Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta r.e.m.. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta r.e.m.. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Música da Cabeça - Programa #164


Numa semana em que Tornado faz 90 anos e Dylan chega a quase 80, a gente só pode entender que é música que nos mantém vivos. Eles e outros artistas nos ajudam a manter o sangue correndo nas veias e, mais que isso, a compor o MDC de hoje. The Cult, Vitor Ramil, Red Hot Chili Peppers, Rita Lee, R.E.M. e Françoise Hardy são alguns dos que pegam junto conosco. E os quadros "Cabeça dos Outros", "Palavra, Lê" e "Música de Fato" completam nosso programa, que vai ao ar às 21h, na longeva Rádio Elétrica. Produção, apresentação e coração batendo: Daniel Rodrigues. #ficaemcasa e #nãoteaglomeramaluco


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Música da Cabeça - Programa #38



Como diria Cassiano: “Então é Natal/ Estrelas no céu/ Então é Natal/ Papai Noel”. Pois o Bom Velhinho vem com um saco cheio de presentes musicais no programa de hoje, às 21h, na Rádio Elétrica! E tem pra todos os gostos: Caetano Veloso, Beatles, The Cure, Chico Buarque, R.E.M., Carole King, Mutantes e muito mais. Ah, o Papai Noel também não se esqueceu dos quadros “Palavra, Lê”, “Música de Fato” e do pedido de quem ouve o Música da Cabeça, que vai rolar no “Cabeça dos Outros”. Então, se comportem, que aí vocês ganham aquilo que pediram de Natal, ou seja: muita música. Produção, apresentação e trenó, Daniel Rodrigues.


quarta-feira, 2 de junho de 2021

Música da Cabeça - Programa #217

 

Variante da Índia, do Brasil, da África e até da Escócia por aí? Aqui no MDC também temos as nossas variantes de nacionalidades diferentes. Circulando entre nós teremos hoje os norte-americanos Vince Guaraldi e R.E.M., os ingleses da The Who, a irlandesa Sinéad O'Connor e os brasileiros Sérgio Sampaio e Amado Maita, além de outros. Ainda, no 'Cabeção' e no 'Palavra, Lê', Miles Davis e Nelson Sargento, que são de todos os lugares. Sem variação, o programa de hoje é 21h, na invariável Rádio Elétrica. Produção, apresentação e livre circulação: Daniel Rodrigues.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Música da Cabeça - Programa #151


Bolsonazis que querem acabar com a democracia, um recado pra vocês: "o pulso ainda pulsa"! Em plena quarta-feira de cinzas, o MDC sacode a poeira e dá a volta por cima com o enredo de gente como R.E.M., Tracy Chapman, Tom Jobim, Titãs, Grant Green, Renato Russo e Neil Young. Ainda, uma homenagem a José Mojica Marins e um "Cabeça dos Outros" de quadro móvel. Aqui a gente não acaba na quarta-feira: a gente começa. E é às 21h, na carnavalesca Rádio Elétrica. Produção, apresentação e estandarte de ouro: Daniel Rodrigues.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

T-Rex - "The Slider" (1972)




A capa e seu verso,
concebidas por Ringo Starr
"Aí veio “The Slider”
e nele tinha "Metal Guru".
Foi uma música
que mudou a minha vida.
Eu nunca tinha ouvido
nada tão bonito e tão estranho,
e ainda assim tão cativante.“
Johnny Marr,
Ex-guitarrista do The Smiths




Marco do glam-rock, “The Slider”, álbum da banda britânica T-Rex confirmava uma recente idolatria em torno de seu líder, o carismático e sagaz Marc Bolan. O Tyrannossaur Rex,  nome original da banda que ficou mesmo conhecida por sua simplificação abreviada, contava, entre tantos fãs com a admiração de ninguém menos que David Bowie, fã declarado, que, de certa forma, se inspiraria em toda a proposta estético-sonora de Bolan e sua turma para construir seu ícone Ziggy Stardust.  Enquanto a produção ficava a cargo de Tony Visconti, parceiro de Bowie no álbum "Space Oddity", a arte do álbum, marcante, com Bolan usando uma cartola, foi concebida por ninguém menos que o Beatle Ringo Starr, também admirador confesso do trabalho do T-Rex. Estava mal de fãs o T-Rex? Bowie e Ringo?
A gostosa “Metal Guru” e a envolvente “Telegram Sam”, que posteriormente viria a ganhar uma versão bem interessante pela banda Bauhaus, foram os grandes sucessos do disco mas o ótimo “The Slider” não se limitava a estas duas. A faixa título é contidamente pesada, “Rock On” e “ Buick Mackane” são rocks venenosos e contagiantes, enquanto a adorável “Mystic Lady” e a balada acústica “Ballroom of Mars” são momentos mais suaves nos quais Bolan desfilava todo o potencial de seu vocal ácido e elegante.
“The Slider” é um dos discos mais importantes e um dos mais influentes da história do rock, tendo inspirado um grande número de artistas a partir de seu lançamento, tanto estética quanto musicalmente.  Que o digam Morrissey, Green Day, Bauhaus, Siouxsie, My Chemical Romance, R.E.M., só para ficar em alguns.
***************

