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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Música da Cabeça - Programa #159


Todo mundo que parou para dar pelo menos uma espiada no One World, hoje é convidados para fazer o mesmo, só que com o Música da Cabeça. E nosso cast de participantes não deixa nada a desejar pro evento da Lady Gaga! Confere: Milton Nascimento, Robert Johnson, Ratos de Porão, Philip Glass, Jorge Ben Jor, Bob Marley e mais. Tem ainda "Cabeção" com a eletro-indie Bent, mais "Música de Fato" e "Palavra, Lê". O MDC não é live, mas tá vivinho da silva na Rádio Elétrica, às 21h. Produção, apresentação: Daniel Rodrigues. #togetherathome


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Música da Cabeça - Programa #138


Em época que aliança pelo Brasil significa glorificar um três-oitão em nome de Deus, a gente vem pra glorificar, sim, Vossa Santidade, a boa-música. O programa de hoje vai ter de Robert Johnson a The Beatles, de Milton Nascimento a The Cure, de Criolo a Sarah Vaughan, de Moreno Veloso a The Sugarcubes. Também falaremos sobre a perda de Henry Sobel, teremos um novo “Sete-List” e, claro, “Palavra, Lê” com letra de música ao final. Haja consagração pra glorificar tanta coisa boa! Este é o Música da Cabeça de hoje, às 21h, no altar santo da Rádio Elétrica. Produção, apresentação e aliança pelo certo: Daniel Rodrigues.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

sábado, 24 de novembro de 2018

III Teresópolis Blues Festival - 15 e 17 de novembro - Praça Nilo Peçanha - Teresópolis/RJ



Estive no último final de semana, de feriadaço aqui no Rio, na simpática Teresópolis, na serra fluminense, e aproveitei para dar uma conferida do III Teresópolis Blues Festival que estaria rolando na cidade por aqueles dias. Evento muito bacana de fundo beneficente, cuja entrada era doação de alimentos, com boa infraestrutura de um modo geral, considerando o porte do evento. Ótimas opções gastronômicas com food-trucks variados, muita cerveja artesanal com diversos expositores de qualidade apresentando seus produtos e, é claro, muita música.
Na quinta-feira, quando cheguei à cidade, só consegui ir assistir aos shows no final da tarde, pegando assim, ainda, o finalzinho da banda Belonave que fez um pop-rock competente apesar de um tanto óbvio e batido mas que serviu pra esquentar bem a galera. Na sequência, veio a boa RJ Café Band que fez tributo a dois grandes nomes do rock nacional, ambos com grande influência do blues em sua música: Cazuza e Celso Blues Boy. Números muito bem executados, chamando atenção, especialmente os de Cazuza pela semelhança do timbre do vocalista da RJ Café Band. No que diz respeito a Celso Blues Boys, se "Aumenta que isso aí é rock'n roll" levantou todo mundo, de outra feira, senti falta de "Mississipi", homenagem a Robert Johnson, ainda mais em um festival dedicado ao blues. Ouvi depois, de entreouvidos, que a produção teria impedido o bis da banda, por conta do atraso na programação, que provavelmente contemplaria a canção. Independente do quer tenha ocorrido, se o veto ou a ausência no set-list da banda, gostaria de tê-la ouvido lá, até pela relevância que tem dentro do contexto do blues produzido no Brasil e porque tenho certeza que seria muito bem executada, dada a competência e domínio que a banda demonstrou quanto ao repertório do bluesman brasileiro.
A RJ Café Band levou ao placo sucessos de Cazuza e Celso Blues Boy
Assim, um pouco atrasada, entrou no palco para fechar a noite a banda do músico norte-americano radicado no Brasil, Al Pratt, que do alto da experiência de seus longos cabelos brancos, só controlava tudo sentado à frente de órgão enquanto a meninada fazia o trabalho "pesado", mandando muito bem e a cantora convidada Camila Gobbi arrasava em interpretações contagiantes de soul, rock e rhythm'n blues.
Al Pratt, ao teclado, comandou sua banda, abrilahntada pelos vocais de Camila Gobbi
A sexta-feira foi, infelizmente, impraticável. A chuva impiedosa, constante e intensa, fez com que eu optasse por não ir ao evento que parecia, pela descrição dos artistas e de suas especialidades, muito interessante e promissor. Aliás, eu e mais um monte de gente, pois soube de um dos expositores que a presença de público acabara sendo bastante fraca. Mesmo com uma boa infra-estrutura, como destaquei, os poucos pontos cobertos no parque onde se realizava o festival, não teriam dado conta da chuva que batia lateralmente com o vento.
A Alphen, banda de Teresópolis, levantou o púlbico com seu metal de ótima qualidade.
Já no sábado, embora o tempo ainda não estivesse totalmente firme e confiável, pude voltar à praça da música de Teresópolis e de cara tive uma agradabilíssima surpresa. Cheguei por volta das 17 horas, e o que encontrei foi a banda Alphen, a única banda da cidade no line-up, que vigorosa e competente, despejou todo seu peso sobre a galera que respondeu com o mais alto entusiasmo e vibração a clássicos de todos os tempos do metal.
Os instrumentos
à Bo Diddley da
O Velho Bllues
Depois do êxtase causado pela Alphen, quem entrou foi a banda Corcel Mágico pra baixar a rotação e deixar tudo mais suave. Com ênfase no folk, o grupo, ainda que irretocável tecnicamente, na minha opinião poderia, para um festival, onde o público, queira ou não, é um tanto heterogêneo, ter escolhido um repertório um pouco mais popular, mais conhecido, de modo a arrebatar o público, ainda que, justiça seja feita, tenham tocado Simon and Garfunkel, Creedence, Raul, mas por outro lado, tenham executado muitas composições próprias que davam uma certa esfriada na platéia. Um Neil Young, um Dylan, um The Band, apesar de óbvios, teriam caído bem.
A noite de sábado fechou com a banda O Velho Blues, time azeitado da cidade de Petrópolis, também na serra do Rio de Janeiro, que com seus instrumentos atípicos quase rudimentares, usando caixas de charuto e uma tábua de lavar roupa fabricados pelo vocalista Bruno Fraga, ao contrário do que anunciava o nome, não tocava só os antigos nomes do blues, tendo executado "novos" clássicos de bluesman contemporâneos como Albert King, Stevie Ray Vaughan e Freddie King, mas sem deixar de lado, é claro, o bom e velho blues de mestres como Elmore James, Robert Johnson, Muddy Waters e outros. O show, que contou também com composições próprias da banda, esquentou a galera na noite fria de Teresópolis e manteve animação lá em cima.

