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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Coluna dEle #43




Tamo na área, filharada!
Como é que 'tão vocês?
Bom, Eu devia saber, né? Eu é que devia estar livrando-os de todo male amém mas, enfim...
Aqui em cima tudo em cima.
Sempre tem uma guerrinha aqui, um ciclonezinho ali mas Nóis vai administrando como a Minha graça.

***

Estive por aí nas Olimpíadas.
Olha, tirei o chapéu pra vocês aí do Brasil.
Sinceramente tinha Minhas dúvidas se iam conseguir fazer o negócio direito e ficou de primeira.
Uns nudes que Eu andei tirando, aí,
parece que andaram vazando na rede.
Tô fu!

***

Só o que não tava muito bom foi essa coisa de ingressos. Comprei com antecedência pela eternet e clonaram Meu cartão. Deu uma trabalheira pra cancelar, conseguir reembolso e tudo mais mas, no fim das contas, consegui ver algumas provas.
Tinha coisas que aconteciam ao mesmo tempo, em outras arenas, estádios e tal mas felizmente, como sou onipresente, consegui assistir a todas.

***

Teve um jogo do futebol masculino que não deu pra ir e eu tava assistindo na TV, que eu tomei um susto. Tô lá trabalhando, fazendo o mundo girar, quando ouço o narrador gritar, "É goooooooool, de Jesus!". Eu pensei, "Ué!, Como assim?". Corri pro quarto do Meu guri conferir e pra Minha tranquilidade Ele tava lá na dele jogando videogame.
Ufa!
Aí foi Ele quem me explicou que tinha dois Gabriéis na Seleção e que o narrador chamava assim pra diferenciar.
Ah, bom!

***

E por falar em videogame, curtiesse tal de Pokémon Go! 
A galera aqui de cima se amarrou também. Tá todo mundo tropeçando por aí, dando uns encontrões, se topando uns nos outros, literalmente com as cabeças nas nuvens. 
Geral tá dizendo que é coisa do Demônio e tudo mais mas, ó, se é coisa dele então Eu poso dizer que tô possuído porque Eu não paro de jogar esse troço.

***

Mas voltando ao assunto das Olimpíadas. Fui na final do futebol, o masculino, é claro, e aí tô lá no Maraca e tal, o Brasil ganha e tudo mais e na hora da medalha, pra Minha surpresa vem o Neymar com aquela faixa "100% Jesus".
Eu não sabia que ele era parça do Meu filho também.
Já disse milhares de vezes pro JC não andar esse tipo de gente.

***

E o Bolt, hein?
Aquilo não é coisa de Mim!!!
Meu Eu do céu!
Fui Eu que fiz aquilo?
Será que eu misturei essência de de guepardo no líquido amniótico da mãe daquele negão?
Eu fico zoando a Babi (Santa Bárbara pra vocês) porque um cara que Eu criei, um humano, é mais rápido que os raios dela.

***

Tenho que admitir que um dia, depois das provas, fui dar uma esticada porque afinal de contas Eu tava lá na Cidade Maravilhosa com aquelas cariocas bronzeadas, aquelas holandesas fantásticas, aquelas russas espetaculares e, na boa, Eu também sou filho de ... Bom, não sou filho mas... Vocês entenderam. Enfim: tomei umas que outas a mais, perdi o rumo, toquei terro num posto de gasolina e quando Eu vi já tava quase na hora de fazer o sol raiar.  Pior que Eu sabia que chegando em casa a Dona encrenca ia estar na porta me esperando com o rolo de massa.
Bom, né, tive que aplicar aquele caô: "Puxa, Maria, fui assaltado. Um horror! Aquele Rio de Janeiro é uma violência absurda. Graças a Mim tô conseguindo chegar em casa com vida. Não fiz B.O. porque ia demorar mais ainda. Olha a hora que Eu já tô chegando.. e blablablá e cousa e tal". Ela achou estranho, meio mal contado, mas passou. Mas mulher é bicho triste e ela foi conferir a Minha história. Foi buscar as imagens da câmera de segurança da entrada do Paraíso mostrando eu chegando doidão com uma holandesa de um lado e uma russa do outro na hora que Eu alegava que "estaria sendo assaltado". Deu ruim! Tô dormindo na sala.

***

Sei que pisei na bola mas espero que mesmo depois dessa a gente se entenda por aqui e não entremos, Eu e a Nega Véia, na lista de casais famosos separados desses que pareciam eternos, tipo Bonner-Fátima, Brad-Angelina...
2016 tá foda!

