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domingo, 18 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - Final

 



A hora da decisão chegou!

Nossas duas finalistas, dois grandes times, duas camisas pesadas da discografia kraftwerkiana chegam para o confronto final credenciadas por muita qualidade, muito prestígio junto aos fãs e campanhas de respeito ao longo da competição.

Radioactivity, faixa que dá título a um álbum, uma das mais inovadoras em linguagem considerando a época em que foi concebida e as limitações técnicas existentes, uma das favoritas do público nos shows, chega à decisão contra The Hall of Mirrors, canção extremamente técnica, riquíssima ritmicamente, uma das mais mencionadas entre fãs quando se fala nas preferidas de cada um, presente no álbum considerado, por muitos, o mais revolucionário do grupo.

E aí, o que pesa mais nessa hora?

Descobriremos...

Vejamos, então, como decidiram nossos especialistas, Luna Gentile, Daniel Rodrigues, Luciana Danielli e José Júnior. 

Como diria aquele narrador: vai ter emoção até o fim.

Que comece a decisão:


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Luna Gentile

Grande final com muita radiatividade e explosões ao longo do jogo. Radioactivity tem uma melodia simples mas The Hall of Mirros se abre mais ao longo do jogo e tem o seu solo de taclado de outro mundo. E Radioactivity fica mais incrivel com seu solo de código morse. Assim, temos essa final em que o meu placar é...
RADIOACTIVITY 3 X THE HALL OF MIRRORS 2

Grande jogo.


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Luciana Danielli


Eu continuo dando o placar pra The Hall of Mirrors. Ganhou pelo placar acirrado de 1X0 sobre a grande Radioactivity, pois não posso deixar de elogiar a majestosa música que demarca a raiz da música eletrônica pra cena musical contemporânea com o uso dos sintetizadores, construindo um gênero e consolidado pelas décadas seguintes.
RADIOACTIVITY 0 X THE HALL OF MIRRORS 1


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Cly Reis


Sabe aquele jogo que, com três minutos já está 1x1? Pois é, a final já começa eletrizante. Se por um lado, Radioactivity começa com aquela introdução de contador Geiger aumentando a frequência com a proximidade de alguma radiação, para se transformar, definitivamente, na base da percussão da música, Hall of Mirrors, empata rapidinho com aqueles passos ecoando no ambiente para também se transformar numa das bases percussivas mais inteligentes e impressionantes da história da música. Hall of Mirros passa à frente no placar por conta de sua atmosfera misteriosa e melodia flutuante quase hipnótica. Radioactivity busca o placar com se solo de código-morse que é das coisas mais impressionantes e criativas que eu já ouvi na minha vida. 2x2. Que jogaço, senhoras e senhores!
Sinceramente..., não consigo encontrar nenhum ponto de desequilíbrio. Alguma avaliação lógica, racional, ponderada, sobre algum elemento, algum item que possa pender mais para um lado do que para o outro. 
Vai no subjetivo: por uma leve preferência pessoal, mas LEVE mesmo, Radioactivity solta uma verdadeira bomba de fora da área e estufa as redes do adversário aos 48 do segundo tempo. Vitória apertada. Muitos diriam que injusta, mas no futebol não existe injustiça. O que importa é bola na rede.

RADIOACTIVITY 3 X THE HALL OF MIRRORS 2


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Daniel Rodrigues


É chegada a grande final! E pra representar esta Copa, nada melhor que dois times clássicos. Camisas pesadas em campo. A escola alemã, que não abre mão de usar a ciência, a técnica, a tecnologia, mas tudo a favor e de forma a obter o melhor dos atletas. Enfim, sem mais delongas: rola a bola no Stadion Kling Klang! O jogo começa com muito estudo de ambas as partes. Todos sabem de suas próprias qualidades técnicas, mas ninguém avança de forma afoita, pois respeitam o adversário. Aliás, são dois times de característica de cadenciar o ritmo, em que o jogo vai sendo conduzido aos poucos e de forma constante. Neste passo, “The Hall of Mirrors”, que troca a bola literalmente de pé em pé, lentamente, mas com segurança de que está fazendo o espelhamento certo das funções táticas, abre o placar. A partida volta para o segundo tempo na mesma condição de igualdade de oportunidades do início, tendo em vista o equilíbrio dos dois times. Mas acontece que “The Hall...” já está na frente. Então, “Radioactivity” tem que correr atrás do prejuízo! Preocupado, o técnico decide por o time pro ataque faltando 15 min pra terminar. Ele troca peças e põe em campo o time que jogou em “The Mix”, aquele mais acelerado e pulsante. A mexida, porém, não dá certo, até porque esta versão é inferior tecnicamente à sua original. E já não havia mais tempo pra nada. Num placar apertado, “The Hall of Mirrors”, por muito pouco, vence a Copa Kraftwerk e leva a taça para guardar como relíquia no nobre Salão dos Espelhos, em Dusseldörf!
RADIOACTIVITY 0 X THE HALL OF MIRRORS 1


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voto de desempate...

