Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta deep purple. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta deep purple. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de março de 2012

cotidianas #143 - Highway Star


- Habilitação e documento do carro, por favor - pediu com o corpo inclinado deixando o rosto à altura do vidro.
O motorista apressou-se em se apalpar e procurar a documentação um tanto atabalhoadamente,  e tendo-a enfim em mãos, passou-a ao policial que aguardava pacientemente.
Este olhou, leu, avaliou alguma coisa, conferiu o rosto do motorista, voltou a olhar para o documento, virou o verso, arqueou as sobrancelhas, fez cara de descontente, balançou levemente a cabeça em sinal negativo e finalmente falou algo:
- Gosta de correr, então, né amigo?
- Queisso, seu guarda...
- O senhor sabia que estava trafegando a 130 quilômetros por hora numa via onde o máximo permitido é 60? - perguntou o guarda batendo com a carteira na palma da mão.
- É mesmo? - indagou verdadeiramente impressionado.
- É. - respondeu seco - O que é que o senhor tem a me dizer sobre isso? - perguntou agora só por perguntar, sem o menor interesse pela resposta injustificável, pela desculpa esfarrapada ou por alguma explicação furada.
- Seu guarda, o senhor pode não acreditar mas eu nem notei que estava tão rápido. É que eu tava aqui dirigindo e tal e daí começou a rolar "Highway Star" no CD e... -suspendeu a empolgação que crescia enquanto falava - Acho que o senhor não ia compreender mesmo - desanimando totalmente da explicação.
- Deep Purple?- quis confirmar o guarda mesmo sabendo perfeitamente que era aquilo mesmo.
- É. - confirmou o infrator, agora entre a confusão e o entusiasmo.
- É, não dá pra deixar de pisar ouvindo "Highway Star". Vai embora, vai. Dessa vez passa mas vê se manera com esse acelerador, hein. Se eu te pegar correndo de novo assim não vai ter Ian Gillan que te salve.
- Obrigado, seu guarda. - disse já ligando o carro e saindo em velocidade moderada.
O guarda ainda ficou algum tempo vendo o veículo se afastar até sumir na auto-estrada. Depois guardou o bloco no bolso e voltou para a viatura e enquanto caminhava até ela fazia com as mãos como se tocasse uma guitarra invisível no ar. "Highway Star".



Cly Reis

domingo, 31 de outubro de 2010

Banda Black Dog - Rio Rock & Blues Club - Rio de Janeiro (30/10/2010)






Fui ontem ver a Black Dog, banda cover do Led Zeppelin, no Rio Rock & Blues Club, meu local favorito da noite do Rio de Janeiro, onde mais uma vez assisti a um belo show.
Banda excelente!
Grandes músicos, time entrosadíssimo, ótimo vocalista.
Para minha agradável surpresa, após duas músicas iniciais no show começaram a tocar, "Black Dog" (feroz!), depois "Rock'n Roll" destruidora, "Battle of Evermore" muitíssimo bem executada. Ôpa! Eu conheço esta sequência... Aproveitei na parte sem bateria de "Stairway to Heaven", que o bateirista saíra do palco e perguntei se ia rolar "When the Levee Breaks". Aí que ele me disse que iam tocar mesmo o disco inteiro.
Cara! Eles tocaram o "Led Zeppelin IV" na íntegra!!!
(Êxtase, êxtase, êxtase!)
E por ter perguntado, quando tocaram "When the Levee Breakes", vi aquela sinalização lá do fundo do palco, do bateirista pra mim, como quem diz, "toma aí, então!". E soltaram a bomba! Aquela batida pesada, marcada, dava início ao último ato do "Led IV". Um petardo demolidor.
O show meio que se perdeu na sua segunda parte quando tocaram outras coisas como Deep Purple por exemplo, não foram tão felizes na escolha do repertório e a meu ver se alongaram um pouco além da conta em algumas improvisações; por outro lado, há de se destacar nesta segunda metade, após a execução do disco do velho, a excelente performance da banda para a monumental "Kashmir" conseguindo reproduzir toda sua grandiosidade.
Mais uma grande noite de rock'n roll no RR&BC.