***

E essas agora dos vazamentos de foto peladão de um, de vídeo com traveco de outro...? Neguin', a coisa tá sinistra! Até corri pra esvaziar Meu HD, fiz um back-up remoto pra não correr o risco de vir um fidaputa hakear Meu computador, achar uns podres meus e botar na rede.
Aí sim ia ser divórcio na certa.

***

Se bem que, na boa: onde no universo Ela ia encontrar outro igual a Mim.
Eu sou único.
(pelo menos entre os monoteístas)

***

E por falar em monoteísta, politeísta, ateístas, é impressionante como o número de ateus tem crescido.
Ninguém acredita mais em Mim. Bom, se nem Minha esposa acredita (e com razão) como é que Eu quero que os outros acreditem?
Mas é verdade. Não posso culpar vocês. A última vez que Eu dei o ar da graça foi a mais de dois mil anos, mandei Meu filho aí, ele fez umas graças, providenciou vinho pra todo mundo quando a festa já ia acabar, fez um jet-ski com os pés por cima da água, saiu de cena com estilo, disse esperem que Eu  já volto e nisso já faz uma caralhada de tempo e nada. Sei que é brabo. E enquanto isso a coisa só piora e parece que não tem ninguém no comando. Sei, sei. Entendo vocês. Pra falar à verdade nem Eu mesmo acredito muito em Mim.
Mas queria dizer pra esse pessoal que Eu não posso provar minha existência, mas que Eu tenho convicção, Eu tenho (ou pelo menos acho que tenho).


***

Assim ó, se vocês 'tão com a vida ganha Eu tenho um mundo inteiro pra administrar. É véi, tá pensando o que? A vida não tá fácil não. Tenho uma mulher e dois bilhões de filhos pra criar.
Vou nessa.
Meti o pé.
Ralei peito.
Deitei o cabelo.
Larguei fora.
Fui.
'Té mais, crianças.
Que eu lhes abençoe e fiquem Comigo.


Rezas, simpatias, trabalhos, amarrações pro amor, declarações de amor, solidarizações, pedidos, delações, fofocas, multas, boletins de ocorrência, vídeos caseiros e nudes para
god@voxdei.gov



por Ele





terça-feira, 13 de setembro de 2016

ClyBlog Paralímpico - Cerimônia de Abertura





Clodoaldo Silva acende a pira Paralímpica.
(foto; Sérgio Moraes/Reuters)
Para um apaixonado por esportes, a época de Olimpíadas e Paralimpíadas é intensa. E pela primeira vez na minha vida eu tive a oportunidade de acompanhar os Jogos de perto, no local onde eles estavam ocorrendo.
Claro que, por não conhecer o Rio de Janeiro, tirei alguns dias para conhecer os principais pontos da cidade, como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Theatro Municipal. E no meu tempo livre, acompanhava as Paralimpíadas pela televisão.
Assim que cheguei ao Rio, almocei e segui direto para o Maracanã. Eu acompanharia a Cerimônia de Abertura dos Jogos. E devo dizer: valeu a pena cada centavo gasto nos ingressos. Foi uma festa marcada por muitos – muitos MESMO – momentos emocionantes, que levariam qualquer coração de pedra a se desmanchar em lágrimas, desde a execução do Hino Nacional pelo maestro João Carlos Martins, acometido por uma atrofia nas mãos que o impedia de tocar o piano, seu instrumento de trabalho, até o acendimento da Pira Paralímpica pelo nadador Clodoaldo Silva, um dos principais membros da delegação brasileira na Rio 2016.
A festa também contou com uma roda de samba composta por nomes como Maria Rita, Xande de Pilares, Pretinho da Serrinha e Diogo Nogueira, um salto de uma mega-rampa feito pelo atleta cadeirante americano Aaron Wheelz, um enorme quebra-cabeça em formato de coração, criado pelo artista plástico Vik Muniz durante o desfile dos atletas, e uma performance de dança da esquiadora biamputada americana Amy Purdy e um robô.
Sem dúvidas, uma festa para ficar na memória.