Banda O Velho Blues

Saí de Teresópolis no início da tarde de domingo e, portanto, não pude ver os shows daquele dia, o último do festival, mas tenho certeza que, epal amostragem dos dias anteriores, mantiveram o ótimo nível do evento que me deixou com a melhor das impressões e com o sincero desejo de retornar nas próximas edições.

Apesar da chuva, quase todos os dias, o evento foi um sucesso e agradou ouvidos e paladares.







Cly Reis

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Eric Clapton - "Me and Mr. Johnson" (2004)



"É uma coisa significativa minha vida ter sido
conduzida e influenciada pelo trabalho de um homem (Robert Johnson)"

"(A música de Johnson) É a melhor música que já ouvi."
Eric Clapton


Disco de discípulo homenageando mestre. Eric Clapton, confesso amante do blues e que já dedicara vários momentos de sua carreira a gravações no gênero, resolvia então depois de muito tempo fazer um álbum inteiro somente com canções do homem que é por muitos considerado o maior nome da história do blues, Robert Johnson. O projeto, no entanto, nasceu meio que por acaso, uma vez que Clapton tinha o compromisso com a gravadora de lançar um novo álbum mas, de repente, vira-se sem tempo hábil para apresentar novas composições. Assim, a solução foi partir para um repertório que conheciam bem e que tirariam de letra. Clapton pediu para que a banda tocasse como se estivesse num bar de beira de estrada e o resultado é um disco extremamente leve, gostoso e solto.
Fora a diferença de tocar com uma banda completa ao passo que, na maioria das veze a única companhia de Johnson era o próprio violão, as canções mantêm suas estruturas e características originais, sem maiores ousadias. "When You Got a Good Friend", "Me and the Devil Blues" e "Kindheart Woman Blues" são praticamente puras, preservando ao máximo a atmosfera original das canções, mas é lógico que um músico talentoso como Clapton dá seus toques pessoais a muitas delas e aseja em solos destruidores e altamente originais mesmo em composições tão consagradas, seja em diferenças sutis nos arranjos. "Last Fair Deal Gone Down", por exemplo, tem uma versão alucinada sendo possivelmente a que mais se distancia da original. "Traveling Riverside Blues" por sua vez sofre uma certa desaceleração e ganha uma mixagem mais trabalhada que a diferencia das demais nesse sentido; "32-20 Blues" carrega no piano; "They're Red Hot" abre mão do ritmo frenético imposto por Johnson; "Hellhound on My Trial" tem um ritmo quebrado, bateria marcante e guitarras surgindo de todos os lados; e "Milkow's Calf Blues" ganha peso lembrando os tempos de Cream e seus blues envenenados.
Um tributo tardio segundo o próprio Clapton que já manifestara o desejo de gravar a obra deste cantor, uma homenagem quase sem querer dadas as circunstâncias, mas que nós, fãs de blues e de boa musica, somos gratos por ter acontecido. Uma justa celebração do blues que carrega, curiosamente, uma estranha ironia, considerando a alcunha pela qual Clapton ficou conhecido e a lenda em torno de Robert Johnson: "Me and Mr. Johnson" seria, por assim dizer, uma homenagem de Deus para o Diabo. 

