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sexta-feira, 15 de junho de 2018

"Scarface, a Vergonha de uma Nação", de Howard Hawks (1932) vs. "Scarface", de Brian De Palma (1983)



"Scarface, A vergonha de uma nação" (1932), sem sombra de dúvidas é além de um clássico filme de gangsters, uma forte critica social para época. Na Chicago dos anos 20, um gângster Tony Camonte (Paul Muni) mata um rival do seu chefe e rapidamente ganha destaque dentro da quadrilha. Tony espera o momento exato para assassinar seu chefe e se tornar o novo líder do bando, mas o fato de sua irmã  Cesca Camonte (Ann Dvorak), por quem ele sente uma paixão incestuosa, estar envolvida com seu homem de confiança Guino Rinaldo (George Raft) o deixa totalmente abalado.
Um acerto na narrativa é a forma como ele envolve a imprensa, mostrando o trabalho da redação em apurações das noticias dos crimes e destacando suas manchetes, evidenciando o medo da sociedade da época com a “guerra de Gangues”. Outro momento fantástico é a relação que filme faz do letreiro que fica na frente da janela da casa de Tony, com a personalidade e objetivos do criminoso.
Muito bem filmado, com atuações bem a destacadas e uma violência fora do comum para época, o filme se torna grandioso mesmo que em alguns momentos sua narrativa fique repetitiva e tenha saltos temporais que deixam o espectador um tanto perdido. O longa ganha muita força em sua maneira crua e cruel de construir o personagem e assim acompanhamos boa parte da ascensão de Tony em sua busca por conquistar o mundo.
"Scarface" de 1983 consegue ser tão real e tão violento quanto sua primeira versão. Meu Deus, um filme completo! Década de 80. Centenas de imigrantes cubanos aportam na costa da Flórida durante uma breve abertura da ilha por Fidel Castro, em uma manobra para se livrar do excesso de presos nas cadeias cubanas. Em meio à massa de miseráveis, chega Tony Montana (Al Pacino), bandido de pouco nome e muita marra, disposto a conquistar o mundo do tráfico.
Essa versão definitivamente é um clássico. A direção, figurinos, atuações, tudo está perfeito. Brian De Palma tem um ótimo controle de cena, ótimas escolhas de ângulos, trabalha maravilhosamente sua narrativa nos colocando ao lado de Tony. O tempo todo acompanhamos a vida do nosso herói...ops...vilão, em todos o detalhes.
Scarface(1983) e mais uma obra bem crua e extremamente violenta, não só visual mas também em diálogos e criticas sociais. Uma obra de arte, uma inspiração para todo um gênero de filmes futuros. É difícil descrever esse filme sem ficar o elogiando efusivamente. Por mais longo que o filme seja, com suas quase três horas de filme, ele não cansa pois a narrativa é tão boa que você só quer ver as conseqüências de cada passo de Tony.
Um dos momentos grandiosos do filme, que mostra bem quem é o personagem, com todo o talento assombroso do diretor, é, logo no inicio, quando Tony, vai roubar a cocaína de um grupo de colombianos e um plano seqüência espetacular, mostra toda a frieza e como nada vai abalar nem impedir Tony de ir atrás de seus objetivos. Essa cena “vende” o filme, além é claro, da seqüência final que dispensa apresentações e comentários, sendo uma das mais famosas do cinema.

Cena final - "Scarface" (1983)

