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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sarau "Conte Uma Canção - vol.2"




O ClyBlog e a editora Multifoco promovem no próximo dia 18 de dezembro um evento no qual serão lidos em público os contos dos editores deste blog, Daniel Rodrigues e Clayton Reis, presentes na antologia "Conte Uma Canção - vol.2" publicada este ano. Um sarau ao melhor estilo onde serão lidos os contos “O Filho do Diabo” e “Heart Fog” com a participação especial da atriz convidada Luciana Zule para as leituras.
Daniel Rodrigues já é autor premiado tendo recebido em 2013 o Prêmio Açorianos de Literatura por seu excelente "Anarquia na Passarela" e nos últimos tempos tem se destacado ela participação em coletâneas e antologias como nesta "Conte Uma Canção - vol.2". Clayton Reis também já figura em diversas publicações tendo uma crônica no livro "Colorados - Nada Vai nos Separar" e contos nas coletâneas "OMMCQC II - Os Matadores Mais Cruéis Que Conheci, vol.2", "Big Buka: Para Charles Bukowski", "Post Mortem" e logicamente, também no livro que motivará o evento.
A entrada é gratuita e após a leitura podemos desfrutar de um momento agradável num bate-papo descontraído sobre os contos, sobre literatura, sobre música ou sobre o que der vontade de falarmos.
Estão todos convidados e será uma enorme satisfação contar com sua presença.

************************

SERVIÇO
Sarau de Leitura de contos da antologia “Conte uma Canção - vol.2”
dia: Domingo, 18 de dezembro
horário: 15h
local: Multifoco Bistrô (R. Mem de Sá, 126
Lapa – Rio de Janeiro)

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Promoção ClyBlog "Post Mortem" - Ganhador




E está solucionado o mistério. Já temos o vencedor.
O ganhador de um exemplar do livro de contos policiais "Post Mortem" , publicação idealizado pela Editora Multifoco do qual eu, Cly Reis, editor do ClyBlog participo com uma das histórias, foi Jaílson Nadir.
Nós do ClyBlog gostaríamos de parabenizar o ganhador e agradecer a participação de todos os demais. Lembrando que você que não foi sorteado pode adquirir o seu "Post Mortem" na Loja Virtual da editora Multifoco.


Abraços a todos, muito obrigado e parabéns ao ganhador.





Cly Reis

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Promoção "Post Mortem"



Tem conto meu, Cly Reis, na nova antologia da editora Multifoco"Post Mortem", organizada por Frodo Oliveira e Marla Figueiredo. Em mais este projeto coletivo da editora desta vez o destaque é para o universo dos contos policiais e se você quiser saber em primeira mão quem matou Lady Collinsworth, a personagem assassinada no meu conto, desvendar outros mistérios, conhecer astutos assassinos, serial killers, determinados homens da lei ou sagazes detetives não deixe escapar esta chance.
Quer ganhar o seu?
Basta dar um CURTIR lá na nossa página do página do ClyBlog no Facebook ou um LIKE no nosso Twitter na promoção "SORTEIO POST MORTEM" e você estará concorrendo a um exemplar.
Vai lá. Crime é não participar.

O sorteio acontece no dia 28 de outubro. Não deixe de participar!





"Post Mortem"
organização de Frodo Oliveira e Marla Figueiredo


autores participantes:
Cly Reis
Amanda Leonardi
Bruno Nascimento
Caiuã Araújo Alves
Cesar Bravo
Clarck Duque
Davi M Gonzales
Dionísio Ferreira
Fabio Baptista
Felipe Lucchesi
Frodo Oliveira
Gabriel Pereira
Gutenberg Löwe
Ítalo Poscai
J.R.R. Santos
L.P.S. Mesquita
Marta Arêas Campos
Maurício R B Campos
Rafael Pelegrino Furlani
Ricardo Guilherme dos Santos
Rô Mierling
Washington Luis Lanfredi
Zulmênia do Vale


Você também pode adquirir o livro na Loja Virtual da editora Multifoco

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Promoção ClyBlog "Conte Uma Canção - vol.2" - Ganhador




Saiu o vencedor, ou melhor, a vencedora.
Em sorteio realizado agora há pouco, Luciana Danielli foi a contemplada e levou um exemplar do livro "Conte Uma Canção - volume 2", coletivo idealizado e promovido pela Editora Multifoco do qual eu, Cly Reis, e meu irmão Daniel Rodrigues, fazemos parte com um conto cada.
À ganhadora, nós do ClyBlog damos os nosso parabéns e aos demais obrigado pela força e pela participação. Não esquecendo que se você não foi sorteado e quer o seu "Conte Uma Canção - volume 2", você pode adquiri-lo na
Loja Virtual da editora Multifoco .