FAIXAS:
1. "Metal Guru" (2:25)
2. "Mystic Lady" (3:09)
3. "Rock On" (3:26)
4. "The Slider" (3:22)
5. "Baby Boomerang" (2:17)
6. "Spaceball Ricochet" (3:37)
7. "Buick Mackane" (3:31)
8. "Telegram Sam" (3:42)
9. "Rabbit Fighter" (3:55)
10. "Baby Strange" (3:03)
11. "Ballrooms of Mars" (4:09)
12. "Chariot Choogle" (2:45)
13. "Main Man" (4:14)

***************** 
Ouça:



por Cly Reis

terça-feira, 14 de maio de 2019

Young Marble Giants – “Colossal Youth” (1980)



“Lá vem os jovens gigantes de mármore/
Trazendo anzóis na palma da mão.”
Renato Russo
da música “L’Age D’Or”, 
da Legião Urbana, de 1992

A história do rock é escrita por linhas tortas. Aliás, não poderia ser diferente em se tratando do gênero mais subversivo da história da arte musical. Seria superficial traçar um caminho direto que fosse de Berry-Elvis nos anos 50, Beatles-Stones-Velvet-Floyd nos 60, Led-Sabbath-Bowie-Pistols nos 70 e U2-Prince-Madonna-Metallica nos 80, chegando aos 90 da Nirvana-Beck-Radiohead. Às vezes, trabalhos distintos surgem para riscar um traço transversal no mapa do rock, demarcando algo novo e que se incluirá nessa linha evolutiva, influenciando artistas que virão dali para frente. Ou o que mais seria a Can, intersecção entre a psicodelia dos anos 60 e o krautcock alemão, que alimentaria as cabeças da galera da britpop dos 90? Ou Grace Jones, que, no início dos 80, se pôs entre o reggae jamaicano e a new wave para apontar rumos ao pop que viria logo em seguida?

Um desses acidentes altamente influentes na trajetória rock é a Young Marble Giants, trio indie galês que, com um único disco, “Colossal Youth”, lançado pelo icônico selo Rough Trade, em 1980, foi capaz de abrir caminho para toda uma geração influenciada pelos acordes básicos do punk mas, naquele início de década, já desejosa de uma maior leveza pop – a qual os punks, definitivamente, não entregavam em seu grito de protesto. Era o chamado pós-punk, subgênero a que a YMG é considerada precursora. Motivos para esse apontamento existem, haja vista as marcas que a música da banda deixou em ícones como R.E.M., 10.000 Maniacs, Everything But the Girl, Nirvana, Massive Attack, Air e MGMT.

E o mais legal: a YMG fez tudo isso se valendo do mínimo. O som é calcado em um riff de guitarra, base de baixo, teclados econômicos, leve percussão eletrônica e voz. Dito assim parece simplório. Mas aí é que começam as particularidades da banda. Não se trata de apenas uma voz, mas sim o belo canto de Alison Statton em inspiradíssimas melodias vocais. Os riffs, geralmente tirados da guitarra ou dos teclados de Stuart Moxham, cabeça do grupo, são bastante inventivos. Curtos, mas inteligentes, certeiros. As bases de baixo do irmão de Stuart, Phillip, seguem a linha minimalista assim como as programações rítmicas, as quais cumprem sempre um papel essencial em termos de harmonia e texturas.

"Searching for Mr. Right", que abre “Colossal...”, de cara apresenta isso: um reggae estilizado em que baixo e guitarra funcionam em complemento fazendo a cama para um vocal doce e cantarolável. Já o country rock "Include Me Out" lembra o som que outra banda britânica da Rough Trade faria alguns anos deli e se tornaria famosa: uma tal de The Smiths.

O estilo sóbrio e produzido com exatidão dá ao som da YMG uma aura de art rock, lembrando o minimalismo da The Residents mas sem o tom sombrio ou da Throbbing Gristle sem a dureza do industrial rock. Pelo contrário: a sonoridade é delicada e lírica. Até mesmo quando namoram com a dissonância, como em “The Man Amplifier” e na ótima “Wurlitzer Jukebox”, a intenção soa melodiosa.

