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Hitchcock ao lado do único que pode vencê-lo no Clássico é Clássico ( e vice-versa) |
Quase deu mas não foi dessa vez que as refilmagens superaram as versões originais. Nunca, desde que inauguramos a seção de desafios entre filmes, as produções mais recentes estiveram tão perto de, no mínimo, igualar a parada. Depois de um atropelamento por 7x2, na nossa primeira temporada; um 7x1, mas conseguindo um empate no segundo ano; e um bom enfrentamento no terceiro, com 9x8 para os originais, no último ano, os remakes reagiram e ficaram novamente a apenas uma vitória dos originais, com um empatezinho que poderia ter garantido a igualdade no ano.A continuar nessa toada, parece que as refilmagens, tão famigeradas e subestimadas, finalmente poderão, em 2022 mostrar que são tão clássicos quanto os velhos clássicos. Que venha 2022.
Confira abaixo como foi o panorama do ano que passou e o quadro geral do Clássico é Clássico ( e vice-versa):
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Em 2021, os remakes que já haviam melhorado seu desempenho na temporada anterior, confirmam a capacidade de enfrentamento contra os fortíssimos originais. O ano teve bons confrontos internacionais como no encontro dos "Perfume de Mulher", Itália vs. Estados Unidos, no duelo das Casas Silenciosas, em, dois embates dos norte-americanos contra japoneses, no confronto dos Death Note e em Hachiko vs. Sempre a seu Lado, e a estreia dos uruguaios no nosso desafio cinefutebolístico, encarando os yankees com a tradicional garra sul-americana, sem falar no incrível duelo alemão com os fantásticos Nosferatu. Isso sim é que é que se pode chamar de clássico local.
Como curiosidade, novamente tivemos um confronto do tipo "Eu contra Eu mesmo", com Hitchcock concorrendo contra si próprio, a única maneira do Mestre do Suspense perder de alguém: Só para ele mesmo.
No geral, os originais mantém a ponta e mantém a diferença mas é bom se cuidar porque, pelo segundo ano consecutivo, as refilmagens ficam a uma vitória de diferença.
E, nesse ano, se não fosse aquele empatezinho...
C.R.