Despertar dos Mortos (1978) dirigido por: George A. Romero
Um filme que vence a barreira do tempo e se torna icônico, “Despertar do Mortos” é uma obra completa que serviu e serve de inspiração para o “gênero de zumbis” até os dias de hoje. Obrigado, George Romero!
Os mortos estão retornando à vida e atacando os vivos. Quatro sobreviventes do ataque escondem-se em um shopping abandonado e planejam contra-atacar. No entanto, milhares de mortos-vivos descobrem o esconderijo e iniciam um novo massacre, contaminando outros sobreviventes que retornam como zumbis e somam-se ao exército de abomináveis criaturas.
Devo afirmar que é um filme bem longo, com mais de duas horas de duração, e seu ritmo é um tanto parado, o que recomenda que não se espere ver muitas cenas de ação. Elas até existem, há algumas, é verdade, mas não é toda aquela ação tipo tiro, porrada e bomba.
Apesar do roteiro não ser uma grande obra, a narrativa do filme é uma delicia, divertida e ao mesmo tempo tensa, fazendo-nos, até mesmo, ficar realmente preocupado com o grupo de sobreviventes. Por trás da mascara de “apenas um filme de zumbis”, "Despertar dos Mortos" traz toda uma critica social ao consumismo, levando zumbis a um shopping, e mesmo algumas referências a racismo. Contudo, se você não quiser levar em consideração esses aspectos do filme, tudo bem, a escolha é sua, mas deixar isso passar fará você perder boa parte da graça da obra.
Tudo que temos do gênero de zumbi na cultura pop devemos a esta obra. Ela foi o carro chefe, um marco na temática. Tudo funciona: as atuações, a narrativa, e a maquiagem, quando necessário, se faz presente de maneira espetacular. Miolos, tiros e muita diversão, “Despertar do Mortos” marcou seu lugar na historia.
"Despertar dos Mortos" - trailer
"Madrugada dos Mortos" (2004) dirigido por: Zack Snyder
Sabe quando a pessoa passa um tempo fora e volta diferente? Você vê a essência dela, a reconhece mas percebe que ela esta diferente...? Um diferente positivo. É isso que “Madrugada dos Mortos” faz com os filmes dos zumbis.
Após mais um dia de trabalho, tudo que Ana quer é tomar um banho ao lado do marido e dormir. Mas nas primeiras horas da manhã ela é violentamente atacada por uma legião de mortos-vivos e se descobre em um pesadelo real: o mundo inteiro está tomado por zumbis. Em fuga desesperada, Ana se une a um pequeno grupo de sobreviventes que se refugiam num shopping center enquanto o mundo lá fora se transforma literalmente no inferno.
Esse remake de Zack Snyder, não tem ênfase na questão da critica social e aposta muito mais na ação. “Madrugada dos Mortos” é muito mais um filme de ação do que uma obra de terror. Sua ação é frenética, o ritmo é ótimo, há excelentes tomadas aéreas e temos ótimas sequências de tiros em zumbis, que, a propósito, graficamente são lindas também.
O filme de Snyder é muito bem dirigido conseguindo trabalhar com êxito com um grupo de sobreviventes bem maior do que no original, o que torna a parte as relações entre eles mais impessoal e garante uma maior possibilidades de interações. O fato de termos pouquíssimo, quase nada, do background da maioria dos personagens é ótimo, uma vez que assim criarmos teorias e expectativas sobre cada um deles, o que acaba sendo bom, pois há casos em que imaginamos que algum deles poderia agir de determinada maneira mas então aquele personagem toma uma atitude totalmente o contrária do que esperávamos, criando uma quebra de expectativas bastante interessante.
"Madrugada dos Mortos" não chega a ser uma obra espetacular mas conseguiu dar um ar revigorado aos zumbis. Pode não ter o mesmo peso que sua versão original mas ajudou, em sua época, a redefinir os filmes do gênero. Uma ação frenética e uma câmera ágil tornam a experiência de assistir a esse filme uma coisa deliciosa. Corra e vá assistir esse filme, mas corra mesmo porque os zumbis aqui são muito rápidos.
"Madrugada dos Mortos" - trailer
ROLA A BOLA
Começa o jogo! Esse realmente é um mata mata. Dois times que jogam pra frente, gostam de jogar bonito, ousar, mas também mordem na hora de marcar.
"Madrugada dos Mortos" é muito rápido, seu inicio de partida é frenético e, olha lá... dribla um, dois, passa pelo posto de gasolina, desvia do helicóptero pegando fogo, E GOOOLAÇO. "Madrugada dos Mortos" 1 x 0.
