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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Segunda Fase

Bem, amigos do ClyBlog.
Estamos de volta, agora com a segunda fase da Copa do Mundo Madonna, com confrontos eletrizantes entre os grandes sucessos da Rainha do Pop, analisados e decididos pelos nossos comentaristas José Júnior, Iris Borges, Daniel Rodrigues e este que vos escreve, Cly Reis.
Apesar de a partir de agora os dérbis locais estarem liberados, ou seja, não existir mais a restrição de enfrentamento de músicas do mesmo disco, o sorteio, caprichoso, não nos proporcionou nenhum destes encontros. Mas o que não significa que não ocasionado alguns confrontos de sair faísca! Quer ver? Confira abaixo os jogos da segunda fase.




segunda-feira, 4 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - classificados para as oitavas-de-finais

Tá afunilando! Tá afunilando!
Restaram só dezesseis e ficaram pelo caminho, nesta segunda fase, times grandes como Live To Tell, 4 Minutes, Sorry, Frozen, Open Your Heart. Por outro lado, surpresas como as não tão badaladas Human Naure que se destaca depois de ter derrubado duas gigantes e "Dress You Up" sucesso lá dos velhos tempos, estão dispostas a escreverem seu nome na história definitivamente. Os discos Erotica e True Blue garantiram três representantes cada um na próxima fase, em compensação, bons discos como Cofessions On A Dance Floor e Ray Of Light ficam sem nenhum representante. Confira, abaixo, destacados em amarelo, os classificados para as oitavas-de-finais da Copa do Mundo Madonna.


Classificadas: Human Nature, Everybody, Into the Groove, Papa Don't Preach, Erotica, True Blue, Like a Virgin, Dress You Up, Music, La Isla Bonita, Give Me All Your Luvin', Justify My Love, Vogue, Fever, Deeper and Deeper e Express Yourself.

sábado, 26 de maio de 2018

Copa do Mundo Madonna - Primeira Fase

Vai ser dado o pontapé inicial!
Vai começar a Copa do Mundo Madonna!
Como a discografia e a produção artística da cantora é bastante extensa, em quase 35 anos de carreira, apenas sessenta e quatro canções da Rainha do Pop foram escolhidas para fazer parte do torneio, na maioria singles e grande sucessos. Assim, muita coisa boa ficou de fora mas não tinha jeito senão o torneio se estenderia pelo ano inteiro.
O esquema é o mesmo dos certames anteriores, jogos eliminatórios e vão diminuindo os participantes a cada fase até chegarmos à grande final. Ao contrário do que acontecera em copas de outros artistas,  quando hits e singles entravam depois e não se enfrentavam na primeira fase, nessa, por tratarem-se basicamente de músicas de trabalho, não há esse filtro e todo mundo pode se pegar na logo de cara, com exceção de músicas do mesmo disco. Então vamos lá! Vamos conhecer os confrontos sorteados da primeira fase que já estão nas mãos dos nossos analistas-técnicos-comentaristas para que decidam a sorte dos classificados.


sábado, 29 de agosto de 2020

Festival M2000 Summer Concerts - Helmet, Fito Páez, Robin S., Anithing Box, Dr. Sin, Débora Blando e Cidadão Quem - Capão da Canoa / RS - (Jan.1994)