Cly Reis

quinta-feira, 16 de julho de 2009

OS 100 MELHORES DISCOS DE TODOS OS TEMPOS

Coloquei no blog o primeiro da minha lista do melhores álbuns de todos os tempos e então agora resolvi listar o resto.
Sei que é das tarefas mais difíceis e sempre um tanto polêmica, mas resolvi arriscar.
Até o 10, não digo que seja fácil, mas a concepção já está mais ou menos pronta na cabeça. Depois disso é que a gente fica meio assim de colocar este à frente daquele, tem aquele não pode ficar de fora, o que eu gosto mais mas o outro é mais importante e tudo mais.
Mas na minha cabeça, já ta tudo mais ou menos montado.
Com vocês a minha lista dos 100 melhores discos de toda a história:



1.The Jesus and Mary Chain “Psychocandy”
2.Rolling Stones “Let it Bleed”
3.Prince "Sign’O the Times”
4.The Velvet Underground and Nico
5.The Glove “Blue Sunshine”
6.Pink Floyd “The Darkside of the Moon”
7.PIL “Metalbox”
8.Talking Heads “Fear of Music”
9.Nirvana “Nevermind”
10.Sex Pistols “Nevermind the Bollocks"

11.Rolling Stones “Exile on Main Street”
12.The Who “Live at Leeds”
13.Primal Scream “Screamadelica”
14.Led Zeppellin “Led Zeppellin IV
15.Television “Marquee Moon”
16.Deep Purple “Machine Head”
17.Black Sabbath “Paranoid”
18.Bob Dylan “Bringing it All Back Home”
19.Bob Dylan “Highway 61 Revisited”
20.The Beatles “Revolver”
21.Kraftwerk “Radioactivity”
22.Dead Kennedy’s “Freshfruit for Rotting Vegettables”
23.The Smiths “The Smiths”
24.The Stooges “The Stooges”
25.Joy Division “Unknown Pleasures”
26.Led Zeppellin “Physical Graffitti
27.Jimmy Hendrix “Are You Experienced”
28.Lou Reed “Berlin”
29.Gang of Four “Entertainment!”
30.U2 “The Joshua Tree”
31.David Bowie “The Rise and the Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”
32.David Bowie “Low”
33.My Bloody Valentine “Loveless”
34.The Stone Roses “The Stone Roses”
35.Iggy Pop “The Idiot”
36.The Young Gods “L’Eau Rouge”
37.The 13th. Floor Elevators “The Psychedelic Sounds of The 13th. Floor Elevators”
38.The Sonics “Psychosonic”
39.Ramones “Rocket to Russia”
40.The Beatles “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”
41.PIL “Album”
42.REM “Reckoning”
43.Love “Forever Changes”
44.Madonna “Erotica”
45.Grace Jones “Nightclubbing”
46.Pixies “Surfer Rosa”
47.Pixies “Doolitle”
48.Rolling Stones “Some Girls”
49.Michael Jackson “Off the Wall”
50.Michael Jackson “Thriller”
51.Beck “Odelay”
52.Nine Inch Nails “Broken”
53.The Fall “Bend Sinister”
54.REM “Green”
55.Neil Young and the Crazy Horse “Everybody Knows This is Nowhere”
56.Kraftwerk “Trans-Europe Expreess”
57.The Smiths “The Queen is Dead”
58.New Order “Brotherhood”
59.Echo and The Bunnymen” Crocodiles”
60.Prince “1999”
61.Morrissey “Viva Hate”
62Iggy Pop “Lust for Life”
63.Pixies “Bossanova”
64.Chemical Brothers “Dig Your Own Hole”
65.Prodigy “Music For Jilted Generation”
66.Van Morrisson “Astral Weeks”
67.Pink Floyd “Wish You Were Here”
68.Muddy Waters “Electric Mud”
69.Sonic Youth “Dirty”
70.Sonic Youth “Daydream Nation”
71.Nirvana “In Utero”
72.Björk “Debut”
73.Nirvana “Unplugged in New York”
74.Björk “Post”
75.Jorge Ben “A Tábua de Esmeraldas”
76.Metallica ‘Metallica”
77.The Cure "Disintegration"
78.The Police ‘Reggatta de Blanc”
79.Siouxsie and the Banshees “Nocturne”
80.Depeche Mode “Music for the Masses”
81.New Order “Technique”
82.Ministry “Psalm 69”
83.The Cream “Disraeli Gears”
84.Depeche Mode Violator”
85.Talking Heads “More Songs About Building and Food”
86.The Stranglers “Black and White”
87.U2 “Zooropa”
88.Body Count “Body Count”
89.Massive Attack “Blue Lines”
90.Lou Reed “Transformer”
91.Sepultura “Roots”
92.John Lee Hooker “Hooker’n Heat”
93.The Cult “Love”
94.Dr. Feelgood “Malpractice”
95.Red Hot Chilli Peperrs “BloodSugarSexMagik”
96.Guns’n Roses “Appettite for Destruction”
97.The Zombies “Odessey Oracle”
98.Johnny Cash “At Folson Prison”
99.Joy Division “Closer”
100.Cocteau Twins “Treasure”

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

The Troggs - "From Nowhere" (1966)


Trogg: abreviação chula em inglês para
"troglodita".