Cly Reis

*****************

FAIXAS:
1."When You Got a Good Friend" (3:20)
2."Little Queen of Spades" (4:57)
3."They're Red Hot" (3:25)
4."Me and the Devil Blues" (2:56)
5."Traveling Riverside Blues" (4:31)
6."Last Fair Deal Gone Down" (2:35)
7."Stop Breakin' Down Blues" (2:30)
8."Milkcow's Calf Blues" (3:18)
9."Kind Hearted Woman Blues" (4:06)
10."Come on in My Kitchen" (3:35)
11."If I Had Possession Over Judgement Day" (3:27)
12."Love in Vain" (4:02)
13."32-20 Blues" (2:58)
14."Hell Hound on My Trail" (3:51)

*****************
Ouça:
Eric Clapton - Me and Mr. Johnson

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sarau de leitura “Conte uma Canção – vol. 2” – Multifoco Bistrô – Rio de Janeiro/RJ


Os autores pousando para as lentes na fachada do Bistrô Multifoco.
A ocasião era oportuna: meses após o lançamento da antologia "Conte Uma Canção - vol.2", da editora Multifoco, na qual participamos meu irmão Cly Reis e eu cada um com um conto, estaríamos juntos no Rio de Janeiro, sede da editora. Então, por que não fazermos um encontro que abordasse isso? Foi o que aconteceu no dia 16 de dezembro. A partir de uma ideia de Leocádia Costa, que nos deu o privilégio de fazer as honras, realizamos um sarau de leitura de ambos os contos no bistrô da própria Multifoco, na Lapa.

Lemos na íntegra, alternando as vozes de personagens e narrador, tanto "Heart Fog", de minha autoria e baseado numa canção da banda de rock alternativo Th’ Faith Healers, quanto "O Filho do Diabo", do Cly, este, criado sobre um antigo blues de Robert Johnson: “Me and my Devil Blues”.

Para isso, contamos com a ilustre participação da atriz e amiga Luciana Zule, que muito gentilmente aceitou nosso convite de dividir conosco a leitura dos textos. Num clima bastante intimista, reunimos familiares e amigos num momento muito agradável, que contou com um bate-papo descontraído ao final. Abaixo, um pouco do que aconteceu nos registros feitos por Leocádia.




Os irmãos ensaiando antes do sarau.

Repassando o texto agora com nossa convidada Luciana Zule.

Leocádia fez as honras da abertura do sarau.

A leitura começou.

"Heart Fog" sendo lido aos convidados.

Ouvintes atentos.

Carolina e Luna, ilustres convidadas.

Agora é Luciana quem assume o papel de narrador
para a leitura de "O Filho do Diabo".

Cly acompanha a leitura de seu conto.

Plateia segue atenta.

O ator Eduardo Almeida nos deu a felicidade da sua presença também.

Luninha abrilhantando a tarde do sarau.

Luciana usando seu dom cênico para a leitura.

Segue a leitura...

Chegou mais gente para ouvir.

A foto coletiva, repleta de literatura e amor.





por Daniel Rodrigues


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

“Conte uma Canção – vol. 2”, organização Frodo Oliveira e Marla Figueiredo (Vários autores) – Ed. Multifoco (2016)




“A música é uma das formas de expressão
 mais fantásticas e antigas que a humanidade já criou.
Talvez tenha nascido da observação dos sons da natureza, não se sabe ao certo,
 mas desde a pré-história o homem foi despertado para a necessidade de
 organizar uma sequência de sons e silêncios que
pudesse ser apreciada, entendida e praticada.
Desde então ela vem sendo criada e executada
por todos os povos e culturas da Terra.
O segundo volume da antologia ‘Conte uma Canção’
(traz) histórias tristes, histórias com finais felizes,
histórias que assustam, histórias que excitam, histórias reais,
 histórias nascidas da imaginação dos nossos autores,
aqui não importa o gênero ou tipo de narrativa.
O que importa é que são histórias que,
as músicas que as inspiraram, emocionam.”
texto de apresentação do livro
na contracapa



Já está nos pontos de venda a antologia “Conte uma Canção – vol. 2”, pela editora Multifoco, da qual meu irmão e editor deste blog, Cly Reis, e eu, subedidor, fazemos parte com um conto cada um. O livro teve lançamento no último dia 30, durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, no Anhembi.