O maestro João Carlos Martins executa o Hino Nacional
(foto: Daniel Ramalho/VEJA.com)

Quebra-cabeça em forma de coração montado no Maracanã
(foto: Paulo Jacob/Agência O Globo)

Esquiadora paralímpica Amy Purdy em sua performance de dança com um robô
(foto: Daniel Ramalho/VEJA.com)

por João Pedro Gomes Bernardes





João Pedro Gomes Bernardes
é estudante e admirador de esportes.
Tem 15 anos e reside em Viamão/RS.







terça-feira, 6 de setembro de 2016

ClyBlog Paralímpico


Poxa, acabaram os jogos olímpicos...
Acabaram?
Que nada!
Começam amanhã, dia 07 de setembro de 2016, os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e o Clyblog estará de olho novamente.
João Pedro Gomes Bernardes, nosso correspondente convidado nos trará impressões, registros, imagens e grandes momentos deste evento não menos importante que as tradicionais Olimpíadas direto da Cidade Maravilhosa.
Um evento em que, mais do que em qualquer outro, o homem supera seus limites e onde a mais importante barreira a ser derrubada não é do tempo, a da altura, a da velocidade, é a da diferença. Viva a inclusão e que comecem o Jogos Paralímpicos!



Cly Reis
editor-chefe

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

"À Procura", de Atom Egoyam (2015)
















Nem é um esporte que faz parte dos tradicionais jogos olímpicos mas já que estamos em um momento esportivo tão importante, queria destacar um filme que tem na sua ação um esporte que costuma aparecer com alguma frequência no cinema, muitas vezes em cenas isoladas, às vezes como um hobby de algum personagem,  como gran finale , mas poucas vezes como elemento central ou decisivo. Em "À Procura" (2014) do diretor egípcio naturalizado canadense Atom Egoyam, a patinação no gelo não é o tema principal mas ela é importante na origem da situação e é crucial para o desfecho da trama. Uma menina, uma jovem e talentosa patinadora, é sequestrada no carro do pai enquanto este havia descido rapidamente para comprar um bolo. A partir de então o desespero toma conta dele, da mãe, são feitas buscas, investigações e nem sinal da garota. Passam-se oito anos sem notícias da garota, o casal feliz antes do fato vê sua relação deteriorando-se pela depressão, culpa, acusações. Mas objetos pessoais da filha começam a aparecer no local onde a mãe trabalha como faxineira indicando que ela ainda estaria viva. Se durante todo esse tempo o pai, interpretado por Ryan Reynolds , que era visto até como suspeito, não perdia a esperança, agora com as novas evidências ele não descansará enquanto houver alguma chance de reencontrar a filha. A essas alturas, o espectador sabe que a garota, oito anos mais velha, já uma adolescente, está em poder de um homem que a utiliza em um site como isca para atrair outras crianças para uma rede de pedofilia.
Os pais, orgulhosos, assistindo a filha no ringue de patinação
antes do sequestro.
Bom diretor, tema relevante, válido, boa tensão, mas o filme é um tanto perdido. Além de uma série de pequenos defeitos e personagens mal resolvidos, mal caracterizados, caricatos, parece que o diretor teve algum receio ou limitação de levar o assunto que ele mesmo levantou um pouco adiante, o que poderia ter colaborado muito na qualidade final de sua obra. Neste momento olímpico que vivemos, esse vale mais por lembrar mais um esporte no cinema, que por sinal é modalidade apenas das Olimpíadas de inverno, mas cuja ligação da menina com ele e o papel importante que acaba desempenhando na solução do caso, de maneira muito sutil e inteligente, o torna minimamente interessante. No mais, filme fraco. Atom Egoyan já teve momentos melhores.





Cly Reis

sábado, 6 de agosto de 2016

Cinema e Esporte - As Modalidades Olímpicas na Telona


Começaram os jogos olímpicos!
As Olimpíadas estão oficialmente abertas e pra entrar no clima, o Claquete selecionou filmes que destacam esportes. Alguns são obras-primas, outros nem tanto, outros valem a pena serem vistos por alguma cena específica ou por alguma curiosidade mas o caso é que aqui juntaremos a Sétima Arte ao esporte e o resultado é uma lista bastante interessante. A lista foi feita assim de memória, sem buscar muito, sem grande pesquisa, então pode ter ficado faltando alguma coisa relevante que o leitor possa dar falta e que eu mesmo venha a morrer de remorso por não ter mencionado, assim como, logicamente, a lista não pretende contemplar todas as modalidades olímpicas, mas assim, de lembrança, sem pensar muito e destacando alguns esportes, eis aí:




No que diz respeito a cinema certamente não ha nada mais olímpico do que o clássico "Carruagens de Fogo" (1981). É impossível pensar num filme de atletismo sem pensar nele. Ambientado às vésperas das Olimpíadas de Paris, em 1924, "Carruagens de Fogo" centra as atenções em dois corredores da equipe inglesa, um judeu e outro cristão, que buscam classificação para os jogos evidenciando ao longo do drama suas diferenças de estilo, crenças e convicções. Filme que imortalizou a famosa trilha sonora do grupo Vangelis sobretudo pela cena de abertura com os atletas correndo em câmera lenta pela praia, Que criança nos anos oitenta não correu como se estivesse em câmera lenta imitando com a boca o som da canção tema do filme? Atire a primeira pedra.