Nos anos 60, muitos jovens, motivados pelo boom Beatles / Stones, montaram seu próprio conjunto para fazer versões de standards do blues e inventar canções próprias. Algumas alcançaram status e sucesso, como Yardbirds, Monkees e Byrds. Mas tinha a turma mais obscura em meio a toda aquela luminosidade estelar. Uma galera que, com pouca grana tanto para comprar bons instrumentos quanto para vestir os caros terninhos mods, juntava-se para ensaiar na garagem da casa de algum dos integrantes (provavelmente, quando os pais iam ao cinema) e, com muita vontade de tocar e criar, produzia alguns dos melhores sons que o rock já ouviu. É o caso do The Troggs, banda britânica que, com seu álbum de estreia, “From Nowhere”, influenciou, em música e postura, do punk ao metal.
Formada por Reg Presley (vocais), Chris Britton (guitarra), Pete Staples (baixo) e Ronnie Bond (bateria), a banda saiu da pacata cidade sulista de Andover para gravar seus primeiros compactos pelas mãos do empresário Larry Page, o mesmo do The Kinks. E não foi coincidência, afinal, tanto um grupo quanto outro fazia a linha rebelde, uma resposta às carinhas de bons moços dos Fab Four. A afronta já começava pelos nomes: um, selvagem e irreverente (The Troggs: “Os Trogloditas”); o outro, insinuante e debochado (The Kinks: “Os Pervertidos”). Faziam, além disso, um rock sujo, guitarrado, de bases simples e compasso acelerado. Quase punk.
Assim são, em “From Nowhere”, as versões de “Ride Your Pony”, “Jaguar and Thunderbird” e do clássico pré-punk “Louie Louie” – que, para uma garage band que se prestasse, não podia faltar! O vocalista, nascido Reginald Ball, autor da maioria do repertório e um grande blueser, pegou emprestado o sobrenome de Elvis com merecimento. É ele que dá o tom criativo de cada faixa, apresentando um cardápio variado do melhor blues-rock. São dele as melhores, como “Our Love Will Still Be There”, marcada no baixo e com frases de guitarra superdistorcida, “Lost Girl”, intensa e bruta, e “I Just Sing”, de ritmo tribal e um moog psicodélico na medida certa.
Entre blues quentes (“Evil”, "The Yella In Me") e boas baladas para conquistar as gatinhas (When I’m With You”), o Troggs manda ver na incrível “Your Love”, com uma bateria impressionantemente possante (algo raríssimo para os limitados recursos técnicos dos estúdios da época) e um matador riff de guitarra de apenas quatro notas. Estava ali uma fórmula diferente do rock de então, mais tosco, mais direto, mais agressivo. Quase punk.
“From Nowere” traz, porém, duas joias. A primeira delas é a marcante faixa de abertura: “Wild Thing”, versão para a música de Chip Taylor que virou a tradução do espírito rebelde e rocker da banda (“Wild thing/ You make my heart sing”). Maior sucesso comercial do grupo, abre com um acorde alto e distorcido de guitarra que se esvanece feito uma serpentina, mostrando de cara que eles não vinham pra brincadeira. Combinação de notas simples e um ritmo forte e marcado que já prenunciava o rock pogueado dos punks. Daquelas de ouvir balançando a cabeça. Detalhe interessante é o inventivo solo de flauta doce, que lhe dá um interessante exotismo medieval.
A outra grande do disco é mais uma de Presley: “From Home”. Se a música “Peaches en Regalia”, do Frank Zappa, foi capaz de, sozinha, motivar a criação de uma das duas mais importantes bandas de hard rock de todos os tempos, o Deep Purple, esse petardo do Troggs foi responsável por originar, nada mais, nada menos, do que a outra grande banda do rock pesado mundial: o Black Sabbath. Com o mesmo clima ritualístico de “Lost Girl”, mas adicionando agora um vocal rasgado e guitarras BEM distorcidas flutuando sobre tudo (igual ao que o heavy metal usaria largamente anos depois), “From Home”, confessadamente inspiração para a formação do Sabbath, traz aquela atmosfera macabra do som feito por Ozzy Osbourne e Cia. – e isso quatro anos antes de lançarem seu primeiro LP!
Se o Black Sabbath bebeu na fonte do Troggs, o que dizer, então, de StoogesDr. Feelgood, Modern Lovers? Junto com outras importantes bandas de garagem da época, como The Sonics, The Seeds e The Chocolate Watch Band, eles deram, com seu rock visceral, como que vindo das cavernas, as bases para aquilo que explodiria em Nova York e Londres nos anos 70 com o movimento punk, influenciando toda uma geração. Ah, se não fosse esses abençoados trogloditas!...