Abraços a todos, muito obrigado e prabéns à ganhadora.





Cly Reis

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Promoção "Conte Uma Canção - volume 2"



Tem contos dos irmãos blogueiros na nova antologia da editora Multifoco, "Conte uma Canção - volume 2", organizada por Frodo Oliveira e Marla Figueiredo. É, eu Cly Reis e meu irmão Daniel Rodrigues, editores deste blog fazemos parte deste elogiável projeto e se você quiser conhecer em primeira mão os nossos contos e muitas outras histórias inspiradas e embaladas por músicas está aqui sua grande oportunidade.
Quer ganhar um?
Basta dar um CURTIR lá na nossa página do página do ClyBlog no Facebook ou um LIKE no nosso Twitter na promoção "SORTEIO CONTE UMA CANÇÃO II" e você estará concorrendo a um exemplar desta coletânea que combina literatura com música de uma maneira simplesmente melodiosa.

O sorteio acontece no dia 30 de setembro. Não deixe de participar!



"Conte uma Canção - volume 2"
organização de Frodo Oliveira e Marla Figueiredo

autores participantes:
Cly Reis
Daniel Rodrigues
L. P. S. Mesquita
Manoella Treis
Micael Pinto de Almeida
Misa Ferreira
Mônica Noveli
Nair Palhano
Nonato Costa
Rogério Rodrigues
Tatiana Aline Santana
Valdileia Coelho
Antonio Oliveira
Antonio Sodré
Claudio Lopes de Araujo
Cris Caetano
Di Onísia
Emilene Salles
Fernando Aires
Frodo Oliveira
Jojo Corrêa



O livro também pode ser adquirido na Loja Virtual da editora Multifoco:

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

"Post Mortem" - organização Frodo Oliveira e Marla Figueiredo (Vários autores) – Ed. Multifoco (2016)




"Para os leitores que gostam de
 sangue, suspense e mistério se deliciarem
com histórias que vão do moderno suspense psicológico
 ao clássico “quem é o assassino?
Porque a vida pode acabar em qualquer esquina mal iluminada,
mas o suspense está apenas começando.”
texto de apresentação do livro
na contracapa



Foi lançada na última Bienal do Livro em São Paulo, em sua 24ª edição, a antologia "Post Mortem", mais uma excelente iniciativa da editora Multifoco, incentivando e dando espaço para novos autores uma vez que seu projeto abriu seleção para autores do Brasil inteiro para apresentarem contos de ênfase policial.

O ClyBlog tem a honra de ter um conto representado nesta coletânea, de minha autoria, originalmente foi apresentado na nossa seção Cotidianas, que invariavelmente rende bom material para este tipo de concurso, já tendo contos e crônicas selecionados para várias outras publicações. A versão final para o livro tem pequenos ajustes e diferenças da do blog sendo assim, altamente recomendável que, embora o texto esteja ainda disponível aqui no nosso espaço, seja lido na ver~soa impressa, até pela contextualização no conjunto da publicação.

O conto "O Assassinato de Lady Collinswoth", pelo qual tenho muito carinho, homenageia, de certa forma, o gênero mistério dentro da literatura policial. O típico mistério consagrado por Agatha Christie, Arthur Conan Doyle, George Simenon, Edgar Allan Poe. O mistério de detetive, o mistério que só uma mente aguçada e sagaz poderia resolver. Será? Bom, não vou me estender mais no comentário pois dada a natureza do conto qualquer detalhe pode estragar a surpresa.
A antologia foi organizada por Marla Figueiredo e Frodo Oliveira, que inclusive assina a autoria de um dos contos  e conta com outros 21 novos autores que tiveram essa bela oportunidade de mostrar seuss trabalhos. São eles Amanda Leonardi, Bruno Nascimento, Caiuã Araújo Alves, Cesar Bravo, Clarck Duque, Davi M Gonzales, Dionísio Ferreira, Fabio Baptista, Felipe Lucchesi, Gabriel Pereira, Gutenberg Löwe, Ítalo Poscai, J.R.R. Santos, L.P.S. Mesquita, Marta Arêas Campos, Maurício R B Campos, Rafael Pelegrino Furlani, Ricardo Guilherme dos Santos, Rô Mierling, Washington Luis Lanfredi e Zulmênia do Vale.