Sequência inicial de "Carruagens de Fogo"

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Rúgbi não é um esporte muito popular no Brasil mas na África do Sul, apesar de todos os conflitos sociais e raciais pós-apartheid era um esporte que atraía a atenção do povo, o problema era que não conseguia unir brancos e negros uma vez que a população negra, apesar de apreciar o jogo, via o esporte como símbolo do regime segregacionista. Às vésperas da Copa do Mundo de Rugbi, em 1995, Nelson Mandela, recém eleito presidente do país e ainda sofrendo da desconfiança dos próprios negros e da resistência dos brancos, vê no esporte a oportunidade de unir o país como um todo em torno de um ideal e reforçar com isso o patriotismo e a autoestima de seu povo.
"Invictus" (2009) não é um filme espetacular mas é mais um dos bons filmes de Clint Eastwood e conta com a boa performance de Matt Damon como o capitão da equipe nacional sul-africana e uma atuação extraordinária e marcante de Morgan Freeman como Nelson Mandela, pelo qual foi indicado ao prêmio de melhor ator.



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"Fuga Para a Vitória", referência em filmes  de futebol.
Se o rúgbi não tem lá todo esse público por aqui, vamos falar então do esporte mais popular do país olímpico, o futebol. Sim, porque mesmo num momento desfavorável por conta da corrupção, desmandos, escândalos, desorganização, ausência de craques, resultados vexatórios, ainda é a bola redonda que manda por essas bandas. Mas o fato é que é difícil se fazer filmes de futebol. As dimensões do campo e a própria dinâmica do jogo não são facilitadores pra quem pretende fazer um longa dentro das quatro linhas. Talvez por isso, alguns dos melhores exemplos de bons filmes sobre futebol se passem fora de campo. O bom "Linha de Passe", de Walter Salles (2008) onde o sonho de um garoto pobre em alcançar o sucesso no esporte é pano de fundo para os problemas sociais na periferia de São Paulo, e o ótimo "Boleiros" de Ugo Giorgetti (1998), em que m grupo de amigos de alguma forma ligados ao futebol no passado, jogam conversa fora em um bar relembrando fatos engraçados, curiosos, tristes de suas vidas, seja na arquibancada, com um apito na ão, na casamata ou dentro do campo.
Mas dentro do campo, o filme que provavelmente conseguiu o melhor resultado prático na telona, transformando-se em um clássico do cinema, é o sempre lembrado "Fuga Para a Vitória" (1982), filme que narra a história de prisioneiros aliados na Segunda Guerra Mundial que terão uma partida contra os alemães e vêem nela a oportunidade de escapar. Apesar da falta de traquejo com a redondinha de atores como Sylvester Stallone e Michael Caine, o mestre John Huston consegue cenas de grande emoção e alta plasticidade como por exemplo a do gol de bicicleta. Sabe de quem? Vou dar uma pista: sabe o filme do Pelé que o Chaves queria tanto ver?



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Curiosamente, apesar de altamente popular nos Estados Unidos e de uma plasticidade  e dramaticidade favoráveis, o basquete, que até tem grande número de produções, não apresenta filmes de qualidade destacada. Talvez possa-se destacar o bom "He Got the Game - Jogada Decisiva", de Spike Lee com Denzel Washington (1998), o subestimado mas interessante e bem dirigido "Homens Brancos Não Sabem Enterrar", cujo título infeliz em português que parece mais de um filme pornô deve ter afugentado muita gente dos cinemas e repelido espectadores até hoje. Mas por incrível que pareça um dos mais lembrados quando se fala de bola no cesto e certamente o mais olímpico dos filmes deste esporte é "Space Jam - O Jogo do Século", que mistura personagens dos desenhos animados da Looney Tunes com astros da NBA. Tentando se libertar de alienígenas que os aprisionaram, Pernalonga e sua turma convocam ninguém menos que o astro Michael Jordan para jogar em seu time e conquistar a liberdade. Um grande barato.



