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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

"Power", de Ariel Schulman e Henry Joost (2020)



Quando uma misteriosa droga que provê super-poderes temporários aos seus usuários circula pela cidade, um homem (Jamie Foxx) com uma agenda pessoal e um policial (Joseph Gordon-Levitt) começam a tentar descobrir a fonte da substância.

Boa ideia, bons atores, em boas atuações, mas cadê o roteiro? 

"Power", mostra algo que eu particularmente gosto muito, essa desconstrução, dos super-heróis, ou super-humanos com grandes poderes em geral. Sua premissa é muito boa, tem efeitos fabulosos, principalmente nas cenas que mostram o real potencial da droga Power e consegue reunir um elenco de primeira, mas na hora da construção dos personagens, falta profundidade a todos. Mesmo a personagem mais carismática, Robin, interpretada por Dominique Fishback, que até tem um pouco de sua história contada, parece carecer de algo que faça o espectador criar um vinculo mais forte com ela. O mesmo acontece com Jamie Foxx, cuja motivação, embora seja um dos fatores impulsionadores do filme, é rasa e fica muito genérica, somada à uma grave falta de originalidade dos personagem.

No final temos um longa com ótimos atores, boa ação e efeitos, e um entretenimento bem agradável, porém muito limitado. Funciona como a droga Power, do filme: vai te deixar feliz por alguns minutos e nada mais. Depois você já vai querer outra coisa.

Atores dedicados e esforçados, incluindo nosso brasuka Rodrigo Santoro, 
mas o roteiro fraco os limitou bastante.



por Vagner Rodrigues

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