Assim que tivermos a publicação em mãos e a apreciado com a devida atenção, com certeza publicaremos aqui uma análise mais pormenorizada da obra. Por enquanto fiquem com um pequeno gole d"O Assassinato de Lady Collinsworth", mas cuidado, pode ter veneno.


"Mr. Line, no entanto continuava, vaidosamente, em sua exposição valorizando detalhes e salientando pormenores, como sempre fazia nos casos que desvendava, quando foi educadamente interrompido pelo mordomo Adam..."
trecho de "O Assassinato de Lady Collinsworth"




por Cly Reis

“Conte uma Canção – vol. 2”, organização Frodo Oliveira e Marla Figueiredo (Vários autores) – Ed. Multifoco (2016)




“A música é uma das formas de expressão
 mais fantásticas e antigas que a humanidade já criou.
Talvez tenha nascido da observação dos sons da natureza, não se sabe ao certo,
 mas desde a pré-história o homem foi despertado para a necessidade de
 organizar uma sequência de sons e silêncios que
pudesse ser apreciada, entendida e praticada.
Desde então ela vem sendo criada e executada
por todos os povos e culturas da Terra.
O segundo volume da antologia ‘Conte uma Canção’
(traz) histórias tristes, histórias com finais felizes,
histórias que assustam, histórias que excitam, histórias reais,
 histórias nascidas da imaginação dos nossos autores,
aqui não importa o gênero ou tipo de narrativa.
O que importa é que são histórias que,
as músicas que as inspiraram, emocionam.”
texto de apresentação do livro
na contracapa



Já está nos pontos de venda a antologia “Conte uma Canção – vol. 2”, pela editora Multifoco, da qual meu irmão e editor deste blog, Cly Reis, e eu, subedidor, fazemos parte com um conto cada um. O livro teve lançamento no último dia 30, durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, no Anhembi.

O conto de Cly, intitulado "O Filho do Diabo", é certamente um dos melhores de sua profícua produção contística. Por conta do recorte temático, a ligação da narrativa com uma música, seu conto tenha se beneficiado com isso, haja vista ser ele um grande admirador e conhecedor da arte musical. No caso, o blues, que sei que é um dos estilos de sua predileção. Sobre uma canção do guitarrista norte-americano Robert Johnson, um dos precursores do blues, dos anos 20, Cly cria uma história bastante envolvente e até assustadora em que um homem misterioso bate à porta do protagonista cobrando-lhe uma “dívida” que este nem imaginava ter. A associação da história com a canção, “Me and the Devil Blues”, é não só muito pertinente e sacada como, no contexto, bastante literária, uma vez que se aproveita de toda a atmosfera mística e mítica que envolve o músico, o qual se diz ter pactuado com o Tinhoso e, por conta disso, tivera tamanho talento mas, em contrapartida, morrido cedo e de forma misteriosa. A vida imita a arte.

Já o de minha autoria"'Heart Fog' vazando", se vale de uma música de uma banda de indie rock inglesa dos anos 90, a Th' Faith Healers. Desconhecida fora do meio alternativo, cultuada por este público (dentro do qual me incluo), vali-me, assim como Cly o fez, deste elemento mítico em torno do grupo, porém de uma forma diferente. Misto de fábula urbana e história romântica, “Heart...”, assim como “O Filho...”, já havia sido publicado no blog, porém, advirto que, tanto um quanto o outro valem a pena ser lidos a versão do livro, mais aperfeiçoadas para a editoração.

Organizado por Frodo Oliveira e Marla Figueiredo, além de nós dois, claro, há outros autores, tão merecedores de menção quanto, somando 21 textos no total. São eles: Jojo Corrêa, L.P.S. Mesquita, Manoella Treis, Micael Pinto de Almeida, Misa Ferreira, Nair Palhano, Nonato Costa, Rogério Rodrigues, Tatiana Aline Santana, Valdileia Coelho, Alice Ferreira, Antonio Oliveira, Antonio Sodré, Claudio Lopes de Araujo, Cris Caetano, Di Onísia, Emilene Salles e Fernando Aires, além do próprio Frodo.