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O tenso jogo de tênis de "Pacto Sinistro".
O tênis também rende bons filmes para a telona. Apesar de sua dinâmica para muitos um tanto monótona, o vai-e-vem da bolinha por si só já gera uma tensão toda particular que somente mestres conseguem explorar com verdadeira competência. É o caso, por exemplo, de Woody Allen no seu excelente "Match Point" (2005) no qual partidas de tênis mesmo aparecem em poucos momentos, e para falar a verdade, nem partidas são, são apenas treinos. Mas, a partir da genial cena de introdução que coloca o destino de uma bola que bate na rede e pode cair para qualquer dos lados na conta meramente da sorte, o filme passa a ser um jogo. Bola lá e bola cá. Quem vai matar o ponto e fechar  partida?
Mas ainda mais notável que o suspense policial de Allen, é o do mestre do gênero, Alfred Hitchcock. "Pacto Sinistro", filme de 1951, trata de dois homens que se conhecem casualmente em um trem sendo que um deles reconhece o outro como um tenista famoso, Guy Haynes, que pelo que se sabe pelos tabloides e jornais de fofoca, teria uma amante e estaria insatisfeito com seu casamento. O estranho do trem, Bruno Anthony, então propõe ao tenista uma troca de "favores", ele se livraria da esposa do tenista que insiste em não ceder o divórcio, e Haynes mataria seu pai. Ok? Claro que não! Só que mesmo sem concordância do tenista o doido dá o acordo por selado e cumpre sua parte. Só que aí ele vai cobrar a parte do outro e é aí que o negócio esquenta.
Absolutamente genial! A cena da morte da esposa de Guy, a cena do carrossel e logicamente a tensa cena do jogo de tênis são daquelas coisas de assistir de joelhos. No jogo da bolinha pequena, o mestre Hitch mais uma vez bate um bolão.



*****



Filmes de capa e espada sempre foram comuns e muito populares no cinema. Duelos mortais, filmes de pirata, de cavaleiros, guardas reais, e até de ficção científica como as lutas de sabre de luz na série "Star Wars", mas a esgrima propriamente dita, como esporte também parece em alguns momentos interessantes na história da sétima arte. "O Último Duelo " de F. Murray Abrahams (1993); o filme estoniano "O Esgrimista" de 2015; na parte de Louis Malle, adaptação do conto "William Wilson" de Allan Poe no coletivo "Histórias Extraordinárias" de 1968; no bom mistério juvenil "O Enigma da Pirâmide" de Barry Levinson que traz as origens do detetive Sherlock Holmes, são apenas  alguns exemplos da esgrima no cinema, mas gostaria de destacar aqui o divertido duelo de James Bond contra o milionário Gustav Graves em "007 - Um Novo Dia Para Morrer" (2002) em que os adversários começam a disputa disciplinados, nas regras da competição, mas que aos poucos vão as abandonando até causar um verdadeiro caos e destruição no elegante clube inglês que frequentam. Filme de mediano pra fraco mas gosto muito dessa cena que tem inclusive a participação da cantora Madonna. 


A cena da esgrima em duas partes: até onde o esporte estava sendo respeitado
e quando Bond e o adversário mandam tudo às favas e passa a valer qualquer coisa.




*****





Nas cordas, no córner, no ringue. Lá se passam alguns dos grandes filmes que o cinema já nos deu. Desde o incipiente filme de Kubrick "A Morte Passou por Perto" de 1955; o clássico do neo-realismo italiano "Rocko e Seus Irmãos", de Luchino Visconti (1960); a saga Rocky, da qual os dois primeiros filmes (1977 e 1980) são os grandes clássicos mas cujo restante da franquia mantém toda uma mitologia particular; passando pelo comovente "o Campeão" de Franco Zeffirelli (1979); por "Hurricane", de Norman Jewison (1999); pelo boxe feminino no premiado "Menina de Ouro" de Clint Eastwood (2005);"o Vencedor" (2010) com Mark Wahlberg cujas cenas de luta deixam muito a desejar; até chegar ao recente (2015) "Nocaute" de ótima atuação de Jake Gyllenhaal, a Sétima Arte vem com frequência nos proporcionado filmes com bons roteiros, qualidade técnica e requinte sobre a Nobre Arte. Verdadeiros balés de direção que parecem tentar compensar ou contrapor a violência do esporte com cenas inesquecíveis.
Talvez o que melhor traduza todas essas qualidades, sendo frequentemente apontado em diversas listas como um dos 5 melhores filmes de todos os tempos, seja "Touro Indomável" (1980), mais um das obras de arte de Martin Scorsese. As cenas de luta são extremamente bem filmadas, intensas, inquietantes com sua fotografia em preto e branco e ambiente esfumaçado, contudo o filme não se fixa meramente na trajetória atlética de um boxeur dentro do ringue. "Touro Indomável" conta a história de um boxeador talentosíssimo, Jake LaMotta, que tinha tudo para alçar vôos cada vez maiores mas que por seu temperamento e indisciplina, vai aos poucos pondo toda sua carreira e, por consequência, sua vida a perder. A contagem foi aberta.





