Matei a saudade da "minha casa". O Beira-Rio é minha casa. É a casa de todos os colorados.
Vou ao Beira-Rio (até onde sei) desde os 5 anos de idade. Segundo consta vi Falcão jogar. Não lembro disso mas me contaram que eu vi.
Tive bons e maus momentos lá. Vi o título da Copa do Brasil de 92, vi a derrota na final do Brasileiro de 88 para o Bahia, vi alguns títulos Gaúchos, vi a virada fantástica do greNal do século e mais tantos outros clássicos, felizmente com mais triunfos sobre o arqui-rival do que derrotas.
No Rio de Janeiro há quase três anos acabei deixando de ver ao vivo (no estádio) eventos grandiosos como os títulos da América e Recopa Sulamericana que foram vencidas no Gigante.
Sempre que posso vejo o Inter no Maracanã, felizmente também, mesmo no Rio, vi poucas derrotas. Mas não é a mesma coisa ver fora de casa. Sempre é o visitante e como tal, acaba-se inevitavelmente jogando mais cuidadosamente, às vezes acuado, às vezes recuado. Não é ver o time da casa jogando e cantando de galo no seu terreiro. Assim é no Beira-Rio. Lá o Inter fala mais alto, bate no peito e diz "eu sou o patrão". Lá o Colorado manda. A torcida ruge. Pode ter uma naba de time mas é sempre uma dificuldade ,seja pra quem for, pra sair de lá com uma vitória.
Tava com saudades do meu estádio.
Fui lá ver Inter e Atlético Paranaense. Jogo meio morno no primeiro tempo. Melhor no segundo, mas com um Internacional meio que já se poupando para o grande confronto com o Boca Juniors na quarta-feira no Gigante da Beira-Rio. Típico jogo que, se eu estivesse em Porto Alegre, com certeza iria assistir.
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