Mas então vamos ao jogo: apita o arbitro, mexe na bola. Scarface de 1932 começa vindo para o ataque com tudo dando vários disparos ao gol. Essa seqüência de tiros à meta do adversário resulta em um belo gol logo no inicio. (1932) 1 X 0 (1983).
Recomeça a partida. Tony Montana tabela com seus amigos ao sair da cadeia, entram cena e na área com tudo. Ali eles são mortais, partida empatada. (1932) 1 X 1 (1983).
Tony Camonte mostra sua cara, começa e conquistar mais e mais poder e confiança e assim é GOOOL. Tony Montana, não fica para trás, roubando a bola e tudo que vê pela frente, e GOOOOOL. Howard Hawks da show de comando, mostrando classe e leva seu comandados a fazer mais um gol. De Palma, mostra total controle com seu elenco também. Apesar de violento, nos momentos que ele coloca a bola no chão, aí vira futebol-arte, lindo de se ver. (1932) 3 x 3 (1983).
Então jogo o termina empatado 3 x 3 e vamos a prorrogação. Scarface de 1983, mostra toda sua energia, sobra fôlego, vem com força nessa parte final. Seu roteiro mais recheado, um elenco de apoio que cresce, como no caso de Mary Elizabeth Mastrantonio como Gina Montana, que sai jogando e tabelando no final, para que o astro principal que mostra todo seu brilho nos últimos minutos, disparando loucamente em direção ao gol, faça mais dois tentos naquele final simplesmente espetacular. (1932) 3 x 5 (1983).
"O mundo é seu".
O final de 1932 e o de 1983.


Não foi uma partida fácil. Jogo equilibrado, bem jogado, mas ao mesmo tempo violento e disputado. Tivemos expulsões, brigas, duas equipes malandras, em alguns momentos até desleais, porém o jogo terminou,  mesmo com tudo isso. Quem viu, tenho certeza que não vai esquecer o espetáculo proporcionado por Scarface (1932) e Scarface (1983).
Uma aula de Futebol... digo... de Cinema.



Vagner Rodrigues

segunda-feira, 9 de março de 2015

Os Imperdoáveis - O Último Grande Western




Engana-se quem pensa que Sergio Leone foi a grande inspiração para Clint Eastwood se tornar diretor. Clint sempre considerou como seu maior mentor Don Siegel, sobre o diretor ele disse; “Acho que aprendi mais sobre direção com Don do que qualquer outra pessoa no mundo”. Antes mesmo de conhecer Siegel e até mesmo Leone, Clint atuou em um famoso seriado Cowboy dos anos 60, chamado Rawhide, lá ele começava a ensaiar os primeiros passos da direção, tinha ideias de takes e movimentos de câmera, chegou a se oferecer para dirigir episódios, mas os produtores negaram. Após uma pausa nesta produção, Clint rumou para Itália onde iria filmar com um tal de Leone, que não falava inglês e já tinha trabalhado em produções americanas ao lado de; Wyllian Wyler, Fred Zinnemann entre outros. Este momento mudaria a vida do ator para sempre, ele se tornaria um grande astro na Europa e posteriormente nos EUA, com Leone, Clint começava a perceber algo diferente da estética Hollywoodiana de fazer um filme, algo que o tocou profundamente e para sempre.

Don Siegel tinha um temperamento forte e muito parecido com o de Clint, mas ambos se deram muito bem, Siegel queria um pupilo, Clint era o cara certo, e exatamente por esta afinidade de personalidade com a do diretor. Don ensinou tudo que pode ao seu garoto, técnicas de filmagens, postura, fotografia, roteiros e moldou seu caráter no cinema, além de ator o transformou em um diretor promissor e ganhador de Oscar, um dia o roteiro de Os Imperdoáveis bateria a sua porta, até lá ele estaria preparado. Na biografia de Eastwood o crítico Brett Westbrook comenta que; “Os Imperdoáveis deram fim a trajetória iniciada com "Por um punhado de dólares”. Este filme seria uma metáfora para a volta do “homem sem nome” dos filmes de Leone, seria o gran finale do Western e ao mesmo tempo uma critica contra violência. “Eu devo esse filme ao western e por tudo que ele me deu, quero que em meu filme as pessoas morram com um motivo”, disse o diretor. Segundo os produtores, Clint o faria de olho fechado e a seu modo, a produção foi rodada com baixo custo e rapidamente, cerca de um mês tudo estava pronto. Sua produtora a Malpaso foi responsável pela escolha do elenco que era fenomenal, com veteranos como Richard Harris, Gene Hackman e Morgan Freeman que tinha a pouco ganhado um Oscar. O próprio diretor seria o protagonista principal e viveria um pistoleiro lendário, mas meio fora de forma e que remetia ao seu personagem dos filmes de Leone. Elementos como racismo, sexo e violência fariam parte da trama que tinha um roteiro impecável e com poucas mudanças. Quando acabaram as filmagens a produtora organizou um grande trabalho de divulgação para a mídia, o velho Clint queria o prêmio a todo custo e o merecia realmente.

