Curta no Facebook

Mostrando postagens com marcador Rolling Stones. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rolling Stones. Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de fevereiro de 2016

cotidianas #419 - O Vampiro da Main Street



arte: ClyReis
A moça no banco traseiro da limusine parecia ansiosa. Nervosa não, ansiosa. Não seria sua primeira vez mas nunca havia sido assim com um alguém tão grande. Era um velho, é verdade, se fosse por ela preferia um Chris Martin, um Brandon Flowers, um John Bon Jovi até, mas o cara era roqueiro e famoso e isso era o que importava. E além do mais poderia dar a sorte de, numa dessas, conseguir uma daquelas pensões milionárias que nem a Luciana Gimenez, isso se é que o velho ainda conseguia fazer alguma coisa. Devia conseguir, senão não a teria convidado para ir a seu quarto de hotel depois do show.
Suas divagações a respeito das qualidades de roqueiros e possibilidades financeiras futuras foram interrompidas pelo motorista que abriu o vidro automático intermediário entre ele e a passageira para informar que iriam pelos fundos para não chamar atenção da imprensa, ao que ela assentiu apenas com um sorriso que ele pôde observar pelo retrovisor, antes de fechar o vidro novamente.
Saíram do carro no estacionamento dos fundos, contornaram um pequeno pátio e entraram por uma porta de serviço que dava na lavanderia. Subiram ainda um lance de escadas antes de pegar um elevador de carga, desembarcarem na sala de máquinas do elevador e descerem a pé até o último andar, que era o destino final. Lá, no andar presidencial, percorreram apenas um pequeno trecho do corredor e chegaram a uma porta na qual o motorista bateu. A porta se abriu.
- Boa noite, sr. Richards. A moça que o senhor pediu que trouxesse... - disse o motorista fazendo um gesto com a mão mostrando a garota postada um pouco mais atrás dele.
- Ah, sim. Obrigado Lucius. Se precisar, eu chamo. Pode ir. - e agora dirigindo-se à garota, acrescentou - Pode entrar, baby.
A moça deu alguns passos adiante e já estava dentro do quarto. Estava fascinada. Já tinha ido a outros quartos de hotel com outros músicos, rockeiros, caras famosos, mas nunca numa dessas. Seus pensamentos foram interrompidos pela voz embriagada daquele homem de roupão.
- Uma bebida?
- Ãhn?
- Uma bebida? Toma algo, baby?
- Ah, sim. Claro.
E aquele foi só o primeiro dos muitos drinks que tomaram e que provavelmente ajudaram para que a tudo chegasse rapidamente àquela situação: ela sem blusa, ajoelhada no sofá, sentada no colo do velhote com a língua enfiada em sua orelha. O velho instrumentista, por sua vez, percorria o corpo da garota com os dedos, dedilhando suas lisas costas como se manejasse sua guitarra levando-a à loucura como costumeiramente fazia com o público quando estava no palco. Como podia? Aquele velho murcho e enrugado estava deixando-a em êxtase. Qual o segredo para aquele fogo todo?
Lambeu os seios seios, beijou o ombro e foi subindo delicadamente fazendo a garota fechar os olhos e jogar a cabeça para trás deixando totalmente à mostra o alvo e sedutor pescoço. Voltou a afundar a cabeça em seu colo e então, novamente, de trás do ombro da garota, sua cabeça emergiu lentamente mostrando seus olhos crispados como se fossem duas bolas em chamas. Pela boca levemente entreaberta podia-se notar os ver caninos bastante proeminentes.
Já com a feição normalizada mas com a boca ainda suja de sangue, fechando o roupão, dirigiu-se ao telefone.
- Pode subir. - foi só o que disse.
Não demorou quase nada para que batessem à porta. Nem precisou olhar no olho mágico.
- Sou eu.
Era o motorista Lucius.
O roqueiro abriu a porta e mostrando com um gesto rápido o estado em que se encontrava o quarto, foi dizendo:
- Dê um jeito nas coisas - e já virando as costas completou - Do mesmo jeito de sempre.
- Pode deixar, senhor - disse o empregado enquanto já recolhia as roupas da garota do chão. Completou perguntando - E, então, como foi?
- É, o sangue dessas groupies não é dos mais puros e isso é uma merda. Nem sempre se pode ter o que se quer, não é mesmo? Mas está bom... vai me garantir mais uns dois ou três anos. Vamos precisar de mais na próxima parada - completou sorrindo maliciosamente.
- Com certeza, senhor Richards. - confirmou o empregado retribuindo o sorriso cúmplice.
O homem de rosto enrugado, cabelos quase totalmente brancos, desgrenhados, presos por uma faixa na altura da testa, apertou a faixa do roupão, limpou a boca suja de sangue com a manga, deu um gole no copo de uísque, uma tragada no cigarro e dirigiu-se a passos lentos para em direção à cama. Logo amanheceria.



