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sábado, 26 de janeiro de 2013

"1001 Músicas para Ouvir Antes de Morrer", de Robet Dimery - ed. Sextante (2012)



Ganhei no último Natal e venho devorando desde então, aos poucos, parcimoniosamente e deliciosamente o livro "1001 Músicas para Ouvir Antes de Morrer", do jornalista Robert Dimery. Depois de ter adotado o "1001 Discos..." do mesmo autor, como minha bíblia pessoal, assim que soube da existência desta nova publicação tratei de recomendar pra quem me perguntou o que gostaria de ganhar na festa natalina. Felizmente ganhei.
Não precisaria nem dizer que é um barato, extremamente gostoso ir descobrindo músicas desconhecidas que aguçam  a curiosidade de ouvi-las, lembrando de outras, percebendo virtudes em algumas que nunca tinha pensado, aprendendo curiosidades sobre as composições, histórias e tal, concordando com a indicação e avaliação do autor, ou achando absurdo algumas estarem ali. Ah, mas tem muitas pela frente. Ainda estou na parte dos anos 50 e o livro traz até canções lançadas ainda no seu ano de lançamento, 2012. Ufff! Falta muito.
Mas certamente será um prazer. Sem falar no quanto me enriquecerá de subsídios para os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Ih, agora sim, ninguém me segura.



Cly Reis

terça-feira, 16 de setembro de 2008

1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer




Não venho tendo, lá, muito tempo para ler, e quando tenho, por conta do desgaste, do ritmo de acordar cedo, obra e tudo mais, acabo ficando com muito sono e minhas leituras não rendem.
Até por isso estou lendo um livro de longo prazo, daqueles que dá pra pegar aos pouquinhos todos os dias e mesmo assim curtir bastante, que é caso do 1001 discos para ouvir antes de morrer.
Bem legal!
Poderia ter escolhido qualquer tipo de ordem para a leitura: por década, por álbuns que conheço, por álbuns que gosto muito, mas resolvi pegar desde o inicio. Às vezes por uma circunstância qualquer, pulo e vou a alguma pesquisa específica, mas por regra estou indo d´cada por década.
O livro vem desde a década de 50, quando o livro se concentra mais no jazz, mas já apresentando figuras marcantes do rock como Elvis que não poderia ficar de fora, claro, passando aos sessenta já com o efetivo estouro do rock e o surgimento de seus grandes mitos como, os Beatles e Stones, por exemplo. Daí vai aos setenta com o um rock já consolidado, ficando psicodélico, assumindo atitudes, ficando minimalista, ficando barulhento. Vê o punk se sofisticar e ganhar várias caras, roupas pretas, roupas coloridas e uma porrada de estilos diferentes nos 80 quando se fortalece o pop. Vai, literalmente, ao Nirvana nos 90, com o chamado grunge, além de nos apresentar o que se chamou brit-pop e mostra o eletrônico ganhando uma cara que se configuraria mesmo no início do século XXI.
É logico que isso tudo é só um resumo bem básico. O livro pega álbum por álbum destes 1001 e comenta todos com detalhes de produção, projeto gráfico, curiosidades e informações úteis (e inúteis, também). Muitos álbuns acho que não deveriam estar ali e acho que outros fazem falta na lista. Não dá pra concordar com tudo. Mas os básicos, os fundamentais estão todos ali e dá aquele gosto legal de ver um Let It Bleed, um Darkside of the Moon, um Nevermind, entre tantos outros clássicos recheando um livro como este.
Ainda estou lendo os anos 80 pra falar a verdade, ainda em 83. Mas não estou com pressa, não. Estou degustando a leitura de cada disco. Conhecendo muitos e apreciando ver falar sobre obras pelas quais sou apaixonado.
Costumo dizer que o 1001 discos para ouvir antes de morrer é a minha Bíblia.
Ali estão os discos sagrados.


Cly Reis