No dia do Oscar em 1993, Clint papou quatro estatuetas, incluindo melhor filme, diretor, roteiro e ator coadjuvante para Gene Hackman. Clint chegou a ser indicado para melhor ator, mas perdeu para Al Pacino que merecia (Perfume de Mulher). O filme faturou 160 milhões de dólares, ganhou quatro Oscar, vários prêmios e excelentes críticas de todos os lados. Clint tinha chegado ao auge aos 62 anos, mesma idade com que John Wayne chegou ao topo ao ganhar o único Oscar de sua vida por "Bravura Indômita" em 1969.

Eu considero "Os Imperdoáveis" o último grande Western de todos os tempos, ele encera de forma metafórica as eras de todas as gerações de filmes, diretores, atores e produtores que se dedicaram ao gênero e subgênero, tanto nos EUA e Europa, foi o cartucho final dos grandes Westerns, uma homenagem justa e autêntica de um verdadeiro filho do estilo, que ainda diria; “depois de tudo isso eu me sinto cansado, depois de tudo isso eu farei filmes”. Como grande aluno Eastwood nunca esqueceria seus bons professores e ainda dedicaria a eles sua maior obra prima, na linda fotografia do final do filme, dois conhecidos nomes subiriam nos créditos, Sergio Leone e Don Siegel, aos mestres com carinho, Clint Eastwood. Don tinha partido havia um ano e com certeza  e onde estivessem, os dois sorriram agradecidos.



segunda-feira, 6 de julho de 2020

Zé Leonardo Matraga Villar


Villar vivendo seu maior personagem:
Zé do Burro, de "O Pagador
de Promessas"
Sempre quando falo de grandes atuações do cinema, lembro-me de Leonardo Villar. Assim como Giulieta, Brando, Marília, Toshiro, De Niro, Pacino, Emil ou Lorre, o ator brasileiro é dos que foram além do convencional. Aqueles atores cujas atuações são dignas de entrar para o registro dos exemplos mais altos da arte de atuar. Sabe quando se quer referenciar a alguma atuação histórica? Brando em “O Poderoso Chefão”, Michel Simon  em “Boudu Salvo das Águas”, Giulieta em “A Estrada da Vida”? Pois Leonardo Villar fez isso não uma, mas duas vezes – e numa diferença de 5 anos entre uma realização e outra.

Primeiro, em 1960, ao encarnar Zé do Burro, o tocante personagem de Dias Gomes deO Pagador de Promessas, o filme premiado em Cannes de Anselmo Duarte (na opinião deste que vos escreve, o melhor filme brasileiro de todos os tempos). Na mesma década, em 1965, quando vestiu a pele a perigo de Augusto Matraga, do igualmente célebre A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de certamente o melhor filme do craque Roberto Santos rodado sobre a obra de Guimarães Rosa. Dois filmes que, soberbamente bem realizados (“O Pagador...” é daqueles que considero perfeitos em todos os aspectos), não o seriam tanto não fosse a presença de Villar na concepção e realização dos personagens centrais das duas histórias. Ainda, personagens literários que, embora a riqueza atribuída por seus brilhantes autores, são - até por conta desta riqueza, o que resulta-lhes em complexos de construir em audiovisual - desafios para o ator. Desafios enfrentados com louvor por Villar.

Augusto Matraga: 5 anos depois, o ator realizava outra
atuação história no filme de Roberto Santos
Talvez por não ser ator, mas amar cinema, sou arrebatado pela arte do ator. Por óbvio, mais do que outros elementos como a fotografia, a trilha sonora ou a edição, a atuação é o que geralmente me mais faz associar a ideia de um filme, a que mais me faz lembrá-lo como obra. A concepção de um personagem, algo tão técnico quanto sensível e, por vezes mágico, é-me o grande mistério do cinema o qual perscruto o utópico entendimento sabendo, pois utópico, nunca chegar. Por isso, quanto mais vejo, mais me fascino.