A lista de fãs da YMG impressiona pela quantidade de ilustres. Kurt Cobain e Courtney Love, especialmente, teceram os maiores elogios aos galeses, revelando o quanto os influenciaram. ”Music for Evenings" e “Constantly Changing” deixam isso bem claro no estilo de compor, tanto no riff da guitarra, na função contrapositiva do baixo e na melodia de voz. Mas a que deixa a reverência do casal Cobain/Love mais evidente é "Credit in the Straight World", das melhores do disco e que traz todas as características do que tanto Nirvana quanto Hole produziriam anos mais tarde. Tanto é que a Hole fez-lhe uma versão em 1994, no seu exitoso disco de estreia “Live Through This”. Se o Pixies é “a banda que inventou o Nirvana”, "Credit...”, da YMG, pode ser considerada a música que cumpriu esse papel gerativo da principal banda do grunge.

A influência da YMG, no entanto, não termina aí. Percebem-se em outras faixas de “Colossal...” o quanto previram tendências do rock, que se revelariam somente mais adiante. As instrumentais “The Tax” e “Wind in the Rigging” lembram o gothic punk minimalista que Steve Severin e Robert Smith fariam no icônico “Blue Sunshine”, de três anos depois (assim como “Colossal...”, o único disco da The Glove); “Choci loni” e “N.I.T.A.” antecipam ideias da Cocteau Twins de “Treasure”, de 1984, e da Air de “Moon Safari”, de 1998; "Eating Noddemix" é tudo que a Frente!, banda dos anos 90, queria ter feito; “Violet”, maior sucesso da Hole, poderia ser denunciada como plágio de "Brand - New - Life"; e até mesmo no Brasil a bossa nova pós-punk da Fellini traz muito da construção melódica da YMG.

A considerar o hermetismo de P.I.L, Joy Division e The Pop Group, a pegada avant-garde de Polyrock e Gang of Four, a guinada para o reggae/ska da segunda fase The Clash ou a preferência synth de Suicide e New Order, a YMG pode ser considerada, sim, a precursora do pós-punk tal como este gênero ficou conhecido. Eles conseguiram unir todas essas forças sonoras advindas com o punk e a new wave e sintetizá-las de forma concisa e pop. Como que com “anzóis na palma da mão” muito bem arremessados, os“Jovens Gigantes de Mármore” lançaram ao longe as linhas que fariam içar uma série de outros organismos vivos do rock nas décadas subsequentes, marcando, com sua simplicidade e criatividade, o pop-rock até hoje. Linhas estas, aliás, tortas, evidentemente.

**********************

FAIXAS:
1.    "Searching for Mr. Right" – 3:03
2.    "Include Me Out" – 2:01
3.    "The Taxi" – 2:07
4.    "Eating Noddemix" (Phillip Moxham/ Alison Statton) – 2:04
5.    "Constantly Changing" – 2:04
6.    "N.I.T.A." – 3:31
7.    "Colossal Youth" – 1:54
8.    "Music for Evenings" – 3:02
9.    "The Man Amplifier" – 3:15
10.  "Choci Loni" (Moxham/ Moxham) – 2:37
11.  "Wurlitzer Jukebox" – 2:45
12.  "Salad Days" (Moxham/ Statton) – 2:01
13.  "Credit in the Straight World" – 2:29
14.  "Brand - New - Life" – 2:55
15.  "Wind in the Rigging" – 2:25
Todas as músicas de autoria de Stuart Moxham, exceto indicadas.

**********************************

OUÇA O DISCO:


Daniel Rodrigues

domingo, 5 de junho de 2016

The Sisters of Mercy - "First and Last and Always" (1985)



"Nenhuma das canções do álbum são sobre ser uma vítima dos seus próprios prazeres."
Andrew Eldritch



 Ali pelo início dos anos 90, eu que já era vidrado em The Cure, Siouxsie and The Banshees, Bauhaus, ainda estava ávido por conhecer outros artistas que compunham o universo dark que naquele momento me fascinava muito. Certa vez fui à casa do meu amigo Samuel Grizza e ele me apresentou além do "Green" do R.E.M., o "Happy?" do PIL, o "Doolitle" dos Pixies, um álbum do Sisters of Mercy, banda que nunca havia escutado mas que ouvira falar que atuava mais ou menos naquela linha soturna e sombria que tanto me interessava. Como os discos eram do irmão dele que estava viajando, Samuca me emprestou às escondidas para que eu conhecesse e gravasse. Desde então a fita do Sisters passou a ser uma espécie de xodó, uma daquelas queridinhas que sempre ouvia com satisfação e admiração no walkman hipnotizado por aquela voz lúgubre e sinistra de Andrew Eldritch e aqueles climas pesados e soturnos. Muita gente considera "Floodland" o melhor disco da banda, que inegavelmente é um baita dum trabalho também, mas para mim nenhum supera este, seu álbum de estreia com a formação tida como clássica, ainda com os ex-integrantes que depois viriam a fundar o The Mission: "First and Last And Always".
O pessimismo apocalíptico da faixa de entrada "Black Planet", a morbidez desesperadora da suplicante "Marian (Version)", a imponência da faixa que dá nome ao disco e a belíssima guitarra serpenteante de Wayne Hussey na monumental "Some Kind of Stranger", o derradeiro momento do álbum, são motivos o suficiente para fazer deste álbum, na minha opinião, não só o melhor disco da banda como um dos grandes álbuns da leva gótica dos anos 80, embora seu vocalista renegue veementemente o rótulo. Pode até não ser gótico, Andrew, mas que é FUNDAMENTAL é, e isso nem você pode contestar, meu caro.
**************

