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sábado, 3 de janeiro de 2009

Melhores Pop e Rock de 2008

As principais revistas, jornais e sites do meio musical pelo mundo afora divulgaram neste final de ano os melhores álbuns e bandas eleitos por seus leitores e visitantes.
O que chma a atenção, principalmente, é a confirmação dos chamados "indies" como destaques. Estes, os alternativos que já vinham crescendo e aparecendo bem nos últimos anos tomam conta agora e em posições de destaque inclusive em publicações bem tradicionais.
Destaco aqui duas bandas sobre as quais escrevi durante o ano passado e que foram indicadas em várias destas mídias. Uma delas, já bem conhecida mas que lançou um álbum até certo ponto surpreendente, foi o Portishead com seu "Third". O disco da banda beliscou a 2a. posição nos jornais New York Times e The New Yorker além do site Pitchfork, a 3a. na revista Spin,a 4a.no Guardian Unlimited, a 7a. na publicação francesa Les Inrockuptibles e a 9a. no jornal The Observer, além de ter sido o 3o. álbum mais ouvido na Last FM e ter garantido o primeiríssimo posto na Uncut.
Outro dos comentados aqui no SPIN 1/2 foi a boa revelação MGMT com o ótimo "Oracular Spectacular" que me fez sair de casa pra ver uma "aposta" no Tim Festival (e valeu a pena). "Oracular Spectacular" pegou um 5o. lugar no Guardian, 6o. no The Observer, um décimo lugar na Spin, foi o medalha de prata entre os mais ouvidos na Last FM e pegou ouro no NME (New Musical Express) e na Les Inrockuptibles.
Outra banda também citado aqui, o The Ting Tings, aparece na lista da Last FM na quinta posição e o também apreciado por est blogueiro, o soturno Nick Cave aparece bem também em várias listas, como na Uncut, no Sunday Times, na Billboard e na Q Magazine. Dos que já são mais mainstream, o Metallica com "Death Magnetic" pinta em várias paradas e o REM pega uma 9a. posição no Sunday Times. Curiosidade é o aparecimento dos veterano Neil Young na Metacritic.com com seu "Sugar Mountain Live", e de Bob Dylan na Rolling Stone, com "Tell Tale Signs".
No geral, quem mais aparece em quase todas as listas é o popular Coldplay que, do que eu ouvi do tal álbum "Viva La Vida", não me impressionou muito, o Fleet Foxes, que devo admitir não conhecer, e o TV on Radio que eu acho que já ouvi mas que, se não me chamou atenção, não deve ser lá essas coisas, mas prometo dar uma chance a eles.


Confiram abaixo as principais listas internacionais:


Billboard
1.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
2.Santogold "Santogold"
3.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
4.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
5.Elbow "The Seldon Seen Kid"
6.Coldplay "Viva La Vida"
7.Nick Cave "Dig!!! Lazarus, Dig!!!"
8.Metallica "Death Magnetic"
9.Adele "19"
10.Lil Wayne "The Carter III"


NME (New Musical Express)
1.MGMT "Oracular Spectacular"
2.TV on Radio "Dear Science"
3.Glasvegas "Glasvegas"
4.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
5.Foals "Antidotes"
6.Metronomy "Nights Out"
7.Santogold "Santogold"
8.Mystery Jets "21"
9.Kings of Leon "Only by the Night"
10.Frendly Fires "Friendly Fires"


Rolling Stone
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Bob Dylan "Tell Tale Signs"
3.Lil Wayne "The Carter III"
4.My Morning Jacket "Evil Urges"
5.John Mellencamp "Life, Death, Love and Freedom"
6.Santogold "Santogold"
7.Coldplay "Viva La Vida"
8.Beck "Modern Guilt"
9.Metallica "Death Magnetic"
10.Vampire Weekend "Vampire Weekend"


Les Inrockuptibles
1.MGMT "Oracular spectacular"
2.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
3.Vampire Weekend 'Vampire Weekend"
4.Santogold "Santogold"
5.The Last Shadow Puppets "The Age of Understatement"
6.Kanye West "808's and Heartbreaks"
7.Portishead "Third"
8.TV on Radio "Dear Science"
9.Sébastien Tellier "Sexuality"
10.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"


The New York Times
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Portishead "Third"
3.Toumani Diabate "The Mande Variations"
4.Erykah Badu "New Amerykah part one"
5.Department of Eagles "In Ear Park"
6.Jamey Johnson "That Lonesome Song"
7.Wolf Parade "At Mount Zoomer"
8.Deerhunter "Microcastle"
9.Laura Marling "Alas, I Cannot Swim"
10.Santogold "Santogold"