Existem vários atores de grande capacidade e inúmeras atuações bem realizadas. Mas daquelas que simbolizam a arte cênica, são poucos. Poucos capazes de gerar tamanha empatia (seja amor, raiva, dó, asco, tesão, piedade ou o que for cabível despertar nessa relação imagético-real provocada pelo cinema) numa obra artística de pouco menos de duas horas de duração. Quando ator e personagem homogeneízam-se. A pessoa e a ideia, o real e a ficção. Tão raro quando isso ocorre, que não é errado pensarmos que estamos diante de um milagre. Por isso, perdas como essa devem ser, se não lamentadas, registradas. O momento em que perdemos Zé do Burro e Augusto Matraga. Aliás, Leonardo Villar e Leonardo Villar.


Leonardo Villar
(1923-2020)

*************

"O Pagador de Promessas" (1960)


"A Hora e a Vez de Augusto Matraga" - parte 1 e 2 (1966)
 


Daniel Rodrigues


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Globo de Ouro 2011 - Vencedores


Ainda em tempo, saíram nesta semana os vencedores do Globo de Ouro 2011, prêmio que costuma já ser um espécie de prévia do Oscar. O grande vencedor da noite foi o badalado "A Rede Social" (veja o trailer) de David Fincher, que devo admitir, não assisti e por enquanto não tenho muito interesse mesmo com todas as boas recomendações a seu respeito e mesmo tendo a batuta do competente Fincher ("Clube da Luta", "Seven") que aliás faturou também como melhor diretor. Barbada pra mim, quando assiti, era "A Origem" que considero uma das melhores coisas que vi nos últimos tempos em cinema, mas que infelizmente não levou nenhum Globo. Vamos ver se terá melhor sorte no Oscar.
Segue abaixo a lista dos ganhadores em cada categoria:


"A Rede Social" de David Fincher levou 4 prêmios
Melhor filme - drama
"A Rede Social"


Melhor filme - comédia ou musical
"Minhas Mães e Meu Pai"


Melhor animação
"Toy Story 3"


Melhor diretor
David Fincher, "A Rede Social"


Melhor roteiro
"A Rede Social"


Melhor ator - drama
Colin Firth, "O Discurso do Rei"


Melhor ator - comédia ou musical
Paul Giamatti, "Minha Versão para o Amor"


Melhor atriz - drama
Natalie Portman, "Cisne Negro"


Melhor atriz - comédia ou musical
Annette Bening, "Minhas Mães e Meu Pai"


Melhor ator coadjuvante
Christan Bale, "O Vencedor"


Melhor atriz coadjuvante
Melissa Leo, "O Vencedor"


Melhor filme estrangeiro
"Em Um Mundo Melhor", Dinamarca


Melhor canção original
"Burlesque", por "You Haven't Seen the Last of Me"


Melhor trilha sonora
"A Rede Social"


Melhor série de televisão - drama
"Boardwalk Empire"


Melhor série de televisão - comédia ou musical
"Glee"


Melhor minissérie ou filme feito para a televisão
"Carlos"


Melhor ator em minissérie ou filme feito para TV
Al Pacino, "You Don't Know Jack"


Melhor atriz em minissérie ou filme feito para TV
Claire Danes, "Temple of Gradin"


Melhor ator em série - comédia ou musical
Jim Parsons, "The Bing Bang Theory"


Melhor atriz em série - comédia ou musical
Laura Linney, "The Big C"


Melhor ator em série - drama
Steve Buscemi, "Boardwalk Empire"


Melhor atriz em série - drama
Katey Segal, "Sons of Anarchy"


Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Chris Colfer, "Glee"


Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Jane Lynch, "Glee"



C.R.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Meus 50 atores e Christhopher Walken



Christopeher Walken na marcante cena
da roleta russa em "O Franco Atirador"
Ainda hoje tenho certeza que foi o Christopher Walken que matou a atriz Natalie Wood em 1981. Na fatídica noite, estavam ela, seu marido, o ator Robert Wagner, e Walken, todos bebendo muito a bordo de um iate. Após uma discussão entre os dois "amigos", a atriz sumiu e só foi encontrada horas depois, morta afogada. Naquele ano o caso foi encerrado e a causa da morte foi diagnosticada como afogamento. Em 2011, os arquivos foram reabertos e com novas evidências, hematomas no corpo da atriz levaram a investigação para outros rumos que poderiam apontar um assassinato. Acusações à parte, o certo é que Walken sempre me assustou. Aquela sua cara de “American Psycho” poderia muito bem ter dito a Wagner; "Se você me dedurar, será o próximo, te acharei no inferno". Eu entenderia o aviso rapidinho.