********************************

FAIXAS:
1. "Wild Thing" (Taylor) - 2:34
2. "The Yella In Me" (Presley) - 2:38
3. "I Just Sing" (Presley) - 2:09
4. "Hi Hi Hazel" (Martin/Coulter) - 2:43
5. "Lost Girl" (Presley) - 2:31
6. "The Jaguar And The Thunderbird" (Berry) - 2:01
7. "Your Love" (Page/Julien) - 1:52
8. "Our Love Will Still Be There" (Presley) - 3:08
9. "Jingle Jangle" (Presley) - 2:26
10. "When I'm With You" (Presley) - 2:23
11. "From Home" (Presley) - 2:20
12. "Louie Louie" (Berry) - 3:01
13. "The Kitty Cat Song" (Roach/Spendel) - 2:11
14. "Ride Your Pony" (Neville) - 2:24
15. "Evil" (Singleton) - 3:13
16. "With A Girl Like You" (Presley) - 2:05*
17. "I Want You" (Page/Frechter) - 2:13*
18. "I Can't Control Myself" (Presley) - 3:03*
19. "Gonna Make You" (Page/Frechter) - 2:46*
20. "As I Ride By" (Bond) - 2:02*
    * Faixas bônus
****************************
Ouça:
The Troggs From Nowhere



sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2019



O pessoal de Liverpool tá imbatível.
E não estou falando do time de Salah, Firmino e Mané.
Sei que já devia ter feito, o ano já começou e, por sinal está quase no final do primeiro mês, mas vida de blogueiro não se limita ao blog e até então não tinha dado tempo de fazer os levantamentos, retrospectos, somatórios e estatísticas para o Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS que sempre temos todo o início de ano aqui no ClyBlog. O ano que passou trouxe, além dos discos destacados por nós integrantes do blog, como de costume participações de convidados, com destaque para a resenha de Waldemar Falcão, para o lendário segundo disco de Zé Ramalho, "A Peleja do Diabo com o Dono do Céu", de 1979, do qual nosso convidado até mesmo participou, fazendo de seu texto um depoimento inestimável em relação a tudo que envolveu a obra e o artista naquele momento.
Na nossa tradicional atualização dos discos que pintaram por aqui no último ano, lá na frente, entre os artistas que têm mais obras citadas na nossa seção, entre os internacionais, Os Rapazes de Liverpool finalmente assumiram a liderança, uma vez que, nem Bowie nem Stones, que dividiam a dianteira com eles, tiveram novos discos incluídos nos A.F., mas é bom abrir o olho porque os alemães do Kraftwerk, considerado por muitos o outro nome mais influente na música de todos os tempos, botaram mais um disco na roda esse ano e subiram para o segundo degrau do pódio. Já pelo lado nacional, não houve mudança lá na frente e o destaque ficou com as estreias de Airto MoreiraTribalistas e o já citado Zé Ramalho.
Entre os países, os Estados Unidos se mantém à frente com boa folga, e, na disputa pela prata, os ingleses, com um bom número de artistas emplacando álbuns fundamentais, aproxima-se perigosamente dos brasileiros. Quanto às décadas, os anos 70 continuam mandando no pedaço, mas falando em anos, especificamente, ainda é o de 1986, que põe mais discos na nossa lista.
No ano atual, já temos um Álbum Fundamental mas que não entra para a contabilidade do ano passado. A expectativa para 2019 é se os Beatles confirmarão sua liderança e se, no Brasil, alguém vai desbancar Jorge Ben, que reina absoluto há um bom tempo na lista nacional.

Vamos conferir então como ficaram as coisas por aqui depois deste último ano:


PLACAR POR ARTISTA INTERNACIONAL (GERAL)

  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk e Rolling Sones: 5 álbuns cada
  • Miles Davis, Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin e Pink Floyd: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, John Coltrane, Van Morrison, Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Wayne Shorter, John Cale* e Bob Dylan: 3 álbuns cada
  • Björk, The Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Lee Morgan, Lou Reed, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, R.E.M., Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum de Brian Eno com JohnCale ¨Wrong Way Out"


PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Jorge Ben: 5 álbuns*
  • Gilberto Gil*, Tim Maia e Caetano Veloso: 4 álbuns*
  • Chico Buarque, Legião Urbana, Titãs e Engenheiros do Hawaii: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**, Gal Costa, João Bosco, João Gilberto***, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão e Sepultura: todos com 2 álbuns 
*contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas" 
*** Contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"


PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 2
  • anos 40: -
  • anos 50: 15
  • anos 60: 84
  • anos 70: 125
  • anos 80: 104
  • anos 90: 77
  • anos 2000: 12
  • anos 2010: 13

*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 21 álbuns
  • 1985: 17 álbuns
  • 1976 e 1969: 16 álbuns cada
  • 1967, 1968 e 1977: 15 álbuns cada
  • 1971 e 1973: 14 álbuns
  • 1972, 1975, 1979 e 1991: 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1970, 1987,1989 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1966, 1978 e 1980: 10 álbuns cada


PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 155 obras de artistas*
  • Brasil: 121 obras
  • Inglaterra: 110 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país



C.R.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2022

 



O nigeriano Fela Kuti foi um dos destaques do ano
nos nossos Álbuns Fundamentais
Como fazemos todos os anos, recapitulamos e elencamos os discos que tiveram a honra de entrar para nossa seleta lista de ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Não tem disputa, não tem ranking mas a gente sempre gosta de saber que artista tem mais obras indicadas, qual o país tem mais discos lembrados, que ano marcou mais com discos inesquecíveis e essas coisas assim. Sendo assim, levantamos esses números e publicamos aqui, até para nossa própria curiosidade.
No campo internacional, os Beatles ampliaram sua vantagem na liderança entre artistas, embora, entre os países, seja os Estados Unidos quem lideram com folga. Destaque na 'disputa' internacional para o primeiro nigeriano na lista, Fela Kuti, que aumenta o número de representantes africanos, ainda tímido, nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. O Brasil segue na segunda colocação, mesmo com a reação dos ingleses que não colocaram nenhum álbum em 2021 mas voltaram a ter destacados grandes discos em 22. Só que com três craques da música brasileira, Gil, Caetano, Paulinho e Milton, fazendo oitenta anos em 2022, ficou impossível não destacar discos deles e abrir vantagem novamente sobre os ingleses. A propósito, Milton Nascimento que, de início não tinha nenhum, depois colocou o "Clube da Esquina", com Lô Borges, depois a parceria com Criolo e agora, com os dois que emplacou nesse ano que marcou seus oitentinha, já desponta com destaque na lista nacional. Contudo, ele não era o único a completar oito décadas e Caetano Veloso, garantindo mais um na nossa lista de grandes discos, continua na liderança nacional.
Em 2022, o ano que mais teve discos na nossa lista foi o de 1992, embora a década de 80 tenha colocado 8 na lista, mas ainda não o suficiente para ultrapassar a de 70 que ainda é a que lidera nesse âmbito.

Vamos, então, aos números que é o que interessa.

Confira aí abaixo como ficou a situação dos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS depois da temporada 2022:


*************


  • The Beatles: 7 álbuns
  • Wayne Shorter: 5 álbuns ***
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis e Wayne Shorter: 5 álbuns cada
  • John Cale* **
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan, John Coltrane e Lee Morgan: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden ,Lou Reed** e Herbie Hancock***: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, Philip Glass, PJ harvey, Rage Against Machine, Body Count, Suzanne Vega, Beatie Boys, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"

**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"

*** contando o álbum "Five Star', do V.S.O.P.



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 7 álbuns*
  • Gilberto Gil: * **: 6 álbuns
  • Jorge Ben: 5 álbuns **
  • Tim Maia, Legião Urbana, Chico Buarque e Milton Nascimento +#: 4 álbuns
  • Gal Costa, Titãs,  Paulinho da Viola, Engenheiros do Hawaii e João Gilberto*  ****: 3 álbuns cada
  • Baden Powell***, João Bosco, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Criolo + e Sepultura : todos com 2 álbuns 


*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil

**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"

*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"

**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"

+ contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" 
# contando com o álbum Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 120
  • anos 60: 97
  • anos 70: 145
  • anos 80: 124
  • anos 90: 96
  • anos 2000: 14
  • anos 2010: 16
  • anos 2020: 2


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 22 álbuns
  • 1977: 19 álbuns
  • 1969, 1972, 1976, 1985, 1992: 17 álbuns
  • 1967, 1968, 1971, 1973 e 1979: 16 álbuns cada
  • 1970 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1965, 1975, 1980 e 1991: 14 álbuns
  • 1987 e 1988: 13 álbuns
  • 1989 e 1994: 12 álbuns cada
  • 1964, 1966 e 1990: 11 álbuns cada
  • 1978 e 1983: 10 álbuns



