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De bem bacana mesmo o capítulo em que fala da cantora islandesa Björk, atribuindo a ela o devido valor no cenário da música atual; o capítulo sobre o Sonic Youth no qual faz ver que por trás de todo um aparente barulho há um conceito e músicas extremamente bem construídas; a parte toda sobre Mozart e sobre como este gênio sabia agradar populares e eruditos; e também quando demonstra a evolução das linguagens musicais que desembocaram na formação do blues. No mais, é interessante quando fala de uma instalação natural-musical chamada O lugar onde você vai para ouvir, e toda a reverência que presta ao mito Bob Dylan refazendo sua trajetória e analisando letras e composições.
Esperava mais do livro mas está longe de ter sido uma decepção. Vale pela tentativa de desmitificação do 'monstro sagrado' que é a música tida como erudita, e o autor se empenha especialmente em mostrar que, no fim de tudo, tudo é apenas música.
Uma boa leitura, no fim das contas.
Cly Reis
Mesmo talvez não tendo ido aonde tu querias, me parece bem interessante. Vou adquirir.
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