O conto de Cly, intitulado "O Filho do Diabo", é certamente um dos melhores de sua profícua produção contística. Por conta do recorte temático, a ligação da narrativa com uma música, seu conto tenha se beneficiado com isso, haja vista ser ele um grande admirador e conhecedor da arte musical. No caso, o blues, que sei que é um dos estilos de sua predileção. Sobre uma canção do guitarrista norte-americano Robert Johnson, um dos precursores do blues, dos anos 20, Cly cria uma história bastante envolvente e até assustadora em que um homem misterioso bate à porta do protagonista cobrando-lhe uma “dívida” que este nem imaginava ter. A associação da história com a canção, “Me and the Devil Blues”, é não só muito pertinente e sacada como, no contexto, bastante literária, uma vez que se aproveita de toda a atmosfera mística e mítica que envolve o músico, o qual se diz ter pactuado com o Tinhoso e, por conta disso, tivera tamanho talento mas, em contrapartida, morrido cedo e de forma misteriosa. A vida imita a arte.

Já o de minha autoria"'Heart Fog' vazando", se vale de uma música de uma banda de indie rock inglesa dos anos 90, a Th' Faith Healers. Desconhecida fora do meio alternativo, cultuada por este público (dentro do qual me incluo), vali-me, assim como Cly o fez, deste elemento mítico em torno do grupo, porém de uma forma diferente. Misto de fábula urbana e história romântica, “Heart...”, assim como “O Filho...”, já havia sido publicado no blog, porém, advirto que, tanto um quanto o outro valem a pena ser lidos a versão do livro, mais aperfeiçoadas para a editoração.

Organizado por Frodo Oliveira e Marla Figueiredo, além de nós dois, claro, há outros autores, tão merecedores de menção quanto, somando 21 textos no total. São eles: Jojo Corrêa, L.P.S. Mesquita, Manoella Treis, Micael Pinto de Almeida, Misa Ferreira, Nair Palhano, Nonato Costa, Rogério Rodrigues, Tatiana Aline Santana, Valdileia Coelho, Alice Ferreira, Antonio Oliveira, Antonio Sodré, Claudio Lopes de Araujo, Cris Caetano, Di Onísia, Emilene Salles e Fernando Aires, além do próprio Frodo.

Ficamos devendo uma análise mais completa da obra toda, mas por ora vai esse quase teaser para despertar o interesse dos leitores. Abaixo um trecho de cada um dos nossos contos presentes na antologia “Conte uma Canção – vol. 2”:

“Quem seria àquela hora?
As batidas insistentes à porta interrompiam sua habitual sesta, da qual não abria mão, principalmente naquela época do ano em que fazia muito calor. Lidara a manhã inteira no campo em seu pequeno pedaço de terra defendido pela mãe com tanta luta naquelas terras hostis do Sul e que conseguia manter a tanto, e agora que conseguia descansar o corpo exausto um inconveniente vinha incomodá-lo. Quem seria?”
Trecho de “O Filho do Diabo”, de Cly Reis


“Horário de pico, entrou no metrô quase arrastado pela multidão na estação já pelo meio do trajeto do trem. Seu objetivo de vida ficava uma estação antes do final da linha e chamava-se ‘casa’ (...) Como faltava um bom tempo ainda para chegar ao destino, procurou naquele aperto um espaço para se acomodar, equilibrando-se minimamente entre tantos que faziam o mesmo. Parou de frente a uma moça e um rapaz que, sentados, conversavam animadamente. ‘Bem bonita’, pensou. Tipo executiva, cabelo aloirado preso no coco sem soltar nenhum fio sequer, maquiagem em dia mesmo no fim de tarde, tailleurzinho risca-de-giz cinza. Muito elegante, ou seja: ‘não é pro meu bico’, arrematou para si em cima imediatamente. ‘Seriam namorados?’, ocorreu-lhe.”
Trecho de “’Heart Fog’ vazando”, de Daniel Rodrigues







segunda-feira, 7 de março de 2016

Quadrinhos no Cinema #12 - "Os Vingadores: Era de Ultron", de Joss Whedon (2015)



Ação, aventura, uma super-equipe muito bem entrosada e efeitos fabulosos. Mais uma vez Joss Whedon acerta em  um filme dos "Vingadores". A Marvel Estúdios foi certeira em deixar seus filmes mais fantásticos e bem-humorados e não sombrios e realistas, estilo que a Marvel faz geralmente e muito bem. "Os Vingadores: A Era Ultron" é bom, porém por seguir na fórmula de sucesso, faz co que seja mais do mesmo (Eu gosto deste mais do mesmo, e você?).
Tentando proteger o planeta de ameaças como as vistas no primeiro Os Vingadores, Tony Stark busca construir um sistema de inteligência artificial que cuidaria da paz mundial. O projeto acaba dando errado e gera o nascimento do Ultron (voz de James Spader). Capitão América (Chris Evans), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.
Nem o melhor, nem o pior, Ultron continua com
a sina de vilões mais ou menos da Marvel.
O filme é bom, se sustenta bem mas não é melhor que o primeiro filme. Neste segundo filme dos "Vingadores" a Marvel quis se conter mais, deixar mensagens sobre seus futuros filmes, se preocupando mais com isso do que trazer novidades ou contar uma boa história. Ele tem as mesmas qualidades dos outros filmes Marvel, e as mesmas falhas infelizmente. Falta um pouco de tensão, e apesar de cidades destruídas e lutas épicas o filme não tem um grande senso de urgência, os confrontos são muito mais fans services do que para melhorar o andamento do roteiro.