Ficamos devendo uma análise mais completa da obra toda, mas por ora vai esse quase teaser para despertar o interesse dos leitores. Abaixo um trecho de cada um dos nossos contos presentes na antologia “Conte uma Canção – vol. 2”:

“Quem seria àquela hora?
As batidas insistentes à porta interrompiam sua habitual sesta, da qual não abria mão, principalmente naquela época do ano em que fazia muito calor. Lidara a manhã inteira no campo em seu pequeno pedaço de terra defendido pela mãe com tanta luta naquelas terras hostis do Sul e que conseguia manter a tanto, e agora que conseguia descansar o corpo exausto um inconveniente vinha incomodá-lo. Quem seria?”
Trecho de “O Filho do Diabo”, de Cly Reis


“Horário de pico, entrou no metrô quase arrastado pela multidão na estação já pelo meio do trajeto do trem. Seu objetivo de vida ficava uma estação antes do final da linha e chamava-se ‘casa’ (...) Como faltava um bom tempo ainda para chegar ao destino, procurou naquele aperto um espaço para se acomodar, equilibrando-se minimamente entre tantos que faziam o mesmo. Parou de frente a uma moça e um rapaz que, sentados, conversavam animadamente. ‘Bem bonita’, pensou. Tipo executiva, cabelo aloirado preso no coco sem soltar nenhum fio sequer, maquiagem em dia mesmo no fim de tarde, tailleurzinho risca-de-giz cinza. Muito elegante, ou seja: ‘não é pro meu bico’, arrematou para si em cima imediatamente. ‘Seriam namorados?’, ocorreu-lhe.”
Trecho de “’Heart Fog’ vazando”, de Daniel Rodrigues







sábado, 20 de agosto de 2016

Lançamento dos livros "Conte uma Canção – Volume 2" e "Post Mortem"



Já têm datas marcadas o lançamento das antologias as quais participamos Cly Reis e eu, editores do ClyBlog. Conforme postagem feita mês passado, tanto meu irmão quanto eu tivemos contos selecionados para publicações coletivas da editora carioca Multifoco. Ambos estaremos, cada um com um texto, na coletânea "Conte uma Canção – Volume 2", cuja ênfase é o paralelo entre o texto e alguma canção. Já Cly, junto a outros 22 autores, entrou na coleção de contos policiais "Post Mortem".
Os lançamentos dos dois livros ocorrerão durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, que ocorre no final deste mês nos pavilhões do Anhembi, na capital paulista. "Post Mortem" terá sessão de autógrafo em 26 de agosto, às 14h, com a presença de seus organizadores, Frodo Oliveira e Marla Figueiredo, e autores que porventura estiverem. Já a de “Conte uma Canção 2" ocorrerá dia 30 de agosto, às 12h. Confiram por enquanto a arte de ambas as capas, divulgadas essa semana pela editora. Ficaram bonitas!


Arte da coletânea "Conte uma Canção - vol.2"

Arte da coletânea "Post Mortem"

sábado, 9 de julho de 2016

Contos selecionados para coletâneas



Os irmãos das letras emplacando mais contos nas coletâneas.
O clyblog tem o orgulho de anunciar que mais uma vez nós, os editores-chefes deste espaço, Daniel Rodrigues e eu, Cly Reis, temos contos selecionados para publicações coletivas. A Multifoco, editora que tem como política a abertura de  espaço para novos autores, mais uma vez, em nova louvável iniciativa, abriu inscrições de textos para nada menos que 6 temas de coletâneas. Não havendo a necessidade de ineditismo, tanto eu quanto Daniel inscrevemos contos que já haviam sido publicados na seção Cotidianas deste blog, que se presta exatamente a apresentar nossa produção literária, poética ou quaisquer outras formas de manifestações validas. E eis que novamente, assim como já acontecera para mim no livro "Colorado, Nada Vai Nos Separar" e na antologia "Os Matadores Mais Crueis Que Conheci, vol.II", e para o Daniel na coletânea "LAR , vol I", a nossa seção de criações literárias nos provém de material de qualidade para fazer parte dessas novas publicações.
Ambos teremos contos incluído na coletânea "Conte Um Conto 2", cuja ênfase é o a ligação, o paralelo entre o texto e alguma canção; e eu, mais um, na coleção de contos policiais "Post Mortem". A previsão da editora é de estar com as publicações todas prontas em condições de serem lançadas oficialmente na 24ª Bienal do Livro de São Paulo que acontece no final de agosto. Torcemos para que corra tudo certo e agradecemos a oportunidade que a Multifoco, editora com a qual tanto eu quento Daniel já tivemos o prazer de trabalhar, nos proporciona com estes seus novos projetos. Parabéns por mais esta iniciativa e continuem sempre assim, incentivando a literatura, novos escritores e novas ideias.