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 201 obras de artistas*
  • Brasil: 145 obras
  • Inglaterra: 118 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • Islândia, País de Gales: 3 obras
  • México, Austrália e Jamaica: 2 cada
  • Japão, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola, Nigéria e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de países diferentes, conta um para cada)

domingo, 9 de janeiro de 2022

DOSSIÊ ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2021




O velho Wayne de olho no trono dos Beatles
Chegou a hora da verdade! A hora dos número. Mais um ano se foi e é chegada a hora de fazer aquele habitual levantamento dos álbuns que entraram para a seleta galeria dos Fundamentais do Clyblog. Lembrando sempre que, na verdade, a seção não tem por objetivo promover disputa ou qualquer tipo de comparação entre artistas e obras, mas a gente mesmo fica curioso para saber quais as marcas e quantitativos e aí, então, levantamos e, em forma de ranking, passamos para vocês. 

2021 foi o ano do jazz nos ÁLBUNS FUNDAMENTAISÁLBUNS. Das 29 obras destacas na nossa seção de discos, 11 foram do refinado estilo norte-americano. Se aproveitando desse predomínio, neste período, o craque Wayne Shorter encostou definitivamente no pessoal de cima. Ainda não alcançou os Beatles, que continuam liderando, mas, junto com seu companheiro de sopro, Miles Davis, que também chegou nas cabeças, já começam a botar uma certa pressão nos rapazes de Liverpool. A propósito da Terra da Rainha, curiosamente no último ano, não tivemos NENHUM artista britânico teve discos incluídos na nossa seção. as ações ficaram basicamente divididas entre norte-americanos e brasileiros, com destaque para o primeiro japonês na lista, o versátil Ryuichi Sakamoto.

No que diz respeito aos brasileiros, Caetano Veloso que dividia a liderança com Jorge Ben, agora toma a frente isoladamente por conta pela participação no disco "Brasil", com João Gilberto, Bethânia e Gilberto Gil. Mas  a disputa está tão apertada quanto no internacional e qualquer disco aqui, disco ali, no ano que chega, pode mudar o panorama.

Entre as décadas com mais obras mencionadas, os anos 70 continuam imbatíveis, embora o ano que aparece mais vezes seja o de 1986. Chama atenção que cada vez mais é inevitável que seja reconhecida a qualidade e se projete a relevância de trabalhos recentes, o que faz com que venham aparecendo com mais frequência, em maior número e cada vez mais fresquinhos, como foi o caso do recém lançado "Carnivore", do Body Count, que mal nasceu  e já figura entre os melhores.

Então, vamos aos números que é o que interessa. Chegou a hora da verdade!


  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis e Wayne Shorter: 5 álbuns cada
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan, John Coltrane e John Cale*  **: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Lee Morgan e Lou Reed**: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, Philip Glass, Body Count, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"
**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 6 álbuns*
  • Jorge Ben: 5 álbuns **
  • Gilberto Gil*  **: 5 álbuns
  • Tim Maia e Chico Buarque: 4 álbuns
  • Gal Costa, Legião Urbana, Titãs, Engenheiros do Hawaii e João Gilberto*  ****: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**, João Bosco, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Sepultura e Milton Nascimento**** : todos com 2 álbuns 

*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil
**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"
**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"
**** contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 19
  • anos 60: 96
  • anos 70: 138
  • anos 80: 116
  • anos 90: 89
  • anos 2000: 13
  • anos 2010: 15
  • anos 2020: 2


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 22 álbuns
  • 1977: 19 álbuns
  • 1969 e 1985: 17 álbuns
  • 1967, 1972, 1973 e 1976: 16 álbuns cada
  • 1968 ,1970 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1971, 1979, 1980 e 1991: 14 álbuns
  • 1965, 1975 : 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1964, 1966, 1987,1989, 1990 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1978: 10 álbuns



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 192 obras de artistas*
  • Brasil: 139 obras
  • Inglaterra: 114 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • Japão, País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de páises diferentes, conta um para cada)

sábado, 19 de outubro de 2013

Black Sabbath - Praça da Apoteose / Rio de Janeiro (13/10/13)