A galera no M2000 Summer Festival, festival que rodou diversos lugares do Brasil,
 com diferentes atrações, naquele ano de 1994.
(foto: site da DC Set)
O M2000 Sumer Concert, pra mim, mais que um festival, foi uma aventura! O litoral gaúcho já costumava ter, todo verão, o badalado Planeta Atlêntida, evento que, de um modo geral, sempre baseou seu line-up em atrações, na sua maioria, nacionais de grande apelo popular, mas naquele verão de 1994, uma marca de tênis promovia por, ali mesmo, por aquelas bandas, um festival que se não chegava a ser "alternativo", contava com nomes não tão "batidos" na mídia e de um peso até um pouco maior do que o tradicional evento gaúcho. Se por um lado tinha a "Madonna brasileira", Débora Blando que bombava nas rádios naquele momento com "Innocence" e uma versão de "Decadence Avec Elegance", de Lobão, a acid-house do Anythin Box e a dançante Robin S, por outro tinha nomes como o argentino Fito Páez que embora bastante conhecido está longe de ser um astro pop, o metal progressivo do Dr. Sin que, embora respeitado e reconhecido não era o tipo de coisa que fazia acabeça do grande público, e um tal de Helmet, uns carinhas norte-americanos que eu conhecera havia pouco tempo mas que me encantara com um metal pouco usual de estruturas complexas e um estilo bem despojado e atípico para bandas do seu estilo. Não lembro o que atraiu meus amigos Giuliano e Renê, ou se toparam ir só pelo programa, mas a mim, o que chamava atenção e me fazia querer ir a Capão da Canoa dar uma conferida naqueles shows, sem dúvida, era o Helmet de quem eu, inclusive, já tinha o primeiro álbum, o intenso e arrrebatador "Meantime".
Ok, iríamos os três mas tínhamos alguns problemas: em primeiro lugar tínhamos pouco dinheiro. Tá bom... demos um jeito. Junta um trocado daqui outro dali, segura mais uma semana aquela conta pra pagar, tira daquilo que tava reservado, ede uma ajuda pra mãe e no fim das contas dava pra ir. Tá mas... ir e ficar onde? Não conhecímaos ninguém em Capão da Canoa que pudesse nos dar abrigo e tampouco tínhamos recursos pra alugar uma casa, ficar numa pousada ou algo assim. A solução? Um camping! Ótima solução. Bom, nem tanto... Não tínhamos uma barraca. quer dizer, até tínhamos mas... era só pra duas pessoas. Ok, dois de nós dormiríamos no abrigo de lona e outro ao ar livre num saco de dormir. "Dá pra ser?". Então tá! "Vamos assim mesmo". E fomos.
O festival começava às seis da tarde, então, no dia, pegamos um ônibus na rodoviária de Porto Alegre, ali pelo início da tarde. Tranquilo! Capão fica a mais ou menos uma hora, uma hora e meia da capital, chegaríamos cedo e dava pra procurar um camping e ir numa boa pro show. No busão já fomos "calibrando" com um vinho que o René havia levado. As pessoas só nos olhavam de canto reprovando, por certo, aqueles garotos que passavam aquela garrafa de um lado para o outro pois, além de tudo, não tínhamos conseguido nossos três assentos juntos.
Chegando a Capão da Canoa fomos então providenciar o camping. Se o litoral gaúcho já é repleto de argentinos, com um bom festival e com Fito Páez escalado entre as atrações o que mais tinha na cidade era hermanos e, no camping onde ficamos, não era diferente: só se falava castelhano. Nos entendemos bem, trocamos umas ideias sobre futebol, música e os nossos vizinhos de barraca até nos apresentaram alguns bons sons de metal argentino. Mas era hora de ir para o festival. Tratamos de encher o cantil (e não foi de água) e fomos caminhando até o palco pela beira da praia.
Chegamos!
No início não estava muito cheio pois ainda tocava a banda gaúcha, bem meia-boca, Cidadão Quem, mas, logicamente, conforme ia acabando o horário de praia, ia anoitecendo e as atrações iam melhorando, o lugar ia ficando mais cheio. Acho que nem demos bola pro tal do Cidadão Quem; pelo que lembro só demos uma olhada mais ou menos, meio por cima, no Dr. Sin; ficamos azarando uma garotas durante o show do Anything Box que até ficaram impressionadíssimas com o fato de eu ter ido ao show da Madonna mas, logicamente, incomepotentes como éramos, não tiramos proveito da sensação que causáramos; azucrinamos a vida da Débora Blando plantados na frente do palco, bêbados, chamando a loira de "gostosa", durante praticamente todo o show dela; praticamente apenas ouvimos o bom show da Robin S. de um bar ali perto onde jogamos sinuca e tomamos mais algumas cervejas. Nossa passagem pelo bar merece registro pois lá furei o pano da mesa de bilhar com a minha falta de habilidade para o jogo e o Giuliano levou um tombo, para trás, tentando se encostar numa mureta que não estava onde ele imaginava. Deposi dessa pausa, voltamos para perto do palco para ver o Fito Páez mas, sinceramente teria sido melhor ter assistido ao show da Robin S. que, à distância impressionava pelo vozerio, do que ter voltado para ver o fraquíssimo show do cantor argentino. Depois disso, por fim, de minha parte fui curtir o que me interessava. Não lembro de todos os detalhes do show mas posso garantir que o Helmet não decepcionou. Entraram no palco bem ao estilo deles, de bermudas camisetas, cabelos curtinhos, tão comuns que poderiam ser confundidos com alguns veranistas quaisquer e, olhando para aqueles caras talvez nem desse para imaginar que fossem capazes e produzir todo aquele terremoto sonoro. Foi aquela pegada agressiva e intensa o tempo todo sem deixar a bola cair. Lembro especialmente de ter me surpreendido positivamente pelo fato de terem tocado "Just Another Victim", música que fazia parte da trilha sonora do filme "Judgement Night", e que, originalmente, combinava o metal deles com o rap do House of Pain e, exatamente me surpreendeu a tocarem pelo fato de, ali, não contarem com a parceria dos rappers. Ficou um pouco mais curta, é bem verdade, sem toda a segunda parte, mas ficou uma pedrada.

Helmet - "Just Another Victim" - ao vivo  no sonoria Festival - Itália (1994)
Não há registro da apresentação deles em Capão da Canoa, naquela noite
 mas segue aqui um vídeo da banda tocando "Just Another Victim" ao vivo, naquele mesmo ano,
num festival com mais ou menos a mesma vibe do M2000 Summer Concerts.

