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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Aqua Rio - Rio de Janeiro











Uma atração relativamente nova no Rio de Janeiro e que vem atraindo muitos visitantes é o Aqua Rio, um aquário marinho primeiro nível, excelente infraestrutura e muito boa quantidade de espécies aquáticas. Localizado na zona portuária revitalizada o aquário apresenta ótimas instalações uma ótima área útil para a proposta. Apenas num espaço tão amplo e privilegiado seria possível, por exemplo, a instalação de um tanque gigantesco atravessado por um túnel pelo qual os visitantes podem passar e praticamente se sentirem no fundo do mar numa impressionante proximidade com os mais incríveis do fundo do mar. O circuito, na minha opinião poderia ter obedecido uma ordem evolutiva, partindo de seres mais primitivos, de estruturas mais simples, chegando até os mais complexos e desenvolvidos. Imagino que não fosse tão fácil, até pela proposta do estabelecimento de colocar vários tipos e espécies em um mesmo tanque como acontece em muitos casos, mas creio que esta ordem poderia ter tido alguma ênfase em algum espaço ou em algum momento. Também senti falta de mais informação nas etiquetas e painéis eletrônicos que se limitavam a indicar o nome do animal sem, na maioria das vezes, indicar procedência, , nome científico, particularidades, etc., para ao invés disso, por exemplo, no caso do peixe-palhaço, trazer entre parênteses ao lado do nome da espécie, a dispensável identificação "Nemo".
Mas estas observações não invalidam a validade do programa, a beleza dos aquários, a sensação de proximidade com seres que normalmente não estão tão ao nosso alcance e a riqueza cultural e científica que o passeio pode proporcionar.
O programa é disputado, tem fila, tem dias que não tem ingresso, as salas são cheias, tem um monte de gente tirando selfies mas vale o sacrifício.
Fique com algumas imagens do Aqua Rio.

Logo no saguão de entrada, a reprodução gigante
de um esqueleto de baleia

E gigantescas medusas suspensas sobre a netrada

Já no aquário, a leveza das águas-vivas

Vários aquários perfazem o circuito

Bem de pertinho

Os visitantes disputam espaço pelas melhores fotos

O passeio da lagosta

O belíssimo balé dos cardumes

E uma enorme variedade de cores

No detalhe, mais um dos persoangens do aquário

Alguns peixes são bem esquisitos

O visual é fascinante

A moreia passeia ameaçadoramente

Um pequeno tubarão-martelo
Duas pequenas arraias no fundo do tanque

O peixe-palhaço, muito disputado pelas crianças

Espécias passeiam entre os corais

Variedade de cores, tipos e tamanhos

Mais um peixe interessante

Encontramos Dory

Um pedaço do oceano no Aqua Rio

O incrível túnel subaquático

Um tubarão acompanhado de parasitas

Uma imponente arraia

Outro assassino dos mares

O vai e vem dos cardumes

Um tubarão passando sobre as nossas cabeças

Os visitantes diante do grande painel de vidro

Ops! Acho que tem um tubarão atrás de mim



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Aqua Rio
endereço: Praça Muhammad Ali, Gambôa - Rio de Janeiro
Final da Orla do Boulevard Olímpico (em frente aos armazéns 7 e 8)
ingressos: no local ou na internet pelo site http://www.aquariomarinhodorio.com.br/explore-o-aquario/ingressos-tickets
preço: tarifa normal R$100,00
meia-entrada R$ 50,00
* ver opções promocionais como tarifa Santander, morador carioca, passe expresso, etc.
horário: diariamente das 10h às 18h

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

63ª Feira do Livro de Porto Alegre



“Tempo pra ler, todo mundo tem”, será?


O slogan da 63ª FLPOA (como sempre abrevio a cada edição) é no mínimo provocativo. Criado pela CRL em parceria com a agência Bonaparte a campanha permite ao público em geral refletir sobre questões muito contemporâneas como o tempo destinado a leitura. Num mundo cada vez mais virtual onde grande parte dos temas circula em celulares portáteis para todos os fins, do cinema à leitura, será que reservamos tempo para ler no nosso dia a dia? Fica então o desafio para a reflexão de quais conteúdos optamos por agregar a nossa rotina e ocupar de certa forma a nossa cabeça.

Em meio a tantos dissabores que temos enfrentado em relação ao meio cultural no Estado do RS hoje começa um evento que traz leveza, alegria e a literatura como foco: a 63ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre.