O velho Ozzy mandando ver, acompanhado pelo 
competente Tommy Clufetos
foto JB Online
Um show histórico!
Mais um dos grandes nomes da música, uma das lendas do rock mundial, que tive o privilégio de ver ao vivo.
Estavam ali, no palco à minha frente, Tony Iommi, Geezer Buttler e nada mais nada menos que Ozzy Osbourne, sim, o Black Sabbath, se não com sua plena formação original, inegavelmente com a maior e mais significativa parcela.
A bem da verdade, tirando o caráter formal ou simbológico do que representaria ter Bill Ward nas baquetas, o atual substituto, Tommy Clufetos não fez feio e não deixou nada a desejar, sendo responsável inclusive, por um dos momentos mais legais do show, num solo arrasador antes de "Iron Man", que serviu também para que os outros três, mais velhos, fossem tomar uma aguinha.
O show foi um desfile dos grandes clássicos da banda intercalados com algumas canções do último trabalho, "13", que, deve-se dizer, não conseguem ter o mesmo apelo que as antigas, mas que, diga-se a seu favor, gnham muito ao vivo, como nos casos, especialmente, de "End of the Beggining" e "God is Dead?".
Mas como eu disse, foram as imortais do Sabbath que mexeram com a galera e comigo, como não podia deixar de ser. A abertura com "War Pigs" (trecho em vídeo) já foi de arrepiar; "N.I.B.", uma das minhas favoritas do grupo, foi avassaladora, com grande participação da platéia; a monumental faixa que leva o nome da banda, "Black Sabbath", parecia ter jogado uma teia de energia sobre o público;  "Children of the Grave" memorável; a já mencionada "Iron Man" com a introdução marcada e marcante de bateria, seu peso, a interpretação única de Ozzy, foi tudo o que se esperava dela: êxtase absoluto; e "Paranoid" que fechou o espetáculo, extremamente enérgica, forte, potente, visceral e vigorosa, levou o público ao delírio final no bis.
Uma aula de metal! Um resumo da trajetória do gênero ao longo dos últimos 43 anos, representada ali por aqueles quatro homens, especialmente por aquele cara de cabelos pretos e longos ao microfone.
É verdade que o tal do cara já está meio sequelado, meio gagá, meio sem noção, por vezes parecendo um animadorzinho amador de auditório, fazendo 'bracinhos-pra-cá, bracinhos-pra-lá', ou dando corridinhas curtinhas ridículas de um lado para o outro no palco. É, né... Bom, não se pode ter tudo.
O que importa é que, além de ter assistido a uma apresentação de muito vigor e qualidade, tirando o Led Zeppelin que insiste em não nos dar uma canja, já vi, praticamente, uma espécie de "Santíssima Trindade" do rock, com Rolling StonesDeep Purple e, agora, Black Sabbath. Alguns perguntarão, " E o Paul?". E eu lhes responderia, "Não, né!". Em primeiro lugar, Paul  é igual a Beatles. Se fossem os 4, se estivesse todos vivos, ou que fosse os 3 a alguns anos atrás, ou mesmo os dois que sobraram (JUNTOS) eu até me esforçaria em ver. Paul McCartney não me tira de casa. E em segundo lugar, vocês acham mesmo que aquele cara é o Paul de verdade? Ora...

***************************************



SETLIST:
  • War Pigs 
  • Into the Void 
  • Under the Sun/Every Day Comes and Goes 
  • Snowblind 
  • Age of Reason 
  • Black Sabbath 
  • Behind the Wall of Sleep 
  • N.I.B. 
  • End of the Beginning 
  • Fairies Wear Boots 
  • Rat Salad
  • Iron Man 
  • God Is Dead? 
  • Dirty Women 
  • Children of the Grave 

Bis:
  • Paranoid


Cly Reis

domingo, 13 de janeiro de 2019

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2018




Abre o olho, Babulina, porque Caê tá chegando
e o Síndico tá chamando pra briga.
O ano de 2018 foi especial por ter sido o que marcou os 10 anos do ClyBlog e para comemorar isso tivemos uma série de convidados escrevendo sobre seus discos favoritos nos nossos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Já abrimos o ano com o especial de número 400 da seção, com o convidado Michel Pozzebon, e ao longo do ano tivemos as mais ricas e valorosas participações de convidados que deram suas brilhantes contribuições para o nosso blog, como foi o caso de Ticiano Paludo, Samir Alhazred, Arthur de Faria, Helson Trindade, Rodrigo Lemos e Lucio Brancato. A todos eles, nossos sinceros agradecimentos.
Além disso, foi ano de Copa do Mundo e, como temos feito, unimos música e futebol em publicações espaciais onde o artista ou sua obra tivesse alguma relação com o esporte mais amado do mundo, como foi o caso do apaixonado por futebol Bob Marley, dO Rappa cujas letrar volta e meia remetem a futebol e do Iron Maiden, cujo baixista é quase um hooligan e que já tentou inclusive jogar no seu time de coração.
Isto colocado, como sempre fazemos, todo ano, vamos àquela repassada na nossa seção de grandes discos atualizando os números e verificando aqueles que têm mais discos indicados, países com maior número de representantes, os anos e as décadas que mais se destacam em número de grandes obras citadas e o que mais mereça destaque neste ano que passou nos nossos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, como, por exemplo, o fato de 2018 ter sido um ano de muitas estreias nos AF's. Muitos artistas que, por sua biografia, importância em sua época, seu segmento ou no cenário musical geral, já deviam ter dado as caras por aqui há muito tempo, apareceram pela primeira vez neste ano, como é o caso de nomes como Bob Marley, que foi um dos nossos AF ClyBola, da diva Aretha Franklin, do Kiss, T-Rex e do lendário Queen que fez seu debut por aqui. Por outro lado, poucos se repetiram e, assim, especialmente nos internacionais, as posições de cima não se alteraram muito, apenas com o Iron Maiden e os Kinks entrando para o time dos que têm três álbuns fundamentais e aproximando-se do pessoal com quatro álbuns (Who, Floyd, Kraftwerk...) e um pouco mais dos líderes Beatles, Stones e Bowie que seguem na ponta com cinco discos cada.
Nos nacionais a movimentação também não foi grande mas dois artistas deram uma emoção à "disputa pela liderança": com um disco de Caetano Veloso e um de Tim Maia, poderíamos tê-los empatados na ponta com Gilberto Gil e Jorge Ben. Mas isso se, lá no início do ano, o Babulina não tivesse colocado mais um entre os fundamentais e garantido sua posição no topo entre os brasucas.
Na disputa por países, ainda que os norte-americanos ainda mantenham um boa vantagem na liderança, em 2018 os ingleses fizeram quase o dobro de indicações que os yankees e diminuíram um pouco a desvantagem para os brasileiros que haviam se distanciado no ano anterior
No que diz respeito a épocas, a marcante década de 70 continua liderando, acompanhada, com uma distância bem confortável, pela década de 80. Só que quando falamos em anos, é o de 1986 que manda, com nada menos que 20 discos, seguido pelo seu ano anterior, o de 1985 e o ano de 1976, cada um com 16 álbuns na nossa lista.
O ano que entra promete movimentação nos placares, especialmente de artistas, tanto nacionais quanto internacionais, uma vez que a vantagem dos líderes é pequena e quem vem logo atrás não tá pra brincadeira. 
As comemorações dos dez anos acabaram mas não é por isso que não continuaremos tendo participações especias nos AF. Além das habituais colaborações de Paulo Moreira, Leocádia Costa, Lucio Agacê, com certeza teremos durante ao ano a contribuição de amigos tão apaixonados por música quanto nós e que sabem que os álbuns de suas coleções e de seus corações são simplesmente fundamentais.

Vamos conferir então como ficaram as coisas por aqui depois deste último ano:


PLACAR POR ARTISTA INTERNACIONAL (GERAL)

  • The Beatles, David Bowie  e The Rolling Stones: 5 álbuns cada
  • Kraftwerk, Miles Davis, Talking Heads, The Who e Pink Floyd: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Smiths, Led Zeppelin, John Coltrane, Van Morrison, Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, John Cale* e Bob Dylan: 3 álbuns cada
  • Björk, The Beach Boys, Brian Eno*, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Lee Morgan, Lou Reed, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, R.E.M., Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Velvet Underground e Wayne Shorter: todos com 2 álbuns
*contando com o álbum de Brian Eno com JohnCale ¨Wrong Way Out"


PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Jorge Ben: 5 álbuns*
  • Gilberto Gil*, Tim Maia e Caetano Veloso: 4 álbuns*
  • Chico Buarque, Legião Urbana, Titãs e Engenheiros do Hawaii: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**, Gal Costa, João Bosco, João Gilberto***, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão e Sepultura: todos com 2 álbuns 
*contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas" 
*** Contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"


PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 2
  • anos 40: -
  • anos 50: 15
  • anos 60: 79
  • anos 70: 117
  • anos 80: 100
  • anos 90: 75
  • anos 2000: 11
  • anos 2010: 11

*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 21 álbuns
  • 1976 e 1985: 16 álbuns cada
  • 1968 e 1977: 15 álbuns cada
  • 1967: 14 álbuns
  • 1971, 1972, 1973 e 1991: 13 álbuns
  • 1965, 1969, 1975, 1979 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1970, 1987 e 1989: 11 álbuns cada
  • 1966 e 1980: 10 álbuns cada


PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 146 obras de artistas*
  • Brasil: 116 obras
  • Inglaterra: 102 obras
  • Alemanha: 8 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica e Islândia: 2 cada
  • País de Gales, Itália, Hungria, Suíça e França: 1 cada

*artista oriundo daquele país




C.R.