Cly Reis


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

ClyBlog Olímpico

E as Olimpíadas estão chegando!!!
E como o ClyBlog não podia ficar de fora dessa, neste mês, durante os jogos do Rio, teremos uma série de publicações relacionadas ao esportes em todas nossas seções. Pode ser uma tirinha, um conto, cliques, curiosidades, músicas, qualquer coisa que tenha ver com o maior evento do esporte mundial e com as modalidades que estarão em disputa neste grande evento internacional. Então fique ligado porque a qualquer momento poderemos ter uma postagem olímpica no nosso blog.
Como diria o Jigsaw, "Que comecem os jogos".


Cly Reis
editor-chefe

terça-feira, 8 de setembro de 2015

XVII Bienal do Livro - Riocentro - Rio de Janeiro/RJ (05/09/2015)








Este seu humilde blogueiro
na Bienal carioca.
Estive na tal da XVII Bienal do Livro aqui do Rio de Janeiro.
Um horror!
(por todos os motivos possíveis!)
Além do fato de ser no já longínquo Riocentro, lá o outro lado da cidade, a região está em obras por causa da Olimpíadas, uma vez que a Vila Olímpica fica bem ali ao ladinho do centro de eventos. Ou seja, o trânsito que não é nenhuma maravilha naquela área estava infernal com engarrafamentos, desvios improváveis, falta de sinalização e o diabo-a-quatro. Pois bem, isso é só o início porque depois de se encontrar finalmente a entrada do negócio, o estacionamento custa R$22,00 e a entrada pro evento R$16,00 por pessoa. Não era nem pra ter INGRESSO uma vez que, em tese, estou indo lá para gastar e comprar livros. Você já sai com uma despesa mínima por pessoa de R$38,00 sem comprar um livro.
Aí o cara pensa: 'bom, tomara que valha a pena'. mas aí quando se entra só o tumulto e amontoação de gente já é desanimador. Se não estivesse com minha esposa e minha filha teria dado meia volta e ido embora. Gente, gente, gente que não acabava mais. E o pior, pra depois não lerem porra nenhuma e deixarem aquele monte de livros que compraram por vaidade intelectual, modismo ou só pra fazer volume, pegando pó na estante.
Grande parte desse tumulto causado adolescentes histéricas por qualquer coisa, nerds irritantes, geeks chatos e gente estressada comprando livros de colorir pra tentar deixar de serem estressados. Só que aí me estressam.
Os estandes interessantes como Companhia das Letras, L&PM, Nova Fronteira estavam lotados o que já me fazia desistir deles ao tentar me aproximar e os de quadrinhos, como Panini e Comix, por exemplo, tinham filas intermináveis, sem falar nas de autógrafos com adolescentes praticamente 'acampados' em busca do autógrafo do ilustre... Alguém-que-eles-vão-esquecer-no-ano-que-vem.
Nem grandes novidades, nem saldos imperdíveis, nem aquela coisa que você só poderia encontrar ali na feira, nem atrações interessantes à parte. Nada. Não sei se toda a área de alimentação estava um porcaria ou se eu dei azar porque comi numa instalação da tal da Texas Grill, cujo nome pressupõe carne, mas que tudo o que não tinha era carne, sem falar que a comida era absolutamente insípida e sem graça. Pra não dizer que foi uma completa porcaria, a parte infantil estava boa com bons preços e variedade. Pelo menos minha filha aproveitou bastante, ganhou uns livrinhos de colorir (para criança é totalmente aceitável e recomendável), alguns outros de historinhas e ainda viu uma apresentação teatral infantil.
De minha parte, a única coisa que vi, assim, que valeria a pena, que estava realmente mais em conta do que nas livrarias ou bancas foram quadrinhos de clássicos da literatura que, na última hora, aos 43 do segundo tempo, comprei dois exemplares, "Assassinatos da Rua Morgue" e "O Poço e o Pêndulo", ambos de Edgar Allan Poe.
Muito barulho, muito tumulto pra pouca coisa. Prefiro mil vezes a democrática Feira do Livro de Porto Alegre que tá ali, na praça, pra todo mundo chegar, ver comprar, curtir, aproveitar uns saldos, leva nomes relevantes, vai ter fila pra autógrafo, você entra se quiser e tal, mas me parece ainda, muito mais autêntica que este evento de um comercialismo impositivo como é a Bienal carioca, ou até mesmo, pra ficar aqui, a feira da Cinelândia, que é muito menos pomposa e talvez até mais interessante..
E toda aquela gente lá pro Brasil ser o país que menos lâ na América do Sul. Será que toda aquela gente com toda aquela sacolada de livros vai fazer isso mudar? Acho que não.