FAIXAS:
1 - "Black Planet"
2 - "Walk Away"
3 - "No time to cry"
4 - "A Rock and a Hard Place"
5 - "Marian (version)"
6 - "First and Last and Always"
7 - "Possession"
8 - "Nine While Nine"
9 - "Amphetamine Logic"
10 - "Some Kind of Stranger"

*************
Ouça:
The Sisters of Mercy First and Last and Always


Cly Reis


sábado, 3 de janeiro de 2009

Melhores Pop e Rock de 2008

As principais revistas, jornais e sites do meio musical pelo mundo afora divulgaram neste final de ano os melhores álbuns e bandas eleitos por seus leitores e visitantes.
O que chma a atenção, principalmente, é a confirmação dos chamados "indies" como destaques. Estes, os alternativos que já vinham crescendo e aparecendo bem nos últimos anos tomam conta agora e em posições de destaque inclusive em publicações bem tradicionais.
Destaco aqui duas bandas sobre as quais escrevi durante o ano passado e que foram indicadas em várias destas mídias. Uma delas, já bem conhecida mas que lançou um álbum até certo ponto surpreendente, foi o Portishead com seu "Third". O disco da banda beliscou a 2a. posição nos jornais New York Times e The New Yorker além do site Pitchfork, a 3a. na revista Spin,a 4a.no Guardian Unlimited, a 7a. na publicação francesa Les Inrockuptibles e a 9a. no jornal The Observer, além de ter sido o 3o. álbum mais ouvido na Last FM e ter garantido o primeiríssimo posto na Uncut.
Outro dos comentados aqui no SPIN 1/2 foi a boa revelação MGMT com o ótimo "Oracular Spectacular" que me fez sair de casa pra ver uma "aposta" no Tim Festival (e valeu a pena). "Oracular Spectacular" pegou um 5o. lugar no Guardian, 6o. no The Observer, um décimo lugar na Spin, foi o medalha de prata entre os mais ouvidos na Last FM e pegou ouro no NME (New Musical Express) e na Les Inrockuptibles.
Outra banda também citado aqui, o The Ting Tings, aparece na lista da Last FM na quinta posição e o também apreciado por est blogueiro, o soturno Nick Cave aparece bem também em várias listas, como na Uncut, no Sunday Times, na Billboard e na Q Magazine. Dos que já são mais mainstream, o Metallica com "Death Magnetic" pinta em várias paradas e o REM pega uma 9a. posição no Sunday Times. Curiosidade é o aparecimento dos veterano Neil Young na Metacritic.com com seu "Sugar Mountain Live", e de Bob Dylan na Rolling Stone, com "Tell Tale Signs".
No geral, quem mais aparece em quase todas as listas é o popular Coldplay que, do que eu ouvi do tal álbum "Viva La Vida", não me impressionou muito, o Fleet Foxes, que devo admitir não conhecer, e o TV on Radio que eu acho que já ouvi mas que, se não me chamou atenção, não deve ser lá essas coisas, mas prometo dar uma chance a eles.


Confiram abaixo as principais listas internacionais:


Billboard
1.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
2.Santogold "Santogold"
3.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
4.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
5.Elbow "The Seldon Seen Kid"
6.Coldplay "Viva La Vida"
7.Nick Cave "Dig!!! Lazarus, Dig!!!"
8.Metallica "Death Magnetic"
9.Adele "19"
10.Lil Wayne "The Carter III"


NME (New Musical Express)
1.MGMT "Oracular Spectacular"
2.TV on Radio "Dear Science"
3.Glasvegas "Glasvegas"
4.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
5.Foals "Antidotes"
6.Metronomy "Nights Out"
7.Santogold "Santogold"
8.Mystery Jets "21"
9.Kings of Leon "Only by the Night"
10.Frendly Fires "Friendly Fires"


Rolling Stone
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Bob Dylan "Tell Tale Signs"
3.Lil Wayne "The Carter III"
4.My Morning Jacket "Evil Urges"
5.John Mellencamp "Life, Death, Love and Freedom"
6.Santogold "Santogold"
7.Coldplay "Viva La Vida"
8.Beck "Modern Guilt"
9.Metallica "Death Magnetic"
10.Vampire Weekend "Vampire Weekend"


Les Inrockuptibles
1.MGMT "Oracular spectacular"
2.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
3.Vampire Weekend 'Vampire Weekend"
4.Santogold "Santogold"
5.The Last Shadow Puppets "The Age of Understatement"
6.Kanye West "808's and Heartbreaks"
7.Portishead "Third"
8.TV on Radio "Dear Science"
9.Sébastien Tellier "Sexuality"
10.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"