Cly Reis

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"Lar - Volume I" - Vários Autores - Ed. Multifoco (2014)



Lar
(foto: Leocádia Costa)
"Uma vez, depois de gozar dentro de uma [puta],
acometeu-lhe uma certeza inexplicável de que
só se sentira feliz nessa vida porca e suja
quando estivera no útero.”
trecho do conto “Dentro”,
presente no livro “LAR”



Como havia lhes adiantado aqui no ClyBlog em julho, saiu, enfim, a coletânea "LAR", pela Multifoco, na série Anthology. Consta nela um conto de minha autoria: "Dentro", que já teve publicação aqui no blog em fevereiro de 2012. Pois este foi escolhido para integrar, entre contos e poesias, esta primeira edição da antologia, a qual traz 26 textos ao total.

Estou muito feliz por esta nova publicação depois do meu de estreia, "Anarquia na Passarela: a influência do movimento punk nas coleções de moda" (Dublinense), que lancei há dois anos e que teve uma feliz estrada até agora, coroada com o Prêmio Melhor Livro de Ensaio no Açorianos do ano passado. Além de apreciar o conto em si, este significa minha primeira edição impressa de ficção.

Afora o meu próprio texto, outros chamaram-me atenção. Entre os contos, destaco primeiramente o do paulista GS Lewd, com o esquisito e instigante título “Non Ducor, Duco”. Condução temporal e atribuições psicológicas precisas, tal como admiro e busco em minha literatura. Outro, “Destruído”, de Fábio Baptista, impressiona tanto pela construção temporal quanto pela triste e impactante história de uma família arruinada por uma trágica morte. Na mesma linha de dramas familiares, “Memórias” conta o retorno para casa da advogada Nina, com o bonito detalhe de que a voz feminina em primeira pessoa saiu da cabeça de um homem, o montes-clarense Emerson D. E Pimenta. “Em Pedaços”, da fluminense Bruna Leôncio, igualmente chafurdando nas feridas de família, também merece nota.

Entre as poesias, adorei especialmente a sensível e pungente “Pele”, de Paula Tolentino, também de RJ, a qual faço questão de transcrever aqui na íntegra:

Fina fronteira entre dentro e fora
passagem
traje com que transito no mundo

Vestido d’alma
guarda, impele

Protege expõe
o que vai dentro

Encontro no precipício
migração e mistério

Quero habitar este limite
mão dupla
mim, mundo

Ainda, das poesias, “O poema se faz em casa” (Cláudio Lopes de Araújo, Goiás) e “Vida doméstica” (Susana Savedra, RJ), que passeiam pela imensidão do “lar interior”, o sem título de Vinícius Trindade (“da janela do meu/ quarto aberta/ ouço o resto do mundo/ e está provado:/ o cotidiano/ faz muito barulho/ por nada”) e a exemplarmente feminina “Entre sem bater”, de Mariana Moura.

Enfim, uma bonita edição, caprichada e de bom tamanho no que se refere à quantidade de textos. Além de ter gostado de participar, é interessante poder conhecer produções tão diversas e provindas de diferentes cantos do país, que dificilmente se encontrariam com facilidade e/ou juntas num único volume.

Que venham novas antologias, pois já estou querendo mais.





quinta-feira, 26 de junho de 2014

"Lar" - volume I


Está em vias de ser publicada a antologia “LAR”, na qual participo com um conto de minha autoria. Editado pela Multifoco, na série Antology (pela qual meu irmão já teve duas participações), tem organização do escritor Frodo Oliveira e conta com textos de, além do próprio organizador, outros 24 autores: Helvio Caldeira, Mariana Kexfe, Danilo Albuquerque, Alice Monteiro, Fabio Baptista, Suzy M. Hekamiah, Bruna Leôncio, Mariana Moura, Alan Villela Barroso, Penélope Lsteak, Silvia Teixeira Alexandre, Emerson D. e Pimenta, Douglas Rosa, GS Lewd, Juliana de Oliveira, Cláudio Lopes de Araújo, Michele Mourão, Angela Loregian Carbonera, Ana Carolina, Paula Tolentino, Vinícius Trindade, Luísa Borges Pontes, Gui Barreto e Suzana Savedra.

No texto de introdução da antologia, o editor explica a diferença básica entre “lar” e “casa”, ressaltando os diferenciais do primeiro termo. “Algumas pessoas confundem LAR com casa. Mas LAR não é casa. LAR é muito mais que isso. Casa é apenas uma construção física, LAR vai muito além, é uma construção psíquica.” Pois a “pegada” é justamente essa, que incorpora os elementos larários às questões psicológicas, e o meu conto não foge a isso.