De qualquer forma vão aí alguns registros da Bienal do Livro no Riocentro:


A dentucinha mais querida do Brasil teve grande destaque e
foi alvo de grande disputa por fotos.



Estandes no espaço dedicado às crianças

Apresentação infantil na Bamboleio

O estande da Panini disputadíssimo
por causa de suas publicações de quadrinhos.

Sim, ele estava lá,
Tony Stark em sua armadura.

Estande da Comix. Fila interminável.


Em meio às vilãs.
Ah, tinha que valer a pena, não?






Cly Reis

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ludwig van Beethoven - "Sinfonia nº 9" (1824)



"Fora uma noite maravilhosa
e eu só precisava para concluí-la com perfeição
de um pouco do velho Ludwig van (...)
ó, deleite, ó deleite e paraíso.
era a formosura e a formosidade feito carne.
Era como um pássaro de metal raro e celestial,
ou o vinho prateado flutuando numa espaçonave
deixando a gravidade para trás."
personagem Alexander DeLarge
no filme "Laranja Mecânica"


Uma das maiores obras já produzidas na história da humanidade, composta por ninguém menos que aquele que é considerado por muitos, o maior compositor de todos os tempos. A "Sinfonia nº9 em ré menor, opus 125, Coral", última obra completa escrita por Ludwig van Beethoven, no ano de 1824, ou simplesmente a "Nona Sinfonia" como é mais conhecida, é uma das obras musicais mais populares, repetidas, respeitadas e executadas de todos os tempos, utilizada com frequência em meios como comerciais de TV, games, cerimônias e filmes, assumindo, de certa forma, um caráter pop dentro do âmbito da música clássica ou erudita.
A Nona é por exemplo, elemento fundamental na adaptação de Stanley Kubrick para o cinema da obra "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess (no livro o autor se fixa na música clássica em si e não especificamente na obra de Beethoven como faz o diretor no filme); foi adotada como hino de instituições ou de eventos; é constantemente tocada em celebrações de toda ordem como olimpíadas, copas, confraternizações, cerimoniais, etc., especialmente seu movimento mais belo, a "Ode à Alegria", um coral imponente onde as vozes conduzem o movimento acompanhado a orquestração, de uma forma absolutamente magnífica e inigualável.
Não vou me alongar aqui em elocubrações técnicas; em dós, rés, e sibemóis porque não sou um profundo entendedor de música. Sequer sou músico. Seria pouco sincero de minha parte. Sou apenas um diletante como muitos, que não se cansa de ouvir, de se encantar e admirar esta majestosa obra deste gênio alemão.
É lógico que a "Nona Sinfonia", como qualquer outra obra desta natureza, não foi concebida no modelo álbum, não foi feita para ser disco, mas é tão importante para o formato, especialmente no que diz respeito à mídia Compact Disc, que a capacidade original do nosso conhecido CD teria sido definida em função da duração da obra. É o que reza a lenda.
Se não for por todos os seus méritos, e não são poucos, só isso já lhe justificaria a inclusão entre os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.
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MOVIMENTOS:

  1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
  2. Molto vivace
  3. Adagio moltoe cantabile
  4. Presto - Allegro assai

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Ouça:
9ª Sinfonia Ludwig Van Beethoven

Cly Reis

sábado, 10 de outubro de 2009

Coluna dEle #12


De volta hoje com a participação dAquele colunista que vocês tanto amam e que segundo diz, ama todos vocês.