The New York Times
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Portishead "Third"
3.Toumani Diabate "The Mande Variations"
4.Erykah Badu "New Amerykah part one"
5.Department of Eagles "In Ear Park"
6.Jamey Johnson "That Lonesome Song"
7.Wolf Parade "At Mount Zoomer"
8.Deerhunter "Microcastle"
9.Laura Marling "Alas, I Cannot Swim"
10.Santogold "Santogold"


The New Yorker
1.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
2.Portishead "Third"
3.The VEry Best "Esau Mwamwaya & Radioclit Are the Best"
4.Dungen "4"
5.Taylor Swift "Fearless"
6.Lil Wayne "The Carter III"
7.Ashton Shepard "Sounds so Good"
8.Benga "Diary of an Afro Warrior"
9.Flyng Lotus "LA EP 1x3"
10.Cat Power "Jukebox"


The Observer
1.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
2.Amadou and Mariam "Welcome to Mali"
3.Elbow "The Seldon Seen Kid"
4.Glasvegas "Glasvegas"
5.Kings of Leon "Only by the Night"
6.MGMT "Oracular Spectacular"
7.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
8.Kanye West "808's and Heartbreaks"
9.Portishead "Third"
10.TV on Radio "Dear Science"


Spin
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Lil Wayne "The Carter III"
3.Portishead "Third"
4.Fucked Up "The Chemistry of Common Life"
5.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
6.Santogold "Santogold"
7.Deerhunter "Microcastle"
8.Hot Chip "Made in the Dark"
9.Coldpaly "Viva la Vida"
10.MGMT "Oracular Spectacular"


Uncut
1.Portishead "Third"
2.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
3.TV on Radio "Dear Science"
4.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
5.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
6.Elbow "The Seldon Seen Kid"
7.Neon Neon "Stainless Style"
8.Nick Cave "Dig!!! Lazarus, Dig!!!"
9.Kings of Leon "Only by the Night"
10.Paul Weller "22 Dreams"


Guardian Unlimited
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
3.Elbow "The Seldon Seen Kid"
4.Portishead "Third"
5.MGMT "Oracular Spectacular"
6.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
7.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
8.Glasvegas "Glasvegas"
9.Erykah Badu "New Amerikah part one"
10.Lil Wayne "The Carter III"


OUÇA AÍ OS 5 PRIMEIROS DA LAST FM:

Last FM
1.Coldplay "Viva La Vida"
http://www.lastfm.com.br/music/Coldplay/Viva+La+Vida+Or+Death+And+All+His+Friends

2.MGMT "Oracular Spectacular"
http://www.lastfm.com.br/music/MGMT/Oracular+Spectacular

3.Portishead "Third"
http://www.lastfm.com.br/music/portishead/third

4.Nine Inch Nails "Ghosts I-IV"
http://www.lastfm.com.br/music/Nine+Inch+Nails/Ghosts+I-IV

5.The Ting Tings "We Started Nothing"
http://www.lastfm.com.br/music/The+Ting+Tings/We+Started+Nothing

6.The Kooks "Konk"
7.Death Cab for Cutie 'Narrow Stars"
8.Hot Chip "Made in the Dark"
9.Jack Johnson "Sleep Though the Static"
10.Sigur Ros "Meõ Seõ í Eyrum Viõ Spilum Endalust"

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Música da Cabeça - Programa #182

 

Enquanto o pantanal queima e eles entregam nossos mangues para a especulação imobiliária, nós do MDC é que nos entregamos ao mangue, mas o mangue beat. Denunciando a medida do "Desministério" do Meio Ambiente, viemos hoje com Chico Science eNação Zumbi, mas também com Jeff Beck, Henri Mancini, Chico Buarque, REM e mais. Ainda, um Cabeça dos Outros que homenageia os 75 anos de Gal Costa completos esta semana e Palavra, Lê celebrando Gerson King Combo, recém falecido. Agenda aí: 21h, hoje, na Rádio Elétrica. Produção e apresentação do mangue boy Daniel Rodrigues enquanto o mundo explode.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Grant Lee Buffalo – “Fuzzy” (1993)



"O melhor álbum de 1993 folgado".
Michael Stipe



É pura mentira, mas se um dia Elvis Presley refletisse sobre o seu legado para o futuro do rock ‘n’ roll, ele almejaria que se criasse um som de raiz, usando instrumentações e timbres típicos do rock genuíno, porém que se evoluísse naquilo que fizeram precursores como ele, Little RichardJerry Lee LewisJohnny CashChuck Berry e cia.. A música ambicionada pelo Rei haveria de conter, além desses predicados, melodias belas e bem elaboradas, referenciando não apenas a ele e seus companheiros de primeiros anos, mas a outras vertentes que o rock ganharia a partir de então – o country-rock, o punk, o hard-rock, a new wave, o folk-rock, o shoegaze. Ah! E também não abriria mão de ser uma música bem tocada e bem cantada, com um vocal afinado e de timbre apreciável (consciente, dispensaria que fosse necessariamente o vozeirão dele).