José Júnior


Começa a partida da final: Radioactivity x Hall of Mirrors.
O barulho da torcida é ensurdecedor e a alegria geral.
A sinfonia de sintetizadores de Radioactivity garante o primeiro gol no primeiro tempo.
O jogo segue tenso e, no segundo tempo, Hall of Mirrors abre empatando com um gol de bicicleta.
Essas duas canções, merecedores dessa final, mantém um jogo sem faltas, sem cartões, mas difícil de se prever qual venceria essa partida.
O jogo já está na prorrogação do segundo tempo. Hall of Mirrors parte para o ataque, mas “mesmo as maiores estrelas vivem suas vidas no espelho”. E, no último minuto do segundo tempo, foi ela quem decidiu o jogo. Com calma e maestria, Madame Curie define o placar:
RADIOACTIVITY 2 X THE HALL OF MIRRORS 1

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RADIOACTIVITY
CAMPEÃ

sábado, 17 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - finalistas

 


De trem, de carro ou de bicicleta, nossos finalistas tiveram um longo e árduo caminho até a decisão.
Radioactivity, por exemplo, teve que passar por dois adversários do álbumTechno Pop, e ainda pegou a fortíssimaThe Model, do The Man-Machine.
Hall Of Mirrors, por sua vez, igualmente, não teve facilidades e encarou adversários como a perigosa Airwaves, além de derrubar duas ciclistas do álbum Tour De France.
Mas vamos repassar, então, na íntegra, o caminho percorrido pelo nossos dois finalistas, e deixar um gostinho de cada uma para você analisar e concluir para que lado sua preferência está pendendo: Radioactivity ou Hall of Mirrors?



Kraftwerk - "Radioacitvity"


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Kraftwerk - "The Hall of Mirrors"



E aí, quem leva?

Descobriremos amanhã.

Aguarde...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificados das semifinais


Se lá no Catar já sabemos que argentinos e franceses decidirão o Mundial de futebol, por aqui, finalmente conheceremos os finalistas da Copa do Mundo Kraftwerk!

Como cada dupla de jurados ganhou uma partida, corríamos o risco que cada um escolhesse um vencedor. Deste modo, convocamos um convidado "coringa" para cada confronto, de modo a não correr o risco de empate. Anderson Reis, estudante, de Porto Alegre, ajudando a decidir o confronto entre Radioactivity e Metal on Metal, e José Júnior, fotógrafo, de Niterói, colaborando em Tour de France e Hall of Mirros. 

Assim, nossos especialistas, juntamente com os participantes de apoio, avaliaram as semifinais e chegaram aos vencedores.

Vamos ver então, quem vai à decisão?


Confere aí, abaixo, o jogo de cada um:



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TOUR DE FRANCE 

THE HALL OF MIRRORS



Luna Gentile

Um dos confrontos mais difíceis que eu peguei e dois times que não estão para brincadeira. Tour De France é incrivelmente completa e bem construída sendo da década de 80. Mas The Hall Of Mirros é de outro mundo, não da para explicar essa musica que vai se construindo com passos e um teclado tranquilo. E então o meu placar é:
Tour de France 2 x 4 The Hall Of Mirrors


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Luciana Danielli

Hall of Mirrors ganha nesta semifinal. Essa música é viciante e profunda, um verdadeiro poema sonoro!! Salve e muita comemoração pra Hall of Mirrors!
Tour de France 0 x 2 The Hall of Mirrors

 

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José Júnior

Semifinal tensa. Os times chegaram ao segundo tempo no zero a zero, pois a cada ataque, uma defesa perfeita. A velocidade ritmada de Tour de France ajudou a chegarem aos pênaltis, mas Hall of Mirrors refletiu os jogadores adversários, com sua melodia mais melancólica, os confundindo, e ganhou a partida nos penais. Um a zero para Hall of Mirros nos pênaltis.
Tour de France 0 (0) x 0 (1) The Hall of Mirrors


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RADIOACTIVITY 

METAL ON METAL




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Cly Reis

Jogo grande. Duas camisetas pesadas. Dois timaços! 
Metal on Metal tem todas aquelas variações 'táticas', a fusão com Trans-Europe Express, os elementos que entram, os trilhos, o túnel, os vagões, o ápice, quando tudo se entra e se mistura, mas Radioactivity é um time agressivo. é um pós-punk antes do punk existir, é um metal sem guitarras, sem falar naquele solo de código Morse que é pra quebrar qualquer um. Aí não tem jeito. Radioactivity detona os trilhos de Metal on Metal e vence a partida.
Radioactivity 4 x Metal on Metal 2


