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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ClyBlog 5+ Lugares


Sabe aquele lugar que você visitou e nunca mais vai esquecer? Aquele lugar de paisagens encantadoras? Aquelas fotos inesquecíveis? Aquele lugar que você moraria, hoje, sem pensar duas vezes? Aquela viagem de sonho?
Ah, deu vontade de viajar, não? Pois então, perguntamos para 5 amigos do clyblog  quais foram os 5 lugares que visitaram que mais marcaram suas vidas, seus corações, suas memórias. A arquitetura, o povo, os costumes, a natureza, as novas amizades, a gastronomia, as boas lembranças, tudo que de mais legal alguns lugares deixaram para essas 5 pessoas.
Na série de especias dos 5 anos, com vocês, clyblog 5+ lugares:



1. Rodrigo Lemos
professor de música
Londres /GB


"O lugar mais bonito que vistei foi Mauritius, parece outro planeta, as cores são inacreditáveis.
Na Tailândia as prais são lindas, as pessoas sorridentes e a comida é ótima. 
Depois vem o Atacama: lá a paisagem é surreal, fiquei uma semana lá e minha pele parecia de papel. O lugar mais seco do mundo
Katmandu é uma doideira! A capital do país parece uma favela, o choque cultural é bacana para quem gosta.
A cordlheira do Himalaia é muito impressionante, já vi montanhas altas mas os Andes e o Himalaia são muito altos.
E Marrakech, vocês podem ver no vídeo da nossa viagem para o Marrocos."


1 - Ilhas Maurício
2 - Koh Phangan,Tailândia
3 - San Pedro de Atacama, Chile
4 - Katmandu, Nepal
5 - Marrakech, Marrocos



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2. Rosana Gentile
bióloga
Rio de Janeiro/RJ




"Sempre sonhei passear de gôndola em Veneza co meu amor;
Londres é tudo;
Ilha Grande é um paraíso natural;
Torres del Paine é um lugar que faz a gente pensar que em algum lugar do mundo ainda existe paz e tranquilidade;
e Fernando de Noronha é outra beleza natural."


1 - Veneza, Itália
2 - Londres, Reino Unido
3 - Ilha Grande, Rio de Janeiro
4 - Torres del Paine, Chile
5 - Fernando de Noronha, Pernambuco
Arquivo de viagem de Rosana
da viagem a Fernando de Noronha


















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3. Juliana Antoniolli
analista de marketing
Porto Alegre/RS


"Juremir Machado da Silva deu uma das melhores definições sobre Cuba: o inferno no paraíso.
Sobre os Lençóis Maranhenses, a formação de deserto com piscinas naturais é única no mundo, de beleza indescritível.
Sobre Buenos Aires, apesar dos portenhos, a cidade é incrível e um destino obrigatório.
Miami é muito mais do que compras nos outlets: as prais são divinas e tem muita atividade cultural superinteressante.
E o Rio de Janeiro é terra de Tom Jobim, lindas praias e muito astral. Precisa dizer mais?"




Os impressionantes
Lençís Maranhenses

1 - Cuba
2 - Lençóis Maranhenses
3 - Buenos Aires, Argentina
4 - Miami, Estados Unidos
5 - Rio de Janeiro, Brasil






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4. Leocádia Costa
publicitária,
fotógrafa, produtora e
arte-educadora
Porto Alegre/RS

As bandeiras de orações, no Templo Budista em Três Coroas
na belíssima foto de Leocádia Costa

"A sensação de estar adentrando o templo budista
Chagdud Gonpa Khadro Ling, em Três Coroas, é indescritível e intransferível.
Lá as conexões com o mundo espiritual acontecem naturalmente
num ambiente em que somente a natureza e os mantras reverberam."




1 - Três Coroas, Rio Grande do Sul
2 - Rio de Janeiro
3 - Ouro Preto, Minas Gerais
4 - Pelotas, Rio Grande do Sul
5 - Niterói, Rio de Janeiro



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5. Karine Reis
assistente de diretoria
Rio de Janeiro/RJ


"Carneiros, sem dúvida alguma, é O LUGAR. Água azul, morninha, coqueiros em toda a extensão. Um lugar que me cativou e sempre que lembro, suspiro.
Paraty é o lugar mais aconchegante e sem compromisso do Rio de Janeiro. Cidade feita pra ser fotografada e admirada! Coração bate mais forte estando lá!
Taipus de Fora é difícil de chegar e impossível (de querer sair). Fica no litoral sul da Bahia, numa pacata cidade chamada Barra Grande.
Num canto perdido da Paraíba, fica Barra do Gramame, esse encontro de rio com mar que ao entardecer faz uma mistura surreal de cores.
Terra de Tieta, fim de Sergipe e começo da Bahia, Mangue Seco é um sonho! Outro lugar dificil de chegar mas todo sacrificio é recompensado!"