Assim que estiver na mão o livro físico, a gente divulga aqui pelo clyblog. Aguardem! Agora, conheçam a capa para sentirem um gostinho.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

"(OMMCQC)" volume II, Ed. Multifoco (2013)


“ 'Matar é a nossa natureza!'.
Está aberto o reino da morte
em seu recente volume.
do prefácio da antologia,
por Afobório
(organizador e editor)


E saiu!
Chegou finalmente às minhas mãos o exemplar do livro "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci", vol. II, (Ed. Multifoco, 2013) do qual faço parte com um dos contos ("Hoje eu vou comer sua bunda").
Trata-se de uma coletânea com 37 contos pautados pela natureza assassina do ser humano. Profissionais, amadores, estilosos, cruéis, acidentais, ... com facas, com machados, com sapatos, com pistolas,... em casa, no porão, no motel, na rua, na cadeia... Tem assassinos, assassinatos e armas para todos os gostos e estilos e gente de muito boa qualidade contando as histórias.
'Deliciem-se' com um pouco de sangue.


Cly Reis

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Entrevista com Cly Reis sobre a antologia "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" volume II



por Alexandre Durigon
revisor e organizador do livro
"(OMMCQC")vol.II



Clayton Reis é gaúcho, mas vive no Rio de Janeiro,
é arquiteto, cartunista, amante de música, literatura, cinema,
criador e editor do blog ClyBlog
 e um dos autores participante
s da coletânea
“Colorados – Nada Vai nos Separar”,
publicado pela editora Multifoco em 2012. 
Alexandre Durigon: Clayton, como você e a literatura se conheceram?
Cly Reis: O curioso é que relutei um pouco para aceitar a literatura na minha vida. Meu pai sempre teve muitos livros em casa, embora hoje eu consiga avaliar que não tivesse grande exigência de qualidade. Mas sempre me estimulou a ler. Tinha muitos best-sellers em casa, daqueles ordinários, tipo Sydney Sheldon, Marguerite Yourcenar e coisas do tipo, só que sempre no meio disso tudo um Cervantes, um Stoker, um Machado. Comecei a ler por essa espécie de 'pressão' dele, mas ainda sem prazer. Depois veio a época das fichas de leitura pra colégio, o que me incomodava por estar lendo coisas impostas contra a minha vontade. Aí desperdicei algumas boas leituras em nome dessa rebeldia lendo com desinteresse, fazendo de conta que lia, copiando fichas dos outros ou pegando livros fininhos pra acabar logo. O gosto mesmo acho que veio com o interesse por música, por rock. As inúmeras ligações que ambos têm. O fato de uma música do Cure ser baseada em Camus; de um Renato Russo querer ser Rosseau; de um álbum da Siouxsie remeter ao reino do espelho da Alice; de Morrissey ser apaixonado por Wilde; e mais tantas outras ligações e referências. Foi uma espécie de descoberta da palavra. As letras de música me mostraram um pouco disso. O quanto às palavras são belas e como podem adquirir tantas formas.



AD: Por que a profissão de escritor lhe interessou?

Cly: Na verdade, acho que não posso tratar as coisas nesses termos ainda. Não se trata, no meu caso, de uma profissão, embora a possibilidade me encante muito. Gosto muito de escrever. Gosto da liberdade da palavra e, como disse, de todas as possibilidades que ela oferece. Tive uma banda, de duração muito efêmera, na qual explorávamos exatamente isso: a liberdade. O que conseguíssemos tirar de um conjunto de palavras era aproveitado, frases desconexas podiam ser interessantes, contar uma estória no formato musical era válido, fazer uma paródia inteligente era algo estimulante. Acho que aí que comecei a escrever mesmo. Sem vergonha, sem filtros, valorizando o que saía de mim.
Fui muito estimulado também por três escritores, fundamentalmente: André Gide, que embora tenha um texto mais formal em determinada fase, defendia essa liberdade de escrita. Nunca vou me esquecer de quando li a introdução de "Os Frutos da Terra" e ele dizia ali "escrevi este livro numa época em que a literatura cheirava a mofo". Aquilo me fascinou e, efetivamente, o livro não obedece a nenhuma regra de ordem, formato ou conceito.
Também por Clarice Lispector e suas descrições apaixonadas pelo ato de escrever, como "escrever é uma pedra lançada num poço fundo", ou, "escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando esta palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu...". Notável!!!
E, por último, mas fundamentalmente, Charles Bukowski que, digamos assim, me tirou o medo de parecer fraco, ridículo, pretensioso ou incapaz. Sua garra, sua vontade de escrever, sua qualidade, sua crueza, sua simplicidade me seduziram. Quando escreveu "Não há nada que impeça um homem de escrever a não ser que ele impeça a si mesmo (...) A rejeição e o ridículo apenas lhe darão mais força.", aquilo parece que tinha sido escrito para mim. Acho lindo quando ele diz, "Não há perdas em escrever, faz seus dedos dos pés rirem enquanto você dorme; faz você andar como um tigre."



