Eu, tendo deixado para o último dia, pra última hora pra comprar alguma coisa pra minha esposa, entrei numa floricultura no caminho pra casa, voltando do trabalho. Lá escolhi as flores, pedi uma dúzia de rosas, paguei, e ao sair da loja, já na calçada, uma moça que passava na rua, falou "Ai, moço, dá uma pra mim!". Eu imaginei que fosse só um gracejo por achar bonitas as flores, sorri e segui em direção ao carro que estava estacionado ali perto. Mas a moça, incrivelmente insistiu, "não tem uma pra mim?". "Como é que é?" Pensei.
"Me dá uma!", insistiu a garota. Aí tive que responder "não posso, são pra minha esposa" ao que ela respondeu indignada, "Mal educado!!!". Como seu eu tivesse obrigação de dar uma flor a ela porque ela ou não tem namorado ou porque era muito feia. Pode isso?
Ainda tive que ouvir uma coisa desses!
Se tivermos que dar uma rosa a cada solitária carente que pede uma flor nas ruas, o Dia dos Namorados vai virar também o "Dia de Solidariedade às Feiosas Encalhadas" além de correr-se o risco de chegar sem nenhuma flor do buquê em casa.
Cly Reis
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