Numa Praça que se modifica desde 1955 para receber a Feira do Livro da cidade, nesta edição tudo cabe dentro dela. O ambiente em que se encontrarão as barracas dos editores, as áreas de programação adulta e infanto-juvenil, os países homenageados e também as áreas de convivência para lanches rápidos e cafés estão dentro da Praça da Alfândega. Os braços desse ambiente atingem dois centros culturais que estendem a Feira pela Rua dos Andradas, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo e a Casa de Cultura Mario Quintana.

Essa proximidade traz um ambiente acolhedor e colorido já que nesta época do ano primaveril as árvores estão mais floridas. A leveza está no acesso que a população gaúcha e os turistas ganham com a Feira no coração do Centro Histórico. Em meio a prédios históricos como a ex-sede dos Correios (hoje Memorial do RS), o Museu de Arte do estado do RS (MARGS), o Santander Cultural (infelizmente numa fase institucional péssima em função de toda a polêmica sobre a exposição Queer Museu) e o próprio ambiente da praça que recebeu faz poucos anos a reformulação do projeto Monumenta, desvenda-se barracas, pipoqueiros, palcos, stands promocionais, exposições, ciclos de cinema e muito burburinho durante os 19 dias de Feira.

A Praça se transforma num local legal para encontros, leituras e está aberta a muita circulação de conhecimento. Neste ano a Feira pretende atender aos consumidores ávidos por novos títulos, com preços promocionais com descontos mínimos de 20%, variando de acordo com cada livreiro descontos maiores que esse.

A patrona da Feira deste ano,
Valesca de Assis
Nesta edição a Patrona é a escritora de Santa Cruz, Valesca de Assis*, que recebeu das mãos da Patrona da 62ª Cintia Moscovich, a notícia que a sororidade estava mantida! Na realidade nestes 62 anos de Feira poucas vezes as mulheres foram Patronas, entretanto a representatividade sempre foi de alto nível: Lya Luft (1996), Patrícia Bins (1998), Jane Tutikian (2011) e Cintia Moscovich (2016).  As primeiras palavras de Valesca foram relacionadas a uma postura política e humana: "A nossa Feira, como tem sido, como foi no ano passado, vai ser a Feira da resistência. Eu sou uma resistente há muito tempo, já passei por uma ditadura, já apanhei na Praça da Alfândega, e vou continuar resistindo em nome dos livros e com o intelecto que me resta, porque as pernas já estão meio danificadas. "A resistência é permanente. Só o livro,  a leitura, vai salvar o nosso país".

A programação concebida por Jussara Rodrigues (adulta) e Sônia Zanchetta (infanto-juvenil) contempla autores dos países homenageados nórdicos, David Lagercrantz, Kim W. Andersson e Carl Jóhan Jensen entre outros oriundos da Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia e também a autores negros que trarão suas produções, questões de lusofonia, abrangendo gaúchos e estrangeiros (o ganhador do Prêmio Nobel, o nigeriano Wole Soyinka, a homenagem em forma de Sarau ao poeta Oliveira Silveira, Oscar Henrique Cardoso, Lilian Rocha, Ana dos Santos, Eliane Marques, Deivison Moacir Cezar de Campos e Luís Maurício Azevedo) entre outros.

Haverá homenagens para os escritores Luis Fernando Veríssimo, Luiz Antonio de Assis Brasil, Armindo Trevisan, Maria Carpi e o músico Belchior, falecido no início do ano.

Jussara Rodrigues e Sônia Zanchetta,
responsáveis pela programação
Sônia destaca: “Assim como o Seminário 'A arte de contar histórias', a 12ª edição da Mutação na Feira, que traz quadrinhos e cultura pop, e “já tem um público certo” terão novas edições esse ano." Acontecerá também o Colóquio de Literatura e Infância – Diálogos com as Matrizes Africanas, com participação dos escritores Júlio Emílio Braz e Otávio Jr, etc. Alguns eventos também regulares participantes da FLPOA estarão renovando suas edições: a 10ª Mostra de Ilustração de Literatura Infantil e Juvenil Traçando História, o III Encontro de Escritores Negros do Rio Grande do Sul, o VII Seminário Internacional da Biblioteca e da Leitura no Desenvolvimento da Sociedade.

Neste ano estarei na minha 15ª edição da FLPOA. Nos últimos anos estou trabalhando na equipe de fotografia junto aos colegas, Luis Ventura, Otávio Fortes e Iris Borges. Nossa turma está dentro da Imprensa da Feira. Daí que teremos no Clyblog cenas das atividades e quem sabe mais resenhas comentando algumas atividades dessa edição.

