Curta no Facebook

Mostrando postagens com marcador Arquitetura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Arquitetura. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sala na Casa de Campo









Lápis aquarelado sobre sulfite - REIS, Cly
trabalho para disciplina de Desenho na Faculdade de Arquitetura (2008)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sala de TV






"Sala de TV" - REIS, Cly
lápis aquarelado e esferográfica sobre sulfite
trabalho para a disciplina de Desenho III
do curso de Arquitetura (2000)


terça-feira, 19 de agosto de 2014

ARQUIVO DE VIAGEM - Museu Oscar Niemeyer (MON) - Curitiba / PR



A impactante visão do "olho"
espelhado do MON


Mais do que qualquer exposição ou parque (e olha que lá têm muitos), certamente o que mais me impactou em Curitiba foi o Museu Oscar Niemeyer, o MON. É fantástica a emoção que se tem ao chegar pela estreita Rua Marechal Hermes, no bairro Centro Cívico, e, ao desvencilhar o olhar das árvores do entorno, dar de frente com aquele impressionante olho suspenso e espelhado. Tal como foi quando estivemos Leocádia e eu no MAC, de Niterói, no Rio, ao ver aquela nave-flor totalmente integrada com a natureza e a topografia.

Rampa de entrada para o
prédio principal com a torre
e o lago artificial
Nesta obra, a arquitetura de Niemeyer, embora num ambiente menos privilegiado naturalmente do que o de Niterói, traz novamente esta sensação impactante e de fusão com o que lhe cerca. O MON une duas épocas de sua carreira e da Arquitetura como um todo. Isso porque o projeto original foi composto pelo arquiteto em 1967 para as instalações do Instituto de Educação. Esta primeira obra comportava já o prédio em linhas retas que fica ao fundo, o qual dá de costas para o Parque Polonês, uma área verde de convívio ligada à outra de mata fechada. Pois em 2002, Niemeyer, já em sua fase mais madura, foi chamado para reelaborar o projeto, onde seria construído, enfim, o museu que leva seu nome.

Em primeiro plano,
a escultura em aço, La Luna,
de Niemeyer
Escultura em bronze do
modernista Bruno Giorgi
Foi quando se ergueu o chamado “olho”, que, na verdade, foi inspirado no formato de uma pinha de araucária, árvore característica da região e daqui do Sul. Sobre um lago artificial, o olho – cujo traço da borda em concreto armado branco é de uma beleza infindável – é sustentado por uma “sutil” base retangular, a “Torre”, em cor amarelo-canário, onde se estampam a traço preto desenhos do mestre que dialogam com outros feitos por ele em Niterói para o Caminho Niemeyer, obra também pertencente à sua última fase. Digo “sutil”, pois, como é natural em Niemeyer, as dimensões gigantescas se aliam à precisão das proporções dentro do todo, fazendo com que se percebam claramente os volumes, distinguindo o que é menor e o que é maior. O que não quer dizer que o “menor” seja necessariamente pequeno. Pelo contrário: ao todo, são 35 mil metros quadrados de área construída. Somente dentro da base amarela, vimos depois, há três andares de espaço expositivo mais o do próprio olho anexo. Isso, rodeado de rampas curvas que, além da função de acesso e mobilidade, emprestam movimento ao desenho.

Espaço Niemeyer traz maquetes, fotos e vídeos
dos principais projetos do arquiteto pelo mundo
Ao fundo, então, o prédio principal, distribuído em três pisos. Reto, amplo, moderníssimo. À Bauhaus. A estrutura do prédio é de concreto protendido, que permite vencer os grandes vãos da edificação com um enorme arrojo estrutural. Nele, estão nove salas de exposição, a maioria do museu. Além das mostras temporárias, há duas permanentes que cabem muito bem serem destacadas. A primeira fica na área externa do subsolo, que é o Pátio das Esculturas. Ali é possível perambular entre obras de Tomie Ohtake, Xico Stockinger, Erbo Stenzel, Amélia Toledo, Bruno Giorgi e até do Niemeyer.

Leocádia percorre o tunel a la "Solaris"
que liga o prédio principal
à "torre do olho"
A outra exposição permanente digna de realce refere-se ao próprio Oscar Niemeyer, num espaço reservado à sua obra, com projetos, fotos e maquetes do arquiteto de vários países do mundo, como os clássicos Cassino da Pampulha, o MAC, o Ibirapuera, as obras de Brasília, o Centro Cultural Le Havre (Paris), entre outros. Interessantíssimo, embora a proposta seja generalista, visto que não apresenta projetos dele menos famosos mas tão legais quanto, como a sede do Partido Comunista da França, em Paris, ou o Palazzo Mondadori, em Milão, Itália. Mas pra arrematar o desbunde, saindo dali, um lindo corredor em concreto que liga o prédio principal à torre, o qual passa por debaixo do lago artificial da entrada. Desenhada em curvas, dá a sensação de se estar percorrendo os corredores da nave espacial do "Solaris", do Tarkovski – só para se ter uma ideia do barato que dá.