Muitos fãs não gostaram do vilão e realmente o Ultron do cinema é muito mais engraçado e "bobo" do que sua versão dos quadrinhos, mas para a história contada no longa faz todo sentido, já que ele foi criado da mente de Tony Stark. Essa relação Stark e Ultron é um dos pontos altos do filme e foi muito bem trabalhada. São estes dois personagens que carregam a carga mais filosófica do filme, até a chegada do Visão (Paul Bettany). Tanto Tony como Ultron, ao longo de todo filme tentam se provar, sem medir consequências.
A ação do filme é F0D@, os efeitos são maravilhosos, neste aspecto "Era de Ultron" é um show. Algumas cenas ficarão em nossas cabeças por longos anos como a cena inicial que já mostra o que devemos esperar do filme. Logo temos o duelo de Hulk vs Homem de Ferro que, MEU DEUS DO CÉU, é uma das coisas mais bonitas que eu já vi nesta minha longa vida (e aquela Hulkbuster é linda de mais). O confronto final com diversos Ultrons é uma repetição da invasão alienígena, mas e dai? Ela é fabulosa mostrando bem qual o poder de cada personagem.
Que cena maravilhosa, glamurosa!
Falando em espaço de cada personagem, isso também é bem trabalhado, alguns arcos são maiores que outros, mas no final o resultado deixou o filme equilibrado. Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) tem um grande espaço no filme já que ele, o que mais se aproxima de uma pessoa comum (ou seja, você e eu), no longa é destacada essa sua parte mais humana e como é grande sua importância para equipe. Os novos personagens também são bem introduzidos: os gêmeos Pietro Maximoff/Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff /Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) que carregam uma carga dramática enorme, funcionam bem no filme apesar de pouco tempo de tela, fazendo com que nos importemos com eles. Outro personagem que também foi muito bem apresentado foi Visão, não só a cena onde ele aparece a primeira vez que, diga-se de passagem, é maravilhosa, mas todo sua origem e sua construção, as partes do Ultron, a joia da mente, J.A.R.V.I.S, e terminar com raio do Thor, mostrando que ele é a essência que faltava, o equilíbrio do grupo.
O filme não é nenhuma maravilha, mas dentro da proposta ação e aventura é excelente. A Marvel já tem um nome forte, seu universo cinematográfico está bem estabelecido e vai fazendo o feijão com arroz, mas como sou uma pessoa simples, adoro esse prato. O caminho escolhido foi acertado, "Vingadores: Era de Ultron", consegue concentrar tudo aquilo que tem de melhor nos filmes Marvel, humor, aventura, ação com um pouco de drama e um leve romance. Atira para todos os lados e acerta, não em cheio, mas acerta.  Mas agora chegou a hora da Marvel ir mais longe. Me surpreenda MARVEL.
Se o filme acabasse nessa cena eu já estaria feliz.



sábado, 12 de setembro de 2015

Howlin' Wolf - "Howlin' Wolf" ou "The Rockin' Chair Blues" (1962)



"Seus olhos se iluminavam e você podia
ver as veias se incharem no seu pescoço
e, irmão, sua alma inteira
se concentrava naquela canção.
Ele cantava com a danada da alma."
Sam Phillips,
da gravadora Sun Records,
descrevendo Howlin' Wolf



