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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fazendo turismo na cidade onde vivo





MARACANÃ - Rio de Janeiro (10/07/2010)

Por incrível que pareça, mesmo morando no Rio há seis anos e já tendo visto um bocado de jogos no Maracanã, nunca havia feito a tour do estádio. Sábado passado, aproveitando a visita de meu irmão à capital fluminense, banquei de guia e ao mesmo tempo turista no legendário palco da Copa de 50.
com a marca de Falcão, na Calçada da Fama
Para amantes do futebol como eu, é uma coisa mágica estar ali entre as pegadas dos maiores nomes do futebol brasileiro e mundial na Calçada da Fama, localizado logo no início do passeio. É como se estivéssemos entre os mestres, como se, com os pés gravados ali, suas energias estivessem presentes; cada jogada, cada drible, cada gol: Garrincha, Zico, Beckenbauer, Pelé, Ghiggia, Ronaldo; todos ali. Encontrei até os ídolos do meu time, o Internacional, os inesquecíveis, Figueroa, Falcão (que fiz questão de tirar foto junto às pegadas) e Carpeggiane que também brilhou no Rio defendendo as cores do Flamengo.
Já no interior do estádio um grande hall traz imagens de momentos inesquecíveis vividos naquele palco, desde os títulos e decisões dos quatro grandes da capital, passando por momentos históricos como o Gol 1000 do Rei, até a momentos como shows de Sinatra , Madonna e Stones.
O Rei comemorando o milésimo gol.
Subindo, lá nas cadeiras, se tem a visão ampla do estádio e todo seu porte na visão do torcedor; e descendo dali, indo aos vestiários, a mesma sensação mas do ponto de vista de quem faz o espetáculo, do nível do gramado, como uma pequena mostra do que deve ser estar ali, dentro do campo, jogando; jogando bola.
Agora, não sei por quê, desde a primeira vez que fui ao Maracanã, a imagem que tenho na cabeça olhando para o campo é a do Ghiggia invadindo pela direita em velocidade e chutando rasteiro no canto entre a trave e o goleiro Barbosa. Queira ou não queira, esta é minha imagem definitiva do estádio e que, provavelmente não se apagará nem com um título em 2014.
Ah, e a propósito, tenho uma camisa retrô do Ghiggia do gol de 50.


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'turistando' no gramado
Detalhe: Realmente o Maracanã, por mais simbólico e legendário que seja, precisa, sim, de reformas e modernizações consideráveis para encarar um mundial e ser o principal palco como se pretende.
Está velho, ultrapassado e fora dos padrões atuais de conforto, acessibilidade e instalações.
Mãos à obra!
A Copa tá logo ali.








Cly Reis

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