1 - Carneiros, Pernambuco
2 - Paraty, Rio de Janeiro
3- Taipus de Fora, Bahia
4- Barra do Gramame, Paraíba
As cores incríveis da Barra do Gramame
registradas por Karine Reis

















5- Mangue Seco, Sergipe/Bahia


sábado, 15 de maio de 2010

ARQUIVO DE VIAGEM - Comer na capital Argentina


Ao estilo criollo, jantar ao som de tango.
Viagens sempre rendem assunto e boas viagens ainda mais.
Havia escrito sobre passeios, lugares, futebol, mas tinha prometido falar de gastronomia e ficara devendo esta parte.
Amigos, pra quem gosta de churrasco, carnes na brasa, grelhados em geral, a gastronomia argentina é um achado. Eu, gaúcho, então, me fartei dos mais saborosos e suculentos pratos. A especialidade, que é imperdível, é a parrillada, algo bem próximo do nosso churrasco mas com um "formato" um pouco diferente. Tudo é feito na brasa mas são servidos cortes específicos em um prato só. Tipo um churrasco misto. A carne deles também é diferente do padrão de churrasco brasileiro, sobretudo da região sudeste (Rio-SP) que prefere cortes finos e sequinhos. Se assemelha, até por questões geográficas, ao padrão gaúcho de corte e preparo, com uma carne bem mais gordurosa, mais rústica, mais campeira. Comi a tal parrillada no bairro da Boca supondo que por ser meio que caseira, pela característica dos restaurantes dali, fosse mais autêntica e tradicional mas me enganei e a qualidade do prato ficou a desejar. Gostei muitíssimo, sim, de uma que comi no centro da cidade, que foi absolutamente espetacular e muitíssimo bem servida para uma pessoa. Mas o melhor prato, e que não foi a parrillada inteira e sim apenas um corte, foi o vacio (uma espécie de filé mignon, mas com uma capa de gordurinha de cada lado) que comemos em Palermo Soho, num simpaticíssimo restaurante chamado Estilo Criollo.

O Punta Brasas, mais chiquezinho.
Localizado na rua Serrano, próximo à movimentada praça Julio Cortazar, tem ótimo atendimento , ambiente aconchegante e uma carne fantástica. Gostamos tanto que fomos lá quase que por acaso no primeiro dia da viagem e quisemos voltar para comemorar meu aniversário; e logicamente, pedimos o mesmo prato.
Outro lugar legal pra se conhecer e comer é Palermo Hollywood, ali pertinho do Soho. Um lugar cheio de resturantes; estes já de um nível um pouco mais elevado mas, curiosa e favoravelmente, com preços não muito mais altos do que os do resto da cidade. O preço das coisas aliás é um ponto a favor. Nas atuais condições econômicas, com o Real mais valorizado que o Peso, a maioria das coisas estão muito baratas para nós brasileiros, aí o que acontece é que se come bem e se gasta pouco.

vista da janela do La Paraolaccia.
Lá fomos ao Punta Brasas, na rua Bonpland esq. com Honduras, que além do lomo de ternera que pedimos, serve uma morcilla fenomenal. Puerto Madero, uma área nova, revitalizada, mais moderna, um antigo porto à beira do rio, é uma pequena exceção a esta regra. Lá a a maior parte dos estabelecimentos é bem mais caro. Quase o dobro do preço dos outros lugares. O que não inviabiliza um jantar lá, mas aí é o preço de um restaurante bom no Brasil. Comemos lá também mas escolhemos um restaurante que não fugisse muito dos preços usuais do restante da cidade. Fomos a uma cantina com comida italiana chamada La Parolaccia que por sorte, mesmo lotada por conta do bom preço, nos deu uma mesa na janela com vista para o rio.

De resto, a cidade não tem muitos vendedores de rua, lanches rápidos ou "podrões". Até se encontra um churrasquinho que outro, um cachorro-quente, mas não é aquela coisa fácil de se tropeçar em um destes a qualquer momento. Como lanchinhos deve-se provar os empanados e croissants em qualquer café ou padaria, normalmente muito bons. Vale a pena assim como em Paris, SENTAR mesmo nestess cafés argentinos e saborear as delícias.