Cly Reis

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

The Rolling Stones - Olé Tour 2016



E tá chegando a hora!
Depois de tê-los visto na apresentação histórica para mais de um milhão de pessoas na praia de Copacabana em 2006, agora tenho uma nova oportunidade de assistir ao show dos Rolling Stones mais confortavelmente (um pouco), desta vez  no estádio do Maracanã, no próximo sábado, quando abrem a turnê brasileira.
Rolling Stones é uma banda que foi ganhando importância aos poucos na minha vida. Depois de muito desfazer deles, na ignorância adolescente de que aquilo era música de velho, fui seduzido primeiramente pelo riff elétrico de "Satisfaction" e daí pra frente não parou mais e minha admiração só cresceu a ponto de considerar "Gimme Shelter", provavelmente, a maior música  que já ouvi, e de rolar um CD dos caras na sala de parto no nascimento da minha filha, que veio ao mundo ao som de "Start Me Up". A propósito, "Start Me Up", bem como as outras duas que mencionei, ao que parece tem lugar garantido nos set-lists do Brasil, uma vez que estiveram, em momentos diferentes dos shows, nas outras apresentações pela América do Sul. Mas tem mais: deve ter "Jumpin' Jack Flash", "Brown Sugar", "Miss You", "Sympathy for the Devil" e outros grandes clássicos. Agora é esperar chegar a hora.
Venham Stones, satisfaçam-nos, satisfaçam-nos. Eu sei que é só rock'n roll. Eu sei. Mas, não tem jeito, eu adoro!


Fique aí com "Start Me Up" na Praia de Copacabana em 2006



Cly Reis

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

cotidianas #392 - Garota da Fábrica




Esperando por uma garota com bobbys no cabelo
Esperando por uma garota que não tem dinheiro algum
Nós pegamos o ônibus juntos

Esperando por uma garota da fábrica


Esperando por uma garota e seus joelhos são gordos demais
Esperando por uma garota que usa lenço ao invés de chapéu
Seu zíper está quebrado nas costas

Esperando por uma garota da fábrica


Esperando por uma garota que me faz me meter em brigas
Esperando por uma garota com quem eu fico bêbado sexta à noite
Ela é um colírio para meus olhos doloridos

Esperando por uma garota da fábrica


Esperando por uma garota
E ela tem manchas por todo o seu vestido
Esperando por uma garota e meus pés estão molhados
Ela ainda não saiu

Esperando por uma garota da fábrica

****************
"Factory Girl"
(Jagger/Richards)

Ouça:
The Rolling Stones - "Factory Girl"