The New Yorker
1.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
2.Portishead "Third"
3.The VEry Best "Esau Mwamwaya & Radioclit Are the Best"
4.Dungen "4"
5.Taylor Swift "Fearless"
6.Lil Wayne "The Carter III"
7.Ashton Shepard "Sounds so Good"
8.Benga "Diary of an Afro Warrior"
9.Flyng Lotus "LA EP 1x3"
10.Cat Power "Jukebox"


The Observer
1.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
2.Amadou and Mariam "Welcome to Mali"
3.Elbow "The Seldon Seen Kid"
4.Glasvegas "Glasvegas"
5.Kings of Leon "Only by the Night"
6.MGMT "Oracular Spectacular"
7.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
8.Kanye West "808's and Heartbreaks"
9.Portishead "Third"
10.TV on Radio "Dear Science"


Spin
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Lil Wayne "The Carter III"
3.Portishead "Third"
4.Fucked Up "The Chemistry of Common Life"
5.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
6.Santogold "Santogold"
7.Deerhunter "Microcastle"
8.Hot Chip "Made in the Dark"
9.Coldpaly "Viva la Vida"
10.MGMT "Oracular Spectacular"


Uncut
1.Portishead "Third"
2.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
3.TV on Radio "Dear Science"
4.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
5.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
6.Elbow "The Seldon Seen Kid"
7.Neon Neon "Stainless Style"
8.Nick Cave "Dig!!! Lazarus, Dig!!!"
9.Kings of Leon "Only by the Night"
10.Paul Weller "22 Dreams"


Guardian Unlimited
1.TV on Radio "Dear Science"
2.Bon Iver "For Emma, Forever Ago"
3.Elbow "The Seldon Seen Kid"
4.Portishead "Third"
5.MGMT "Oracular Spectacular"
6.Fleet Foxes "Fleet Foxes"
7.Vampire Weekend "Vampire Weekend"
8.Glasvegas "Glasvegas"
9.Erykah Badu "New Amerikah part one"
10.Lil Wayne "The Carter III"


OUÇA AÍ OS 5 PRIMEIROS DA LAST FM:

Last FM
1.Coldplay "Viva La Vida"
http://www.lastfm.com.br/music/Coldplay/Viva+La+Vida+Or+Death+And+All+His+Friends

2.MGMT "Oracular Spectacular"
http://www.lastfm.com.br/music/MGMT/Oracular+Spectacular

3.Portishead "Third"
http://www.lastfm.com.br/music/portishead/third

4.Nine Inch Nails "Ghosts I-IV"
http://www.lastfm.com.br/music/Nine+Inch+Nails/Ghosts+I-IV

5.The Ting Tings "We Started Nothing"
http://www.lastfm.com.br/music/The+Ting+Tings/We+Started+Nothing

6.The Kooks "Konk"
7.Death Cab for Cutie 'Narrow Stars"
8.Hot Chip "Made in the Dark"
9.Jack Johnson "Sleep Though the Static"
10.Sigur Ros "Meõ Seõ í Eyrum Viõ Spilum Endalust"

quinta-feira, 10 de abril de 2014

MGMT - "Oracular Spectacular" (2007)



"Nós não estávamos tentando montar uma banda.
Nós queríamos mostrar a música que gostamos"
Benjamin Goldwasser,
tecladista e guitarrista da banda


O século XXI, musicalmente, devo dizer, que não me entusiasma, absolutamente. De tanto em tanto surgem alguns bons nomes, algumas grandes canções, alguma promessa, mas poucas bandas e artistas que mantenham uma discografia coesa e uma obra regular, e por conseguinte, temos poucos grandes álbuns nestes últimos tempos. Mas de vez em quando aparece um que chama a atenção e é o caso do MGMT, com seu "Oracular Spectacular" de 2007, um dos melhores álbuns que pintaram por aí nos últimos anos, sem que, no entanto, a banda tenha conseguido manter um trabalho do mesmo nível nos discos seguintes, o que só confirma a infeliz tendência desses novos tempos.
Mesmo com uma proposta ousada de pop, rock, indie, folk, psicoldelismo, eletrônico, a dupla americana conseguiu um produto final absolutamente coerente e equilibrado, proporcionado uma audição ao mesmo tempo saborosa, intrigante e estimulante. A primeira faixa do disco e primeira música de trabalho do grupo, "Time to Pretend" já impressiona com sua introdução eletrônica, sua bateria pesada, seu vocal doce quase frágil e seu ar hyppie-hi tech. "Weekend Wars " que a segue sai de uma forma acústica, vai agregando elementos até virar uma espécia de celabração no final; "The Youth", um grito juvenil de libertação, é cantada leve e docemente envolta em ecos e efeitos; "Electric Feel", outra das grandes do álbum é uma disco-soul carregada da mais pura psicodelia; e  a ótima "Kids" é um pop altamente dançável e cativante.
A hare-khrishna, "4yh. Dimensional Transition" é bem voltada para a percussão ; "Pieces of What" um folk quase todo acústico que ganha teclados viajantes no final; e "Of Moons, Birds and Monsters" é um rock mutante lisérgico que finaliza com um solo de guitarra melancólico .
A excelente "The Handshake", mais uma das que merece destaque especial, com sua estrutura variável cheia de nuances; e "Future Reflections" fecha o disco com competência, sendo que, em algumas edições, ainda lá adiante, depois de um longo tempo de silêncio, a faixa oculta "Shagaraga Feelings".
Infelizmente depois de sua brilhante estreia, o MGMT achou que fosse os Beatles, os Beach Boys, o Pink Floyd ou algo parecido e lançaram um álbum extremamente pretensioso, insosso e chato, mas ai já era tarde, já tinham garantido seu lugar na história com um dos melhores discos deste início de século XXI.
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FAIXAS:
  1. "Time to Pretend" – 4:21
  2. "Weekend Wars" – 4:12
  3. "The Youth" – 3:48
  4. "Electric Feel" – 3:49
  5. "Kids" – 5:02
  6. "4th Dimensional Transition" – 3:58
  7. "Pieces of What" – 2:43
  8. "Of Moons, Birds & Monsters" – 4:46
  9. "The Handshake" – 3:39
  10. "Future Reflections" – 4:00
  11. "Shagaraga Feelings" (Hidden Track) - 9:34
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Ouça:

sábado, 25 de outubro de 2008

MGMT - Tim Festival - Marina da Glória - Rio de Janeiro (24/10/0)




Marca do Festival na parte externa, recebendo o público


Conformei eu imaginava o tal do The Nationals não vale nada. Muito fraco.
O vocalista parece dispender um esforço hercúleo pra cantar e o pior é que não sai nada. Só fiquei torcendo para que acabesse de uma vez para eu ver o MGMT que eu esperva que confirmasse ao vivo a ótima impressão que me passaram no álbum.
Os caras corresponderam. Show competente e vibrante. E o que é legal: um show com alma. Poderia-se pensar que o show fosse frio por conta dos recursos eletrônicos que a dupla utiliza em estúdio, mas o caso é que eles vieram acompanhados de uma banda, aliás bem qualificada, que acabou por dar uma vibração muito legal pro show.
Achei que eles tinham gasto seu melhor cartucho quando tocaram o hit "Time to Pretend" lá pelo meio do show e que dali pra frente poderiam não sustentar muito bem. Que nada! Continuaram contagiados e contagiantes e encerraram maravilhosamente com "Kids".
MGMT no palco.
O MGMT tem um som muito peculiar no sentido de que traz muitas referências consigo sem, contudo, imitar efetivamente alguma coisa, estilo ou época. O som parece ir de Dylan a Bee Gees, de Rolling Stones a Stone Roses, de Cure a Pink Floyd e essa diversidade é um ingrediente interessantíssimo ao vivo.
A lamentar apenas a qualidade do som e duração do show. Curto demais. Mas também, neste caso, acho que eles não poderiam levar muito mais adiante, uma vez que só tem dois álbuns na carreira. Mas faltaram coisas, por exemplo, do último disco, "Oracular Spectacular" e mesmo que tocassem coisas mais desconhecidas do público do álbum de estréia , a galera tava curtindo e iria dar uma boa resposta.
Valeu o risco de ter ido ver uma novidade. Normalmente não arrisco assim.





Cly Reis

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MGMT - "Oracular Spectacular" (Espetacular, mesmo!!!)


Passei daquela fase de ficar procurando bandas novas legais, sons interessantes e tal. Ate' pq, na minha opinião, elas estão bem mais escassas e a busca, chega uma hora, começa a ficar inglória, ate' mesmo.

Atualmente estou esperando as coisas chegarem ate' mim e mesmo assim, passarem por um crivo bem critico e exigente. E elas acabam chegando de uma forma ou de outra. Apesar de não procurar, estou sempre atento ((((Antenas ligadas)))

Desde os anos 90 pouca coisa vem me impressionando a ponto de me fazer comprar CD, ir a show, etc. Nos últimos anos me chamaram a atenção os White Stripes com seu som cheio de blues e singular pela ausência de baixo, especialmente o excelente album "Elephant". Me impressionou também o primeiro disco do Kings of Leon, "Youth and Young Manhood", mas que pelo que andei ouvindo do ultimo álbum não confirmaram as qualidades que apresentavam ali.