Cly Reis

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um outro olhar sobre Buenos Aires




Dois trovadores na Rua San Telmo

Um pátio cheio de quinquilharias, também em San Telmo

General San Martin, em frente à Casa Rosada

Sol entre as árvores na Avenida de Maio

Melancólica estátua no Jardim Botânico

Também no Jardim Botânico

Parque do Rozedal
Boneco tradicional no bairro da Boca
Habitante preguiçoso

Tango no Caminito

Espaço oriental em Buenos Aires


Jardim japonês de Palermo

Cantor de tango na noite de Buenos Aires



Cly Reis

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na terra de "Dios"


Na Argentina, a exemplo do Brasil, também se respira futebol. Ainda mais em ano de Copa. Assim como aqui, as ruas está tomadas de camisetas da seleção, outdoors com as caras dos craques e a TV passando incessantes propagandas, promoções e programas sobre as Copas. Televisão que incrivelmente consegue ter mais futebol ao vivo do que a brasileira. Quase que incessantemente em dia de jogo: tem o jogo das 14h, o das 16h, o das 18h e o das 20h, e, depois de tudo isso ainda tem as resenhas esportivas e as mesas redondas. Puxa! Nos venceram!

Na bola, normalmente não nos vencem mas têm aquela mania de superioridade em relação ao futebol brasileiro, mas também tenho que admitir que, de um modo geral, com as pessoas que falei, guardam um grande respeito e não ignoram quem tem cinco estrelinhas na camisa.

Conversando com um motorista de táxi sobre futebol, que aliás é uma coisa indispensável e divertida, ele me revelava sua grande admiração pelo futebol brasileiro, pelo escrete de 70 (para ele inigualável ) e por Ronaldinho Gaúcho que considera um exemplo de futebol arte. E não só por isso: nas ruas tem outdoors com a foto do Kaká e a TV passa documentários do Brasil penta com reverências aos grandes selecionados e seus craques. Eles são pretensiosos, ambiciosos mas não tão burros. Reconhecem a qualidade.

Ao lado, os bonecos de Maradona, Evita e  Gardel,
no bairro da Boca.
Agora, que lá Maradona é Deus, isso é mesmo. Tem Maradona em tudo quanto é lugar. As lojas de souvenirs tem camisetas com a cara do Dieguito e com frases polêmicas dele; miniaturas do cara em lojas de bibelôs; lojas de artigos esportivos dividem a 10 entre o atual, Messi e o eterno, Maradona; nas ruas há grafites com o rosto de Dom Diego e principalmente no bairro da Boca, há bonecos dele nas calçadas, nas varandas, nos restaurantes. Podem até admirar o futebol brasileiro, mas para eles, Deus só tem um e não está no céu. Está, atualmente dirigindo a seleção argentina.

Fiquei também positivamente surpreso com o cartaz e prestígio que o meu time, o Internacional, voltou a ter no exterior, no outro país de maior expressividade futebolística do continente. Lá, todos lembram do Inter principalmente por causa dos portenhos que atualmente vestem a camisa colorada, como Abbondanzieri e D’Alessandro, mas não apenas por isso; há um respeito em relação à grandeza e dificuldade que é jogar contra o Colorado gaúcho. Falando com alguns argentinos, referiram o Beira-Rio como um lugar dificílimo de jogar, onde o Banfield (que nos vencera na partida de ida da L.A.) não agüentaria a pressão no jogo de volta. Um deles, torcedor do Boca, disse mesmo ver na casa colorada tanta pressão quanto a Bombonera e que lá não teríamos dificuldade de derrotar um time pequeno como o Banfield. O próprio site do jornal Olé, a mais prestigiada pubicação esportiva daquele país, já havia se manifestado quanto a isso quando da vitória do Internacional sobre o Emelec, dizendo que lá é “um lugar tão difícil de jogar quanto a Bombonera”. Por acaso, comprovando mais ainda este respeito-temor-restrição, visitando o mítico estádio do Boca Juniors, no início do percurso quando a guia perguntava os times dos brasileiros que ali conheciam o estádio, todos se manifestaram com os seus: três rubro-negros daqui, um atleticano ali, um pontepretano e eu, de camisa vermelha me apresentei “Internacional”, ao que a guia do estádio respondeu brincando “Não, não. não são bem-vindos.” Fui depois, em uma área menos tumultuada, perguntar, ainda que já imaginasse a reposta, o porquê da repulsa e ela me disse que não tinha boas lembranças e que não queria nem lembrar da Sul-Americana. Gostei daquilo. É a retomada de um nome internacional que meu clube havia deixado se perder nos anos 80 e 90 e que com as conquistas e bravos enfrentamentos continentais, acabou recuperando.
Assistindo ao jogo do Inter
na Libertadores no bar
Loucos por Futebol.

