O Leviaethan em ação no palco já em 2014. (fonte: Facebook oficial da banda- créditos : Aline Jechow)) |
Meu primo Lucio Agacê, colaborador aqui do blog, que já era interado nessas coisas de som pesado e frequentador do mundo underground de Porto Alegre e arredores, covenceu aquele frangote inocente, eu, a ir num show de metal. Eu era meio desconfiado , meio medroso, mas não era muito longe de casa, não era muito caro e, de mais a mais, que mal poderia fazer? Fui então! O show seria no Clube Geraldo Santana, um ginásio de boas dimensões e capacidade na rua Luís de Camões, uma ladeira de inclinação considerável, num bairro próximo ao meu.
Que mal aquilo poderia fazer? Podia mudar irreversivelmente uma criança.
Pelo que lembro, a Leviaethan até que não era tão má, até me surpreendeu positivamente, mas mais importante que a qualidade da atração daquela noite no Geraldo Santana, foi que aquilo tudo teve uma vibração tal que me fez ficar louco por aquele tipo de ambiente e por aquela energia.
Naquela noite fui iniciado no logo, no mosh e fiquei até com torcicolo no dia seguinte depois de tanto bater cabeça na minha estreia headbanger.
Não lembro de quase nenhuma do show e do Leviaethan mas recordo do vocalista, um gordão barbudo, anunciando com voz sinistra e silabicamente pausada a música mais esperada da noite: "Pim-po-ne-ttaaaaaaa!!!!", anunciou ele com a boca colada no microfone.
A parte dali... fudeu!
Aquele guri nunca mais seria o mesmo.
Leviaethan - "Pimponetta"
Cly Reis
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