E claro, não teria como não lembrar de "Unsung", o "hit" da banda que fez até as menininhas de praia caírem no metal. De minha parte, eu só queria saber de "poguear" e "benguear", tanto que numa dessas balançadas de pescoço, dei uma cabeçada tão forte em outro headbanger que estava ali por perto que me deixou tontofiquei verdadeiramente tonto a ponto de tudo à minha volta começar a girar. A pancada foi tão forte que até hoje tenho uma certa sensibilidade na área do choque e, desde então acho que fiquei com um certo problema de assimilação e fixação. Mas a pancada valeu a pena. Grande show, embora a maioria do público ali, típicos praieiros  esperando por um monte rockzinhos bem palatáveis, não tivesse curtido tanto assim.
Shows terminados, grande festival, agora tudo o que queríamos era voltar para o camping e dormir. A caminhada era longa mas chegamos. O plano era que dormíssemos o René e eu na barraca e o Giuliano, fora, no saco de dormir que ele havia comprado, mas não contávamos com um elemento surpresa: a chuva. Aí não teve jeito. Tivemos que dormir, aqueles três marmanjos, numa minúscula barraca de camping para dois. A tarefa não foi das mais fáceis mas entre cutucões, roncos, pés, apertos, tudo deu certo. Superada a noite desconfortável, agora, pela manhã seguinte, era só juntar as coisas e tratar de voltar pra casa. Mas o que parecia simples não foi tão natural assim. Havíamos torrado praticamente toda a grana em bebidas na noite anterior e pouco havia sobrado em dinheiro vivo, e o problema é que, na época (e lá se vão 26 anos!), embora tivéssemos cartão de banco para saque, não era tão comum ter caixas eletrônicos a cada esquina como acontece hoje, ainda mais em uma localidade litorânea. Aí que não conseguíamos sacar dinheiro para comprar as passagens de volta e tampouco a rodoviária, naquela época, diferentemente de hoje, aceitava pagamentos com cartão. O que fazer? O Giuliano lembrou que tinha uns poucos dólares na carteira mas, com a cotação alta, como nos dias de hoje, aquilo ali renderia uns bons Cruzeiros Reais e, na ausência de uma casa de câmbio aberta em pleno domingo, a solução foi trocar com uns taxistas. Deu certo. Conseguimos dinheiro o suficiente para comprarmos as passagens. Foi ali, ali. Sobrou só uma meia dúzia de trocados e, como não tínhamos almoçado ainda, tudo o que deu para comprar com o que sobrou foi... uma melancia. Foi nosso almoço.
Mas tudo deu certo! Tudo meio improvisado, bem farofada mas deu. Programa de índio? Visto assim com tantos percalços e imprevistos, pode até ter sido, mas são aventuras como essa que fortalecem amizades e garantem boas histórias para se contar depois. E e essa é uma delas. Uma daquelas que sempre vão render risadas e vão ficar para sempre nas nossas memórias.



por Cly Reis
para os amigos Giuliano e René

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Copa do Mundo Madonna - classificados da primeira fase

Pois é, torcedores, a coisa começou quente e nem tinha como ser diferente em se tratando de Madonna e suas canções. Já teve jogão logo de cara e, como alguém tem que sobrar, algumas grandes já foram mais cedo pra casa logo na primeira fase. Potenciais favoritas como Rain, Hung Up, Give It to Me, Like a Prayer deram adeus à competição e agora vão assistir do sofá a segunda etapa da competição, quando adversários do mesmo álbum poderão se encontrar.
Agora sim a chapa esquenta de vez, hein!
Confira abaixo todos os classificados da primeira fase marcados em vermelho e aguardem, em breve, o sorteio da seguinte.




Classificadas: Fever, Girl Gone Wild, Live to Tell, Give Me All Your Luvin', Justify MyLove, Human Nature, True Blue, Into The Groove, Papa Don't Preach, Celebration, 4 Minutes, Secret, La Isla Bonita, Jump, Spanish Eyes, Material Girl, Erotica, Vogue, Everybody, Frozen, Sooner Or Later, Sorry, Music, Turn Up The Radio, Open Your Heart, Take a Bow, Don't Tell Me, Like a Virgin, Deeper and Deeper, Dress You Up, Express Yourself e Borderline.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Coluna dEle #9





Aquela ilustríssima participação neste blog.
Com vocês, Ele.


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Aê, galera! Cheguei!
Queria, primeiramente Me desculpar pela dor e sentimento de perda que causei a muitos ao trazer o Michael aqui pra cima comigo. Mas fazer o que? Todo mundo tem que vir pra cá um dia. E, cá entre nós, com a quantidade de bobagem que o cara tava fazendo e com a quantidade de remédios que ele tava tomando, Eu na ia ter muito como segurar, mesmo.
E outra: nunca mais fez nada de MUUUIIITO bom depois do “Thriller”, né? Ali Eu tenho que admitir que dei uma forcinha jogando aquela “luz’ em cima do cara. Aí deu no que deu. Discaço!
Mas não, não. Não estou reivindicando os méritos pra Mim. Ao contrário do dono deste blog, que não aprecia muito, eu curtia pra caralho o Jacko. Eu até tentava fazer aquela dancinha andando pra trás. Nunca consegui fazer direito. Só ele mesmo pra fazer.
Pra Mim foi o verdadeiro Deus do Pop.


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A propósito de obituário, quase passou batido por causa do MJ, a morte da pantera Farrah Fawcett. É a vida. Como eu disse, todo mundo vai embora um dia.
Muito assisti às Panteras nos anos 70, cara! Curtia de montão! E na época ela era gata, hein!
Vi muito Mulher Biônica, A Ilha da Fantasia, Chips. Puts! Todos aqueles enlatados. Me amarrava.


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E enquanto isso aí na terra do Pau-Brasil tenho visto neguinho ta pintando e bordando com nepotismo, viagem pra lá e pra cá, contratação de assessor fantasma, ato secreto... É a festa de sempre!
E o Zé Ribamar sabendo de tudo isso e ainda não quer que investiguem. E também não quer largar o osso.
Eu não agüento ver essas coisas daqui de cima e ficar quieto mas, olha, vocês que elegeram agora que agüentem esses caras
Só rindo pra não chorar, mesmo!


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Vendo um noticiário de vocês, dia desses levei um susto. O cara falando “Jesus vai desfilar no São Paulo Fashion Week”, “Jesus quer camarim exclusivo”,“Jesus na balada”. Eu, meio mal-informado fui tirar satisfação com o meu guri. Que história era essa de ficar se exibindo por aí? Desde aquele negócio de Ressurreição eu já tinha falado pra não ficar passeando lá por baixo. Aí que ele me explicou que o tal do Jesus é o novo “peguete” da Madonna. Cara! E eu que nem sabia disso!
Aliás que casal mais sugestivamente incestuoso, hein: Madonna e Jesus.
Deus nos livre e guarde... Ou melhor, Eu Nos livre e guarde... Ou... Eu os livre e guarde.
Haaaaa!!! Esquece!
Fiquem Comigo!