sábado, 13 de junho de 2015

O Dia Em Que O Candomblé Influenciou os Rolling Stones



Em uma sexta-feira qualquer de 1968 depois de beber uma garrafa e meia de Jim Beam, Mick Jagger invadiu bêbado e meio "alto" a uma terreira de Candomblé em Salvador na Bahia. Ao seu lado o fiel escudeiro e não menos doidão Keith Richards e sua namorada Anita Pallenberg. Mick trazia a tiracolos Marianne Faithful sua atual companheira e que tinha simpatia pelos ritos africanos.
Jagger pediu permissão ao Exu e todos adentraram a terreira, poucos sabiam de quem se tratava, apenas diziam um "gringo" quer participar. O pai de santo permitiu e viu parte da trupe dos Stones ficar doida e encantada com o batuque. Keith já tinha visto algo parecido em New Orleans, degolar uma galinha ou um cordeiro era normal no vudú, mas um banquete de alimentos tão grande ele jamais tinha visto em ritual algum. Richards perguntou se podia tocar o atabaque, ele não conhecia esse instrumento, com a permissão da casa o músico acostumado as guitarras deu um show na percussão. Enquanto isso Mick e os demais seguiam dançando com a benção dos Orixás, Inquices e Exus. Em junho daquele ano, os Rolling Stones lançavam o álbum "Beggars Banquet", com uma capa que mostrava desordem, desobediência, falta de higiene ou apego as tradições. A canção que abre o disco começa com atabaques africanos e um grito. Na voz, um homem se dizendo rico e de bom gosto, e que está há tempos zanzando pelo mundo. Inspirado pelo romance soviético "O Mestre e a Margarida", da década de 20, mas traduzido para o inglês pela primeira vez em 1967, Mick Jagger escreveu a letra como se fosse o diabo conversando com o ouvinte, contando de sua vida e esperando ansiosamente que você adivinhasse quem ele era. Era para ser uma canção folk completamente inspirada em Bob Dylan, com aquele violão e a voz rasgada. Mas Keith Richards pensou que seria muito mais interessante se o som viesse travestido de samba, como se fosse um ritual afro ou do candomblé. Daí veio a percussão repetida, catártica, hipnotizante, que não sobe e não desce, mas que permanece quente o tempo todo, deixando o couro comer, as pernas baterem umas nas outras. Mick e Keith agora não eram somente os Stones, eram o próprio capiroto e faziam nascer uma tal canção demoníaca chamada "Sympathy for the Devil" que ia chocar a sociedade da época por seu conteúdo satânico com influência Brazuca.
Saravá.


sexta-feira, 20 de março de 2015

The Rolling Stones - "Aftermath" (1966)




“Foi a primeira vez que
compusemos um disco inteiro”
Mick Jagger




Pela primeira vez os Rolling Stones gravavam um álbum todo com composições próprias e, diga-se de passagem, se restava alguma dúvida, confirmavam a que vinham. “Aftermath” tem a marca da qualidade de composição Jagger e Richards que viria a se eternizar como uma das parcerias mais marcantes e criativas da história da música. “Aftermath” é vigoroso, é abusado, é ousado, é rock'n roll puro sem deixar de lado, obviamente, aquela veia blueseira tradicional do grupo. Além disso, o interesse recente de Brian Jones em instrumentos exóticos é responsável por um enriquecimento musical e ampliação dos horizontes e recursos da banda, o que se mostra logo de cara na excelente “Mother Little Helper” que inaugura o disco.
Mesmo mais simples, menos elaborada, adoro “Stupid Girl” que vem na sequência, pela energia, pela pegada bem rock'n roll mesmo. A bela “Lady Jane”, uma balada, segundo o próprio Richards, “elizabeteana”, e que segundo meu parceiro de blog, Eduardo Wolff  é a música mais Beatles dos Stones é extremamente delicada, bem arranjada, e mais uma das que traz com êxito a marca dos experimentos instrumentais de Jones.
O vocal por vezes rasgado e o indisfarçado machismo da excepcional “Under My Tumb” é outro dos pontos altos não apenas do disco como da carreira da banda ("Agora sou eu quem determina, o jeito que ela fala quando é chamada atenção / Sou eu quem determina, as coisas mudaram, ela está sob meu polegar/ Está tudo bem").
A extensa, experimental “Goin' Home” com seus 11 minutos, cheia de improvisos e imprevistos, é um marco na quebra de duração padrão das canções em álbuns de rock. Literalmente uma GRANDE música.
“High and Dry” com sua harmônica marcante, o vocal indolente de “It's Not Easy”; "Flight 505" com sua introdução matadora de piano; e a ótima “Out of Time”, também colaboram na grandiosidade de “Aftermath. A porpósito de "Out of Time", ela, bem como "Mother's Little Helper" e "Take It Or Leave It" não aparecem na versão americana do álbum, mas que em compensação tem "Paint It Blak logo de abertura, um dos melhores exemplos de uso de cítara por parte de Brian Jones, num rock agressivo e matador cheio de influências indianas e orientais, e fecha com a já citada "Goin' Home', um final muito mais grandioso e adequado do que a boa mas comunzinha "What to Do" que encerra a edição britânica.
Enfim, os Rolling Stones caminhavam por suas próprias pernas, amadureciam seu som, agregavam novas possibilidades musicais chegavam, digamos assim, à maioridade, e se firmavam naquele momento, verdadeiramente, como uma grande banda. O resultado: um ÁLBUM FUNDAMENTAL.
*******************