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Daniel Rodrigues

Times grandes, que conduzem bem o jogo, que não têm pressa em alongar a bola. Times que sabem do seu tamanho e qualidades. “Metal on Metal”, que já abre na sequência de “Trans-Europe Express” com a locomotiva a pleno vapor, vai pro ataque no início e marca nos primeiros segundos da partida. Mas do outro lado tem “Radioactivity”, que com seu início épico, em que o sinal de radioatividade vai se transformando nos acordes musicais, mal dá tempo da comemoração e também faz o seu. Que jogo! Na sequência, “Metal”, na parte em que os trilhos vão sendo construídos, põe outro no placar, mas “Radioactivity” não se intimida, e devolve a igualdade no solo de contador Geiger. Partidaça! Os times seguem se estudando, se respeitando, mas sem deixar de oferecer perigo na meta adversária. Até que, já na prorrogação, “Metal” não resiste à imponência de “Radioactivity” e leva o terceiro, que sacramento o placar de uma legítima semi de Copa Kraftwerk:
Radioactivity 3 x 2 Metal on Metal


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Anderson Reis

Metal on Metal começa o jogo fraca no primeiro tempo, já no segundo ela da uma animada, porém não consegue bater a Radioactivity que já é um time bom do início ao fim.
Radioactivity 2 x 1 Metal on Metal


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FINALISTAS:
RADIOACTIVITY
THE HALL OF MIRRORS

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - Semifinais

Restaram quatro.

Argentina, França, Marrocos e Croácia. 

Ops... Não!

Eu tô falando da nossa Copa do Mundo.

Se lá no Catar temos dois europeus, um sul-americano e um africano, no nosso certame futebolístico-musical temos duas do álbum Trans-Europe Express, uma do Tour de France Soundtracks e uma do Radio-Activity. 

Será que a França vai para afinal no Catar e Tour de France vai para a final aqui? Será que teremos uma final dos ferroviários? Ou será que os radiativos chegarão à grande decisão pra causar uma explosão atômica?

Saberemos...

Agora tudo é semifinal!


Sorteio feito, confira aí, abaixo, como ficaram os confrontos da Copa do Mundo Kraftwerk:




domingo, 11 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificados das quartas-de-finais (semifinalistas)

Se no Catar Argentina, França, Croáccia e Marrocos foram os classificados nas quartas e garantiram vaga para as semifinais, por aqui, na Copa do Mundo Kraftwerk, conheceremos também os semifinalistas.
Nessas quartas, teve clássico dos metais (Metal on Metal contra Robots), teve clássico dos transportes (Tour de France contra Trans-Europe Express), e muita disputa também nos outros dois jogos, afinal num torneio como esse, só dá jogaço.

E aí, quem será que os nossos especialistas kraftwerkianos classificaram?

Vamos conferir como foram os confrontos na avaliação de Luna Gentile, Cly Reis, Daniel Rodrigues e Luciana Danielli:



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Luna Gentile

Trans Europe Expres x Tour de France
Um jogo disputado com dois times de primeira. Trans-Europe´é muito marcante na história da banda e Tour de France é aquela música que  a gente consegue sentir como se estivesse andando de bicicleta. 
Pela sua introdução, com a respiração ofegante, e todos os seus elementos, Tour de France ganha.
TRANS-EUROPE EXPRESS 1 x TOUR DE FRANCE 2


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Cly Reis

Metal on Metal x The Robots
Com certeza o confronto mais difícil que me caiu nas mãos, até agora. Duas gigantes! É tipo um Flamengo x Corinthians, um Alemanha x França, um Real Madrid x Liverpool... 
Mas Metal on Metal, se fosse um time de futebol, parece aquela equipe que tem mais variações táticas, sai do 4-4-2, passa pro 4-3-3, se precisar cai num 4-1-4-1, conforme a necessidade do jogo. Ela incorpora Trans-Europe Express, adiciona aqueles sons metálicos dos trilhos, dos vagões, transforma-se em Abzug, volta aser TEE, mistura tudo e no final, o ouvinte está em êxtase. Já The Robots, mesmo brilhante, parece aquele time que tem um estilo de jogo mais fixo, um jogo mais macanizado, todos os jogadores sabem perfeitamente o que fazer, o fazem de modo brilhante mas o adversário consegue prever os próximos movimentos e fica fácil de marcar as principais jogadas.
METAL ON METAL 3 x THE ROBOTS 1


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Daniel Rodrigues

Radioactivity x Boing Boom Tschak
Jogo bom, bem jogado, com esquemas táticos diferentes e propositivos, mas... com um time realmente grande. “Radioactivity” impõe um ritmo cadenciado, bola no chão, toque de pé em pé com categoria, diante de uma “Boing...” boa de bola, atrevida, com variações de jogadas, mas que não segura a adversária, que abre o placar logo de cara. Depois, sem mudar a cadência, enfia um segundo e um terceiro, tudo no primeiro tempo. Avassaladora. “Boing...”, que tem muitas qualidades, volta pro segundo tempo atacando e marca também, mas aí a adversária, com sua imponência de faixa-título do disco que solidificou o estilo da banda, segura o placar e fecha a conta: 3 x 1 pra “Radioactivity”.
RADIOACTIVITY 3 x BOING BOOM TSCHAK 1


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Luciana Danielli

Planet of Visions x The Hall of Mirrors
Novamente entre a cruz e a caldeirinha... E por conta disso escolho “Hall of Mirrors”, pois esta música pertence a um dos maiores discos de todos os tempos "Trans-Europe Express". Essa música é sombria, é de viciar, como o disco, a discografia, a banda. Kraftwerk é uma das bandas que nos revela, representa o extraordinário e famigerado século XX.
PLANET OF VISIONS 0 x THE HALL OF MIRRORS 2


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CLASSIFICADOS:
METAL ON METAL
THE HALL OF MIRRORS
RADIOACTIVITY
TOUR DE FRANCE

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - Quartas-de-finais

Uno, due, tre, quattro

8 times

4 jogos

2 semifinais

1 só campeão.

Numbers, numbers, numbers...

Pois é, agora são apenas quatro jogos e tudo começa a se definir.

Alguns gigantes caíram pelo caminho e restaram apenas essas oito forte concorrentes.

Em álbuns, supremacia para o Trans-Europe Express, que coloca 3 participantes nessa fase, enquanto que todos os outros participantes, colocam penas um, sendo que dois grandes discos, Autobahn e Computer World, sequer classificaram representantes para essa reta final.

Será indício de que algum viajante do expresso trans-europeu levará o título, ou maioria não significa nada nesse momento da competição?

Saberemos nos próximos dias.

Enquanto isso, conheça os confrontos das quartas-de-final.





quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificados das oitavas-de-final


Afunilou! 

Só ficaram oito.

Nas oitavas, em alguns casos deu a lógica, em alguns tivemos surpresas, mas o inevitável é que alguns grandes times comecem a ficar pelo caminhoagora. The Model dançou, Autobahn caiu fora e, talvez a maior zebra da rodada, The Man-Machine deu adeus à competição.

 Mas, também, com tão poucos concorrentes na briga, nessa reta final, não tem como alguns bons não se despedirem.


Confira aí o comentário dos confrontos, dos nossos julgadores e, consequentemente, os classificados para as quartas-de-finais:


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resultados de Luciana Danielli


Radioactivity 3 X 1 The Model 

Estou me sentindo entre a cruz e a caldeirinha fazer a escolha da melhor música para dois duelos de uma das bandas mais importantes ao meu ver, quando se trata de música eletrônica, que surge a partir do pós-Guerra, com as mudanças para a chegada do contemporâneo.

Realmente deveria nascer das profundezas de um país que abalou as estruturas do século XX. Alemanha, como tu és importante!

Escolher as melhores músicas do Kraftwerk é uma tarefa difícil, pois a qualidade sonora, além de estar na vanguarda pra influenciar uma década (I love 80's), bem como estamos com eles no século XXI nós fazendo afirmar que sintetizadores, samplers e agora digitalizados, sem Kraftwerk não sei como seria.

Bom, sem mais delongas, vamos ao primeiro jogo:

Fico com “Radioactivity”. Que música potente, feita nos anos 70's e nós, anos 80's, mundo tivemos que encarar a tragédia de Chernobyl...

Quase profético.


 Boing Boom Tschack 2 X The Man Machine 1

Este foi a mais difícil pra mim. As duas músicas são obras-primas, mas a escolhida foi “Boing Boom Tschack”, que pertence a uma das melhores discos da discografia do Kraftwerk. A sonoridade dessa música e a possibilidade de pensar que ela está mixando o disco é muito bom. Sem contar que é a cereja do bolo nos shows da banda, pois é a música para a despedida. Eu só sei que Kraftwerk é bom demais!


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resultados de Luna Gentile


Elektro Kardiogramm 1 x 2 Trans-Europe Express

Elektro Kardiogramm já faz um gol logo de início com aqulea batida do coração e voz ecoada, e sai ganhando, mas Trans-Europe não se intimida e com uma batida precisa e os elementos certos entrando ao longo da música, ou melhor, do jogo, consegue virar. TEE ganha de 2x1, uma vitória difícil, mas merecida.


The Hall Of Mirros 2 x 1 Airwaves

Airwaves começa tranquila com sua melodia suave, mas The Hall Of Mirros chega com seus passos e abre o placar: 1x0. The Hall Of Mirros, com seriedade e com aquela espécie de 'solo' incrível, marca o segundo gol. E lá no final do segundo tempo, Airwaves até faz um gol porque, no fim das contas, não jogou mal.

Assim, o placar final ficou The Hall Of Mirros 2 x 1 Airwaves.


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resultados de Cly Reis


 Autobahn 0 X 2 The Robots

Autobahn aposta na posse de bola. É um jogo lento arrastado e demora pra engrenar. Enquanto isso The Robots entra com um futebol elétrico, meio mecânico, é verdade, muito padrão e automatizado, mas eficiente. Bem típico do futebol alemão. Vitória dos robôs. 2x0, no placar final.


Techno Pop 0 X 4 Metal On Metal

Techno pop, na verdade é tipo aquele time menor na sua cidade. Tem dois grandões, campeões nacionais, continentais e tal e ele, até tem alguns estaduais e tal, mas nem se compara. Techno Pop faz parte do brilhante lado A do disco Electric Café (ou Techno Pop), mas é a parte menos brilhante da tríade completada por Boing Boom Tschack e Music Non Stop. 

Até por isso não resiste a Metal on Metal que, também faz parte de uma combinação de faixas, mas que, por sua vez, é tão boa quanto seu complemento, Trans-Europe Express. Vitória fácil de Metal on Metal: 4 x0.


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resultados de Daniel Rodrigues


Planet of Visions 2 (5) X 2 (3) Ruckzuck

Parecia uma partida qualquer de dois times que nunca são dados como favoritos entre o repertório da própria Kraftwerk. Mas sabe aquele jogo que o caldo engrossa porque os adversários se equiparam? O time mais antigo, de 1971, contra o mais recente, 2005, escolas totalmente diferentes, uma ainda com elementos acústicos; a outra, já totalmente computadorizada. E que jogão tivemos, meine jungs? “Ruckzuck” propondo jogo com seu estilo marcante, “Planet” também, este resumo das épocas e características da banda. Por este fator sintético “Planet...” se dá melhor, mas ali ali: 2 x 2 no tempo normal e vitória apertada nos pênaltis por 5 x 3.


Tour De France 1 X 0 Tour De France Étape 2

Clássico francês nos gramados da Copa Kraftwerk! Duas músicas do mesmo disco e com o mesmo nome! Em campo, o que se via era um jogo tático espelhado: 4-4-2 para os dois lados. Muita igualdade na parada. O que resolve quando o “match” está assim? A qualidade técnica e a experiência. Com o desenrolar da partida, nota-se que, mesmo com nome igual, “Étape 2” é, sim, mais inexperiente, mais afoita. Quer sair pedalando na frente sem ter preparado a jogada lá atrás. E disso “Tour De France”, a original, tem de sobra, lá dos idos de 1983, quando entrou em campo pela primeira vez. O resultado é um placar magro, 1 x 0, mas ganho sem grandes sustos para aquela que inventou toda a sonoridade do disco “Soundtracks” com décadas de antecedência e quando a tecnologia nem era tão boa assim. Tem que respeitar.


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CLASSIFICADOS:

Metal on Metal

Trans-Europe Express

Radioactivity

Boing Boom Tschak

The Robots

The Hall of Mirrors

Tour de France

Planet of Visions



Assim que sortearmos as quartas-de-final, você irá conhecer os confrontos aqui no ClyBlog ClyBola, especial de Copa do Mundo.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - Oitavas-de-finais

Eu tava vendo a hora que isso ia acontecer...

Kommetenmelodie 1 contra Kommetenmelodie 2, Computer World contra Computer World 2, Trans-Europe Express contra Metal On Metal...? Nenhuma delas! Deu Tour de France contra Tour de France Étape 2. 

É! As oitavas já começam com o clássico da Merselhesa. Mas não é o único jogaço que o sorteio reservou para essa fase: tem Radioacitvity contra Model, Robots contra Autobahn e outros confrontos quentes.

Então confere, aí abaixo, como ficaram as oitavas-de-final da Copa do Mundo Kraftwerk:



quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificados para as oitavas-de-finais

 Saíram os classificados às oitavas da Copa do Mundo Kraftwerk.

Tivemos confrontos pesados nessa segunda fase e, em alguns casos, uma grande teve que ficar pelo caminho. É o caso de Music Non Stop que pegou pela frente a encardida Ruckzuck, que por sinal, é última pré-Kraftwerk que resiste; Pocket Calculator e Numbers, ambas do álbum Computer World, foram outras que deram adeus cedo à competição, mas, também, né..., pegaram pela frente, respectivamente The Model e Hall of Mirrors; e em outro confronto pesado, The Man Machine despachou Showrrom Dummies. 

Nos clássicos locais, Boing Boom Tshack bateu Electric Café, uma das favoritas Trans-Europe Express passou como uma locomotiva por cima de Franz Schubert, e deu a lógica, também, no confronto da auto-estrada, Autobahn atropelando Kommetenmelodie e mandando a adversária para o espaço. 

Confira abaixo todos os demais resultados. Em breve teremos os confrontos das oitavas, hein!





terça-feira, 29 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - segunda fase

 Só foi liberar os 'clássicos locais' que já pintaram os primeiros confrontos entre músicas de um mesmo álbum!
Sim, acabou a restrição de enfrentamentos que havia nas fases anteriores e agora ninguém  está  seguro: num clássico do Expresso Europeu, Trans-Europe Express encontra Franz Schubert; no dérby Technopop, Electric Café  encara Boing Boom Tschak; e no clássico da Auto-estrada, Kometenmelodie 1 pega a poderosa Autobahn. Mas não fica nisso e o sorteio nos reservou outros grandes jogos: Showroom Dummies  contra The Man Machine; Numbers contra Hall of Mirrors; Ruckzuck contra Music Non Stop, além de outras batalhas que prometem ser memoráveis.
Bem, os jogos já foram entregues aos nossos analistas que encararão a difícil tarefa de escolher a vencedora de cada confronto.
Conheça então todos os jogos dessa segunda fase:




domingo, 27 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificadas da primeira fase

 Nosso time de especialistas teve seu primeiro desafio: escolher as primeiras classificadas na Copa Kraftwerk. Sim, pois na fase pré, apenas os editores do blog fizeram a triagem e colocaram oito das antigonas na disputa. Nessa fase, ingressaram todas as músicas, a partir de 1974, e todos os nossos experts em Kraftwerk entraram em ação.

E pra quem achava que as músicas velhinhas, lá dos primeiros álbuns só fariam figuração, se dariam por satisfeitas em ter participado, elas fizeram bonito e classificaram duas para a segunda fase. Mesmo número, curiosamente, que o lendário álbum Radio-Activity colocou na próxima fase. Deram azar nos confrontos. Já o dançante Electric Café (ou Techno Pop), de 1986, por sua vez, não classificou apenas uma, a ótima Telephone Call, eliminada exatamente por uma dessas vindas da preliminar,  Ruckzuck, time que promete incomodar. No entanto, o disco que colocou mais representantes na etapa que se seguirá foi Tour De France, muito pelo fato de ser o álbum com mais músicas do grupo, no entanto, proporcionalmente, Autobahn, de suas cinco faixas, colocou três delas na próxima fase. De resto, tudo muito equilibrado...

Bem, é melhor que vocês mesmo confiram o que rolou nessa fase. Dêem uma olhada, aí, abaixo nos confrontos da primeira fase e seus classificados, pois em breve, já rola o sorteio dos embates da fase seguinte. 



CLASSIFICADAS:

Tour de France
Tour de France Étape 2
Aéro Dynamik
Chrono
Vitamin
Elektro Kardiogramm
La Forme
Radioactivity
Airwaves
Stratovarius
Ruckzuck
Planet of Visions
Autobahn
Kommetenmelodie 1
Kommetenmelodie 2
Techno Pop
Boing Boom Tschak
Music Non Stop
Sex Object
Electric Café
The Hall of Mirrors
Trans-Europe Express
Metal on Metal
Franz Schubert
Showroom Dummies
The Man Machine
The Robots
The Model
Computer Love
Computer World 1
Pocket Calculator
Numbers


sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - primeira fase

Realizado o sorteio, temos definidos os confrontos da primeira fase da Copa do Mundo Kraftwerk, agora recebendo as classificadas da fase prévia, da qual participavam somente as canções dos três álbuns do período embrionário do grupo.

Mas agora é todo mundo!

Nessa fase ainda não teremos dérbis, ou seja, confrontos locais, jogos entre músicas do mesmo álbum, mas a partir da segunda fase, quando haverá novo sorteio, está liberado.

Para definir os classificados em cada fase, juntamos um time qualificado de kraftwerkianos:

  • Cly Reis, desenhista, ilustrador, escritor e editor do ClyBlog.
  • Daniel Rodrigues, jornalista, radialista, escritor e co-editor, aqui, do blog.
  • Luciana Danielii, bibliotecária e fã da banda.
  • Luna Gentile Rodrigues, estudante de apenas 11 anos de idade, mas já apreciadora de música boa.

Definidos os 'treinadores', vamos, então, conferir como ficaram os cruzamentos desse início de campeonato. 








terça-feira, 22 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - classificadas da fase preliminar

 Agora vai começar pra valer!

Saíram as classificadas da pré-fase da Copa Do Mundo Kraftwerk. Nesse primeiro instante, apenas as canções da fase anterior ao álbum "Autobahn" estavam na briga por oito vagas para disputar com as grandonas, com as consagradas da discografia dos alemães. E eis que as temos definidas...

Para essas oito temos uma boa e uma má notícia: a boa é que passaram de fase e estão classificadas. Parabéns!. A má é que agora tem pela frente Hall of Mirrors, Numbers, Telephone Call e outras camisetas pesadas.

Se preparem, agora só tem confronto gigante.

Confiram aí, abaixo, os vencedores dos confrontos dessa fase preliminar e em breve divulgaremos a tabela da primeira fase, efetivamente, do nosso torneio futemusical.



CLASSIFICADAS:
Tongebirge
Spule 4
KlingKlang
Tanzmusik
Ananas Symphonie
Stratovarius
Harmonika
Ruckzuck


sábado, 19 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk - fase preliminar

 E está dado o pontapé inicial. Começa a Copa do Mundo Kraftwerk.

Nesta fase, ainda, apenas com as músicas da era pré-Autobahn, dos discos Kraftwerk, Kraftwerk 2 e Ralph & Florian.

"Ah, mas não tem Trans-Europe Express...", "Ah, mas ainda não tem The Model...", "...mas sem as clássicas não tem graça!". Não tem? Vai vendo.

Só tem jogão nessa fase preliminar: Elektrishes Roulette contra Ruckzuck, Kristallo contra Klingklang, Megaherz contra Harmonika...  E pra quem conhece esse período do grupo, sabe que todas essas são concorrentes em condições de encarar qualquer Computerlove, Radioactivity ou quem vier pela frente.

Aliás, os 'times grandes', tipo Hall of Mirrors, Music Non Stop, The Man Machine, que se preparem porque vão pegar os classificados daqui já na próxima fase.

Nessa prévia, apenas as cabeças do Clyblog, Cly Reis e Daniel Rodrigues, definirão quem passa. Uma espécie de filtro. Mas na próxima etapa, outros julgadores se juntarão a nós para a difícil tarefa das eliminações.

Confira, aí, abaixo todos os jogos da fase preliminar da Copa do Mundo Kraftwerk: 




terça-feira, 15 de novembro de 2022

Copa do Mundo Kraftwerk



Um time que joga como uma máquina com mecânica de jogo perfeita, que atropela os adversários e passa por cima como um trem.
O Kraftwerk tem todos os atributos do futebol moderno e por isso mesmo merece uma Copa do Mundo só para ele.
Donos de uma obra relativamente pequena, com apenas onze álbuns, sendo apenas oito considerados pelo líder e único remanescente original, Ralph Hutter, nos proporcionam uma competição com um número bastante favorável de músicas participantes. Assim, teremos todas as músicas da fase significativa para eles (e quem somos nós pra discordar?) e mais oito classificadas lá dos primórdios, dos discos pré-Kraftwerk. Tá bom, né?
Então, preparem-se que a Copa do Mundo vai começar e aqui os alemães também vão dar de goleada.

É gol da Alemanha!


quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Música da Cabeça - Programa #282

 

Vai começar o debate! Mas, calma: sem acusação, mentira ou desaforo, pois o MDC é a melhor escolha desta quarta. Eleitos por maioria estão Beastie Boys, Elza Soares, Milton Nascimento, Kraftwerk, Maria Rita e mais. Na suplência, um Cabeção sobre Nonato Buzar, que faria 90 anos. Sem precisar de réplica ou tréplica, o programa vai ao ar hoje na elegível Rádio Elétrica. Produção, apresentação e direito de resposta: Daniel Rodrigues.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

sábado, 26 de março de 2022

Kraftwerk - The Man-Machine

 







'Kraftwerk : The Man-Machine'
REIS, Cly
ilustração digital (GIMP)




"Kraftwerk: The Man-Machine"
ilustração digital
Cly Reis

domingo, 9 de janeiro de 2022

DOSSIÊ ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2021




O velho Wayne de olho no trono dos Beatles
Chegou a hora da verdade! A hora dos número. Mais um ano se foi e é chegada a hora de fazer aquele habitual levantamento dos álbuns que entraram para a seleta galeria dos Fundamentais do Clyblog. Lembrando sempre que, na verdade, a seção não tem por objetivo promover disputa ou qualquer tipo de comparação entre artistas e obras, mas a gente mesmo fica curioso para saber quais as marcas e quantitativos e aí, então, levantamos e, em forma de ranking, passamos para vocês. 

2021 foi o ano do jazz nos ÁLBUNS FUNDAMENTAISÁLBUNS. Das 29 obras destacas na nossa seção de discos, 11 foram do refinado estilo norte-americano. Se aproveitando desse predomínio, neste período, o craque Wayne Shorter encostou definitivamente no pessoal de cima. Ainda não alcançou os Beatles, que continuam liderando, mas, junto com seu companheiro de sopro, Miles Davis, que também chegou nas cabeças, já começam a botar uma certa pressão nos rapazes de Liverpool. A propósito da Terra da Rainha, curiosamente no último ano, não tivemos NENHUM artista britânico teve discos incluídos na nossa seção. as ações ficaram basicamente divididas entre norte-americanos e brasileiros, com destaque para o primeiro japonês na lista, o versátil Ryuichi Sakamoto.

No que diz respeito aos brasileiros, Caetano Veloso que dividia a liderança com Jorge Ben, agora toma a frente isoladamente por conta pela participação no disco "Brasil", com João Gilberto, Bethânia e Gilberto Gil. Mas  a disputa está tão apertada quanto no internacional e qualquer disco aqui, disco ali, no ano que chega, pode mudar o panorama.

Entre as décadas com mais obras mencionadas, os anos 70 continuam imbatíveis, embora o ano que aparece mais vezes seja o de 1986. Chama atenção que cada vez mais é inevitável que seja reconhecida a qualidade e se projete a relevância de trabalhos recentes, o que faz com que venham aparecendo com mais frequência, em maior número e cada vez mais fresquinhos, como foi o caso do recém lançado "Carnivore", do Body Count, que mal nasceu  e já figura entre os melhores.

Então, vamos aos números que é o que interessa. Chegou a hora da verdade!


  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis e Wayne Shorter: 5 álbuns cada
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan, John Coltrane e John Cale*  **: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Lee Morgan e Lou Reed**: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, Philip Glass, Body Count, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"
**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 6 álbuns*
  • Jorge Ben: 5 álbuns **
  • Gilberto Gil*  **: 5 álbuns
  • Tim Maia e Chico Buarque: 4 álbuns
  • Gal Costa, Legião Urbana, Titãs, Engenheiros do Hawaii e João Gilberto*  ****: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**, João Bosco, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Sepultura e Milton Nascimento**** : todos com 2 álbuns 

*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil
**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"
**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"
**** contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 19
  • anos 60: 96
  • anos 70: 138
  • anos 80: 116
  • anos 90: 89
  • anos 2000: 13
  • anos 2010: 15
  • anos 2020: 2


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 22 álbuns
  • 1977: 19 álbuns
  • 1969 e 1985: 17 álbuns
  • 1967, 1972, 1973 e 1976: 16 álbuns cada
  • 1968 ,1970 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1971, 1979, 1980 e 1991: 14 álbuns
  • 1965, 1975 : 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1964, 1966, 1987,1989, 1990 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1978: 10 álbuns



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 192 obras de artistas*
  • Brasil: 139 obras
  • Inglaterra: 114 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • Japão, País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de páises diferentes, conta um para cada)

domingo, 31 de outubro de 2021

"Salomão Ventura, O Caçador de Lendas nº1 - A Maldição do Saci", de Giorgio Galli - Gico Mix (2011)


"A premissa da HQ é mostrar as lendas do nosso folclore
do jeito que a tradição oral as apresenta,
capturadas pelo mestre Luís da Câmara Cascudo em sua bibliografia.
Em resumo: são histórias de terror feitas para assustar."

"E minha escolha para essa primeira edição 
não poderia ser outra:
quem foi mais descaracterizado e infantilizado
do que o diabrete Saci Pererê?
Que em sua origem, conforme relatado pelo mestre Cascudo,
foi vítima de assassinato, tornou-se alma penada
e tem como objetivo causar morte e dor?
Não é para crianças..."

Giorgio Galli,
prefácio de "A Maldição do Saci"



Na data mais conhecida pela comemoração norte-americana do Halloween, mas que por aqui, simbolizando toda a riqueza de nosso folclore, é simbolizada no Saci, nosso destaque vai para um dos projetos mais legais da cena independente de quadrinhos nacional. É o projeto do artista Giorgio Galli, que, com sua série Salomão Ventura, explora as tradições folclóricas brasileiras, lançando sobre elas um olhar mais sombrio e aterrorizante, transformando lendas e personagens de tradição popular em temíveis criaturas sinistras. Assim, o Curupira e o Saci, por exemplo, têm recuperadas características estudadas por historiadores e folcloristas, e passam a ser, na visão artística de Galli, criaturas sobrenaturais e ameaçadoras que, por mais que tenham justificativas para existirem e demandas legítimas, devem voltar para seus lugares, no mundo do além, longe dos humanos. Para isso, o caçador de assombrações, Salomão Ventura, um misto de Constantine e Van Helsing, sai em busca das aberrações sobrenaturais e, com seus métodos, nada gentis (e nem podia ser diferente) mas muito "convincentes", as captura e manda de volta para o lugar de onde nunca deviam ter saído.
O primeiro número da série do Caçador de Lendas, criado por Galli, é exatamente "A Maldição do Saci", personagem de origem sinistra cujas características foram humanizadas e suavizadas para ficar mais palatável e poder fazer parte dos sítios-dos-pica-paus-amarelos da vida, mas que a bem da verdade, não é nada menos que uma alma-penada vingativa e odiosa, fruto de um brutal assassinato. O moleque tem seus motivos para voltar das trevas para alimentar sua sede de vingança, punir pais e fazer justiça em lares onde crianças são maltratadas como ele foi, só que Salomão Ventura, por mais que compreenda isso, não pode deixá-lo à solta por aí e vai atrás do pretinho endiabrado se valendo da única maneira possível de pegá-lo... (você sabe qual é, não sabe?).
Um projeto que, ao contrário do que muitos pensam, que demoniza personagens da cultura popular, na verdade a resgata e valoriza, levando ao encontro de muitos mergulhados na cultura norte- americana, um pouquinho mais das raízes brasileiras.
Trabalho de muito talento desenvolvido, como o autor mesmo revela no prefácio, ao som de The Cure, The Smiths, Jesus & Mary Chain, Titãs, Cartola, PixiesStone Roses, Kraftwerk e outras coisas mais. Com inspirações dessas, só poderia sai coisa boa, mesmo.

Página da HQ. O início da sina vingativa do Saci.


por Cly Reis



O projeto Salomão Ventura infelizmente, num primeiro momento, não foi muito adiante e ficou só em quatro números, Saci, Curupira, Lobisomem e De Volta Pra Casa, mas ao que parece, o artista resolveu pôr a mão na massa e parece estar produzindo novos episódios do caçador das trevas. Não é tão fácil de se encontrar exemplares mas volta e meia se acha em feiras de quadrinhos e eventos do tipo, além do próprio site do artista (salomaoventura.com.br).