Destaco quatro atividades que são diversas entre si e que valem a pena se agendar para participar: a palestra com a Monja Coen que abordará sob a luz budista o tema “O Sofrimento é Opcional” (11 nov), o Encontro dos autores Mia Couto e Ondjaki com a Patrona Valesca de Assis (13 nov), abordando a questão lusófona, o 2º Encontro de Influenciadores Literários e Seguidores (18 nov), que vai englobar booktubers, blogueiros, instagramers, mas também os inscritos e seguidores e o espetáculo “O Urso com Música na Barriga” (19 nov) com texto de Erico Verissimo, direção de Arlete Cunha e atuação do grupo Atimonautas que trabalha com bonecos de manipulação direta. Dicas imperdíveis!

Conheça a programação atualizada e monte a sua agenda  De 1º a 19 de novembro  a Praça estará em festa, mas ela só ficará completa com a sua presença. Participe!

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SERVIÇO
Área Infantil
Bancas: 10h às 20h30
Programação: 9h às 20h30

Área Geral e Internacional

Dias úteis e domingo: 12h30 às 20h30
Sábado: 10h às 20h30


Confira algumas imagens:


Atividades para os pequenos na programação infantil da Feira (foto: Miguel Sisto)

Marco Sena, presidente da Câmara do Livro, organizadora do evento

A equipe de foto: Luis Ventura, eu, Otávio Fortes e Iris Borges

* Valesca estreou como escritora em 1990, com a publicação de "A Valsa da Medusa". O trabalho "Harmonia das Esferas" foi vencedor do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes e Prêmio Especial do Júri da União Brasileira de Escritores, em 2000. Hoje ela é professora de História especializada em Ciências da Educação e ministrante de oficinas de escrita criativa.  Valesca é casada com o Patrono a 20 anos atrás, Luiz Antonio de Assis Brasil também  escritor.


texto: Leocádia Costa
fotos: Luis Ventura

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Exposição "Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo" de Francisco Brennand - Santander Cultural - Porto Alegre/RS