Dia desses estou zapeando na TV com meu controle remoto e passando no MTV Hits (que costuma ser um lixo, sempre com aquelas negras gostosas americanas, que fazem a gente ter que baixar o volume pq so' vale a pena ver) me vejo obrigado a parar pq me aparece um daqueles negócios, assim, que impressiona em poucos segundos. Continuo ouvindo e a sensação vai melhorando. E o clipe e' um barato. Umas sobreposições de imagem bem toscas (propositalmente, e' claro) num clima muito psicodélico.

Pronto! Esse me pegou! Espero ate' o final do clipe pra saber o que e' e descubro que a banda chama-se MGMT e a canção chama-se "Time to Pretend". E ai', qdo me interessa vou atras.

Fui pesquisar e trata-se de uma dupla novaiorquina, cujo álbum "Oracular Spectacular", de 2008, foi produzido pelo cara que ja' havia trabalhado com Flaming Lips e Mercury Rev, Dave Friedmann (o que ja credencia bem o disco).

Então fui ouvir o álbum... Cara, e' demais! Das melhores coisas que ouvi nos últimos tempos. Producao caprichada, sonoridade marcante mas sem exageros, um álbum com peso e sofisticação. O clima psicodélico do clipe "Time to Pretend" também comanda o restante do álbum com influencias que vão desde o brit-pop dos anos 90, de bandas como Ride e Charlatans, passando evidentemente por bandas como New Order, Depeche, nos 80, e bebendo de elementos dos 70 também ate' mesmo aos progressivos.
Particularmente, me lembrou muito Primal Scream e Stone Roses, com um pouco mais de eletrônico mas tem toda a sua peculiaridade o que lhe garante originalidade o suficiente para nao virar uma mera colagem de referencias.
Alem da ja' citada "Time to Pretend", que e' uma joia, destaco também a doce e acida "Youth" e a vigorosa "Future Reflections" que fecha brilhantemente o álbum.

Depois de algum tempo, algo que vale a pena ouvir da primeira `a ultima faixa.

Baita disco!

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Ouça:
MGMT Oracular Spectacular

segunda-feira, 17 de maio de 2010

NOVAS AQUISIÇÕES FONOGRÁFICAS

Aproveitando os baixos preços da Argentina por conta do desvalorizado Peso, trouxe alguns CDzinhos na bagagem:
Um deles foi

MGMT - "Congratulations"

Frustrando toda minha expectativa depois do espetacular (com o perdão da redundância) "Oracular Spectacular", o MGMT vem com um som pretensioso metido a Beach Boys, a Steely Dan ou outras coisas do tipo. Deu um outro tom pro seu psicodelismo mas capturou o que havia de pior e mais chato da tendência. Tentando se desfazer muito rápido das amarras do sucesso, da exposição, dos mainstream, tentam mostrar logo no segundo disco que não são só mais uma bandinha de refrões fáceis e pegajosos. Ora, amigos, mas ninguém tinha dito que vocês eram isso! "Oracular Spectacular" havia sido brilhantemente pop, criativo, original, eclético e multi-influenciado. Claramente se notava que ali tinha hippie, gótico, punk, eletrônico, folk e não precisava de nenhuma prova de que eram músicos de verdade para serem levados a sério. Quem tinha consagrado "Time to Pretend" não havia sido o grande público, o público fácil. Foi quem enxergou em um hit qualidades de grandes e ótimas influências. No fim das contas, pela tentativa dos rapazes, "Congratulations" acaba, infelizmente, soando meio forçado e até pedante.
Mesmo assim, detaques para "It's Working" e "Brian Eno".

também trouxe de lá

Morrissey "Swords"

Já que não vinha encontrando por aqui no Rio, assim que topei com ele em um loja em Palermo, me apoderei e não larguei mais. A boa surpresa é que mesmo sendo um disco de sobras e B-sides, consegue formar um álbum e, por incrível que pareça, um álbum bastante bom. Talvez pelo descompromisso de não ter que compor uma unidade musical para um momento específico, um desejo da gravadora, um objetivo de vendas etc., "Swords" é mais ousado, por exemplo, que "Ringleader of Tormentors", "Maladjusted" e até mesmo do que o bom "Years of Refusal". Além de mais pegada, mais sonoridade, tem, de novo, um Morrissey melodioso, musical e mordaz. "Good Looking Man About Town" que abre o disco já causa boa impressção e surpreende com sua base meio oriental, indiana ou algo do tipo. "Ganglord", já destacada aqui no blog é outra das grandes do álbum com uma base sutilmente eletrônica. "Shame is the Name" é bem Moz e bem radiofônica até.Gostei muito também de"Sweetie Pie", estranha, melancólica mas interessantemente bela e "The Never-Played Symphonies", tristíssima, mas linda.
Boa aquisição.

