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quinta-feira, 21 de julho de 2011

cotidianas #93 - A importância de um amigo


Na cola do Dia do amigo aí vai uma piada que exemplifica bem o valor de um amigo.
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Um humilde caipira lá do interior foi contemplado em um sorteio com uma viagem num navio 5 estrelas. Além da viagem em si, do conforto, do luxo, a embarcação estaria cheia de VIP's, cantores, atores famosos, etc. Mas como sorte de pobre tem que vir sempre seguida de uma certa desconfiança, o navio do cruzeiro sorteado lá pelas tantas teve problemas e em meio à viagem, na vastidão do Atlântico, afundou.
O caipira conseguiu se salvar e vendo uma mulher se afogando, conseguiu salvá-la também. A muito custo, conseguiu nadar e fazer com que fossem conduzidos pelas ondas até uma pequena ilhota no meio do oceano. Lá descobriu que a ilha estava completamente deserta e descobriu também que salvara, nada mais nada menos que a Jennifer Lopez. Isso mesmo aquela cantora, e atriz que tem uma bunda enorme. O caipira num primeiro momento manteve os bons modos e o respeito, mas com o passar do tempo, o socorro não vindo, com a 'seca' batendo e com aquele mulherão na sua frente, passou a assediar constantemente a  famosa atriz. Em princípio J-Lo resistia, mas não tardou muito, embora seu salvador não fizesse muito o seu tipo, num misto de gratidão pela vida salva, de resignação, de indiferença, ou mesmo de necessidade física, acabou cedendo e satisfazendo os desejos sexuais do capial.
Aquilo, naturalmente, acabou repetindo-se com frequência e cada vez mais, conformada com a situação de ter que viver o resto da vida naquela ilha e por ao menos ter um companheiro, nossa querida e gostosa estrela até mesmo passou a guardar por ele um grande apêgo, poderia-se dizer quase amor, o que, pode-se afirmar seguramente, era correspondido por ele. Sendo assim, já superada toda e qualquer repulsa por parte da atriz, toda noite, todo dia, ou toda hora, era 'ferro-e-ferro'. Era como se cada dia fosse o último. Mas até que o ritmo começou a diminuir. Nosso caipira já não a procurava com tanta frequência e mostrava-se cada vez mais taciturno e sorumbático. Um dia ela, atenciosa e preocupada, resolveu perguntar o que o incomodava:
- Sabe o que é Dona Jennifer: -sempre a chamava de dona mesmo já tendo mantido com ela todo tipo de relações íntimas possíveis - é que lá no interior onde eu morava eu tinha um  amigo, o Nézinho, e a gente conversava de tudo, eu contava minhas coisa pr'ele e ele contava pr'eu e eu é sentindo uma bruta farta dele.
- Mas não basta eu aqui? Nós dois? - perguntava ela, que já tinha aprendido português àquelas alturas, intrigada e uma ponta de comiseração.
- É diferente, Dona Jennifer - dizia ele - Faz farta tê arguém com quem a gente possa trocá uma ideia.
- Mas você pode conversar comigo.
- É diferente... - ia repetindo mas se deteve percebendo algo - Mas oiando bem assim até que a senhora dá os ares do João. Acho que a senhora pode fazer uma coisa que eu pode me ajudá.
Ela logo se animou coma possibilidade de reabilitar a alegria de seu companheiro de ilha, praticamente marido.
- A senhora assim com o cabelo preso, com esse pedaço de terno véio e com esse bigodinho - dizia enquanto desenhava no rosto dela um bigode falso com o carvão da fogueira da noite anterior - fica o Nézinho cuspido e escarrado.
- Agora tá bom? - devidamnte caracterizada - Não vai mais sentir falta do Nézinho?
- Tá quase bão. Ainda farta arguma coisa... - disse ainda claramente insatisfeito.
- Que é? - perguntou ela não escondendo a decepção.
- Dona Jennifer, a senhora podia caminhar lá até aquele coqueiro e vim vindo pra cá, pra mode quê parecê que o João tá vindo assim na minha direção, como se eu tivesse encontrando ele depois de tempo. Pra ficar mais naturar, sabe.
Ela prontamente, disposta a reanimar seu único homem no mundo, foi até a árvore e de lá, com o cabelo preso, seu bigode desenhado e trajada com seu trapo de paletó foi-se dirigindo até ele. Ao chegar bem próximo, ele enfim exclamou alegre:
- Nézinho, meu amigo véio! Quanto tempo! Nézinho, nem sabe quem eu tô comendo...

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Moral da história: não adianta de nada comer a Jennifer Lopez se você não tiver um amigo pra contar.

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