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segunda-feira, 5 de junho de 2017

“Grease - Nos Tempos da Brilhantina”, de Randal Kleiser (1978)



Se você é um humano vivendo neste planeta chamado Terra com toda certeza conhece pelo menos uma das musicas deste filme. Para minha decepção, as músicas que eu conhecia são justamente as melhores (“Summer Nights” e “You Are The One That I Want”). Todo o resto varia de "até que é legal" para "quanto tempo dura essa música, meu Deus do Céu?".

“Grease” é um "High School Musical" com "mais bolas", com o perdão do termo e até da comparação. Os dois filmes brincam com clichês e estereótipos, idealizam e segmentam jovens e têm dois protagonistas chatos. Só que “Grease” tem mais sexo, drogas e diversão, ao contrário do filme da Disney que foi produzido mais de 30 anos depois de "Grease" (!!).

Apesar de reconhecer o esforço dos atores, achei os personagens do John Travolta e da Olivia Newton-John meio água de chuchu. Sem graça. Sem gosto. Já os coadjuvantes salvaram a experiência, com destaque para a personagem de Stockard Channing e da música “Look at Me I’m Sandra Dee”, em que ela mostra que a garota perfeita não precisa ser casta, pura e virginal.

A história é bobinha, mas a direção consegue tornar momentos simples em verdadeiras celebrações ao espírito jovem. Quando dois personagens homens se abraçam e depois se sentem desconfortáveis com o gesto, pude enxergar todos os garotos heteros que convivi durante a escola. Machos demais para demonstrarem sentimentos.

“Grease” mostra que clichês estão aí para serem usados e que não há nada de errado com isso. Todo mundo é um clichê, né? Até mesmo esse “diferentões” que ficam postando foto conceitual de parede descascada no Instagram, sabe? Quem sabe, no futuro, não fazem um musical sobre eles?


por Luan Pires