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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Exposição "Baixa Colateral Distópica”, de Rondinelli Linhares - Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho - Caxias do Sul/RS (29/01/2025)

 

Numa rápida viagem a Caxias do Sul por conta de uma atividade da Accirs, pude conferir uma exposição da qual já havia ouvido falar - e bota ouvir falar nisso! Trata-se da exposição "Baixa Colateral Distópica”, do artista visual goiano Rondinelli Linhares, que esteve em exibição no belo prédio histórico do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás até o último dia 2.

Até aí, tudo normal. Só que a tal exposição foi motivo de uma enorme polêmica em razão de seu conteúdo, digamos, contestatório. E numa cidade conservadora, direitista (tendendo à linha da extrema) e bolsonarista em sua maioria, contestação é sinônimo de ameaça. O que comunidade e vereadores fizeram? Tentaram censurar a exposição sob o descabido pretexto de que suas mensagens não estavam de acordo com a moral da sociedade caxiense, principalmente às crianças.

O belo prédio do Centro Municipal
de Cultura  de Caxias
Acontece que, além de, como mencionado, integrar um edital totalmente lícito e condizente, a desculpa é absurda. Devidamente sinalizada com classificação indicativa(ou seja, não oferece nenhum perigo para as pobre criancinhas da família brasileira), o trabalho de Linhares traz, sim, signos desafiadores para criticar temas como o culto ao sagrado, gênero, sexualidade e a exploração do corpo. Nisso, conjugam-se imagens cristãs, como crucifixos e terços, a outras mundanas, como giletes, búzios e consolos. Provocações que a arte pode e deve promover, seja com o tema ou ambiente que for, em uma sociedade democrática. A arte tem esse pressuposto desafiado pelas mentes autoritárias que se dizem, ironicamente, bastiões da democracia.

Mas a queda de braço liberdade X fascismo foi vencida, ao menos desta vez, pela primeira. Mais uma batalha na guerra contra a intolerância, e como já acontecerá noutras vezes - como na polêmica exposição Queermuseu, em Porto Alegre, em 2017 -, envolvendo a arte.

O principal, que é a liberdade de expressão e de apreciação do trabalho em si, foi preservada. Embora rápida e dividindo a atenção com minha outra atividade, deu para dar aquela conferida na tão falada "Baixa Colateral Distópica”. Interessante, mas, mais que isso, o suficiente para "desafinar o coro dos contentes", como diz a velha canção combativa.

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"Veadinhos" se unem a símbolos católicos e do candomblé


Série de fotos altamente provocaticas e evocativas


Detalhes da série: vários símbolos dialogando e convidando o visitante à reflexão


Uma das imagens: reza com terço e guias


O veado novamente, aqui acorrentando pelo dogma católico do crucifixo


Público conferindo os últimos dias da polêmica exposição


De TikTok à pornografia: as religiões dos tempos atuais


Mais uma das obras de Rondinelli expostas


Lembram da tal "mamadeira de piroca" que a extrema-direita espalhou
fake news Brasil afora? Rondinelli lembrou e transformou numa das peças mais interessantes da mostra


Dá pra entender porque os seguidores do "mito" se incomodaram com "Baixa Colateral Distópica”... 



Daniel Rodrigues

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

sábado, 4 de janeiro de 2025

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Flamboyant sur le trottoir



 

Flamboyant sur le trottoir I


Flamboyant sur le trottoir II



RODRIGUES, Daniel
"Flamboyant sur le trottoir"
Dez/24

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Cão Triste

 







Cão Triste - REIS, Cly
foto de su´perfície com manipulação digital




Cão Triste
Cly Reis

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Lançamento do livro "Chapa Quente" - 70ª Feira do Livro de Porto Alegre - Espaço Força & Luz (16/11/24)



O autor e a obra prontos
para uma tarde inesquecível
na Feira do Livro
Demorou, mas foi com requintes de especialidade. Meu livro “Chapa Quente”, meu primeiro individual de contos, foi selecionado no segundo semestre de 2023 na chamada de originais aberta pela editora Caravana e entrou em pré-venda em dezembro do mesmo ano. Já com exemplares em mãos, a ideia era fazer algum encontro para lançá-lo oficialmente que não só pela internet. Reunir os amigos, apresentar a obra, autografar, celebrar. Deixei passar os meses de férias, janeiro e fevereiro, inadequados para este tipo de ocasião. Março, quando o ano começa de fato, passou voando e abril tirei para adoráveis férias no Rio de Janeiro. 

Ocorre que, ao retornar ao Rio Grande do Sul, o caos se instaurou. As chuvas e as enchentes, que castigaram o estado por mais de um mês, não só impediram que este lançamento se desse no retorno das férias como alteraram toda a agenda prevista para o resto do ano. Porém, que bom que Porto Alegre, tão frágil em vários aspectos, tem uma consistente Feira do Livro. E a 70ª edição foi o ambiente perfeito para que, enfim, pudesse por “Chapa Quente” em evidência e dividir isso como amigos, familiares e leitores.

Não poderia ser diferente para um livro com esse título. Num quente sábado de novembro, foi ainda mais especial sentir o calor do afeito daqueles que presenciaram, primeiro, o bate-papo com a escritora Simone Saueressig na sala O Retrato do Espaço Força & Luz, por acaso coordenada com carinho por Leocádia. Leitora atenta (coisa dos bons escritores), Simone conduziu a conversa de forma muito inteligente e amistosa, abordando em seus comentários e perguntas direcionadas a mim aspectos de cada um dos contos, de forma que foi possível, assim, dar um 360 na obra.

Logo em seguida, corremos todos para a sessão de autógrafos em plena Praça da Alfândega, no meio do povo, ocasião em que pude, sob as lentes sempre atentas da hermana Carolina Costa, conversar melhor tanto com os que presenciaram o bate-papo quanto com os que foram para o autógrafo ou, simplesmente, confraternizar. Uma tarde quente, mas não só do sol: quente de afetos. As fotos não deixam mentir.

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E começa o bate-papo

Simone lê trecho de "Chapa Quente"

Público atento

Argumentando...

... e trocando ideia

Com Leocádia, que nos recebeu e assistiu
carinhosamente na sala O Retrato

Com o primo Leandro Leão já na sessão de autógrafos

A amiga Viviane, que também prestigiou o bate-papo

O querido casal Roberto e Júlia: biautógrafo

Batendo um papo com os sempre presetnes amigos Lisi e Rodrigo

Colega de Accirs, a querida professora Fatimarlei Lunardelli

Amigo de infância, professor Nilson Araújo e a esposa Carol

Preparando mais um autógrafo

Queridos Guilherme e Camila

Um abração na parceira de bate-papo e
das letras Simone Saueressig

Amigo Otávio Silva

Primo Luis Ventura foi de muleta e tudo

Hermanos na expectativa...

Com eles no último autógrafo da fila



texto: Daniel Rodrigues
fotos: Carolina Costa, Luis Ventura
Marjorie Machado/Câmara Riograndense do Livro