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sábado, 9 de agosto de 2025

"F1, O Filme", de Joseph Kosinski (2025)

 



Vejo Fórmula 1 desde 1981, desde o primeiro título de Nelson Piquet. Fiquei fã do esporte, vibrei com os brasileiros, com o bi de Piquet, a maestria de Senna, reconheci a grandeza de rivais como Prost, Lauda, Mansell, admirei Schumacher e segui interessado até o início dos anos 2000. Me afastei na primeira década do século XXI por conta do nascimento da minha filha que fez com que eu tivesse que dedicar as atenções do domingo de manhã ao carrinho de bebê e não a carrinhos correndo na TV, mas muito também pela monotonia que a disparidade que equipes dominantes determinavam às demais naquele momento. Curiosamente, as duas razões que me afastaram da Fórmula 1, acabaram me reaproximando dela: minha filha, agora crescida, assim que se fez gente se interessou pelo esporte fazendo com que eu voltasse a acompanhar com ela, e a FIA, percebendo que cada vez mais perdia público e interesse geral, tomou suas providências de modo a aumentar a competitividade, reconquistar a audiência e atrair novamente a atenção mundial.
Dentro das pistas, providências técnicas, recursos para gerar mais disputas e ultrapassagens, pilotos jovens, regras de conduta mais rígidas, mais segurança, fora dela uma identificação maior com a nova geração, interação nas redes sociais, visual videogame nas transmissões de TV, gráficos variados na tela, câmeras on-board, abertura de novos mercados e ampliação do número de provas... A Fórmula 1 conseguira ficar legal de novo.
Novas frentes como a Internet estavam sendo bem explorados com hashtags, interatividade, publicidade, mas ainda havia horizontes a desbravar e o cinema era um deles. Em uma época de efeitos visuais avançados, recursos sonoros impressionantes, por que não produzir um filme e levar toda a emoção e velocidade para as telonas? Foi o que a organização da liga de automobilismo, alguns líderes de equipes e alguns pilotos com visão de investidor fizeram: botaram uma grana, juntaram patrocinadores, chamaram um bom time técnico pra executar o projeto e botaram um grande astro como protagonista. E eis que temos "F1, O Filme"!
Clima quente dentro dos boxes.
Clichê, a velha receita de bolo de Hollywood, nada muito for do convencional, mas MUITO LEGAL! As cenas de corrida são emocionantes, eletrizantes, apoteóticas. A boa condução de uma trama simples faz com que a gente se envolva e acabe torcendo como se estivesse assistindo a corridas de verdade. E, além disso, o fato de transpor para a tela o verdadeiro universo da categoria, com os circuitos onde realmente ocorrem as provas como Spa, Silverstone, Monza, as equipes que conhecemos (Ferrari, Mercedes, Red Bull) e a inserção dos próprios pilotos de verdade na história, inclusive com a participação de alguns deles como Verstappen e Hamilton contracenando com os atores, cria toda uma identificação com o filme e torna a experiência muito mais envolvente.
Muito bem realizado tecnicamente, "F1" traz o universo da grana, interesses, contratos, os bastidores, a tecnologia, a 'dança das cadeiras' de pilotos, o paddock, numa história onde um piloto aposentado, Sonny Hayes, é chamado de volta à ativa por um antigo colega de pista, Ruben Cervantes (Javier Barden), agora executivo de uma equipe, para tentar atingir metas contratuais e fazer ao menos alguns pontinhos com um carro bastante limitado de modo a garantir sua manutenção acionária. O veterano, Sonny, interpretado por Brad Pitt, se depara na equipe com um novato talentoso, Noha Pierce, que bate de frente com ele por conta de sua vaidade e imaturidade. Conflitos e insucessos se tornam inevitáveis dentro da escudeira enquanto a engenheira Kate tenta desenvolver o carro ao longo das provas e o final da temporada se aproxima, com o tempo se escoando para que se atinja minimamente os objetivos dos donos da equipe.
O desenvolvimento do acerto do carro, os resultados obtidos pela equipe em pouco tempo, alguns procedimentos de corrida como decisões da direção de prova, e a redenção final (não estou dando spoiler), são alguns pontos um pouco contestáveis do filme no que toque à verossimilhança, mas ok..., é cinema, vamos relaxar um pouco, né? E, de mais a mais, quer esporte mais cinematográfico que esse? Carros batendo na última volta e a vitória ficando para outro, a glória de um veterano que nunca marcara um ponto subindo ao pódio pela primeira vez, acidentes espetaculares, piloto resgatado de um carro em chamas... Não, não estou falando do filme. Tudo isso já aconteceu de verdade. Pois é...
Fórmula 1 é ABSOLUTE CINEMA!