AD: Por que participar de uma antologia?
Cly: Exatamente por não ser um escritor profissional, me parece uma boa oportunidade de, por enquanto, mostrar meu trabalho de uma maneira mais ampla. Internet é ampla, mas determinados tipos de conteúdo tem que atingir um público específico e como sabemos, nem todo mundo lê o que está na internet. Muita gente vê um texto grande e já se assusta, só passa os olhos. Acho que a impressão papel direciona para quem realmente está interessado em determinado assunto. A pessoa não comprará, não pegará emprestado um livro, não manterá na bolsa, se não tiver um mínimo de interesse por aquilo. E me interessa que cause interesse. Eu quero ser lido.



AD: Fale um pouco sobre a (OMMCQC) II?
Cly: Gostei da proposta. Essa coisa de assassinos, matadores, maneiras de matar. Meu irmão que também escreve, foi quem me avisou que havia uma seleção de textos aberta e, como no meu blog, não raro tenho algum conto nesta linha, foi só selecionar um que considerasse que teria boas chances de entrar.



AD: Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Cly: Na verdade, nós, autores selecionados, não participamos disso de forma muito direta, embora, em particular neste caso, da antologia (OMMCQC) II, o editor mantenha-nos sempre bastante atualizados sobre as etapas que estão acontecendo. Pelo que percebo, ainda que o trabalho seja árduo e intenso, desde as escolhas até a publicação, parece-me extremamente prazeroso e compensador. Logicamente que envolve muita dedicação e vontade, mas parece trazer suas compensações. 



AD: Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Cly: Eu ainda preciso 'experimentá-lo' de maneira mais efetiva mas ele me parece menos assustador do que se me afigurava antes. Me parece que quem quer, QUER MESMO, e tem qualidade, de uma maneira ou de outra acaba publicando. As oportunidades estão por aí, é só procurá-las e ter perseverança.



AD: Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Cly: Acho que sempre representa um temor a possibilidade de viver de arte no Brasil. Parece impossível a não ser que já se traga algum sobrenome, uma fama momentânea, um 'paitrocínio' ou algo do tipo. Posso estar enganado. Espero estar enganado. Sinceramente, acho que não correria um risco dessa natureza. Mesmo que venha a engrenar uma carreira de escritor em algum momento, sinto que deva manter uma outra atividade mais estável.



AD: De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
Cly: Ah, para mim, atualmente é meu meio. É meu canal. Coloco praticamente toda a minha produção criativa na internet, no meu blog. Na internet, na verdade, a gente nunca tem certeza de estar sendo lido, muitas vezes o visitante só vai lá e passa os olhos, se acovarda com um texto muito longo, mas só o fato de escrever e colocar ali para quem quer que possa se interessar já é válido. E se uma dessas pessoas realmente ler, apreciar, se fizer um comentário então, já terá sido extremamente compensador.



AD: Fale um pouco sobre o seu conto, "Hoje eu vou comer sua bunda"?
Cly: É um conto do qual gosto muito. Gosto da estrutura dele. Imodestamente, o considero muito bom nesse sentido. As passagens de tempo, os pontos de convergência, o desenvolvimento, a aceleração e desaceleração, são méritos de construção que só o bom leitor consegue perceber.
A minha matadora, anônima na verdade é uma assassina quase casual mas que gostou da coisa, ainda mais pelo fato do novo hobby estar ligado a um fetiche.
O curioso é que muito frequentemente, talvez por uma preocupação subconsciente de não ser interpretado como machista, coloco as mulheres em condição de destaque nos contos e, tendo escrito muitas histórias de assassinatos, frequentemente me aprecem boas matadoras. 



AD: Para encerrar: quais seus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Cly: O editor, Afobório, me elogiou de forma muito bonita, o que me estimulou bastante. Tenho uma boa produção de textos nos mais variados estilos, tenho uma crônica já publicada e até agora, 100% de aproveitamento nas tentativas de inclusão em publicações, o que também é muito estimulante. Por enquanto penso em incluir mais alguns contos em outras seleções que abrirem por aí, mas não é de se descartar tentar alguma coisa individual em breve. Também estou com um projeto em andamento de publicação de cartoons e tirinhas, que também são um ponto forte do meu blog, isso ainda é algo em curso, mas que aguardo com muita expectativa.