"Leda e o Cisne", obra-prima
Em “Prometeu Acorrentado”, de Ésquilo, o barro é um elemento altamente simbólico para o entendimento da criação do homem e de sua relação com as divindades. Quando o ardiloso Prometeu, filho do titã Jápeto com Clímene, incumbido de originar os homens, considerou insuficiente apenas água e terra para compô-los, roubou, para fúria de Zeus, o fogo dos deuses para completar a tarefa, estava feita bagunça. Suficiente para Zeus mandar criar Pandora e esta levar consigo a caixa com as piores características que os deuses podiam ter e dá-las de presente... aos homens. Assim os mortais ficaram nesse limbo: forjados pelo barro fundido, amaldiçoados pelo Olimpo. Afetado por suas imperfeições, o homem jamais soube (ou saberá) desfazer-se desse mal-estar entre o divino e o mundano. É dessa tensão mitológica que provém a obra de um dos mais representativos e sui generis artistas brasileiros: o pernambucano Francisco Brennand. Parte de sua vastíssima obra está em exposição até setembro no Santander Cultural na mostra "Senhor da várzea, da argila e do fogo", com curadoria de Emanoel Araujo.
Num universo atemporal que mistura misticismo, personagens históricos, divindades, natureza e sexo, a obra de Brennand, atualmente com 89 anos, é resultado de mais de 40 anos de trabalho incessante na Oficina Cerâmica e o Parque das Esculturas Francisco Brennand, em Pernambuco, localizados na antiga olaria de sua família, que o artista adaptou e reconstruiu como ateliê e espaço expositivo. Esse mundo à parte é mínima mas competentemente reproduzido no hall do Santander, principalmente pelos grandes painéis com fotos da oficina, que ambientam a região de várzea das redondezas de Recife. Mas o que coloca o visitante mesmo em contato com objeto de Brennand são, obviamente, as obras.
De uma robustez espantosa, o que se vê de início são esculturas, todas dos anos 70, de animais típicos da campina (lagarto, jacaré, molusco). Blocados. Tesos. A técnica de cerâmica vitrificada, de grande dificuldade de execução, impressiona ainda mais na ainda mais impressionante “Serpente” (2014/15), composta de três grandes partes (cauda, cabeça e corpo), que, viva, parece submergir por debaixo da terra para hastear a cabeça para fora em posição de ataque. Surpreende, igualmente, a organicidade de “Árvore da Vida” (1977), com suas formas arredondadas e volumes sobrepostos – que, não à toa, remetem às formas erotizadas do corpo humano (sim, aquele do barro e do fogo pecador de Prometeu). Pois aí está uma das mais marcantes características propostas de Brennand: formas que, diretamente humanas ou não, trazem, por mais de um viés, a questão da essência através da lascívia, da gênese, da criação.
A visualização de vulvas, pênis, testículos, seios, glúteos e afins é determinante para a percepção de obras como “La tour de Babel” (1978), “Ídolo” (1878), “Molusco” (1977), “Origem do Mundo” (1984) ou a série “Fruto”, nas quais o fálico se integra e interfere decisivamente. Quando não necessariamente, o conceito se denota em caráter mais uterina, a exemplo das formas ovulares da série “Ovo” e “Ovo da Serpente” ou da instalação “250 Ovos Brancos”.
Por mitológico se entende tudo que ganha formato na argila de Brennand, desde o essencialmente olímpico (as sofridas “Ofélia”, 1978; “Diana Caçadora”, 1980; “Antígona”, 1978), os mitos cristãos (os embaraçados “Adão” e “Eva”, 2015), os mitos da história (um sangrento “Calígula”, 1981; uma altiva “Joana D’Arc Guerreira”, 1978) e até da própria existência mundana com suas mitologias estéreis. Uma abordagem perpassada pela crítica, haja vista a disformia alienígena de “Guilherme Tell” (1977) ou a de “O Sobrevivente” (1995), quando não pontuada por certo desprezo pela espécie humana, como no animalesco “Primeira refeição” (1995). De fato, o hibridismo homem/bicho – bem como as implicações disso – é uma leitura presente no imaginário de Brennand, haja vista seu “Pã” (1978), misto de  verme e falo ereto. 
Ainda das esculturas, outra arrebatadora é “Leda e o Cisne” (1980), de suas mais conhecidas obras em que expressa, num tempo, a sensualidade das formas da mulher e o desejo carnal, a leveza da feminilidade e o equilíbrio da escultura clássica. Como no duo “Frade” (cerâmica vitrificada queimada em baixa temperatura, que lhes dá a colocação esbranquiçada), em que estes ostentam pontiagudas tetas por debaixo dos hábitos, as formas de Leda não pronunciam apenas seu gênero, uma vez que sua perna esticada remete claramente a um pênis também. Sem o apelo sexual tão direto, os bustos, todos elevados em altivos pedestais detalhadamente ornamentados um a um, são de comparáveis belezas. Em “Palas Atenea” (1987), incrível, de tão expressivo, tem-se a impressão de estar sendo vigiado por aquele guerreiro medievo. Destaque ainda para a triste “Ofélia”, uma inexpressiva “Maria Antonieta” (1993) e “Lara” (1978), outra cuja face exprime um sofrimento sensível. Todas mortas, parecem a quem vê cadáveres.
Muito bonitas também suas telas a óleo, demonstrando a perícia do desenho. De pincelada impositiva, compõe aquilo que deseja, sem espaço para aleatoriedades. E as cores não fogem quase nunca dos tons terrosos da argila, quando muito do verde da mata. Ideias visíveis nos quadros “O Olho de Deus” (s/d), “O Rio” (1966) e “Árvore da Vida” (1980).
Desprovida da religiosidade clássica, a pagã obra de Brennand parece fugir também dos estereótipos tanto em conceito quanto em estética para forjar uma mitologia dos mortais. Suas cerâmicas e óleos são tão inclassificáveis quanto os estilos de Van Gogh na pintura ou de Augusto dos Anjos na poesia. Impossível alocá-lo dentro de uma linha ou escola. Por manipular a matéria que compõe os seres da terra, sua obra é marcada pelos elementos de vida e morte, os quais lhe fazem parte de um mesmo material. O que leva a entender que, num ato não de provocação como o de Prometeu, mas de coragem, Brennand tenha se embrenhado no desafio de cumprir aquilo que aquele não completou. Incompletude esta que, talvez, seja minimamente recuperada a cada vez que se admira alguma reconciliadora obra deste elevado espírito vindo, quem sabe, não das várzeas do nordeste brasileiro, mas da Tessália grega.
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Exposição “Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo”,
de Francisco Brennand
local: Santander Cultural (Sete de Setembro, 1.028, Praça da Alfândega – Centro - Porto Alegre)
período: até 4 de setembro
de terça a sábado, das 10h às 19h, e domingo, das 13h às 19h. (fechado nos feriados)



A cabeça da enorme cobra de argila

O minucioso e blocado Jacaré

A placa cerâmica Peixe


Volumes que se assemelham às formas humanas

O fálico La Tour de Babel

O ídolo larva


Entre os frutos


Interagindo com os ovos

Ovo da Serpente

Diana Caçadora

O Tímidos Adão e Eva

Calígula coberto de sangue

Pã, misto de verme e pênis

O frade com seus seios pontiagudos

O grito da Leucósia

O expressivo rosto cadavérico de Lara

O Olho de Deus

Os tons de terra também nos óleos das tintas

Leocádia anda ao lado da obra-prima
Leda e o Cisne

Este blogueiro e Brennand
olhando para a foto