Até que, 40 anos depois de inaugurar o estilo mais subversivo, popular e eletrizante da história da música, Elvis, do auge do seu trono em que se senta lá em cima, veria os rapazes da Grant Lee Buffalo lançarem seu primeiro disco: “Fuzzy”. Estava ali o que ele esperava!  Pondo o vinil pra tocar em seu toca-discos celeste, os primeiros sons que Elvis ouviria são de uma introdução ligeira da bateria na caixa com escovinhas, herdada do jazz swing e ao estilo do rock que ele inventara. “Que beleza! É isso aí, rapaziada!”, vibrou. Ele está escutando “The Shining Hour”, um rockabilly matador em que a banda de Los Angeles liderada por Grant Lee Phillips – juntamente com Paul Kimble, baixo, e Joey Peters, nas baquetas – apresenta de cara as qualidades que fazem de “Fuzzy” o disco que é: a influência direta do blues, a prevalência da sonoridade acústica, simplicidade nos arranjos (não há nenhum sopro ou cordas de orquestra) e o espírito desafiador do bom e velho rock ‘n’ roll. Embalada, “The Shining Hour” conta ainda com um piano, como a letra diz, saído de um “salão de bilhar azul de Monterey”, que sola lá pelo meio e ainda a desfecha numa nota grave e impositiva.

Em “Jupiter and Teardrop”, balada lindíssima em que Phillips, se já tinha mostrado suas habilidades vocais na primeira faixa, aqui, ele impressiona. Principalmente nos momentos de maior emotividade, a qual a canção vai ganhando à medida que se desenrola. Esse clima é ampliado pelas guitarras que, rosnantes, aparecem pela primeira vez no disco para comporem junto com a base do violão 12 cordas um clima carregado e melancólico. A letra acompanha a sonoridade, contando a triste história de um casal cujo rapaz, Teardrop, encrencado com a polícia, está prestes a ser preso novamente, forçando a distanciar-se de sua Jupter. ”Apenas uma garota que não pode dizer não/ E seu namorado em liberdade condicional/ Seus pais lhe deram o nome de Jupiter/ Para abençoá-la com uma alma de sorte/ Ele é um garoto que nunca chorou/ Quando eles o prenderam lá dentro/ E ela o apelidou de ‘Lágrima’/ Para fazer uma tatuagem de seu olho.” Ela sonha com filhos e casamento, mas teme que o pior aconteça antes do esperado: “O telefone toca/ É para ela/ ‘Tenho que ver você, Jupiter’/ ‘Estou com problemas com a lei’/ ‘Traga minha calibre 38’.” Uma crônica urbana romântica e de final trágico.

Talvez a melhor da banda, se não, seu maior sucesso – o que para um grupo alternativo como eles é algo considerável –, a faixa-título é outra balada com estrutura semelhante à anterior (base no violão, guitarras intensificando o clima semiacústico, tom tristonho), visto que ganha emotividade conforme avança. “Fuzzy”, no entanto, traz um refrão absolutamente tocante, em que Phillips, mais uma vez explorando suas qualidades de canto, lança falsetes para dizer com sentimento: “I've been lied to/ Now I'm fuzzy” (“Eu tenho mentido/ Agora estou confuso”). Em seguida, “Wish You Well”, com uma base de guitarra bem interessante, é mais pesada mas sem deixar de ser bastante melodiosa. Realce para a interessante linha de bateria, forjada em pequenos rolos no surdo com a caixa.

“The Hook”, totalmente acústica, é uma bela canção em que tudo funciona com perfeição: violão de cordas de aço, baixo acústico, bateria nas escovinhas e a voz ora deslizante ora impregnada de Phillips. Outro destaque do disco é “Soft Wolf Tread”, que inicia só na voz e frases do violão para, em seguida, explodir em peso e fúria. Assim é também “America Snoring”: melodiosa mas permeada pela distorção das guitarras e por uma bateria alta, pericialmente amplificada na produção assinada pelo próprio Kimble.

O piano estilo country volta na excelente “Dixie Drug Store” em que, por óbvio, homenageia o bluesman Willie Dixon mas, igualmente, referencia a ligação intrínseca que o blues tem com a música folk, tal como outro bluesmanMuddy Waters, fizera no clássico “Folk Singer”, de 1959 – disco em que, não coincidentemente, Dixon produz e toca. Aqui, Phillips manda ver mais uma vez nos falsetes, os quais incorpora de forma muito natural ao próprio timbre. Com essa, Elvis deve ter ficado arrepiado. “Stars n' Stripes”, delicada, é talvez a mais fraca do álbum, o que nem de longe tira a graça do trabalho como um todo.