E outro ainda que compre lá foi

Miles Davis "Tutu"

Comprei numa loja exatamente que homenageia o trumpetista, a Miles, na Rua José Luís Borges, também no bairro de Palermo. Eu tive o "Tutu" em cassete há um tempo atrás em Porto Alegre, deixei lá com meu irmão, depois consegui um piratinha e agora finalmente o tenho decentemente. Sei que não é das obras-primas deste gênio, mas particularmente gosto muito da obra. Miles Davis que virou o jazz (e a música em geral) de cabeça pra baixo umas três vezes ou quatro, acelerando, desacelerando, colocando elementos e tirando, aqui dá uma aula de como fazer um jazz vanguardista, moderno e atrevido, cheio de misturas e influências.
Destaque para a faixa-título, "Tutu", minha preferida.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Melhores Álbuns da Década

Final de ano é época de listas. Tem lista de tudo, lista de coisas pra realizar no próximo ano, lista de presentes, lista de reforços pos times, listas de filmes e chove de listas de melhores músicas e álbuns por aí. E sendo final de ano e de década, mais aparecem listas ainda.
Duas das mais conceituadas publicações do ramo musical não poderiam deixar de apresentar as suas de Melhores Álbuns da Década. Particularmente acho que desde o final dos 80, início dos 90 a coisa anda piorando e cada vez menos se vê coisas muito boas, mas é lógico, sempre surge algo legal. Não são muitos mas tem.
A Rolling Stone por exemplo, pôe Radiohead com seu “Kid A”, na primeira posição, com dos melhores da década. Particularmente, não gosto nem desgosto muito do Radiohead. Perdi a paciência com eles depois do bom “Ok, Computer” e desde então não dou muita bola pros caras. Vou tentar ouvir este “Kid A”. Destaques, pra mim, para o ótimo e marcante “Is This It” dos Strokes na segunda posição e para "Elephant" dos White Stripes, destacado há alguns dias aqui neste blog, ocupando o quinto posto. Atenção para o também destacado (entusiasticamente) aqui no Spin 1/2, "Oracular Spectacular" do MGMT que para mim é o que de melhor aconteceu nos últimos anos, que aparece na 18° posição.
Sinal de que a coisa não anda muito boa é que Bob Dylan aparece duas vezes na lista entre os 20. A essas alturas cantando como uma velha, NÃO PODE! É apelar pras velhas novidades porque não tem nada muito melhor.
Mas outra que apresentou sua listinha da década, da qual gostei mais, foi a New Musical Express que tasca o mesmo “This Is It” dos Strokes na primeira, seguido de Libertines com “Up the Braket’ na segunda e o bom "XTRMNTR" do Primal Scream com o bronze. Outros destaques para mim são PJ Harvey com “Stories from the City, Stories from the Sea” em 6° que não é o melhor dela mas vá lá; Stripes que aqui aparece em 18° com o mesmo “Elephant” e em 19° com ”White Blood Cells”, The Horrors, outra das boas novidades dos últimos anos com "Primary Colours" como 68 e não contando com tanta generosidade como a da Rolling Stone, na NME "Oracular Spectacular" do MGMT só pegou a centésima posição.
Confira abaixo as 10 mais de cada publicação:

Rolling Stone:

1. Radiohead: Kid A
2. The Strokes: Is This It
3. Wilco: Yankee Hotel Foxtrot
4. Jay-Z: The Blueprint
5. The White Stripes: Elephant
6. Arcade Fire: Funeral
7. Eminem: The Marshal Mathers LP
8. Bob Dylan: Modern Times
9. M.I.A.: Kala
10. Kanye West: The College Dropout




New Musical Express:

1. The Strokes: This Is It
2. The Libetines: Up the Bracket
3. Primal Scream: XTRMNTR
4. Arctic Monkeys: Whathever People Say I Am, That’s What I’m Not
5. Yeah Yeah Yeahs: Fever to Tell
6. PJ Harvey: Stories from the City, Strories from the Sea
7. Arcade Fire: Funeral
8. Interpol: Turn on the Bright Lights
9. The Streets: Original Pirate Material
10. Radiohead: In Rainbows



sexta-feira, 28 de junho de 2013

100 Melhores Discos de Estreia de Todos os Tempos

Ôpa, fazia tempo que não aparecíamos com listas por aqui! Em parte por desatualização deste blogueiro mesmo, mas por outro lado também por não aparecem muitas listagens dignas de destaque.
Esta, em questão, por sua vez, é bem curiosa e sempre me fez pensar no assunto: quais aquelas bandas/artistas que já 'chegaram-chegando', destruindo, metendo o pé na porta, ditando as tendências, mudando a história? Ah, tem muitos e alguns admiráveis, e a maior parte dos que eu consideraria estão contemplados nessa lista promovida pela revista Rolling Stone, embora o meu favorito no quesito "1º Álbum", o primeiro do The Smiths ('The Smiths", 1984), esteja muito mal colocado e alguns bem fraquinhos estejam lá nas cabeças. Mas....
Segue abaixo a lista da Rolling Stone, veja se os seus favoritos estão aí:

Os 5 primeiros da
lista da RS
01 Beastie Boys - Licensed to Ill (1986)
02 The Ramones - The Ramones (1976)
03 The Jimi Hendrix Experience - Are You Experienced (1967)
04 Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)
05 The Velvet Underground - The Velvet Underground and Nico (1967)
06 N.W.A. - Straight Outta Compton (1988)
07 Sex Pistols - Never Mind the Bollocks (1977)
08 The Strokes - Is This It (2001)
09 The Band - Music From Big Pink (1968)
10 Patti Smith - Horses (1975)

11 Nas - Illmatic (1994)
12 The Clash - The Clash (1979)
13 The Pretenders - Pretenders (1980)
14 Jay-Z - Roc-A-Fella (1996)
15 Arcade Fire - Funeral (2004)
16 The Cars - The Cars (1978)
17 The Beatles - Please Please Me (1963)
18 R.E.M. - Murmur (1983)
19 Kanye West - The College Dropout (2004)
20 Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
21 Elvis Costello - My Aim is True (1977)
22 Violent Femmes - Violent Femmes (1983)
23 The Notorious B.I.G. - Ready to Die (1994)
24 Vampire Weekend - Vampire Weekend (2008)
25 Pavement - Slanted and Enchanted (1992)
26 Run-D.M.C. - Run-D.M.C. (1984)
27 Van Halen - Van Halen (1978)
28 The B-52’s - The B-52’s (1979)
29 Wu-Tang Clan - Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
30 Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)
31 Portishead - Dummy (1994)
32 De La Soul - Three Feet High and Rising (1989)
33 The Killers - Hot Fuss (2004)
34 The Doors - The Doors (1967)
35 Weezer - Weezer (1994)
36 The Postal Service - Give Up (2003)
37 Bruce Springsteen - Greetings From Asbury, Park N.J. (1973)
38 The Police - Outlandos d’Amour (1978)
39 Lynyrd Skynyrd - (Pronounced ‘Leh-‘nérd ‘Skin-‘nérd) (1973)
40 Television - Marquee Moon (1977)
41 Boston - Boston (1976)
42 Oasis - Definitely Maybe (1994)
43 Jeff Buckley - Grace (1994)
44 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
45 The Jesus & Mary Chain - Psychocandy (1985)
46 Pearl Jam - Ten (1991)
47 Pink Floyd - Piper At the Gates of Dawn (1967)
48 Modern Lovers - Modern Lovers (1976)
49 Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
50 X - Los Angeles (1980)
51 The Smiths - The Smiths (1984)
52 U2 - Boy (1980)
53 New York Dolls - New York Dolls (1973)
54 Metallica - Kill ‘Em All (1983)
55 Missy Elliott - Supa Dupa Fly (1997)
56 Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)
57 MGMT - Oracular Spectacular (2008)
58 Nine Inch Nails - Pretty Hate Machine (1989)
59 Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
60 Fiona Apple - Tidal (1996)
61 The Libertines - Up the Bracket (2002)
62 Roxy Music - Roxy Music (1972)
63 Cyndi Lauper - She’s So Unusual (1983)
64 The English Beat - I Just Can’t Stop It (1980)
65 Liz Phair - Exile in Guyville (1993)
66 The Stooges - The Stooges (1969)
67 50 Cent - Get Rich or Die Tryin’ (2003)
68 Talking Heads - Talking Heads: 77’ (1977)
69 Wire - Pink Flag (1977)
70 PJ Harvey - Dry (1992)
71 Mary J. Blige - What’s the 411 (1992)
72 Led Zeppelin - Led Zeppelin (1969)
73 Norah Jones - Come Away with Me (2002)
74 The xx - xx (2009)
75 The Go-Go’s - Beauty and the Beat (1981)
76 Devo - Are We Not Men? We Are Devo! (1978)
77 Drake - Thank Me Later (2010)
78 The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
79 Elvis Presley - Elvis Presley (1956)
80 The Byrds - Mr Tambourine Man (1965)
81 Gang of Four - Entertainment! (1979)
82 The Congos - Heart of the Congos (1977)
83 Erik B. and Rakim - Paid in Full (1987)
84 Whitney Houston - Whitney Houston (1985)
85 Rage Against the Machine - Rage Against the Machine (1992)
86 Kendrick Lamar - good kid, m.A.A.d city (2012)
87 The New Pornographers - Mass Romantic (2000)
88 Daft Punk - Homework (1997)
89 Yaz - Upstairs at Eric’s (1982)
90 Big Star - #1 Record (1972)
91 M.I.A. - Arular (2005)
92 Moby Grape - Moby Grape (1967)
93 The Hold Steady - Almost Killed Me (2004)
94 The Who - The Who Sings My Generation (1965)
95 Little Richard - Here’s Little Richard (1957)
96 Madonna - Madonna (1983)
97 DJ Shadow - Endtroducing ... (1996)
98 Joe Jackson - Look Sharp! (1979)
99 The Flying Burrito Brothers - The Gilded Palace of Sin (1969)
100 Lady Gaga - The Ame (2009)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Temporada de shows internacionais bombando