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chagando, chegando.
E aí, na boa?
E esse negócio de Prêmio Nobel pro Obama, hein?
Não sei muito bem o que pensar disso ainda. Não sei se ele já deu alguma contribuiçãããão em nome da taaaal da paz até agora.
Tá certo, que o carinha mostrou uma boa vontade em tirar as tropas do Iraque, fechou Gunatánamo, tá... E daí?
Sei que vocês aí embaixo se animaram com o cara quando ele assumiu e tudo mais, mas Eu vou esperar pra ver esse negócio de paz quando pisarem nos calos dele e ele tiver que mandar bombardear alguém.
Vamos ver, vamos ver...

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O meu guri quando teve aí tentou esse troço de paz e boa vontade, de perdoar inimigos e o cacete, e vocês viram o que fizeram com ele.
Prêmio Nobel? Que nada! Deram uma cruz bem bonita com uns pregos desse tamanho.
Como diz o Dunga: “quem bate esquece, quem apanha não”.

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A propósito de Dunga, pra vocês aí que não davam nada pelo cara até que ele tá botando moral. E nem é ajuda minha,não. Eu só não atrapalho quem trabalha sério.
Não gosto muito de algumas escolhas do cara, tipo Maicon de titular, Felipe Melo que eu não sei de onde ele tirou, mas, vá lá. Tá dando certo, . Pra quem viu Carlos Alberto na lateral em 70 como Eu vi, não pode aceitar um Maicon da vida. Mas agora: o Lúcio mata a pau, hein! Dá gosto de ver o cara jogar.
Mas vou parar de falar de Seleção Brasileira porque dizem que Eu puxo muito pra vocês.

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Mas não posso deixar de falar do Dieguito.
(Que situação, hein!)
Usa a tal da “Mão de Deus” agora pra classificar teu timezinho, usa.
Aquele pessoalzinho lá do Prata fica elevando demais esse cheirador e ele fica se achando mesmo. Acho que ele acreditou que era Deus. Hohoho!
Mão de Deus só tem uma, meu velho. Aliás,... tenho duas.

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Ainda no esporte, acompanhei esse troço todo de Olimpíadas pra vocês aí do Rio.
Pelo que Eu vejo estou dispensado de todas as minhas tarefas aí. Ao que noto a Olimpíada vai resolver tudo. Li até que vai acabar com a desigualdade social. PUXA! Eu pensei que só nós aqui de cima que fazíamos milagre.
Mas em todo caso, boa sorte, galera. Sem brincadeira, de minha parte, no que Eu puder ajudar, tamos aí.
Se os caras de gravata tomarem vergonha nas suas caras deslavadas e não aproveitarem rios de verbas para roubarem muito, até que pode ser legal.

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Juízo, hein!
Juízo!


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Dúvidas, sugestões, reclamações, preces, súplicas, desejos
e-mails para o: god@voxdei.gov

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Coluna dEle


Fala ai’, galera! Beleza?
Eu sou... Bom vocês sabem quem Eu sou.
Me cederam um espaço aqui neste blog e disseram pra falar do que quisesse. Como Eu tenho conhecimento de todos os assuntos, modéstia a parte, vou falar de várias coisas, sempre que tiver um tempinho pra postar.

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As Olimpíadas acabaram no domingo. Andei vendo coisas que ate’ Eu duvido.
Que que e’ aquele Phelps, mano? Ta’ certo que Eu dei as “ferramentas” pra ele, mas não imaginava que ele fosse chegar a tanto.

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Toda a Olimpíada e’ a mesma coisa: o pessoal Me entope de reza pra “atletada” brasileira ganhar mais ouro e tal.
Porra! Se os caras mal tem o que comer na infância, tem escola caindo aos pedaços, o governo de vocês não da incentivo pro esporte. Querem que Eu faca milagre?
Tão de sacanagem!
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Agora, o pessoalzinho do futebol, vou te contar, ne’...
Pra esses Eu dei o DOM. Mas, sei la’, parece que não sei... Não se ajudam.
O Dunga ate’ mostrou algumas qualidades pra um neófito. Ganhou uma Copa América e tal mas.... Não. Não e’ o cara pra Seleção. E olha que sou Eu que estou dizendo, hein!

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Volto assim que for possivel.

Tenho um montao de assuntos pra atender.


Fiquem Comigo e que Eu lhes abencoe