Um uivo de lobo.
Uma voz potente.
Um homem transfigurado em animal no estúdio.
Assim era Chester Arthur Burnett, mais conhecido como Howlin' Wolf, um dos maiores nomes do blues de todos os tempos. Artista de admiráveis qualidades vocais, exímio manejo da guitarra e performances arrasadoras em shows, Wolf que começara na Sun, gravadora que revelou Elvis Presley, teve, no entanto, seu período de maior sucesso pelo famoso selo Chess, de Chicago, curiosamente levado pelas mãos do, sabidamente um arquirrival, Muddy Waters.
Rivalidades à parte, cada um com seus talentos, muitos diga-se de passagem, havia espaço para os dois na Chess. A maioria dos músicos do staff da gravadora gravavam as canções do baixista da casa e compositor Willie Dixon, mas poucos como Wolf tiraram tanto proveito desta parceria. Saíram das maos de Dixon alguns dos maiores sucessos de Howlin' Wolf e diga-se de passagem, em contrapartida, são dele algumas das melhores interpretações das músicas de Dixon.
Wolf já havia gravado um disco desde sua chegada à Chess mas que ainda trazia heranças da Sun Records, sua antiga gravadora, e contava apenas com as composições do próprio cantor, mas foi com o disco conhecido popularmente como "The Rockin' Chair Blues" que Wolf alçou voo definitivamente no universo do blues muito em função das composições de Dixon e de seu dedo na produção.
O disco abre com a excitante "Shake For Me", uma incitação à libido e já traz na sequência o clássico "The Red Rooster" cantado de maneira arrastada por Wolf com o acompanhamento de por uma slide guitar matadora do próprio cantor. A música ganharia inúmeras versões posteriores, nas quais ganharia o diminutivo pela qual é mais conhecida ("Little"), dentre elas a suingada de Sam Cooke, a suja do Jesus and Mary Chain e a maliciosa dos Rolling Stones.
"Who's Been Talkin'", um blues lento, quebrado com um toque latino é uma das duas, apenas, de autoria do próprio cantor no disco, e ""Wang Dang Doodle", que a segue é pegada, cheia de embalo, com uma guitarra vibrante e um refrão contagiante.
Outra que já foi regravada incontáveis vezes, por Etta James, Who, pelo Cream de Eric Clapton, mas que tem na versão deste blueseiro do Mississipi, a primeira, diga-se de passagem, uma de suas melhores interpretações, é a magnetizante "Spoonful",  mais uma das obras-primas de Dixon imortalizada pelo vocal singular do Lobo.
Na chorosa "Going Down Slow" onde o vocalista praticamente apenas declama a letra, o que destaca-se mesmo, desde a introdução martelada, é o piano; já em "Back Door Man", Howlin' Wolf retoma o protagonismo e encarna o personagem soltando ganidos arrepiantes numa canção que é uma espécie de assombração sensual e sedutora e que cuja versão, talvez, mais conhecida seja a da banda The Doors gravada logo em seu álbum de estreia.
Bem ritmada, embalada, impetuosa, "Howlin' for My Baby" (que também é conhecida com a variação de "... My Darling"), talvez a melhor tradução da fusão de estilos do blues do Delta para o de Chicago, encaminha com grandiosidade o final do disco para que "Tell Me", a outra composição de autoria de Wolf no disco, um gostosíssimo blues com uma levada apaixonante de harmônica  se encarregue de fechar de forma magistral.
Um daqueles caras para o qual a alcunha lenda do blues cabe perfeitamente, ainda mais reforçada pelo nome sugestivo que carregava, pelas performances insanas no palco, pelo feitiço que impunha às mulheres e pelos uivos quase animalescos que emitia em suas interpretações. Seria aquela figura na verdade uma criatura entre o home e o lobo? Teria ele, como o outro legendário Robert Johnson, feito algum pacto sinistro cujo preço seria que dividisse sua forma entre o humano e o bestial, metamorfoseando-se depois de determinada hora, em determinados dias, em dada fase lunar? Ficaria ele assim, mesmo em sua forma humana com traços do animal o que explicaria seus grunhidos, uivos e rosnados característicos e sua forma gigantesca e quase gutural? Bobagem, bobagem. Mas, ei... Alguém aí ouviu um uivo?
**********************
FAIXAS:
  1. "Shake for Me" – 2:12
  2. "The Red Rooster" – 2:22
  3. "You'll Be Mine" – 2:25
  4. "Who's Been Talkin'" (Howlin' Wolf) – 2:18
  5. "Wang Dang Doodle" – 2:18
  6. "Little Baby" – 2:45
  7. "Spoonful" – 2:42
  8. "Going Down Slow" (St. Louis Jimmy Oden) – 3:18
  9. "Down in the Bottom" – 2:05
  10. "Back Door Man" – 2:45
  11. "Howlin' for My Baby" – 2:28
  12. "Tell Me" (Howlin' Wolf) – 2:52
* todas as faixas compostas por Wilie Dixon, exceto as indicadas
******************************
Ouça: 

terça-feira, 5 de março de 2013

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS


E chegamos ao ducentésimo Álbum Fundamental aqui no clyblog .

Quem diria, não?

Quando comecei com isso ficava, exatamente, me perguntando até quantas publicações iria e hoje, pelo que eu vejo, pelos grandes discos que ainda há por destacar, acredito que essa brincadeira ainda possa ir um tanto longe.

Nesse intervalo do A.F. 100 até aqui, além, é claro, de todas as obras que foram incluídas na seção, tivemos o acréscimo de novos colaboradores que só fizeram enriquecer e abrilhantar nosso blog. Somando-se ao Daniel Rodrigues, Edu Wollf , Lucio Agacê e José Júnior, figurinhas carimbadas por essas bandas, passaram a nos brindar com seus conhecimentos e opiniões meu amigo Christian Ordoque e a querida Michele Santos, isso sem falar nas participações especiais de Guilherme Liedke, no número de Natal e de Roberto Freitas, nosso Morrissey cover no último post, o de número 200.