A temporada de shows pelo Brasil está "bombando" neste final de ano e vou gozar deste benefício (ainda que seja um "benefício" caro).
Além do badalado show da Madonna em dezembro, que já é de conhecimento geral, anuncia-se agora Cindy Lauper e Duran Duran, também em turnê pelo país.
Provavelmente vou ver a Cindy Lauper (aqui no Rio, dia 15 de novembro). O Duran em São Paulo custará R$200,00 e imagino que deva ser mais ou menos isso aqui no Rio, com apresentação prevista para 23 de novembro. Aí, tô fora. É legal mas não vale duzentas pratas.
Vou também ao Tim Festival ver o MGMT, que conforme havia postado aqui anteriormente, foi uma das coisas que mais me impressionou sonoramente nos últimos tempos e que se apresentam aqui no dia 24 deste mês.
Perdi o Justice pq estava lesionado e mal podia andar ou pular e curtir e também perdi o NIN e o Cult que não vieram ao Rio.
Em compensação, já tô com o ingresso na mão pra ver a Madonna, que como falei, também aqui neste espaço, não me empolga muito com o novo álbum, mas é sempre Madonna.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Young Marble Giants – “Colossal Youth” (1980)



“Lá vem os jovens gigantes de mármore/
Trazendo anzóis na palma da mão.”
Renato Russo
da música “L’Age D’Or”, 
da Legião Urbana, de 1992

A história do rock é escrita por linhas tortas. Aliás, não poderia ser diferente em se tratando do gênero mais subversivo da história da arte musical. Seria superficial traçar um caminho direto que fosse de Berry-Elvis nos anos 50, Beatles-Stones-Velvet-Floyd nos 60, Led-Sabbath-Bowie-Pistols nos 70 e U2-Prince-Madonna-Metallica nos 80, chegando aos 90 da Nirvana-Beck-Radiohead. Às vezes, trabalhos distintos surgem para riscar um traço transversal no mapa do rock, demarcando algo novo e que se incluirá nessa linha evolutiva, influenciando artistas que virão dali para frente. Ou o que mais seria a Can, intersecção entre a psicodelia dos anos 60 e o krautcock alemão, que alimentaria as cabeças da galera da britpop dos 90? Ou Grace Jones, que, no início dos 80, se pôs entre o reggae jamaicano e a new wave para apontar rumos ao pop que viria logo em seguida?

Um desses acidentes altamente influentes na trajetória rock é a Young Marble Giants, trio indie galês que, com um único disco, “Colossal Youth”, lançado pelo icônico selo Rough Trade, em 1980, foi capaz de abrir caminho para toda uma geração influenciada pelos acordes básicos do punk mas, naquele início de década, já desejosa de uma maior leveza pop – a qual os punks, definitivamente, não entregavam em seu grito de protesto. Era o chamado pós-punk, subgênero a que a YMG é considerada precursora. Motivos para esse apontamento existem, haja vista as marcas que a música da banda deixou em ícones como R.E.M., 10.000 Maniacs, Everything But the Girl, Nirvana, Massive Attack, Air e MGMT.

E o mais legal: a YMG fez tudo isso se valendo do mínimo. O som é calcado em um riff de guitarra, base de baixo, teclados econômicos, leve percussão eletrônica e voz. Dito assim parece simplório. Mas aí é que começam as particularidades da banda. Não se trata de apenas uma voz, mas sim o belo canto de Alison Statton em inspiradíssimas melodias vocais. Os riffs, geralmente tirados da guitarra ou dos teclados de Stuart Moxham, cabeça do grupo, são bastante inventivos. Curtos, mas inteligentes, certeiros. As bases de baixo do irmão de Stuart, Phillip, seguem a linha minimalista assim como as programações rítmicas, as quais cumprem sempre um papel essencial em termos de harmonia e texturas.

"Searching for Mr. Right", que abre “Colossal...”, de cara apresenta isso: um reggae estilizado em que baixo e guitarra funcionam em complemento fazendo a cama para um vocal doce e cantarolável. Já o country rock "Include Me Out" lembra o som que outra banda britânica da Rough Trade faria alguns anos deli e se tornaria famosa: uma tal de The Smiths.

