Curta no Facebook

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"A Marca da Maldade", de Orson Welles (1958) e "Irma La Douce" de Billy Wilder (1963)



Tive a felicidade, nesta semana que passou, de rever dois dos melhores filmes que já vi na minha vida. No domingo passado, no Telecine Cult, exibiram o grande "A Marca da Maldade" ("Touch of Evil") de Orson Welles, que, pra mim é o melhor filme deste diretor, contrariando a opinião geral que exalta "Cidadão Kane".
"Marca da Maldade" para mim tem um Welles mais maduro como diretor e por consequência tem um produto final mais bem acabado. Um jogo genial de luz e sombras, de movimentos, de tomadas e planos, de fotografia, além de uma atuação impecável de Welles como o asqueroso policial corrupto Quinlan.
Com certeza "Touch of Evil" faz parte da MINHA lista dos 10 mais do cinema.


Outro que também frequenta esta minha seleta listinha particular é o adorável "Irma La Douce" de BillyWilder, que assisti ontem, também no Cult, e pelo qual também ando na contramão quanto à opinião geral que prefere "Se meu apartamento falasse".
Assim como em relação a Orson Welles, considero que Wilder a essas alturas do campeonato, estava tão senhor do seu cinema que fazia tudo como mágica. O filme é divertidíssimo e conta novamente com a dupla de sucesso do "The Apartment", Shirley McLaine e Jack Lemmon que está ótimo como o honesto polcial Patou que se apaixona pela prostituta Irma, numa charmosa Paris suburbana retratada em planos baixos de cenários com ruas estreitas.
Dois filmes maravilhosos de dois mestres do cinema.
Não é toda semana que, zappeando à toa, se ganha presentes inesperados como estes.


Cly Reis

Nenhum comentário:

Postar um comentário