Nós entre as esculturas
Enfim, para nós que, aonde vamos, procuramos sempre conhecer algo do Niemeyer que tenha no local, foi uma visita mais uma vez deslumbrante. Um museu organizadíssimo que, mesmo que não se veja nenhuma exposição, por si só, vale como passeio.

Para quem quer saber mais sobre o MON: www.museuoscarniemeyer.org.br










vídeo do Espaço Niemeyer - por Leocádia Costa




**********************************

As 'costas do olho', com o desenho
da Ártemis dançarina de Niemeyer
Museu Oscar Niemeyer
Endereço: Rua Marechal Hermes 999, Centro Cívico – Curitiba/PR
Visitação: Terça a domingo (10h às 18h)
Entrada: R$6,00








texto:
vídeo:

domingo, 13 de abril de 2014

Projeto para Estádio do E. C. Cruzeiro de Porto Alegre - de Clayton Reis (2002)








Em tempos de Copa Do Mundo, de reinauguração de estádio em Porto Alegre e da consolidação de novas arenas esportivas pelo Brasil afora, aproveito aqui a seção de arte do blog para mostrar os croquis do meu trabalho de diplomação no curso de Arquitetura e Urbanismo, apresentado em 2002. Trata-se de um projeto hipotético no qual eu propunha a utilização da área do tradicional estádio do Cruzeiro, conhecido como Estrelão, no Morro Santana, com uma expansão para o terreno baldio atrás dele, para a construção de uma nova arena multiuso com capacidade para 28 mil pessoas, que seria utilizada (ficticiamente, é claro) pelo clube podendo abrigar jogos da dupla Grenal, da Seleção Brasileira, shows ou outros eventos. É claro que o Cruzeiro de Porto Alegre, carinhosamente chamado de Cruzeirinho, não teria nem torcida o suficiente para colocar numa arena como esta. Volto a frisar que tratava-se de um projeto de conclusão e que, como proposta deveria se fundamentar e se justificar. Meu material final acabou se extraviando em parte, mas apresento aqui alguns croquis perspectivo que ilustram o projeto:

O grande largo de acesso pelo lado da Avenida protásio Alves

Vista interna das tribunas de honra

Vista do nível do campo

Vista do estádio pelo lado do estacionamento

REIS, Cly
(técnica mista - 
grafite, esferográfica, caneta nanquim,
hidrocor e lápis aquarelado)
2002


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Em Algum Lugar do Futuro...








trabalho da disciplina de Desenho III para a faculdade de arquitetura
lápis aquarelado sobre sulfite 29,7x21cm (1998)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Mostra “VOCÊ ESTÁ AQUI”, de Daniel Escobar – Galeria Mamute – Porto Alegre / RS








A mostra que começa a dimensionar onde realmente cada um de nós está no mundo, fica mais duas semanas na Galeria Mamute e apresenta cinco obras do artista plástico Daniel Escobar.
Para os amantes da deriva e da perambulação por cidades (a quem me alio por vocação) a mostra de Daniel tem muito desses caminhos trilhados por cidades como Porto Alegre, Belo Horizonte e New York. Daniel convive com os espaços numa versão tridimensional. Ele está dentro dos espaços, seja afetivamente, seja por estar perambulando mesmo.
Daniel nasceu em Santo Ângelo e formou-se em Artes Visuais no Instituto de Artes da UFRGS. Seu trabalho está em coleções públicas de alguns museus referenciais no mundo das artes. No exterior, está no Canadá, na Devry Smith Frank LLP, em Toronto; em New York, no Crowell and Moring Law Firm; em solo brasileiro, no Museu de Arte da Pampulha, em Beagá; no Museu de Arte do RS (MARGS); no Museu de Arte Contemporânea do RS (MAC/RS), em Porto Alegre; e nos Museus de Arte Contemporânea de Jataí (GO) e do Paraná (PR).
A ideia é pensarmos num conjunto de situações onde realidade e representação dos lugares parece fundir-se para que finalmente possamos nos identificar como habitantes destas cidades reais e fictícias. Em sua produção mais recente, Daniel aborda paisagens do desejo criadas pelo entretenimento e o consumo. Existe muito de publicidade nestas obras buscando trazer à tona várias camadas que constroem o que vemos somente na superfície. Neste sentido, a cidade ganha ares de sonhos, mistura-se aos mapas, ícones e tours labirínticos, deixando você imerso em pura fantasia.
A mostra tem curadoria de Bernardo José de Souza, que é curador associado da 9ª Bienal do MERCOSUL, curador independente do MAC/RS e Ecarta, professor de Pós-Graduação em Moda na ESPM, Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia na PMPA. 
Conheça os trabalhos que fazem parte da mostra na Galeria Mamute:


  • Sala 1
Scroll, 2013: É um mapa do local da exposição e seu entorno. O mapa obtido no Google Maps a partir da imagem projetada sobre a parede e, em seguida, redesenhada através da sobreposição de fitas adesivas, que constroem o traçado urbano sobre a parede.

Scroll, 2013,
foto: Drigo Cardoso

Permeável – série “Perto demais”, 2012: A publicidade está nesta obra através de outdoors e cartazes sobrepostos, perfurados em formato de 1,50 x 2,20cm. “Perto demais” faz parte de uma série de trabalhos desenvolvidos com empresas, que fazem esse material e descartam o excedente. O perfurador que Daniel utiliza transforma essas imagens em rendas de papel, com imagens porosas, instaurando, assim, um novo tempo de observação com imagens enigmáticas.


  • Sala 2
Continuous, 2012: Papel, metal e fragmentadoras de papel. Uma instalação que gera acúmulos de papel em cada suporte. No centro da instalação, as tiras de papel vindas de diferentes direções – aliás, da outra sala –, constroem uma trama que redesenha a malha urbana da parte planejada da cidade de Belo Horizonte. É uma ideia de mapa em processo que representa a cartografia e o espaço real das cidades, sempre em constante processo de transformação.


Continuous, 2012
(foto: Drigo Cardoso)
Atlas de Anatomia Urbana, 2012: Recorte sobre guia turístico de Belo Horizonte, nas dimensões de 21 x 23 x 2,5cm. A série toma como ponto de partida a fragmentação do mapa da cidade em regiões para a sua apresentação em um guia turístico. Os guias são escavados, então se vê o que está no seu interior, conferindo, assim, um caráter escultórico ao objeto.


Atlas de Anatomia Urbana
(foto: site)

  • Sala 3
The World, 2011: Apresenta numa mesa 12 guias de viagem, no formato de 10 x 23 x 20cm cada.  A obra surge da ideia de projetar fisicamente um mundo ficcional produzido pela indústria do turismo, utilizando guias de viagem de diversos lugares do mundo. As imagens, recortadas e levantadas das páginas, ganham cenários tridimensionais que lembram os livros pop-up. A maquete mistura realidade e ficção. A atmosfera escurecida da sala com foco de luz somente sobre os livros deixa o visitante mergulhado num mundo paralelo de sonho.


The World, 2011
(foto: site)

Se você está em Porto Alegre, pegue seu mapa de viagem, abandone a bússola e venha conhecer o trabalho de Daniel Escobar. Embarque nessa deriva e perambule conosco.

*************************************************

Entrevista com o artista



Teaser de apresentação


 
SERVIÇO:
Mostra “Você Está Aqui” , de Daniel Escobar
Curadoria: Bernardo José de Souza
Local: Galeria Mamute (Rua Caldas Júnior, 375 – Centro Histórico – Porto Alegre)
Visitação: Até 19 de abril, das 14 às 18h, de segunda a sexta

Mais informações:
www.danielescobar.com.br
www.galeriamamute.com.br



 por Leocádia Costa

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Giorgio de Chirico - O Sentimento da Arquitetura - Fundação Iberê Camargo - Porto Alegre (RS)