E é justamente essa característica que desfecha “Fuzzy”: graça. Afinal, “Grace”, penúltima faixa, seguindo o mesmo conceito de “The Hook”, que revela a leveza d’”a rocha”, contrariamente, traz agora a densidade da “clemência”. Imagino que para alguém que morava numa mansão chamada Graceland deve ter sido uma feliz surpresa ouvir esse tema. “You Just Have to be Crazy”, baixando novamente os ânimos, finaliza o álbum com a mesma pegada acústica e doce já apresentada em vários momentos. A bela letra que diz: “Você apenas tem que ser louco, não você/ Você apenas tem que estar fora de sua mente/ Você apenas tem que ser louco, não você/ Você apenas tem que ser/ Verdade ou não/ Verdade ou não.”

Com todo respeito que tem a seus súditos Neil YoungBob DylanJohn LennonRaul Seixas, Robbie Robertson, Jimmy PageElton JohnRenato RussoElvis Costello, Johnny Thunders e mais centenas e centenas de roqueiros e não-roqueiros mundo afora, Elvis Presley – na minha invencionice apaixonada –, deu seu troféu para a Grant Lee Buffalo por “Fuzzy”. Foi neste disco que ele identificou aquilo que imaginava que sua música um dia chegaria a ser: sofisticada mas popular e pungente. Dá pra enxergar Elvis tirando dos ouvidos seu fone dourado, recostando-se no trono e dizendo emocionado: “Muito bem, rapazes! Aprenderam direitinho. Obrigado”.
***************

FAIXAS:
1. The Shining Hour
2. Jupiter and Teardrop
3. Fuzzy
4. Wish You Well
5. The Hook
6. Soft Wolf Tread
7. Stars n' Stripes
8. Dixie Drug Store
9. America Snoring
10. Grace
11. You Just Have to be Crazy
todas as faixas compostas por Grant Lee Phillips

****************** 
OUÇA O DISCO:




quarta-feira, 27 de julho de 2022

Música da Cabeça - Programa #277

 

Evocamos a força delas para o MDC vem hoje. Celebrando as mulheres negras do passado, do presente e do futuro, temos Criolo, R.E.M., Judy Mowatt, Caetano Veloso, Crosby, Stills, Nash & Young e mais. No quadro especial, "Cabeção" com o músico e produtor recém-sessentão Steve Albini. Com a bênção de Dandara, Zezé, Lélia, Ciata, D, Ivone e todas elas o programa vai ao ar às 21h na "preta pretinha" Rádio Elétrica. Produção, apresentação e devoção: Daniel Rodrigues.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

30 grandes músicas dos anos 80 (não necessariamente as melhores)

Os irlandeses da U2, no topo da lista, em foto de
Anton Corbjin da época de "Bad"
Sabe aquela música de um artista pop que você escuta e se assombra? E o assombro ainda só aumenta a cada nova audição? “Caramba, que som é esse?!”, você se diz. Pois bem: todas as décadas do rock – principalmente a partir dos anos 60, quando as variações melódico-harmônicas se multiplicaram na reelaboração do rock seminal de Chuck Berry, Little Richard e contemporâneos – são repletas de músicas assim: clássicos imediatos. Mas por uma questão de autorreconhecimento, aquelas produzidas nos anos 80 me chamam bastante a atenção. É desta década que mais facilmente consigo enumerar obras desta característica, as que deixam o ouvinte boquiaberto ou, se não tanto, admirado.

Conseguiu entender de que tipo de música estou falando? Creio que talvez precise de maior elucidação. Bem, vamos pela didática das duas maiores bandas rock de todos os tempos: sabe “You Can´t Always Get What You Want”, dos Rolling Stones, ou “A Day in the Life”, dos Beatles? É esta espécie a que me refiro: podem não ser necessariamente as músicas mais consagradas de seus artistas, nem grandes hits, mas são, inegavelmente, temas grandiosos, emocionantes, que elevam. Você pode dizer: “mas têm outras músicas de Stones ou Beatles que também emocionam, também são grandes, também provocam elevação”. Sim, concordo. Porém, estas, além de terem essa característica, parecem conter em sua gênese a ideia de uma “grande obra”. Dá pra imaginar Jagger e Richards ou Lennon e McCartney – pra ficar no exemplo da tabelinha Beatles/Stones – dizendo-se um para o outro quando compunham igual Aldo, O Apache em "Bastardos Inglórios": “Olha, acho que fizemos nossa obra-prima!”

Quer mais exemplos? “Lola”, da The Kinks; “Heroin”, da Velvet Underground; “Marquee Moon”, da Television; "We Are Not Helpless", do Stephen Stills; "Kashmir", da Led Zeppelin. Sacou? Todas elas têm uma integridade especial, uma alma mágica, algo de circunspectas, quase que um selo de "clássica". 