FAIXAS:

  1. "Mother's Little Helper" – 2:45
  2. "Stupid Girl" – 2:56
  3. "Lady Jane" – 3:08
  4. "Under My Thumb" – 3:41
  5. "Doncha Bother Me" – 2:41
  6. "Goin' Home" – 11:13
  7. "Flight 505" – 3:27
  8. "High and Dry" – 3:08
  9. "Out of Time" – 5:37
  10. "It's Not Easy" – 2:56
  11. "I Am Waiting" – 3:11
  12. "Take It or Leave It" – 2:47
  13. "Think" – 3:09
  14. "What to Do" – 2:32
*a edição americana trazia "Paint It Black"  e não contava com
"Out Of Time", "Mother's Little Helper e "Take It, Or Leave It"

************************
Ouça:


Cly Reis

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

The Rolling Stones - "Beggars Banquet" (1968)


No alto, a capa original, vetada pela
própria gravadora, seguida, abaixo,
pela capa alternativa, sugerindo um
convite para uma festa

"As canções podem se metamorfosear
e "Sympathy for the Devil" é uma daquelas canções que
surgiu como uma coisa, começamos a mudança do ritmo
e depois tornou-se completamente diferente.
Começou como uma canção pop e,
em seguida, tornou-se um samba.
Uma boa canção pode se tornar qualquer coisa.
Ele tem um monte de referências históricas e muita poesia. "
Mick Jagger




A mesa está posta e um grande banquete sonoro será servido (bom, considerando a quem o jantar está sendo oferecido, pode ser servido no chão, mesmo).
"Beggars Banquet" dos Rolling Stones, de 1968, é verdadeiramente uma refeição dos deuses, mas ao contrário do que propõe o título, tal é a qualidade da comida que não é justo que seja oferecida a indigentes maltrapilhos, e sim à mais alta nobreza. Mas, pensando bem, por que um pedinte de rua não mereceriam algo desse tipo? Ainda mais estiver esmolando por boa música. Ah, aí sim! Em "Beggars Banquet" a doação é generosa.
Mas, sentem-se, arranjem um lugarzinho em torno da mesa improvisada no chão. Aperte um pouquinho que tem lugar pra todo mundo. A mesa pode ser modesta mas o cardápio é variado e farto.
Tem blues, tem country, tem folk, tem balada, tem soul, rock'n roll, é claro e... samba (?). Bom, não exatamente um samba, se tanto uma rumba ou algo do tipo, mas consta que a clássica e fantástica "Sympathy for the Devil" teria sido inspirada pelos ritmos brasileiros numa das passagens turísticas que Mick Jagger teve por essas bandas no final dos anos 60. Fato é que a combinação de ritmos latinos, sugerindo algo tipo magia-negra, associada à letra repleta de referências demoníacas, só contribuiu para aumentar a má imagem em torno do rock'n roll e especialmente em cima dos Stones, que seria selada definitivamente com o assassinato de um fã pelos seguranças da banda no show de Altamont, um ano depois.
Mas desculpem não termos servido um aperitivo antes de trazer o prato principal, pois, sim, "Sympathy for the Devil" é o ponto alto do banquete. Mas de entrada podemos servir-lhes uma baladinha folk leve, ao violão, "No Expectations", pra começar. Aceitam?
E seguem-se os pratos, cada um mais saboroso auditivamente que o outro: a deliciosa "Jigsaw Puzzle", com sua slide guitar e belíssimo trabalho de piano; o excepcional blues de harmônica envolvente, "Parachute Woman"; e o rockaço politizado "Street Fighting Man" com sua batida oca e pesada, baixo marcante e magistral levada de violão de Keith Richards.
Temos os country-rocks "Dear Doctor", "Prodigal Son" e "Factory Girl", se preferirem pratos mais interioranos; a soul-music "Salt on Earth" caso optem por uma especialidade mais popular, oriunda dos guetos negros de New Orleans; ou ainda a elétrica e pegada "Stray Cat Blues", um prato que pode cair pesado, pois é quase um protótipo de punk tal a energia sonora e fúria dos vocais de Mick Jagger.
Ah, saciado. Satisfeito.
Com "Beggars Banquet" os Rolling Stones voltavam às raízes e acertavam em cheio com um discaço daqueles como poucas vezes se tem a felicidade de fazer. Um ábum de encher os ouvidos e empanturrar a alma. Um verdadeiro jantar de nababos.
Está na mesa
Estejam servidos.
***************
FAIXAS:

1. Sympathy For The Devil - 6:14 
2. No Expectations - 3:52 
3. Dear Doctor - 3:19 
4. Parachute Woman - 2:17 
5. Jigsaw Puzzle - 6:07 
6. Street Fighting Man - 3:10 
7. Prodigal Son - 2:47 
8. Stray Cat Blues - 4:32 
9. Factory Girl - 2:06 
10. Salt Of The Earth - 4:43


Ouça;
The Rolling Stones Beggars Banquet



por Cly Reis

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ClyBlog 5+ Discos



Esse assunto é tão importante aqui no blog que até mesmo temos uma seção dedicada exclusivamente a grandes representantes neste campo, os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Assim, nesta série especial dos 5 anos do clyblog, não podíamos deixar de perguntar para nossos convidados quais os 5 grandes discos que fazem suas cabeças. Os indispensáveis, os clássicos, os xodózinhos, os indiscutíveis, os do coração, os que você levaria para uma ilha deserta, enfim, aqueles discos que para estas 5 pessoas são os top 5.
Então, sem mais, com vocês, clyblog 5+ discos.



1 Carlos "Cigana do Rock"
músico
(Balneário Camboriú /SC)

"Cara, são muitos.
Trampo difícil!!!"

1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "Aftermath" - The Rolling Stones (1966)
3. "Original de Fábrica" - Cartolas (2007)
4. "The Kids are Alright" soundtrack - The Who (1979)


5. "Wolfmother" - Wolfmother (2005)

*********************************************

2 Eduardo Lattes
publicitário
(Porto Alegre /RS)

"Pensei numa lista boa sem repetir artistas.
Que tal?"



Elvis é um dos ídolos de Eduardo Lattes




1. "White Album" - The Beatles (1968)
2. "Pet Sounds" - The Beach Boys (1966)
3. "From Elvis in Memphis" - Elvis Presley (1969)
4. "Houses of the Holy" - Led Zeppelin (1973)
5. "Are You Experienced" - The Jimmi Hendrix Experience (1967)




****************************************************************
3 César "Pereba" Castro
baterista
(Sapucaia do Sul/RS)

"Listar cinco é tarefa difícil pra quem tem uma lista com,
no mínimo 200 grandes da história e uns 100 da lista pessoal.
Mas aí vai minha lista dos 5 greats."

Um dos destaques de 
César Castro.
Novos Baianos F.C.


1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "Are You Experienced" - Jimmi Hendrix Experience (1967)
3. "Novos Baianos F.C." - Novos Baianos (1973)
4. "Tim Maia Racional" - Tim Maia (1975)
5. "The Singles: Volume 4 - 1966/1967" - James Brown (2007)




**************************************************************


4 Júlio Faleiro
funcionário público e músico
(Viamão/RS)

"Na verdade, dos Beatles nem vale pois todos são meus xodós."


1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "The Wall" - Pink Floyd (1979)


3. "Falso Brilhante" - Elis Regina (1976)
4. "Amor de Índio" - Beto Guedes (1978)
5. "Circuladô" - Caetano Veloso (1992)


***********************************************************


5 Paulo Moreira
radialista
(Porto Alegre/RS)

"Exile on Main Street" tem toda uma mitologia por trás de sua gravação
e este é o verdadeiro caso em que esta mitologia está a serviço de um disco impecável;
Jeff Beck, numa era de jazz-rock e fusion, gravou O disco do gênero. Genial!!;
em "The Mad Hatter", Corea mistura Lewis Carroll com metais e cordas;
Belchior se superou com "Alucinação", falando das agruras de ser artista em plena ditadura militar;
e o "Abbey Road" é uma enciclopédia da pop music. Tudo o que veio depois já estava ali. "