Archeologi, 1968

Toda vez que observo uma obra de arte que tem um profundo alcance estético e mental me encontro em uma viagem íntima de percepções e, mais recentemente, visitar a exposição do Giorgio de Chirico* me proporcionou esta doce viagem.
O todo é muito bom e composto por uma enxurrada de imagens e inspirações do mundo do Arquiteto/Artista/Arquiteto - a mostra leva o titulo de “O Sentimento da Arquitetura” e, nas obras, o artista permite tal confusão que funde as duas em expressões em cores em meio às ferramentas de trabalho e figuras.
Um desavisado pode achar tudo muito igual, mas de imediato vai se deparar com a tradução plástica das esculturas que saltam aos olhos de tamanha beleza e precisão. Muita precisão! É justamente neste encontro que mora o sentimento da arte, aflora e nos faz pensar, imaginar e, incrédulos, acreditar que “aquilo ali” saiu das mãos de um homem. O mesmo que mostra em várias linguagens a paixão pela profissão, idealizador e sonhador, tão impotente através da grandeza de sua obra e tão singelo também diante de tal grandeza.
"O Retorno de Ulisses"
Foi quando, justamente, que, na simplicidade dos traços, da figura, me deparei com “O Retorno de Ulisses”, óleo sobre tela, pequena comparada às demais. A imagem: traços quase infantis de um homem (Ulisses) quase que à deriva remando seu barco dentro de um quarto, supostamente um dos cômodos da casa do de Chirico é uma obra dentro de várias obras. O que me encantou? Não posso responder com objetividade. Encantou-me o surrealismo simples e preciso que fez com que todas as outras obras se tornassem pequenas aos meus olhos. “O retorno de Ulisses” é uma obra sem preço, somente para os olhos e para o coração. A pintura me valeu sentir de perto um pouco da essência desse greco-italiano.
Vale ressaltar que toda a mostra é bela e que o todo vale a pena ser visto com calma, descendo os andares da Fundação Iberê Camargo, do quarto ao térreo por seus corredores com vista para o Guaíba.



por Valéria Luna


*********************


Serviço:
Datas: De 9 de dezembro a 4 de março de 2012
Curadoria: Maddalena D’Alfonso
Localização: Fundação Iberê Camargo, 2º e 3º andares

* Precursor do surrealismo, Giorgio De Chirico nasceu em 1888, em Vólos, na Grécia. Morou por anos na Itália, onde produziu algumas de suas principais fases, como o de seus cenários arquitetônicos, solitários, irreais e enigmáticos, onde colocava objetos heterogêneos para revelar um mundo onírico e subconsciente, perpassado de inquietações metafísicas. Admirado por Picasso e Appolinaire, Cocteau e Breton, além da pintura produzia também escultura, litografia e desenho. Sua obra é fortemente inspirada na arquitetura, principalmente da iconografia das cidades italianas de Roma, Milão, Florença e Turim, mas também de Nova York e Paris. Morreu em 1978, em Roma.





Valéria Luna é Relações Públicas formada pela ESURP – Escola Superior de Relações Públicas de Pernambuco. Teve seu exercício profissional pautado na Produção Executiva de Moda durante quase 10 anos de atuação no mercado do Nordeste, onde coordenou a Feira de Componentes Têxteis – COMTEX, por seis anos e, em 2008, criou a Rede ModaMercado – Rede de Profissionais de Moda, voltada para o agenciamento de profissionais em todo o país para a execução de ações de informação, como palestras, workshops e consultorias. Através da rede, realizou produção executiva de marcas e estilistas, ainda, eventos de moda pelo país.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Coleção Folha Grandes Arquitetos





Aos colegas arquitetos e outros possíveis interessados, para quem não sabe ainda, a Folha de São Paulo lançou, desde a última semana uma coleção interessantíssima com livros sobre 18 grandes nomes da arquitetura mundial com suas respectivas biografias, obras significativas, croquis, plantas, dados técnicos e curiosidades. A Coleção Grandes Arquitetos sai todo o final de semana e já teve no primeiro número Frank Lloyd Wright, levando de quebra, na primeira semana, o segundo, de Renzo Piano, sendo que esta dobradinha só se deu nesta abertura de coleção e os demais exemplares serão vendidos individualmente. Virão por aí ainda mestres como Mies Van der Rohe, Le Corbusier, Gaudí e muitos outros. Particularmente senti falta de Richard Meyer na coleção, mas, enfim..., não se pode ter tudo; e de todo modo muitas vezes essas coisas de coleções coletivas e similares passam por questões como de direitos de imagem, autorais, editoriais e etc. que talvez seja o caso.
Os livros podem ser adquiridos em qualquer banca de revistas e custam R$16,90. Quem perdeu o primeiro número, com certeza, se se apressar, ainda pode encontrar esta semana nas bancas. E fiquem ligados porque no próximo número tem o mestre brasileiro Oscar Niemeyer.




Confira abaixo todos os números da publicação:


  1. Frank Lloyd Wright
  2. Renzo Piano
  3. Oscar Niemeyer
  4. Antoni Gaudí
  5. Le Corbusier
  6. Santiago Calatrava
  7. Norman Foster
  8. Jean Nouvel
  9. Tadao Ando
  10. Steven Holl
  11. Dominique Perrault
  12. Mies Van Der Rohe
  13. Zaha Hadid
  14. Rafael Moneo
  15. Álvaro Siza
  16. Alvar Aalto
  17. David Chipperfield
  18. Kango Kuma