Fazendo uma pequena retrospectiva, desde a primeira publicação na seção, os ‘campeões’ de ÁLBUNS FUNDAMENTAIS agora são 5, todos eles com 3 discos destacados: os Beatles, os Rolling Stones, Miles Davis , Pink Floyd e David Bowie , já com 2 resenhas agora aparecem muitos, mas no caso dos brasileiros especificamente vale destacar que os únicos que tem um bicampeonato são Legião Urbana, Titãs, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Ben, Engenheiros do Hawaii e João Gilberto, sendo um deles com o músico americano Stan Getz. A propósito de parcerias como esta de Getz/Gilberto, no que diz respeito à nacionalidade, fica às vezes um pouco difícil estabelecer a origem do disco ou da banda. Não só por essa questão de parceiros mas muitas vezes também pelo fato do líder da banda ser de um lugar e o resto do time de outro, de cada um dos integrantes ser de um canto do mundo ou coisas do tipo. Neste ínterim, nem sempre adotei o mesmo critério para identificar o país de um disco/artista, como no caso do Jimmi Hendrix Experience, banda inglesa do guitarrista norte-americano, em que preferi escolher a importância do membro principal que dá inclusive nome ao projeto; ou do Talking Heads, banda americana com vocalista escocês, David Byrne, que por mais que fosse a cabeça pensante do grupo, não se sobrepunha ao fato da banda ser uma das mais importantes do cenário nova-iorquino. Assim, analisando desta forma e fazendo o levantamento, artistas (bandas/cantores) norte-americanos apareceram por 73 vezes nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, os ingleses vem em segundo com 53 aparições e os brasileiros em, 3º pintaram 36 vezes por aqui.
Como curiosidade, embora aqueles cinco destacados anteriormente sejam os que têm mais álbuns apontados na lista, o artista que mais apareceu em álbuns diferentes foi, incrivelmente, Robert Smith do The Cure, por 4 vezes, pintando nos dois da própria banda ("Disintegration"  e "Pornography"), em um tocando com Siouxsie and the Banshees  e outra vez no seu projeto paralelo do início dos anos ‘80, o The Glove. Também aparece pipocando por aqui e por ali John Lydon, duas vezes com o PIL  e uma com os Pistols; Morrissey, duas vezes com os Smiths e uma solo; Lou Reed uma vez com o Velvet e outras duas solo; seu parceiro de Velvet underground, John Cale uma com a banda e outra solo; Neil Young , uma vez solo e uma com Crosby, Stills e Nash; a turma do New Order em seu "Brotherhood" e com o 'Unknown Pleasures" do Joy Division; e Iggy Pop 'solito' com seu "The Idiot" e com os ruidosos Stooges. E é claro, como não poderia deixar de ser, um dos maiores andarilhos do rock: Eric Clapton, por enquanto aparecendo em 3 oportunidades, duas com o Cream e uma com Derek and the Dominos, mas certamente o encontraremos mais vezes. E outra pequena particularidade, apenas para constar, é que vários artistas tem 2 álbuns fundamentais na lista (Massive Attack, Elvis, Stevie Wonder, Kraftwerk) mas apenas Bob Dylan e Johnny Cash colocaram dois seguidos, na colada.

No tocante à época, os anos ‘70 mandam nos A.F. com 53 álbuns; seguidos dos discos dos anos ‘80 indicados 49 vezes; dos anos ‘90 com 43 aparições; 40 álbuns dos anos ‘60; 11 dos anos ‘50; 6 já do século XXI; 2 discos destacados dos anos ‘30; e unzinho apenas dos anos ‘20. Destes, os anos campeões, por assim dizer são os de 1986, ano do ápice do rock nacional e 1991, ano do "Nevermind" do Nirvana, ambos com 10 discos cada; seguidos de 1972, ano do clássico "Ziggy Stardust" de David Bowie, com 9 aparições incluindo este do Camaleão; e dos anos do final da década de ‘60 (1968 e 1969) cada um apresentando 8 grandes álbuns. Chama a atenção a ausência de obras dos anos ‘40, mas o que pode ser, em parte, explicado por alguns fatores: o período de Segunda Guerra Mundial, o fato de se destacarem muitos líderes de orquestra e nomes efêmeros, era a época dos espetáculos musicais que não necessariamente tinham registro fonográfico, o fato do formato long-play ainda não ter sido lançado na época, e mesmo a transição de estilos e linguagens que se deu mais fortemente a partir dos anos 50. Mas todos esses motivos não impedem que a qualquer momento algum artista dos anos ‘40 (Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Cole Porter) apareça por aqui mesmo em coletânea, como foi o caso, por exemplo, das remasterizações de Robert Johnson dos anos ‘30 lançadas apenas no início dos anos 90. Por que não?