O forte elenco e toda aquela ação fazem os fãs do futebol moderno torcerem muito para a “A Madrugda dos Mortos” e seu futebol veloz, e impulsionado pela torcida, o time de Zack Snyder vai para cima. Bola na trave !Com zumbis ágeis como esses não podemos negar que é um futebol bonito e objetivo. Lá vem mais uma explosão e quase mais um gol.
A partida vai transcorrendo com pressão de “Madrugada dos Mortos”. Mas seu jogo frenético cansa no final e é ai que “Despertar dos Mortos” dá o pulo do gato. Seu jogo inovador que fez escola, com diálogos certeiros como se fossem uma bela tabela na frente da grande área, a força do conjunto que joga regular e uniformemente o tempo todo, o elenco jogando bem e acalmando o jogo nos momentos chave com humor na medida certa... De repente, Bum! GOOOOOL. "Despertar Dos Mortos" empata o jogo. 1 x 1.
Acho que desta vez teremos um empate pelo equilíbrio das duas equipes e pelo bom futebol desempenhado por ambos. Seria o mais justo. Mas, futebol não é justiça. Tem horas que a camisa pesa, toda a história de um time lhe dá forças para no final da partida usar a mística de suas cores e, não foi diferente aqui. George Romero deu inicio a esta onda pop de zumbis e esta originalidade é seu grande diferencial e sempre vai ser.... GOOOOL de "Despertar do Mortos". 2 x 1.
"Queremos vocês"! A fúria zumbi, à esquerda na versão original de Romero,
e à direita na competente refilmagem de Snyder.
Uma bela partida! Cada um no seu estilo, ambos fantásticos e divertidos, porém a originalidade do primeiro, do mestre Romero, me conquistou.
Chegar nos sete-ponto-zero não é pra qualquer um. Mas pra nós, é! Chegamos ao programa nº 70 do Música da Cabeça! E a gente comemora sabe como? Falando dos setentões da música nacional e internacional, como Odair José, Grace Jones e Ozzy Osbourne. Além disso, tem sons do calibre de Jards Macalé, Stevie Wonder e Os Replicantes. Não precisa nem carregar 70% pra que vocês não percam o programa de hoje, que começa às 21h, aqui pela Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues.
Passeio interessante, próximo ao Rio, a menos de uma hora de barca, é a charmosa Ilha de Paquetá, lugarzinho com cara de cenário de novela da Globo, onde sequer é permitida a circulação de carros. A beleza da orla, os históricos baobás gigantescos, as igrejas históricas do tempo do Império todos são motivos para visitar a pequena ilha, mas curiosamente o que torna célebre o local é o fato de lá ter sido escrito e ambientado o romance "A Moreninha", de Joaquim Manoel de Macedo, título inaugurador do romantismo brasileiro, o que faz com que encontremos diversas referências, ficcionais ou não, ao longo do tour pela cidade.
Fique, então, na sequência, com algumas imagens da aprazível Ilha de Paquetá:
A chegada à ilha se dá pela barca que cruza as águas a Baía da Guanabara.
Cara de cidadezinha à moda antiga.
A igraja de Bom Jesus do Monte, de 1763
Aqui, o modesto interior da capela.
Vista próxima ao caramanchão da praia dos Tamoios
Canhão que fazia a defesa da ilha em outros tempos.
A "Maria Gorda", um baobá centenário de mais de 3 metros de diâmetro na praia dos Tamoios.
Parque dos Tamoios
Rochas no trecho final da praia dos Tamoios.
Do outro lado da ilha, a praia Pintor Castagneto
A Capela de São Roque, do século XVII, e à sua frente o antigo coreto da praça.
Interior da Capela
Da praça da igreja para a praia
Dali avista-se os contornos da serra fluminense
A Casa das Artes, de Paquetá.
Lá dentro, informações, referências e objetos que remetem à obra "A Moreninha", De Joaquim Manuel de Macedo.
Paisagem do alto da Pedra da Moreninha.
Pequena ponte de acesso à famosa pedra.
Crianças brincando na Praia José Bonifácio.
Bela vista da praia.
A Casa de José Bonifácio, momentaneamente fechada à visitação.
Colunata no Parque Darke de Matos
O mirante do Morro da Cruz
O acesso ao mirante
E a vista privilegiada lá de cima.
mais um pouco da paisagem do alto do Mirante.
Píer dando vista para a Baía da Guanabara. Ao fundo a cidade do Rio de Janeiro.
O Farol da Mesbla, de 1963.
E, por fim, a célebre Casa da Moreninha, onde o famosos romance é ambientado e que serviu de cenário para a novela de mesmo nome.