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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sonic Youth - "Daydream Nation" (1989)


"Depois daquilo,
eu sabia que precisava ser música.
Voltamos para casa
sem darmos um pio, assustadíssimos."
Kim Gordon contando sobre
um show do Suicide que assistiu
e que a incentivou a ter uma banda 



Não há como se falar em música alternativa sem falar do Sonic Youth. Eles são praticamente sinônimo e síntese do termo. Eles não 'invetaram a roda', não criaram aquelas sinfonias de ruídos que já se ouvia com Hendrix, Velvet, Kinks, Sonics, Stooges, mas deram a estes elementos sua assinaratura e hoje em dia, sempre que se ouve aquelas guitarras insistentes, estáticas, aquelas barreiras sonoras densas, intransponíveis se associa logo a Sonic Youth.
Mesmo com uma discografia bem consistente na qual pode-se destacar vários álbuns, “Daydream Nation” de 1989 destaca-se e pode ser apontado como a obra-prima da banda. Seu punk rock é encorpado, suas melodias transitam entre o belo e o corrosivo, os vocais, principalmente os de Kim Gordon, seduzem ao mesmo tempo que cospem fogo, e suas guitarras explodem em passagens de tempo e transições longas e caóticas.
“Teen Age Riot “ abre o disco com acordes suaves e adoráveis mas logo ganha corpo adquirindo uma pegada mais consistente sem deixar de ser jovial; “Candle”, outra excelente, também passeia no limite do belo e do furioso. A destruidora “'Cross the Breeze” é a melhor do disco partindo de uma introdução lenta e leve que acelera abrupatamente transformando-se num hardcore violento, impiedoso e sensacional. "Kissability" é sexy; "Rain King" é retumbante; "Eric's Trip" é outra das melhores do disco e da banda; e “Trilogy” que encerra a obra traz em cada uma de suas partes, “The Wonder”, "Hyperstation” e “Eliminator Jr” características diferentes mas que harmonica e desarmonicamente compõe, por fim, uma perfeita unidade.
Disco indispensável de uma das bandas mais importante e influentes dos últimos tempos.
Sinônimo de alternativo!
Sonic Youth=Underground.
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FAIXAS:
  1. "Teen Age Riot" (letra/vocal Moore, Gordon na introdução) – 6:57
  2. "Silver Rocket" (letra/vocal Moore) – 3:47
  3. "The Sprawl" (letra/vocal Gordon) – 7:42
  4. "'Cross the Breeze" (letra/vocal Gordon) – 7:00
  5. "Eric's Trip" (letra/vocal Ranaldo) – 3:48
  6. "Total Trash" (letra/vocal Moore) – 7:33
  7. "Hey Joni" (letra/vocal Ranaldo) – 4:23
  8. "Providence" (vocal Mike Watt) – 2:41
  9. "Candle" (letra/vocal Moore) – 4:58
  10. "Rain King" (letra/vocal Ranaldo) – 4:39
  11. "Kissability" (letra/vocal Gordon) – 3:08
  12. Trilogy: – 14:02
a) "The Wonder" (letra/vocal Moore) – 4:15
b) "Hyperstation" (letra/vocal Moore) – 7:13
z) "Eliminator Jr." (letra/vocal Gordon) – 2:37

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Ouça:
Sonic Youth Daydream Nation



Cly Reis

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ramones - "Ramones" (1976)



“Hey, Ho!
Let’s Go!”



Em pouco menos de uma semana e com pouco mais de 6 mil dólares, aqueles quatro rapazes esculhambados de calças jeans rasgadas, jaquetas de couro e cabelos descuidados tinham mudado definitivamente a história da música. Sim, o punk já vinha em curso, era um processo, foi o experimentalismo, depois foi a sujeira, foi o minimalismo, o peso, teve Kinks, Sonics, teve Doors, Velvet, Stooges, MC5, e tantos outros, mas parece que tudo foi para que chegasse naquele ponto em síntese e personificação. E essa materialização chamava-se Ramones.
Em seu primeiro disco, gravado meio às pressas e com o orçamento máximo que o agente da banda Danny Fields conseguiu obter; com canções rápidas e certeiras, poucos acordes, sem firulas, sem solos elaborados e com uma produção bruta e tosca, os Ramones fizeram um dos discos mais importantes de todos os tempos, pela musicalidade revolucionária, pela atitude, e pela influência que passou a exercer dali para frente em praticamente tudo o que se ouve (e se vê) em música pop até hoje.
Embora eu prefira o terceiro, "Rocket to Russia", um pouco mais bem cuidado e mais profissional, não tem como negar o valor, importância e a curtição que é este “Ramones” de 1976.
As boas?
Todas!
Mas merecem menções especiais “Judy is a Punk” a primeira das garotas punk dos nomes de músicas dos Ramones e que mais tarde ganharia a companhia de outras como Sheena, Suzy e Jackie; "I Don't Wanna Walk Around With You", boa pra poguear; "I Wanna Be Your Boyfriend" que é, assim, uma espécie de canção romântica dos Ramones; e “Blitzkreig Bop” que traz a expressão clássica que virou uma espécie de marca da banda, “Hey, ho! Let’s Go!”.
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FAIXAS:
  1. "Blitzkrieg Bop" - 2:14 (Tommy Ramone, Dee Dee Ramone) 
  2. "Beat On The Brat" - 2:31 (Joey Ramone) 
  3. "Judy Is A Punk" - 1:32 (Joey Ramone, Dee Dee Ramone) 
  4. "I Wanna Be Your Boyfriend" - 2:24 (Tommy Ramone) 
  5. "Chain Saw" - 1:56 (Joey Ramone) 
  6. "Now I Wanna Sniff Some Glue" - 1:35 (Dee Dee Ramone) 
  7. "I Don't Wanna Go Down To The Basement" - 2:38 (Dee Dee Ramone, Johnny Ramone) 
  8. "Loudmouth" - 2:14 (Dee Dee Ramone, Johnny Ramone) 
  9. "Havana Affair" - 1:56 (Dee Dee Ramone, Johnny Ramone) 
  10. "Listen To My Heart" - 1:58 (Ramones) 
  11. "53rd & 3rd" - 2:21 (Dee Dee Ramone) 
  12. "Let's Dance" - 1:51 (Jim Lee) 
  13. "I Don't Wanna Walk Around With You" - 1:42 (Dee Dee Ramone) 
  14. "Today Your Love, Tomorrow The World" - 2:12 (Ramones)

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Ouvir:
Ramones 1976


Cly Reis