Duvidas, sugestões, desejos, súplicas, orações, pelo e-mail
god@voxdei.gov

terça-feira, 5 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - oitavas-de-finais

Sorteados os confrontos das oitavas.
Por enquanto nada de clássicos locais, de enfrentamentos de músicas do mesmo disco, mas o que não significa que não teremos emoções. 
Os discos Erotica e True Blue botam três representantes, cada, nesta fase, enquanto o Like a Virgin põe dois, e os álbuns Music, Like a Prayer, Bedtime Stories, I'm Brethless, MDNA, o primeiro álbum, Madonna, e a coletânea Immaculate Collection, cada um leva um para a atual disputa. Confessions On a Dance Floor, Ray Of Light, American Life, Hard Candy, Who's That Girl, Something To Remember e Rebel Heart por sua vez, não tem mais como levar a taça pois não tem mais times na competição.
Apertou a coisa, hein!
Muito time bom vai ter que ficar pelo caminho.
Depois daqui, só restarão oito.
Confira abaixo os jogos das oitavas-de-finais.



***





segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Mesma melodia, letras diferentes


O fato de apresentar o programa Música da Cabeça, na Rádio Elétrica, é meio que mera desculpa minha para ir à cata de listas. Sempre gostei de criá-las a partir das coisas que curto, das criteriosas às mais estapafúrdias. Uma dessas que me veio à mente para usar no programa se refere a músicas que têm a mesma melodia, mas letras diferentes. A parte musical e o arranjo podem ser idênticos, mas o que é cantado, não. Às vezes, até melodias de voz e cantores diferentes. Dois lados da mesma moeda ou - por que não? - do mesmo disco.

Numa rápida pesquisa de memória, o interessante foi perceber que essa prática é comum nos mais diferentes gêneros, culturas e locais. Seja no Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na Inglaterra ou até na Jamaica, não há quem resista em usar aquela base que ficou superlegal de um outro jeito, numa outra roupagem. 

Pra compor esta lista de 15 + 1 exemplos, ainda contei com a ajuda de meu irmão e parceiro de blog Cly Reis, que contribuiu com algumas das duplas de músicas as quais não tinham me ocorrido.

Tom Zé e Tim: ambos com duas duplas
de músicas na lista
Importante ressaltar que não valem músicas até então instrumentais que ganharam letra depois de um tempo, casos de “Valsa Sentimental” (de Tom Jobim, que, quando letrada por Chico Buarque, virou ”Imagina”) e “A Rã” (originalmente, “O Sapo”, de João Donato, que passou a ter esse novo título na letra de Caetano Veloso). Neste caso, aceitou-se como exceção quando uma delas é instrumental e a outra cantada, mas desde que pertençam a um mesmo artista e que este as tenha composto para um mesmo projeto.

Igualmente, não se incluem canções “reprise” ou de letra mesmo que diferentes entre si, mas que se tratam de duas partes da mesma, nem mesmo versões para idioma diferente do original feita por outro artista. Músicas “irmãs”, tipo “Blue Monday” e “586”, da New Order, ou “Crush with Eyeliner” e “I Took Your Name”, da REM, não cabem, nem muito menos aquelas que samplearam a “alma” do tema que a inspirou, como o rap norte-americano costuma fazer. Essas todas ficam de fora – quem sabe, guardam-se para uma futura outra lista...

Do blues ao samba, do industrial a soul, do shoegaze ao psicodelismo. Têm dobradinhas bem interessantes e variadas.


1. "João Coragem"/ "Padre Cícero" - Tim Maia
Em 1970, Tim estava gravando seu disco de estreia quando Nelson Motta aparece no estúdio e fica maravilhado com "Padre Cícero". Tanto que pediu para Tim e Cassiano alterarem a letra para a música entrar na trilha da primeira novela da Rede Globo, "João Coragem".

2. "Sister Midnight"/ "Red Money" - David Bowie
A fase berlinense rendeu coisas maravilhosas e simbióticas para Bowie. "Sister Midnight", composta por ele e Iggy Pop para abrir "The Idiot", de Iggy, de 1977, serviu para o próprio Bowie finalizar sua própria trilogia na capital alemã dois anos depois com outro título e letra.

O mestre da "preguiça" baiana sabia muito bem fazer sambas geniais com pouquíssimos versos, quando não quase repetidos. Aqui, o que Caymmi repete é a parte instrumental idêntica a ambas, mas com melodias de voz e letras totalmente diferentes entre si.

"Strange Brew", que abre o cláscico disco "Disreali Gears", de 1967, é tão boa que dá vontade de reescutá-la. Não precisa, pois Clapton/Bruce/Baker a põem no fim do disco, só que com outro nome e letra. 


5. "Mã""Nave Maria" – Tom Zé
Uma mais percussiva, a outra mais world music, mas ambas de abertura de seus discos "Estudando o Samba", 1976, e "Nave Maria", 1984) e sobre o genial riff do baiano de Irará.

6. "Teenage Lust"/ "Heat" - Jesus & Mary Chain
"Teenage Lust" é um clássico da banda que coroa uma fase inspirada, marcada pelo disco "Honey's Dead", de 1992. "Heat", por sua vez, está na coletânea de B-sides "Stoned and Detoned", de um ano depois.

Vindo de Moz, artista que produz muito, não seria estranho haver esse tipo de repetição. No caso, "Alma Matters", hit do disco "Maladjusted", de 1997, tem como sombra "Nobody..,", da coletânea "My Early Burglary Years", de 1998.