Pois bem: para ficar claro de vez, selecionamos, mais ou menos em ordem de preferência/relevância, as 30 músicas do pop-rock internacional dos anos 80 as quais reconhecemos esse caráter. Para modo de poder abarcar o maior número de artistas, achamos por bem não os repeti, contemplando uma música de cada - embora alguns, evidentemente, merecessem mais do que apenas uma única indicada, como The Cure, U2 e The Smiths. Haverá as que são mais conhecidas ou mais obscuras; as que, justamente por conterem certo tom épico, se estendem mais que o normal e fogem do padrão de tempo de uma "música de trabalho"; artistas de maior sucesso e outros de menor alcance popular; músicas que inspiraram outros artistas e outras que, simplesmente, são belas. 

E desculpe aos fãs, mas, claro, muita gente ficou de fora, inclusive figurões que emplacaram superbem nos anos 80, como Michael Jackson, Elton John, Bruce Springsteen e Queen. Até coisas que adoraria incluir não couberam, como “Hollow Hills”, da Bauhaus, “Hymn (for America)”, da The Mission, "51st State", da New Model Army, "Time Ater Time", da Cyndi Lauper, "Byko", do Peter Gabriel, "Up the Beach", da Jane's Addiction, "Pandora", da Cocteau Twins, "I Wanna Be Adored", da Stone Roses... Mas não se ofendam: tendo em vista a despretensão dessa listagem, a ideia é mais propositiva do que definidora. Mas uma coisa une todos eles: criaram ao menos uma música diferenciada, daquelas que, quando se ouve, são admiradas de pronto. Aquelas músicas que se diz: “cara, que musicão! Respeitei”. 


1 – “Bad” - U2 ("The Unforgatable Fire", 1984) OUÇA
2 – “Alive and Kicking” - Simple Minds (Single "Alive and Kickin'", 1985) OUÇA
3 –
Capa do compacto de
"How...", dos Smiths
“How Soon is Now?”
- The Smiths 
("Hatful of Hollow", 1984) OUÇA








4 – “Nocturnal Me” - Echo & The Bunnymen ("Ocean Rain", 1984) OUÇA
5 – “A Forest” - The Cure ("Seventeen Seconds", 1980) OUÇA
6 – “World Leader Pretend” - R.E.M. ("Green", 1988) OUÇA
7 – “Ashes to Ashes” - David Bowie ("Scary Monsters (and Super Creeps)", 1980) OUÇA
8 – “Vienna” - Ultravox ("Vienna", 1980)

Videoclipe de "Vienna", da Ultarvox, tão 
clássico quanto a música


9 – “Road to Nowhere” - Talking Heads ("Little Creatures", 1985) OUÇA
10 – “All Day Long” - New Order ("Brotherhood", 1986) OUÇA
11  “Armageddon Days Are Here (Again)” - The The ("Mind Bomb", 1989) OUÇA
12 – “The Cross” - Prince ("Sign' O' the Times", 1986) OUÇA
13 – “Live to Tell” - Madonna ("True Blue", 1986) OUÇA

Madonna estilo diva, no clipe de "Live..."

14 – “Hunting High and Low” - A-Ha ("Hunting High and Low", 1985) OUÇA
15 – “Save a Prayer” - Duran Duran ("Rio", 1982) OUÇA
16 – “Hey!” - Pixies ("Doolitle", 1989) OUÇA
17 – “Libertango (I've Seen That Face Before) - Grace Jones ("Nightclubbing", 1981) OUÇA
18 – “Black Angel” - The Cult ("Love", 1985) OUÇA
19 – “Children of Revolution” - Violent Fammes ("The Blind Leading the Naked", 1986) OUÇA
Os pouco afamados
Alternative Radio
emplacam a fantástica
"Valley..."
20 – “Valley of Evergreen” - Alternative Radio 
("First Night", 1984) OUÇA









21  “USA” - The Pogues ("Peace and Love'", 1989) OUÇA
22  “Decades” - Joy Division ("Closer", 1980) OUÇA
23 – “Easy” - Public Image Ltd. ("Album", 1986) OUÇA
24  “Teen Age Riot” - Sonic Youth ("Daydream Nation", 1988) OUÇA
25 – “One” - Metallica ("...And Justice for All", 1988) OUÇA
26 – “Little 15” - Depeche Mode ("Music for the Masses", 1987) OUÇA
27 – "Never Tear Us Apart" - INXS ("Kick", 1987)

Hits também têm seu lugar: 
"Never Tear Us Apart", da INXS


28 – “Lands End” - Siouxsie & The Banshees ("Tinderbox", 1986) OUÇA
29 – “US 80's–90's” - The Fall ("Bend Sinister", 1986) OUÇA
30 – “Brothers in Arms” Dire Straits ("Brothers in Arms", 1985) OUÇA


Daniel Rodrigues