Também pode causar a indignação aos mais 'tradicionais', por assim chamar, o fato de uma época tida como pobre como os anos ‘90 terem supremacia numérica sobre os dourados anos 60, por exemplo. Não explico, mas posso compreender isso por uma frase que li recentemente de Bob Dylan dizendo que o melhor de uma década normalmente aparece mesmo, com maior qualidade, no início para a metade da outra, que é quando o artista está mais maduro, arrisca mais, já sabe os caminhos e tudo mais. Em ambos os casos, não deixa de ser verdade, uma vez que vemos a década de 70 com tamanha vantagem numérica aqui no blog por provável reflexo da qualidade de sessentistas como os Troggs ou os  Zombies, por exemplo, ousadia de SonicsIron Butterfly, ou maturação no início da década seguinte ao surgimento como nos caso de Who e Kinks. Na outra ponta, percebemos o quanto a geração new-wave/sintetizadores do início-metade dos anos ‘80 amadureceu e conseguiu fazer grandes discos alguns anos depois de seu surgimento como no caso do Depeche Mode, isso sem falar nos ‘filhotes’ daquela geração que souberam assimilar e filtrar o que havia de melhor e produzir trabalhos interessantíssimos e originais no início da década seguinte (veja-se Björk, Beck, Nine Inch Nails , só para citar alguns).

Bom, o que sei é que não dá pra agradar a todos nem para atender a todas as expectativas. Nem é essa a intenção. A idéia é ser o mais diversificado possível, sim, mas sem fugir das convicções musicais que me norteiam e, tenho certeza que posso falar pelos meus parceiros, que o mesmo vale para eles. Fazemos esta seção da maneira mais honesta e sincera possível, indicando os álbuns que gostamos muito, que somos apaixonados, que recomendaríamos a um amigo, não fazendo concessões meramente para ter mais visitas ao site ou atrair mais público leitor. Orgulho-me, pessoalmente, de até hoje, no blog, em 200 publicações, de ter falado sempre de discos que tenho e que gosto, à exceção de 2 ou 3 que não tenho em casa mas que tenho coletâneas que abrangem todas as faixas daquele álbum original, e de 2 que sinceramente nem gostava tanto mas postei por consideração histórica ao artista. Fora isso, a gente aqui só faz o que gosta. Mas não se preocupe, meu leitor eventual que tropeçou neste blog e deu de cara com esta postagem, pois o time é qualificado e nossos gostos musicais são tão abrangentes que tenho certeza que atenderemos sempre, de alguma maneira, o maior número de estilos que possa-se imaginar. Afinal, tudo é música e, acima de tudo, nós adoramos música.
Cly Reis

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PLACAR POR ARTISTA:
  • The Beatles: 3 álbuns
  • The Rolling Stones: 3 álbuns
  • David Bowie: 3 álbuns
  • Miles Davis: 3 álbuns
  • Pink Floyd: 3 álbuns

  • Led Zeppelin; Massive Attack, Elvis Presley, Siouxsie and the Banshees; Nine Inch Nails, The Who; The Kinks; U2; Nirvana; Lou Reed; The Doors; Echo and the Bunnymen; Cream; Muddy Waters; Johnny Cash; Stevie Wonder; Van Morrison; Deep Purple; PIL; Bob Dylan; The Cure; The Smiths; Jorge Ben; Engenheiros do Hawaii; Caetano Veloso; Gilberto Gil; Legião Urbana; Titãs e João Gilberto: 2 álbuns

PLACAR POR DÉCADA:
  • Anos 20: 1 álbum ("Bolero", Maurice Ravel)
  • Anos 30: 2 álbuns ("The Complete Recordings", Robert Johnson e "Carmina Burana", de carl Orff)
  • Anos 50: 11 álbuns
  • Anos 60: 40 álbuns
  • Anos 70: 53 álbuns
  • Anos 80: 49 álbuns
  • Anos 90: 43 álbuns
  • Anos 00:  6 álbuns

PLACAR POR ANO:
  • 1986 e 1991: 10 álbuns
  • 1972: 9 álbuns
  • 1968 e 1969: 8 álbuns
  • 1987 e 1969: 7 álbuns

PLACAR POR NACIONALIDADE (ARTISTAS):
  • EUA: 73
  • Inglaterra: 53
  • Brasil: 36
  • Irlanda: 4
  • Escócia: 3
  • Alemanha: 2
  • Canadá: 2
  • Suiça; Jamaica; Islândia; França; País de Gales; Itália e Austrállia: 1 cada