8. "Waiting""Do You do It?" – Madonna
No talvez melhor disco de Madonna, "Erotica" (1992), a ousadia de pôr um mesmo tema duas vezes, sendo a segunda cantada não por ela, mas pelos rappers Mark Goodman e Dave Murphy.

9. "Pocket Calculator"/ "Dentaku" – Kraftwerk
Totalmente iguais, não fosse uma ser cantada em inglês e a outra em japonês. Aí os alemães conseguiram fazer, pro disco "Computer World", de 1981, duas obras totalmente diferentes sendo a mesma coisa.

Quase iguais, não fosse o título e algumas partes da letra. Mesmo estando no mesmo disco, o clássico "Pet Sounds", de 1966, é tão bonita que não há nenhum problema em "reouvi-la" com pouca diferença entre uma e outra.

11. "Os Escravos de Jó"/ "Caxangá" – Milton Nascimento
A censura, que comeu praticamente todas as letras de "Milagre dos Peixes", de 1973, inclusive "Os Escravos de Jó", parceria de Milton com Fernando Brant, já havia abrandado um pouco anos depois quando Elis Regina gravou "Caxangá" e depois o próprio Milton.

12. "Graveyard""Another" – P.I.L.
A instrumental "Graveyard", de "Metal Box" (1979), é, literalmente, a "Outra" em "Commercial Zone", disco de sobras de estúdio da mesma época. Coisas da cabeça conceitual de John Lydon e sua Public Image Ltd..

13.  "Jimi Renda-se"/ "Dor e Dor" – Tom Zé
A mente inquieta de Tom Zé faz com que, mais de uma vez, ele revisite a própria obra. Assim como "Mã"/"Nave Maria", a metaliguagem pega nestas duas também, de 1970 e 1972 respectivamente.

14. "Slave to the Rythmn""The Fashion Show" – Grace Jones
O disco de Grace "Slave to the Rhythm", de 1985, em si, é todo cunhado sobre a mesma base, mas estas duas não não são iguais pela letra.


15. "With no One elseAround"/ "Pra Você Voltar" – Tim Maia
Tim não tinha vergonha de reaproveitar melodias suas mais de uma vez, mas aqui ele fez melhor: uma em inglês, para o arrasador álbum de 1978, e outra na língua de Camões, um ano depois ("Reencontro"), em que até o sentido das letras são totalmente diferentes.


****************

+1. "À Flor da Pele""À Flor da Terra" – Chico Buarque
O título é igual, "O que Será?", eu sei, mas o fato de o subtítulo ser diferente faz, com perdão da redundância, toda a diferença. Escritas por Chico para a trilha sonora de "Dona Flor e seus Dois Maridos", de 1976, uma inicia o filme e outra o encerra - e as letras são totalmente distintas.


cena final do filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos" - tema: "À Flor da Pele"


Daniel Rodrigues

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

30 grandes músicas dos anos 80 (não necessariamente as melhores)

Os irlandeses da U2, no topo da lista, em foto de
Anton Corbjin da época de "Bad"
Sabe aquela música de um artista pop que você escuta e se assombra? E o assombro ainda só aumenta a cada nova audição? “Caramba, que som é esse?!”, você se diz. Pois bem: todas as décadas do rock – principalmente a partir dos anos 60, quando as variações melódico-harmônicas se multiplicaram na reelaboração do rock seminal de Chuck Berry, Little Richard e contemporâneos – são repletas de músicas assim: clássicos imediatos. Mas por uma questão de autorreconhecimento, aquelas produzidas nos anos 80 me chamam bastante a atenção. É desta década que mais facilmente consigo enumerar obras desta característica, as que deixam o ouvinte boquiaberto ou, se não tanto, admirado.

Conseguiu entender de que tipo de música estou falando? Creio que talvez precise de maior elucidação. Bem, vamos pela didática das duas maiores bandas rock de todos os tempos: sabe “You Can´t Always Get What You Want”, dos Rolling Stones, ou “A Day in the Life”, dos Beatles? É esta espécie a que me refiro: podem não ser necessariamente as músicas mais consagradas de seus artistas, nem grandes hits, mas são, inegavelmente, temas grandiosos, emocionantes, que elevam. Você pode dizer: “mas têm outras músicas de Stones ou Beatles que também emocionam, também são grandes, também provocam elevação”. Sim, concordo. Porém, estas, além de terem essa característica, parecem conter em sua gênese a ideia de uma “grande obra”. Dá pra imaginar Jagger e Richards ou Lennon e McCartney – pra ficar no exemplo da tabelinha Beatles/Stones – dizendo-se um para o outro quando compunham igual Aldo, O Apache em "Bastardos Inglórios": “Olha, acho que fizemos nossa obra-prima!”

Quer mais exemplos? “Lola”, da The Kinks; “Heroin”, da Velvet Underground; “Marquee Moon”, da Television; "We Are Not Helpless", do Stephen Stills; "Kashmir", da Led Zeppelin. Sacou? Todas elas têm uma integridade especial, uma alma mágica, algo de circunspectas, quase que um selo de "clássica". 

Pois bem: para ficar claro de vez, selecionamos, mais ou menos em ordem de preferência/relevância, as 30 músicas do pop-rock internacional dos anos 80 as quais reconhecemos esse caráter. Para modo de poder abarcar o maior número de artistas, achamos por bem não os repeti, contemplando uma música de cada - embora alguns, evidentemente, merecessem mais do que apenas uma única indicada, como The Cure, U2 e The Smiths. Haverá as que são mais conhecidas ou mais obscuras; as que, justamente por conterem certo tom épico, se estendem mais que o normal e fogem do padrão de tempo de uma "música de trabalho"; artistas de maior sucesso e outros de menor alcance popular; músicas que inspiraram outros artistas e outras que, simplesmente, são belas. 