O estilo sóbrio e produzido com exatidão dá ao som da YMG uma aura de art rock, lembrando o minimalismo da The Residents mas sem o tom sombrio ou da Throbbing Gristle sem a dureza do industrial rock. Pelo contrário: a sonoridade é delicada e lírica. Até mesmo quando namoram com a dissonância, como em “The Man Amplifier” e na ótima “Wurlitzer Jukebox”, a intenção soa melodiosa.

A lista de fãs da YMG impressiona pela quantidade de ilustres. Kurt Cobain e Courtney Love, especialmente, teceram os maiores elogios aos galeses, revelando o quanto os influenciaram. ”Music for Evenings" e “Constantly Changing” deixam isso bem claro no estilo de compor, tanto no riff da guitarra, na função contrapositiva do baixo e na melodia de voz. Mas a que deixa a reverência do casal Cobain/Love mais evidente é "Credit in the Straight World", das melhores do disco e que traz todas as características do que tanto Nirvana quanto Hole produziriam anos mais tarde. Tanto é que a Hole fez-lhe uma versão em 1994, no seu exitoso disco de estreia “Live Through This”. Se o Pixies é “a banda que inventou o Nirvana”, "Credit...”, da YMG, pode ser considerada a música que cumpriu esse papel gerativo da principal banda do grunge.

A influência da YMG, no entanto, não termina aí. Percebem-se em outras faixas de “Colossal...” o quanto previram tendências do rock, que se revelariam somente mais adiante. As instrumentais “The Tax” e “Wind in the Rigging” lembram o gothic punk minimalista que Steve Severin e Robert Smith fariam no icônico “Blue Sunshine”, de três anos depois (assim como “Colossal...”, o único disco da The Glove); “Choci loni” e “N.I.T.A.” antecipam ideias da Cocteau Twins de “Treasure”, de 1984, e da Air de “Moon Safari”, de 1998; "Eating Noddemix" é tudo que a Frente!, banda dos anos 90, queria ter feito; “Violet”, maior sucesso da Hole, poderia ser denunciada como plágio de "Brand - New - Life"; e até mesmo no Brasil a bossa nova pós-punk da Fellini traz muito da construção melódica da YMG.

A considerar o hermetismo de P.I.L, Joy Division e The Pop Group, a pegada avant-garde de Polyrock e Gang of Four, a guinada para o reggae/ska da segunda fase The Clash ou a preferência synth de Suicide e New Order, a YMG pode ser considerada, sim, a precursora do pós-punk tal como este gênero ficou conhecido. Eles conseguiram unir todas essas forças sonoras advindas com o punk e a new wave e sintetizá-las de forma concisa e pop. Como que com “anzóis na palma da mão” muito bem arremessados, os“Jovens Gigantes de Mármore” lançaram ao longe as linhas que fariam içar uma série de outros organismos vivos do rock nas décadas subsequentes, marcando, com sua simplicidade e criatividade, o pop-rock até hoje. Linhas estas, aliás, tortas, evidentemente.

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FAIXAS:
1.    "Searching for Mr. Right" – 3:03
2.    "Include Me Out" – 2:01
3.    "The Taxi" – 2:07
4.    "Eating Noddemix" (Phillip Moxham/ Alison Statton) – 2:04
5.    "Constantly Changing" – 2:04
6.    "N.I.T.A." – 3:31
7.    "Colossal Youth" – 1:54
8.    "Music for Evenings" – 3:02
9.    "The Man Amplifier" – 3:15
10.  "Choci Loni" (Moxham/ Moxham) – 2:37
11.  "Wurlitzer Jukebox" – 2:45
12.  "Salad Days" (Moxham/ Statton) – 2:01
13.  "Credit in the Straight World" – 2:29
14.  "Brand - New - Life" – 2:55
15.  "Wind in the Rigging" – 2:25
Todas as músicas de autoria de Stuart Moxham, exceto indicadas.

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OUÇA O DISCO:


Daniel Rodrigues

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tim Festival - Rio (Marina da Glória)




Aguardo com alguma expectativa a noite de hoje para assistir ao Tim Festival.
Nesta noite que é chamada Ponte Brooklin me interessa mesmo o MGMT que, como já dissera neste espaço, foi uma das últimas coisas que me chamaram, realmente, a atenção nos últimos tempos, musicalmente falando. O grande mix psicodélico dos caras me conquistou arrebatadoramente e eis que poucos meses depois de tê-los conhecido, através do videoclip de "Time to Pretend", estarei lá para vê-los ao vivo.
A noite também trará a banda The National que, sinceramente, nem sei do que se trata. Pra falar a verdade nem sei se vou querer chegar cedo para vê-los. Talvez dê-lhes uma chance...


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abaixo o link do site oficial do festival: