Sabe a dancinha da Rayssa Leal? Era o MDC que ela estava escutando! No embalo do skate e também do surf olímpicos, o programa de hoje vem fazendo altas manobras - sonoras, claro. The Smashing Pumpkins, Buena Vista Social Club, Luedji Luna, Madonna, Lobão e outros vêm radicalizando. A gente manda ver também nos quadros fixos e num "Sete-List" que, claro, também tem a ver com o Japão. Faz igual ao Ítalo: abre os braços e agradece pela existência do programa, cuja bateria começa às 21h na pista ou nas ondas da Rádio Elétrica, como ´preferir. Produção, apresentação e medalha no peito: Daniel Rodrigues.
quarta-feira, 28 de julho de 2021
segunda-feira, 26 de julho de 2021
"Raça", de Stephen Hopkins (2016)
"Raça" é a cinebiografia de Jesse Owens
(Stephan James), atleta negro americano que ganhou quatro medalhas de ouro nas
Olimpíadas de Berlim, em 1936, superando corredores arianos em pleno regime
nazista de Adolf Hitler.
O longa não esquece os problemas
raciais dos Estados Unidos, mas os diminui para usar o partido nazista como
vilão, o que pode ser considerado o único grande deslize do filme. Sem falar na clássica
figurado homem branco que salva o dia.
O contexto histórico, o recorte no tempo que o filme faz é muito bom e consegue explorar bem ascensão do nazismo no mundo e seus perigos. Os efeitos especiais, muito imersivos, que conseguem praticamente nos colocar dentro do Estádio Olímpico de Berlim, em 1936, e a ótima atuação de Stephan James, que consegue sustentar o peso do seu personagem e crescer nas cenas dramáticas, são pontos que devemos destacar .
Um longa que tinha um potencial
enorme mas que resolveu ir para o comum, o que acabou fazendo com que perdesse um pouco de sua força. Ele acaba
perdendo chances de apontar os problemas sociais americanos, preferindo deixar
isso de lado. A questão social até está lá no longa, mas não com o devido
destaque que mereceria. Essa omissão até não atrapalha tanto o filme, mas evidentemente, o espectador mais ligado, mais exigente, sente falta de algo. Um bom
filme, bem construído, que conta uma história de superação que merece ser
vista e lembrada, mas que poderia ser muito maior. Uma pena.
Um destaque para equipe de efeitos especiais que consegue
nos colocar de volta ao Estádio Olímpico de Berlim no ano de 1936,muito
imersivo.
"Raça" - trailer
por Vagner Rodrigues
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Cinema e Esporte - As Modalidades Esportivas na Telona - II
A galerinha de "Kids", com o skate presente, dando um daqueles rolezinhos. |
Filme fraquinho, previsível, cheio de clichês mas, no fim das contas, se o espectador for pela mera diversão, sem muita exigência, até pode achar uma comediazinha bem divertida.
Mas que diabo esse filme tem a ver com esportes e com Olimpíadas? Tem que, depois de sair de Porpoise Split, encontrar uma boa amiga, finalmente se sentir viva por um momento na vida, mudar o nome para Mariel, voltar à cidadezinha, ser descoberta no golpe que aplicou na própria mãe, fugir de casa, ir morar com a amiga, nossa protagonista, decidida em casar, decide procurar, em anúncios especializados de jornais, um homem à procura de uma jovem para matrimônio. Ela conhece David Van Arkle, um nadador sul-africano que busca de uma esposa local a fim de obter cidadania australiana e e poder participar dos jogos olímpicos. Assim, Muriel consegue realizar seu sonho, embora, salvo raros momentos, o casamento não tenha sido exatamente o paraíso que ela poderia imaginar. Boa comédia com elementos dramáticos, com destaque para Tony Colette, no papal que, de certa forma, impulsionou sua carreira.
É um filme de beisebol mas outras questões como os métodos do manager Billy Beane, sua determinação, os objetivos, as dificuldades, se salientam tanto que a estranheza do esporte yankee, de nossa parte, acaba sendo superada pelo bom roteiro e pela ótima atuação de Brad Pitt no papel do protagonista. Filme de beisebol que vale a pena, apesar do beisebol.
"Uma Razão Para Vencer" é um típico drama de superação, de motivação, meio irregular no ritmo, meio cansativo em alguns momentos, mas que não é um lixo e conta com um bom elenco, com nomes como a boa Erin Moriarty e os oscarizados William Hurt, como pai da garota falecida, e Helen Hunt, no papel da determinada treinadora.
A tensa cena da corrida em que Ali tem que dar tudo de si (mas nem tanto assim). |
Como eu já disse, a cena toda é algo absolutamente tensa e agoniante, ainda mais quando, um dos concorrentes trapaceia e derruba Ali, que tem que se recuperar na prova e dá uma arrancada decisiva para que fará com que consiga (ou não) o tão almejado prêmio.
Mais um dos ótimos filmes da safra iraniana dos anos 90, com toda aquela competência que os cineastas de lá têm, de nos apresentar, dentro de uma trama aparentemente simples, todo um aspecto humano sempre relevante e significativo, além de uma contextualização de realidade social e cultural com sensibilidade e beleza.
O tiro certeiro de Merida que lhe garantiu a solteirice (e a indignação da mãe). |
Muita aventura, confusão, boas risadas e algumas boas quebras de paradigmas como só a Pixar sabe fazer quando negócio é animação. "Valente" é a Pixar apostando num filme de princesa pouco convencional, numa fábula diferente, numa heroína incomum e acertando no alvo.
Chris Wilton é um ambicioso ex-jogador de tênis que se torna instrutor em um requintado clube inglês e que ganha a confiança de Tom Hewitt, um ricaço filho de um grande empresário, passando a ser seu treinador somente para se aproximar de sua irmã e, quem sabe entrar para a família. O golpe está dando certo até que ele conhece a noiva de Tom, a belíssima Nola, o que é o começo de sua ruína. Chris casa com a filha do milionário, garante um lugar como executivo em sua empresa, dá o golpe do baú, mas o envolvimento paralelo com Nola , uma inesperada gravidez (será???) e a ameaça da revelação do affair, que colocaria todo seu esforço a perder, faz com que tome atitudes drásticas e resolva se livrar da amante.
Fora alguns contratempos, alguns imprevistos de um assassino de primeira viagem, superados com uma certa dose de sorte, seu plano corre bem, seus álibis são convincentes e não há nada que a polícia possa suspeitar. Um crime perfeito! Bom, quase... Pois uma certa intuição de que alguma coisa não fecha, não bate, faz com que um dos investigadores refaça os passos e chegue se aproxime do assassino.
Exatamente para eliminar qualquer suspeita, Chris pretende se livrar dos pertences que levara do apartamento vizinho, de modo a fazer tudo parecer mero um roubo que terminara em assassinato. Ele joga as coisas da senhoria de Nola no rio, mas ao jogar o último item que percebera em seu bolso, o anel da idosa, o objeto, na cena mais marcante do filme e uma das grandes da filmografia do diretor, caprichosamente, bate no parapeito, sobe e.... Allen desacelera a cena num slow-motion angustiante, com o anel no ar, e remete à própria cena inicial do filme, quando uma bola de tênis bate na rede e, num quadro parado, fica no ar, podendo decidir o jogo. Para um lado, cai na água, e a prova do crime é eliminada; para o outro, cai no chão e o policial, que se está em seu encalço, poderá ter a prova que falta de que Chris estivera no prédio no dia dos crimes.
"Match Point", em sua brilhante construção e desenvolvimento, além de todas suas qualidades e virtudes cinematográficas, tem o mérito de fazer refletir sobre a impotência humana diante do todo, de que não temos domínio sobre tudo. Que, no fim das contas, muitas das vezes, na vida, por mais que façamos tudo "certo" ou tudo errado, as coisas se resumem, na verdade, em para qual lado a bola vai cair.
segunda-feira, 19 de julho de 2021
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Acabou a Copa...
É, acabou a Copa do Mundo!
foto:Avener Prado, Folhapress |
Enfim, foi um período muito legal em que não deixamos de falar de tudo o que mais gostamos como música, cinema, arte, literatura e ainda colocamos futebol para incrementar. .
E pensar que só daqui a quatro anos teremos mais Copa do Mundo Rock, Clássico é Clássico, Cotidianas ClyBola, Álbuns Fundamentais Especiais de futebol... Ai, essa ansiedade que me mata!
terça-feira, 27 de março de 2018
ClyBola 2018
Vai ter Copa! Sim! Sei que tem coisas mais importantes, o Brasil tá pegando fogo, ninguém tá muuuuito animado com futebol a essas alturas mas é bom a gente dar uma arejada na cabeça com coisas menos importantes de vez em quando também, se bem que dizem que futebol é a coisa desimportante mais importante do mundo. E 2018, além de ser ano de aniversário de um década do ClyBlog, é ano de Copa do Mundo e, como aconteceu em 2014, o nosso blog entra no clima do maior evento de futebol do planeta e introduz em suas publicações e atrações elementos, quadros, seções, postagens relativas a futebol, a países participantes do torneio mundial e ao país sede, que no caso, desta vez, é a Rússia. Assim, nesse 2018, trazemos de volta o quadro O Jogo da Sua Vida, sempre com convidados falando sobre uma partida de futebol de seu time do coração que não sai da sua memória; reeditamos as Copas do Mundo Rock com "partidas" eliminatórias entre as músicas para sabermos qual a melhor obra do seu cantor, cantora ou banda preferido; teremos contos relacionados a futebol nas Cotidianas e discos que e alguma forma tenham a ver com o esporte bretão nos Álbuns Fundamentais; além de charges e cartoons sobre o assunto nas tirinhas com qualquer um dos nossos personagens. A novidade, este ano, fica por conta do Clássico é Clássico (e vice-versa), quadro dentro da seção Claquete que trará embates memoráveis de um filme com seu remake analisado como se fosse uma partida por nossos especialistas no futebol da sétima arte. E no mais, o futebol, a Copa do Mundo, a Rússia, estarão presentes em todo o blog por todas suas seções até julho quando o evento na Rússia chegará ao fim. Mas pode ficar tranquilo e curtir porque até lá, tem muita coisa pra rolar.
Então, vamos lá. Está dada a largada para a Rússia 2018 e para as novas atrações do ClyBlog. Foi dado o pontapé inicial para o ClyBola 2018.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
terça-feira, 29 de novembro de 2016
"Quando é Dia de Futebol", de Carlos Drummond de Andrade - Ed. Companhia das Letras (2014)
"Quando é Dia de Futebol", reunião de crônicas, poemas e cartas de Carlos Drummond de Andrade que tem o futebol como pano de fundo é meramente interessante. Com textos que atravessam o período de nove Copas do Mundo, começando na de 1954 na Suiça e culminando na do México em 1986, o poeta mineiro muito sutil e poeticamente vai montando uma linha de tempo político-social-antropológica do Brasil enquanto versa, muito descompromissadamente, sobre o esporte que é paixão nacional. E é essa paixão e a maneira como ela se manifesta no íntimo do brasileiro que o escritor consegue captar com rara sensibilidade. Drummond não era um grande entendedor de futebol, muito pelo contrário, fato que mesmo humildemente admite comparando-se com outros cronistas como João Saldanha e Sérgio Cabral Sênior, ("Tenho que (...) fingir uma competência que nunca tive e ir na retaguarda do Sandro, do Novais, do Saldanha do Cabral e outros cobras, deitando sabença especializada..."), mas talvez exatamente por essa "ignorância" técnica das especificidades do esporte dentro das quatro linhas e das particularidades de seus bastidores é que sua visão de leigo aficionado torne-se tão pura e válida. É curioso observar o crescimento do valor do futebol dentro do conceito e admiração de Drummond, uma vez que num primeiro momento vê com muita estranheza a demasiada atenção e importância que as pessoas dão a uma partida de futebol ("Não posso atinar bem como uma bola, jogada à distância, alcance tanta repercussão no centro de Minas") passando ao longo do tempo a fazer parte da massa fanática de torcedores sequiosos por mais um título para a Seleção Canarinho como na "oração" pedindo ao Velho lá de cima a posse definitiva da Jules Rimet, "Meu coração agora tá no México batendo pelos músculos de Gérson, unha de Tostão, a ronha de Pelé (...)/ Dê um jeito, meu velho, e faça com que essa taça/ com milagre ou sem ele nos pertença/ para sempre, assim seja... Do contrário/ ficará a nação melancônica/tão roubada em seu sonho e ardor/ que nem sei como feche a minha crônica".
Os poemas, de um modo geral, salvo algum que outro, não são dos mais inspirados de sua careira literária, beirando em determinados momentos à puerilidade, e muitos dos escritos pela brevidade ou pela ingenuidade futebolística são mesmo de valor discutível, mas devo admitir que os textos sobre Pelé e Garrincha são lindos bem como o da eliminação para a Itália na Copa de 82.
Compilação válida pela apresentação organizada e criteriosa desta outra faceta menos conhecida do grande escritor brasileiro, por essa sensível percepção do efeito que este jogo exerce sobre as pessoas, mas no fim das contas nada que acrescente qualitativamente a tudo que já era conhecido e apreciado do grande mestre de Itabira. Craque ele era mas neste em "Quando É Dia De Futebol" não dá pra dizer que tenha sido um Pelé.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
ClyBlog Paralímpico - Atletismo e Judô
Claudinei Batista leva o ouro no lançamento de disco (foto: Jason Caimduff/Reuters) |
Marieke Varvoort,
a última medalha de sua carreira
(foto: Al Tieleman/AFP)
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Antônio Tenório: fim de uma era
no judô Paralímpico
(foto: Marcelo Theobald/Extra/ag. O Globo)
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Willians Silva perde rápido
mas leva a prata
(foto: Bruna Prado/Getty Images)
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terça-feira, 13 de setembro de 2016
ClyBlog Paralímpico - Cerimônia de Abertura
Clodoaldo Silva acende a pira Paralímpica.
(foto; Sérgio Moraes/Reuters)
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O maestro João Carlos Martins executa o Hino Nacional (foto: Daniel Ramalho/VEJA.com) |
Quebra-cabeça em forma de coração montado no Maracanã (foto: Paulo Jacob/Agência O Globo) |
Esquiadora paralímpica Amy Purdy em sua performance de dança com um robô (foto: Daniel Ramalho/VEJA.com) |
terça-feira, 6 de setembro de 2016
ClyBlog Paralímpico
Poxa, acabaram os jogos olímpicos...
Acabaram?
Que nada!
Começam amanhã, dia 07 de setembro de 2016, os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e o Clyblog estará de olho novamente.
João Pedro Gomes Bernardes, nosso correspondente convidado nos trará impressões, registros, imagens e grandes momentos deste evento não menos importante que as tradicionais Olimpíadas direto da Cidade Maravilhosa.
Um evento em que, mais do que em qualquer outro, o homem supera seus limites e onde a mais importante barreira a ser derrubada não é do tempo, a da altura, a da velocidade, é a da diferença. Viva a inclusão e que comecem o Jogos Paralímpicos!
editor-chefe