E desculpe aos fãs, mas, claro, muita gente ficou de fora, inclusive figurões que emplacaram superbem nos anos 80, como Michael Jackson, Elton John, Bruce Springsteen e Queen. Até coisas que adoraria incluir não couberam, como “Hollow Hills”, da Bauhaus, “Hymn (for America)”, da The Mission, "51st State", da New Model Army, "Time Ater Time", da Cyndi Lauper, "Byko", do Peter Gabriel, "Up the Beach", da Jane's Addiction, "Pandora", da Cocteau Twins, "I Wanna Be Adored", da Stone Roses... Mas não se ofendam: tendo em vista a despretensão dessa listagem, a ideia é mais propositiva do que definidora. Mas uma coisa une todos eles: criaram ao menos uma música diferenciada, daquelas que, quando se ouve, são admiradas de pronto. Aquelas músicas que se diz: “cara, que musicão! Respeitei”. 


1 – “Bad” - U2 ("The Unforgatable Fire", 1984) OUÇA
2 – “Alive and Kicking” - Simple Minds (Single "Alive and Kickin'", 1985) OUÇA
3 –
Capa do compacto de
"How...", dos Smiths
“How Soon is Now?”
- The Smiths 
("Hatful of Hollow", 1984) OUÇA








4 – “Nocturnal Me” - Echo & The Bunnymen ("Ocean Rain", 1984) OUÇA
5 – “A Forest” - The Cure ("Seventeen Seconds", 1980) OUÇA
6 – “World Leader Pretend” - R.E.M. ("Green", 1988) OUÇA
7 – “Ashes to Ashes” - David Bowie ("Scary Monsters (and Super Creeps)", 1980) OUÇA
8 – “Vienna” - Ultravox ("Vienna", 1980)

Videoclipe de "Vienna", da Ultarvox, tão 
clássico quanto a música


9 – “Road to Nowhere” - Talking Heads ("Little Creatures", 1985) OUÇA
10 – “All Day Long” - New Order ("Brotherhood", 1986) OUÇA
11  “Armageddon Days Are Here (Again)” - The The ("Mind Bomb", 1989) OUÇA
12 – “The Cross” - Prince ("Sign' O' the Times", 1986) OUÇA
13 – “Live to Tell” - Madonna ("True Blue", 1986) OUÇA

Madonna estilo diva, no clipe de "Live..."

14 – “Hunting High and Low” - A-Ha ("Hunting High and Low", 1985) OUÇA
15 – “Save a Prayer” - Duran Duran ("Rio", 1982) OUÇA
16 – “Hey!” - Pixies ("Doolitle", 1989) OUÇA
17 – “Libertango (I've Seen That Face Before) - Grace Jones ("Nightclubbing", 1981) OUÇA
18 – “Black Angel” - The Cult ("Love", 1985) OUÇA
19 – “Children of Revolution” - Violent Fammes ("The Blind Leading the Naked", 1986) OUÇA
Os pouco afamados
Alternative Radio
emplacam a fantástica
"Valley..."
20 – “Valley of Evergreen” - Alternative Radio 
("First Night", 1984) OUÇA









21  “USA” - The Pogues ("Peace and Love'", 1989) OUÇA
22  “Decades” - Joy Division ("Closer", 1980) OUÇA
23 – “Easy” - Public Image Ltd. ("Album", 1986) OUÇA
24  “Teen Age Riot” - Sonic Youth ("Daydream Nation", 1988) OUÇA
25 – “One” - Metallica ("...And Justice for All", 1988) OUÇA
26 – “Little 15” - Depeche Mode ("Music for the Masses", 1987) OUÇA
27 – "Never Tear Us Apart" - INXS ("Kick", 1987)

Hits também têm seu lugar: 
"Never Tear Us Apart", da INXS


28 – “Lands End” - Siouxsie & The Banshees ("Tinderbox", 1986) OUÇA
29 – “US 80's–90's” - The Fall ("Bend Sinister", 1986) OUÇA
30 – “Brothers in Arms” Dire Straits ("Brothers in Arms", 1985) OUÇA


Daniel Rodrigues

sexta-feira, 28 de junho de 2013

100 Melhores Discos de Estreia de Todos os Tempos

Ôpa, fazia tempo que não aparecíamos com listas por aqui! Em parte por desatualização deste blogueiro mesmo, mas por outro lado também por não aparecem muitas listagens dignas de destaque.
Esta, em questão, por sua vez, é bem curiosa e sempre me fez pensar no assunto: quais aquelas bandas/artistas que já 'chegaram-chegando', destruindo, metendo o pé na porta, ditando as tendências, mudando a história? Ah, tem muitos e alguns admiráveis, e a maior parte dos que eu consideraria estão contemplados nessa lista promovida pela revista Rolling Stone, embora o meu favorito no quesito "1º Álbum", o primeiro do The Smiths ('The Smiths", 1984), esteja muito mal colocado e alguns bem fraquinhos estejam lá nas cabeças. Mas....
Segue abaixo a lista da Rolling Stone, veja se os seus favoritos estão aí:

Os 5 primeiros da
lista da RS
01 Beastie Boys - Licensed to Ill (1986)
02 The Ramones - The Ramones (1976)
03 The Jimi Hendrix Experience - Are You Experienced (1967)
04 Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)
05 The Velvet Underground - The Velvet Underground and Nico (1967)
06 N.W.A. - Straight Outta Compton (1988)
07 Sex Pistols - Never Mind the Bollocks (1977)
08 The Strokes - Is This It (2001)
09 The Band - Music From Big Pink (1968)
10 Patti Smith - Horses (1975)

11 Nas - Illmatic (1994)
12 The Clash - The Clash (1979)
13 The Pretenders - Pretenders (1980)
14 Jay-Z - Roc-A-Fella (1996)
15 Arcade Fire - Funeral (2004)
16 The Cars - The Cars (1978)
17 The Beatles - Please Please Me (1963)
18 R.E.M. - Murmur (1983)
19 Kanye West - The College Dropout (2004)
20 Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
21 Elvis Costello - My Aim is True (1977)
22 Violent Femmes - Violent Femmes (1983)
23 The Notorious B.I.G. - Ready to Die (1994)
24 Vampire Weekend - Vampire Weekend (2008)
25 Pavement - Slanted and Enchanted (1992)
26 Run-D.M.C. - Run-D.M.C. (1984)
27 Van Halen - Van Halen (1978)
28 The B-52’s - The B-52’s (1979)
29 Wu-Tang Clan - Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
30 Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)
31 Portishead - Dummy (1994)
32 De La Soul - Three Feet High and Rising (1989)
33 The Killers - Hot Fuss (2004)
34 The Doors - The Doors (1967)
35 Weezer - Weezer (1994)
36 The Postal Service - Give Up (2003)
37 Bruce Springsteen - Greetings From Asbury, Park N.J. (1973)
38 The Police - Outlandos d’Amour (1978)
39 Lynyrd Skynyrd - (Pronounced ‘Leh-‘nérd ‘Skin-‘nérd) (1973)
40 Television - Marquee Moon (1977)
41 Boston - Boston (1976)
42 Oasis - Definitely Maybe (1994)
43 Jeff Buckley - Grace (1994)
44 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
45 The Jesus & Mary Chain - Psychocandy (1985)
46 Pearl Jam - Ten (1991)
47 Pink Floyd - Piper At the Gates of Dawn (1967)
48 Modern Lovers - Modern Lovers (1976)
49 Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
50 X - Los Angeles (1980)
51 The Smiths - The Smiths (1984)
52 U2 - Boy (1980)
53 New York Dolls - New York Dolls (1973)
54 Metallica - Kill ‘Em All (1983)
55 Missy Elliott - Supa Dupa Fly (1997)
56 Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)
57 MGMT - Oracular Spectacular (2008)
58 Nine Inch Nails - Pretty Hate Machine (1989)
59 Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
60 Fiona Apple - Tidal (1996)
61 The Libertines - Up the Bracket (2002)
62 Roxy Music - Roxy Music (1972)
63 Cyndi Lauper - She’s So Unusual (1983)
64 The English Beat - I Just Can’t Stop It (1980)
65 Liz Phair - Exile in Guyville (1993)
66 The Stooges - The Stooges (1969)
67 50 Cent - Get Rich or Die Tryin’ (2003)
68 Talking Heads - Talking Heads: 77’ (1977)
69 Wire - Pink Flag (1977)
70 PJ Harvey - Dry (1992)
71 Mary J. Blige - What’s the 411 (1992)
72 Led Zeppelin - Led Zeppelin (1969)
73 Norah Jones - Come Away with Me (2002)
74 The xx - xx (2009)
75 The Go-Go’s - Beauty and the Beat (1981)
76 Devo - Are We Not Men? We Are Devo! (1978)
77 Drake - Thank Me Later (2010)
78 The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
79 Elvis Presley - Elvis Presley (1956)
80 The Byrds - Mr Tambourine Man (1965)
81 Gang of Four - Entertainment! (1979)
82 The Congos - Heart of the Congos (1977)
83 Erik B. and Rakim - Paid in Full (1987)
84 Whitney Houston - Whitney Houston (1985)
85 Rage Against the Machine - Rage Against the Machine (1992)
86 Kendrick Lamar - good kid, m.A.A.d city (2012)
87 The New Pornographers - Mass Romantic (2000)
88 Daft Punk - Homework (1997)
89 Yaz - Upstairs at Eric’s (1982)
90 Big Star - #1 Record (1972)
91 M.I.A. - Arular (2005)
92 Moby Grape - Moby Grape (1967)
93 The Hold Steady - Almost Killed Me (2004)
94 The Who - The Who Sings My Generation (1965)
95 Little Richard - Here’s Little Richard (1957)
96 Madonna - Madonna (1983)
97 DJ Shadow - Endtroducing ... (1996)
98 Joe Jackson - Look Sharp! (1979)
99 The Flying Burrito Brothers - The Gilded Palace of Sin (1969)
100 Lady Gaga - The Ame (2009)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ClyBola 2014