*************************************************



*entrevista publicada originalmente na página da antologia no Facebook:
 https://www.facebook.com/pages/Os-Matadores-Mais-Cru%C3%A9is-Que-Conheci/527931777301099?fref=ts

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" - volume II



E olha o clyblog aí na fita, de novo!
Mais um dos textos do blog, mais precisamente deste que vos escreve, Clayton Reis, editor deste blog, será incluído em um livro, desta vez sobre matadores e seus requintes de crueldade.
Depois de ter uma crônica incluída na coletânea "Colorados - Nada Vai Nos Separar" , agora tenho a felicidade fazer parte da antologia "(OMMCQC) Os Matadores Mais Cruéis que Conheci - Volume 2", organizada pelo escritor Alexandre Durigon,  mais conhecido no meio literário como Afobório, autor de "Livre Para Ser Preso" e organizador de outras coletâneas, entre elas o Volume I desta mesma seleção de matadores.
A publicação da editora Multifoco trará 32 textos de diversos autores de todo o Brasil, escolhidos à dedo pelo próprio Afobório, logicamente com ênfase e foco em assassinos dos mais diversos estilos, armas, meios, instrumentos e motivações.
O conto selecionado está presente na seção COTIDIANAS, aqui do ClyBlog, mas que não revelarei qual é para que os leitores eventuais dêem aquela olhadinha e descubram outros contos e crônicas que estão lá, e para os que já leram mas não sabem qual é, preservem alguma surpresa. Abri para poucos até agora, mas para estes tenho certeza que a revelação não diminuirá o interesse em uma releitura, até pelo fato de que o manuseio e a leitura no formato papel são sempre muito mais interessantes e prazerosos.
Ainda estamos em fase pós-seleção, de instruções, de entrega de material, etc., etc., sendo assim, muito cedo, portanto, para se falar em arte, preço, data de lançamento e coisas do tipo. Mas assim que tiver notícias a respeito, podem ter certeza que estarei informando aos amigos e interessados. Enquanto isso, com orgulho de ter mais uma vez o trabalho reconhecido, fico também na espera com expectativa.
E como costuma sempre dizer meu caro amigo Afobório para finalizar suas mensagens, postagens, correspondências, etc.: SORTE, LUZ E SANGUE, SEMPRE.



Cly Reis

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Colorados - Nada Vai Nos Separar", organizado por Jana Lauxen - Ed. Multifoco (2012)


Finalmente saiu, mesmo!
Agora já o tenho em mãos.
Saiu a coletânea "Colorados - Nada Vai Nos Separar" , da qual eu faço parte como um dos autores, organizada pela escritora Jana Lauxen, com 19 textos selecionados de torcedores colorados espalhados pelo mundo afora.
Edição caprichada, bonita, muito bem acabada e com textos interessantíssimos e emocionantes com estilos, formatos e propostas diferentes dos escritores, no entanto, em todos os casos com algo importante em comum: a paixão pelo Sport Club Internacional.
O formato pocket, além de proporcionar um manuseio e transporte mais prático, é moderno, simpático e faz com que seu preço fique bastante acessível o que deixa qualquer colorado sem nenhuma desculpa pra não ter o seu.
Participam da coletânea, além de mim, Clayton Reis Rodrigues, os colorados Fábio Araújo e Eduardo Sauner de excelentes textos; o crítico de cinema, Beto Canales; Caroline de Souza Matos; Lulu Penteado com sua síntese perfeita de tudo que envolve o Internacional; Cícero Pereira da Silva: Eliane Becker; Jeremias Soares; o blogueiro do Vamo, Vamo Inter, José Paulo Pinto; o 'multiartista' Jorge Dimas Carlet; Luciana Lima da Silva; Sinara Fross com seu texto-poema de formato criativo e original; o talentoso Márcio Mór Giongo; o infiltrado Max Peixoto e sua aventura; Poliana Patricia Glienke; Rosália Speck; a simpática Nathalia Hoffman, 'vizinha' aqui do Rio de Janeiro; e a editora e organizadora Jana Lauxen.
Não sei se já tem em alguma livraria perto de você, mas se tiver, compre. Ficou bem legal.
E vamo, vamo, Internacional que nós, teus seguidores, estaremos sempre contigo.

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Ficha Técnica:
"Colorados – Nada Vai Nos Separar"
Editora
Multifoco, 2012.
130 páginas.
Formato pocket (10 x 14)




C.R.