Só espero que tudo isso se confirme nesta quinta-feira quando precisaremos vencer os argentinos do Banfield por 2x0. Que o Banfiled se assuste com a pressão, que o clube confirme toda esta grandeza, que o Beira-Rio grite alto e que mostre ser tão terrível quanto a Bombonera.


(vendo o jogo do Inter na Libertadores no Bar Loucos por Fútbol)







LA BOMBONERA

Por falar neste legendário estádio, este era um passeio que queria muito fazer em Buenos Aires e felizmente realizei. Conheci o tão temido estádio do Boca Juniors onde torcidas adversárias ficam espremidas e times adversários temem pela pressão.
O estádio é velho, comum se não fosse por sua mística. Escadarias e corredores estreitos, sala de imprensa pequena, vestiário modesto, mas com uma certa imponência por conta de suas arquibancadas altas.
Logo na entrada tem um museu muito legal com monitores passando imagens dos títulos do clube, telão de 360°, as camisetas históricas, o hall da fama com todos os jogadores que já vestiram a camiseta xenaize e, lógico os troféus das glórias dos "azul y oro".
Ainda sobre o estádio, não deve ser pra menos que os visitantes tremam lá: a torcida fica muito perto! Deve ser mesmo um terror jogar ali. Do lado das tribunas então, é praticamente vertical sobre o campo. E atrás dos gols onde ficam as barras bravas, então? Nossa! E deve ser atordoante e ameaçador passar pelos corredores que levam aos vestiários com a torcida gritando ali em cima!!! E olha só  (ao lado) a distância que fica o torcedor de quem vai cobrar um escanteio. Imagina você ali e o cara te xingando a cada escanteio que você for cobrar e jurando "tu vas a morir, tu vas a morir". Não dá pra jogar tranquilo!

 
 
 
 
 
 
 
Confira aí outros cliques da Bombonera:
 
a fachada externa do estádio


o acesso aos vestiários


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O museu do Boca Jrs. Acima, os monitores com imagens dos títulos e a sala de troféus e abaixo, o hall da fama com destaque para Maradona que jogou no clube em 1980.
 



e as grandes glórias do clube: 6 Libertadores e 3 Mundiais

domingo, 2 de maio de 2010

ARQUIVO DE VIAGEM (BUENOS AIRES)


Bons ventos me levaram a Buenos Aires.
A capital argentina é verdadeiramente encantadora com seu ar europeu, seu estilo, com suas tradições, seu tango, sua gastronomia.
Passear por Recoleta, visitar a Boca, comprar na Florida, curtir a noite em Palermo são programas essenciais pra quem visita a cidade.
O Microcentro como chamam, parece-se com a maioria das áreas centrais de cidades grandes: comércio, bancos, ambulantes, mas com o incremento dos belos e agradáveis cafés e dos prédios antigos e de dançarinos de Tango ao longo das ruas. Edificações também são destaque em Recoleta; bairro charmosíssimo com suas fachadas neoclássicas, ruas arborizadas, belas praças e suas lojas de grifes.
Palermo, ali próximo, também deve parte do seu charme às lojas chiques, mas muito aos restaurantes e casas noturnas. Caminhadas agradabilíssimas por suas ruas e parques, principalmente o do Rozedal que é admirável.
Programa imperdível no domingo é a Feira de San Telmo. A rigor não dá pra comprar muita coisa. Vendem muita quinquilharia e muita coisa inútil, mas é um barato pelas lojas de antiguidades, artesanatos e diversidade de manifestações culturais (música andina, rock no meio da rua, dançarinos de tango, trovadores, etc.)
O bairro da Boca é um espetáculo à parte a começar pelo inusitado e curioso colorido das casinhas de Caminito, com seus letreiros característicos dos nomes dos restaurantes à frente dos quais, invariavelmente, encontram-se casais de dançarinos de Tango. Isso tudo sem falar no legendário estádio da Bombonera que pela proximidade da torcida com o campo, justifica mesmo o pavor que os adversários têm de jogar lá.
Dêem uma olhada em alguns cliques da capital argentina:

A Galeria Pacífico no centro da cidade. Um belíssimo centro comercial construído em 1889.


 
Tango na feira de San Telmo

O poder: A famosa Casa Rosada

Programa sinistro mas obrigatório é visitar o clássico Cemitério de Recoleta, onde está enterrada Evita Perón. Na outra foto, um dos tradicionais casarios de estilo eclético do bairro.


Caminito no bairro da Boca com suas casinhas multicoloridas


Puerto Madero; área portuária revitalizada e modernizada


E os belíssimos bosques de Palermo
Tem muito mais a mostrar e para se falar a respeito mas postarei mais nos próximos dias falando sobre comida, futebol, tangos, conversas e outros passeios.