Forest" ! Não tem como, meu.. "Push" é mto boa mais "A Forest" é fodastica e ao vivo é melhor ainda.
A FOREST CASSIFICA

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Christian Ordoque
"M" x 'THE WALK"
Ganha 'M'. Por mais que 'The Walk' cresça ao vivo não é o suficiente para ganhar da 'M'. Aristocraticamente falando, M tem berço, tem estirpe, tem origem e pedigree. 'The Walk' não tem. 'The Walk' é novo-rico comparado com a bem nutrida, centrada e consistente 'M'.
"M" CLASSIFICA

"PUSH" x  "A FOREST"
Conheci “A Forest” como muitos de vocês devem ter conhecido no glorioso Concert Live numa versão acelerada empurradaça por um teclado poderoso que fazia mais um zumbido opressor do que tocava as notas da música e um reverber no vocal que chegava a dar eco e foi nesta versão que eles vieram a Porto Alegre no show do Gigantinho que não fui. Muito escutei esse disco. Ou muito me engano ou tive que ter dois discos destes porque o primeiro gastou. Depois retomei minhas audições do The Cure quando daquela fase do Wish pelos EUA que resultou no disco ao vivo Show, uma Forest mais comportada, mas ainda mantendo a essência. Depois nos anos 90 vi meu primeiro show do Cure no Hollywood Rock onde conheci os colegas Cureólogos e dedicados à Cureologia Aplicada Cly Reis E Daniel Rodrigues. Foi um show mais de emoção do que de razão onde chorei horrores e que dizem que não foi tão bom assim. Para mim foi bem bom. Ano passado fui ver como estava a banda e me surpreendi com a coesão do grupo. Neste show e imagino em todos os outros que passararam e que virão eles tocaram “A Forest”. Em um show de 40 músicas, eles “queimaram” este cartucho na música 14 ! Um clássico dessa envergadura antes da METADE do show. Corta. E Push ? O que dizer de Push ? Musicaço cartão de visitas, onde mostra todo o potencial de instrumentistas em várias formações ao longo dos anos. Foi por anos a cortina do Glorioso programa Boys Don´t Cry do Mauro Borba. Contarei um causo. A Pop Rock tinha um programa depois das 11 ao vivo onde o Ricado Padão atendia a alguns pedidos da galera e numa dessas noites pedi a Push para ele. Foi muito engraçado e diferente ouvir uma música que era características dos sábados de tarde tocar de madrugada. Push é hino, Push é instrumental absurdo, Push é símbolo de uma música bem composta por exímios músicos. Mas não é imbatível. Perde para A Forest por um simples motivo: Foi a única música que vi tocada ao vivo onde milhares de pessoas a aplaudiu NO MEIO da execução ! A Forest é a Hey Jude do The Cure. Pode parecer monótona ou coisa de fã, mas só quem está no meio da multidão pode saber e sentir do que se trata.
"A FOREST" CLASSIFICA
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Cly Reis
"M" x "THE WALK"
"M" tem mais jogo, tem mais talento. "Walk" tem um jogo muito mecânico, sempre a mesma jogada. "M" aproveita a previsibilidade de "Walk" e anula suas principais virtudes. Faz 1x0 já  no início, só por aquela introdução que é muito bala, o jogo fica equilibrada na maior parte do tempo, mas "M" liquida o jogo no solinho final. 
"M" CLASSIFICA

"A FOREST" x "PUSH"
Agora o bicho pegou! 'A Forest' tinha passado por outras grandes mas provavelmente por nenhuma tão completa quanto 'Push'. São estruturas diferentes mas ambas extremamente técnicas e muito bem desenvolvidas. Enquanto 'Push' faz uma longa introdução instrumental, onde apresenta toda a estrutura da música e então a repete acompanhada da letra, 'A Forest' tem três partes cantadas que desembocam num solo e que por sua vez vai se desvanescendo até morrer nas notas do baixo. O que vale mais? Difícil escolher! 0x0 no tempo normal.
'Push' tem guitarras mais altas, mas estridentes, mais vibrantes, mas 'Forest' tem a intensidade precisa pra manter o clima sombrio, tem a medida exata de intervenções, e um solo final de arrepiar. Se 'Push' tem aquele "the only way to beeeeeee....", "A Forest" tem seu 'again and again and again and again...". Segue a igualdade. 
O contrabaixo: o baixo de 'Push' é notável, mas o que dizer do da outra, simplesmente o coração da música? "A Forest' até faz 1x0 por conta dessa performance de Simon Gallup, mas o gol é anulado.
Enquanto os teclados de 'Push' são mais um complemento, os de 'Forest', notáveis, densos, formando uma atmosfera escura e esfumaçada, são fundamentais. 1x0 na prorrogação, e agora valeu. Mas a bateria de 'Push' supera a discreta bateria eletrônica da original de 'A Forest'  e 'Push' empata nos acréscimos do tempo extra.
Vai para os tiros livre da marca da cal. Nos penais, pelas versões ao vivo de "A Forest", pela remix e pelo tanto que representa e simboliza em relação à banda, 'A Forest' faz 3x1. 
A FOREST CLASSIFICADA


por maioria de votos "M" e "A FOREST" estão na grande final.


Agora é aguardar a avaliação da bancada, as opiniões populares e todo o desenrolar deste grande clássico para sabermos quem será o grande campeão da Copa do Mundo The Cure.