O favorito de 
Paulo Moreira

1. "Exile on Main Street" - The Rolling Stones (1972)
2. "Blow By Blow" - Jeff Beck (1975)
3. "The Mad Hatter" - Chick Corea (1978)
4. "Alucinação" - Belchior (1976)
5. "Abbey Road" - The Beatles (1969)



sábado, 21 de setembro de 2013

ClyBlog 5+ Shows


Em época de grandes apresentações ao vivo por essas bandas, é interessante também saber com os amigos quais foram os grandes espetáculos musicais que presenciaram. Palco, luzes, a banda ali pertinho, o empurra-empurra, pegar a palheta do guitarrista, filas, subir no palco pra fazer jump-stage, poguear na roda-punk, ir ao camarim, ouvir a banda tocar sua música preferida, são coisas que só quem esteve lá pôde sentir. Por isso, em mais uma dos 5 anos do clyblog, 5 convidados nos contam quais os 5 shows que, de alguma forma marcaram suas vidas.
Com vocês clyblog 5+ shows:



1 Marcos Rocker Mattos
analista de logística e DJ
(São Paulo)
"O Peter Murphy, no Carioca Club, foi muito bacana, esse ano."


Peter Murphy em ação, em SP

1. Einstürzende Neubauten - SESC Belenzinho- São Paulo/ SP
2. The Cure - (Hollywood Rock 1996) - Pacembu- São Paulo/ SP
3. Teenage Fanclub (Whisky Festival) - The Week- São Paulo/SP
4. Primal Scream - HSBC Hall - São Paulo /SP
5.  Peter Murphy - Carioca Club- São Paulo/ SP




**********************************************

2 Anderson Reis
estudante
(Porto Alegre)

"O Nightwish foi incrível 
mas no Lacuna Coil a vocalista me viu e abanou pra mim."




1. Guns'n Roses (Chinsese Democracy Tour) - FIERGS - Porto Alegre/RS
2. Ozzy Osbourne - Gigantinho - Porto Alegre/RS
3. Nightwish - Opinião - Porto Alegre
4. Lacuna Coil - Opinão - Porto Alegre/RS
5.  Evanescence - Pepsi on Stage - Porto Alegre/RS



***************************************************

3 Christian Ordoque
consultor de História
colaborador do ClyBlog
(Porto Alegre)
"This boy 'craiou' horrores "

1. Paul McCartney - Beira-Rio - Porto Alegre/RS
2. The Cure - Arena Anehmebi - São Paulo/SP


3. Echo and the Bunnymen - Opinião - Porto Alegre/RS
4. Legião Urbana (turnê "O Descobrimento do Brasil") - Gigantinho - Porto Alegre/RS
5.  Camisa de Vênus (turnê "Viva") - Gigantinho - Porto Alegre/RS

***********************************************************

4  Lucio Agacê
músico, DJ
colaborador do ClyBlog
(Sapucaia do Sul/RS)

"Teve vários, mas o ParaNóia foi o primeiro de todos
e a minha incursão no movimento Punk RS.
Suicidal e Biohazard, no Opinião, foram shows nos quais
tive o prazer de abrir, com a Grosseria"


Tá pensando que é só show de rock que é bacana? 
Bezerra detonou, na opinião de Lúcio Agacê

1. Insanidade (Festival "Não ParaNóia 0) - Novo Hamburgo/ RS
2. Bezerra da Silva - Auditório Araújo Vianna - Porto Alegre/RS
3. B-Negão com Autoramas (Fórum Social Temático) - São Leopoldo - Porto Alegre/RS
4.  Suicidal Tendencies - Opinião - Porto Alegre/RS
4.  Biohazard - Opinião - Porto Alegre/RS



***************************************************************

5 Tiago Bagesteiro Mafra
funcionário de transportadora
baterista
(São Bernardo do Campo/SP)

"Teria muito mais pra colocar nessa lista.
Tentei escolher os melhores."


1. Rolling Stones - Pacaembu - São Paulo/SP
2. The Cure (Hollywood Rock 1996) - Pacaembu - São Paulo/SP
3. Aerosmith (Hollywood Rock 1994) - Pacaembu - São Paulo/SP
4. Ramones - Palace - São Paulo/SP
5.  Foo Fighters (Lollapalooza 2012)  Jockey Club -São Paulo/SP