Quatro anos antes ele ganhava o Oscar de melhor ator coadjuvante por "O Franco Atirador", do Michael Cimino, um filme totalmente ambientado em diversos contrapontos que vão da loucura, drogas, sexo etc. Pra ter uma noção do clima do filme, nas cenas de roleta russa, os atores Robert De Niro, Walken e John Cazale chegaram a usar balas de verdade para das mais veracidade. Cazale, que já estava com seus dias contados por um câncer terminal, dizia que nada tinha a perder. Na minha lista de 50 atores em grandes atuações, Walken está presente como um símbolo de visceralidade, loucura e medo em termos de atuação. O ator já fez mais de 100 filmes, clipes e peças. Na vida real, ele consegue ser um dos únicos seres na terra o qual eu temeria mesmo. Tenho um certo “amor e ódio” por sua figura. Mas desejo longa vida ao mr. Walken, e que não saia impune de seu(s) crime(es), se é que foi ele.

Abaixo, senhores, minha lista de melhores atores em suas grandes atuações. Completei com atores das listas que amigos compartilharam comigo e fiz uma única:



Marlon Brando - O Poderoso Chefão


- Robert De Niro - Touro Indomável
- Al Pacino - Scarface
- Malcom McDowell - Laranja Mecânica
- Dustin Hoffman - Midnight Cowboy
- Henry Fonda - Era uma Vez no Oeste
- Sean Connery - Os Intocáveis
- Jack Nicholson - O Iluminado
- Paul Newman - Butch Cassidy
- Robert Redford - Todos os Homens do Presidente
- Robert Duvall - Apocalypse Now
- Anthony Hopkins - Silêncio dos Inocentes
- Joe Pesci - Os Bons Companheiros
- Tom Berenger - Platoon
- Val Kilmer - The Doors
- River Phoenix - Conta Comigo
- Bruno Ganz - A Queda
- Jean Reno - O Profissional
- Cristian Bale – Psicopata Americano
- Gael Garcia Bernal - Amores Perros
- Heath Ledger – Batman - O Cavaleiro das Trevas
- Cristhoph Waltz - Bastardos Inglórios
- Wagner Moura - Tropa de Elite
- Ian McKellen - O Senhor dos Anéis
- Daniel Day-Lewis - Sangue Negro


- Kevin Costner - Dança com os Lobos
- Charlton Heston - Ben-Hur
- Leonardo DiCaprio – O Lobo de Wall Street
- Rutger Hauer - Blade Runner
- Javier Bardem - Onde os Fracos não Tem Vez
- Eli Wallach - O Bom, o Mau e o Feio
- Harrison Ford - Indiana Jones, Caçadores da Arca Perdida
- Russel Crowe - Gladiador
- Charlie Sheen - Platonn
- Ricardo Darin - O Segredo dos Seus Olhos
- Woody Harrelson - O Povo Contra Larry Flint
- Emile Hirsch - Na Natureza Selvagem
- Roberto Benigni - O Monstro
- Willian Holden - Meu Ódio será Sua Herança
- Morgan Freeman - Um Sonho de Liberdade
- John Cazale - O Poderoso Chefão II
- Warren Oates - Traga-me a Cabeça de Alfredo Garcia
- Matheus Nachtergaele – O auto da Compadecida
- César Troncoso – O Banheiro do Papa
- Juan Villegas - El Perro
- Mel Gibson - Gallipoli
- Michael Fassbender - 12 Anos de Escravidão
- Matthew McConaughey - Clube de Compras Dallas
- Sean Penn - O Pagamento Final
- Christopher Walken - O Franco Atirador





com a colaboração de:
Carlos França, Josi Rizzari, Daniel Cóssio Porto,
Daniel Russell Ribas, Fernando De Souza Médici,
Daniel RodriguesRicardo Lacerda e José Francisco Botelho.