Nem só de cultura vive o homem e, de vez em quando é legal, SIM, alguma futilidade. Mesmo que alguns digam que é alienante, que é  'ópio do povo', que é tudo armado, mesmo que muitos se perguntem como é que alguém pode gostar de ver 22 marmanjos correndo atrás duma bola, nós do clyblog também nos amarramos em futebol, afinal, como diz o 'filósofo contemporâneo', "futebol é a coisa desimportante mais importante do mundo". E não é mesmo?
Assim, nesse ano de Copa do Mundo traremos uma programação toda especial de publicações. Pra começar, teremos a ClyBlog Rock Cup decidindo qual a melhor música de um artista ou banda, ali, no mata-mata, uma música contra a outra. Fantásticos 'confrontos' estão por vir!!! Imagine um "There's a Light That Never Goes Out" X "The Boy With the Thorn in His Side", numa Copa The Smiths; ou um "Tempo Perdido" contra "Faroeste Caboclo, numa Copa Legião Urbana; ou ainda, um "Vogue" versus "Like a Prayer" numa Copa Madonna. Uau! Estes e outros duelos incríveis estão por acontecer na nossa Copa do Mundo particular.
Além disso, durante esse ano, até a Copa, teremos a seção "O Jogo da Sua Vida", onde leitores, amigos, colaboradores vão nos contar tudo sobre aquele jogo que lhes arrepia até hoje, quando lembram. O jogo que os fez chorar, que fez sorrir, o grito de campeão, a estrondosa derrota, a primeira vez no estádio, o show da torcida, o gol inesquecível... o que quer que tenha feito aquele jogo tornar-se o jogo da sua vida.
E não para por aí: as demais seções do Clyblog volta e meia trarão alguma coisa ligada a futebol, seja nas tirinhas, onde já desfilaram, por exemplo, figuras como o Peymar no Pix, ou o time dos Transgênicos no Berinjela Beligerante , só para citar algumas; nas COTIDIANAS, onde, não raro, já figuram textos sobre o esporte mas que terá algum incremento neste sentido; e mesmo na seção ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, que trará alguns discos, logicamente de grande importância musical, mas que tenham aquela ligação com o esporte mais popular do Brasil.
É isso aí: 2014 começando e vem coisa por aí.
Preparem-se.
Vai ser dado o apito inicial...


Cly Reis

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2020

 


Corre pro abraçaço, Caetano!
Você tá na liderança.

Como de costume, todo início de ano, organizamos os dados, ordenamos as informações e conferimos como vai indo a contagem dos nossos  ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, quem tem mais discos indicados, que país se destaca e tudo mais. Se 2020 não foi lá um grande ano, nós do Clyblog não podemos reclamar no que diz repsito a grandes discos que apareceram por aqui, ótimos textos e colaborações importantes. O mês do nosso aniversário por exemplo, agosto, teve um convidado para cada semana, destacando um disco diferente, fechando as comemorações com a primeira participação internacional no nosso blog, da escritora angolana Marta Santos, que nos apresentou o excelente disco de Elias Dya Kymuezu, "Elia", de 1969
A propósito de país estreante nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, no ano que passou tivemos também a inclusão de belgas (Front 242) e russos (Sergei Prokofiev) na nossa seleta lista que, por sinal, continua com a inabalável liderança dos norte-americanos, seguidos por brasileiros e ingleses. 
Também não há mudanças nas décadas, em que os anos 70 continuam mandando no pedaço; nem no que diz respeito aos anos, onde o de 1986 continua na frente mesmo sem ter marcado nenhum disco nessa última temporada, embora haja alguma movimentação na segunda colocação.
A principal modificação que se dá é na ponta da lista de discos nacionais, onde, pela primeira vez em muito tempo, Jorge Ben é desbancado da primeira posição por Caetano Veloso. Jorge até tem o mesmo número de álbuns que o baiano, mas leva a desvantagem de um deles ser em parceria com Gil e todos os de Caetano, serem "solo". Sinto, muito, Babulina. São as regras.
Na lista internacional, a liderança continua nas mãos dos Beatles, mas temos novidade na vice-liderança onde Pink Floyd se junta a David Bowie, Kraftwerk e Rolling Stones no segundo degrau do pódio. Mas é bom a galera da frente começar a ficar esperta porque Wayne Shorter vem correndo por fora e se aproxima perigosamente.
Destaques, de um modo geral, para Milton Nascimento que, até este ano não tinha nenhum disco na nossa lista e que, de uma hora para outra já tem dois, embora ambos sejam de parcerias, e falando em parcerias, destaque também para John Cale, que com dois solos, uma parceria aqui, outra ali, também já chega a quatro discos indicados nos nossos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.

Dá uma olhada , então, na nossa atualização de discos pra fechar o ano de 2020:



PLACAR POR ARTISTA INTERNACIONAL (GERAL)

  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones e Pink Floyd: 5 álbuns cada
  • Miles Davis, Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Wayne Shorter e John Cale*  **: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, John Coltrane, Van Morrison, Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Bob Dylan e Lou Reed**: 3 álbuns cada
  • Björk, The Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Lee Morgan, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, R.E.M., Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"
**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 5 álbuns
  • Jorge Ben: 5 álbuns *
  • Gilberto Gil*, Tim Maia e Chico Buarque: 4 álbuns
  • Gal Costa, Legião Urbana, Titãs e Engenheiros do Hawaii: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**,, João Bosco, João Gilberto***, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão, Sepultura e Milton Nascimento**** : todos com 2 álbuns 
*contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"
*** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto" ****
contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 15
  • anos 60: 90
  • anos 70: 132
  • anos 80: 110
  • anos 90: 86
  • anos 2000: 13
  • anos 2010: 13
  • anos 2020: 1


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 21 álbuns
  • 1985, 1969 e 1977: 17 álbuns
  • 1967, 1973 e 1976: 16 álbuns cada
  • 1968 e 1972: 15 álbuns cada
  • 1970, 1971, 1979 e 1991: 14 álbuns
  • 1975, e 1980: 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1964, 1987,1989 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1966, 1978 e 1990: 10 álbuns cada



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 171 obras de artistas*
  • Brasil: 131 obras
  • Inglaterra: 114 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de páises diferentes, conta um para cada)