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"F1, O filme"
Título Original: "F1, The Movie"
Direção: Joseph Kosinski
Gênero: Ação/Drama/Esportes
Elenco: Brad Pitt, Damson Idris, Kerry Condom, Javier Bardem
Duração: 156 min
Ano: 2025
País: Estados Unidos
Onde assistir: Nos cinemas


🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬


por Cly Reis

sábado, 10 de agosto de 2024

"Rivais", de Luca Guadagnino (2024)

 



Tudo é tênis.

Tudo é relacionamento.

Tênis é relacionamento.

Relações se confundem com o jogo e o  jogo tem o poder de excitar, despertar desejo.

"Rivais" é tênis, é relacionamento, é um estranho triângulo amoroso entre três tenistas envolvidos desde a adolescência.

Enquanto uma partida é jogada, flashbacks vão nos revelando quem são aqueles dois caras se enfrentando, e aquela charmosa espectadora inquieta na plateia.

Um deles, Art Donaldson, é hoje um tenista de sucesso, ganhador de torneios de Grand Slam, porém em má fase, jogando um torneio pequeno para voltar a vencer e recuperar a confiança; o outro, um tenista fracassado, Patrick Zweig, que podia ter ido além na carreira, mas que agora mal consegue pagar um café da manhã, que com o dinheiro da premiação do torneio pretende, pelo menos, conseguir um lugar onde dormir. Os dois, outrora amigos, parceiros de adolescência desde os tempos dos torneios de juniores, se enfrentam agora na final da modesta competição sob o olhar de Tashi, ex-tenista que teve que deixar as quadras cedo por uma lesão, atualmente esposa e treinadora de Art mas que já tivera também um passado com Zweig. Ou melhor, um passado compartilhado com ambos.

As três pontas do triângulo: Art, Tashi e Patrick.

A partida, que poderia simplesmente estar decidindo mais um troféu para ocupar espaço numa prateleira, uma grana para algumas diárias de Patrick em um hotel, ou uns trocados dispensáveis para Art, que ele daria de gorjeta, tem contornos maiores do que imaginamos inicialmente e que vão sendo esclarecidos ao longo da trama, numa edição ágil e muito envolvente.

Roteiro muito bem elaborado, ótimos diálogos, uma montagem impecável, cenas de jogo empolgantes, Zendaya numa atuação excelente, e tudo isso ao som de uma trilha sonora eletrônica alucinante do Nine Inch NailsTrent Raznor com seu parceiro para cinema, Atticus Ross.

Em "Rivais", adversários são amigos, amigos são namorados, inimigo é  amante, treinadora é esposa, vida é jogo, e tênis... é sexo.

Winner de Luca Guadagnino


"Rivais" - trailer



"Rivais"
Título Original: "Challengers"
Direção: Luca Guadagnino
Com: Zendaya, Mike Faist e Josh O'Connor
Gênero: Drama / Romance /Comédia
Duração: 131 min.
Ano: 2024
País: Estados Unidos


🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬🎬



por Cly Reis

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A Skatista

 







A Skatista 
foto: Leocádia Costa
(pista de skate do Aterro do Flamengo - abril 2024)




A Skatista
foto: Leocádia Costa


domingo, 4 de agosto de 2024

Megadeth - "Rust in Peace" (1990)

 





"O Taekwondo me ajudou a largar
o péssimo estilo de vida de drogas e alcoolismo.
Me ajudou a acreditar em mim mesmo
e encontrar forças
que eu nunca soube que possuía."
Dave Mustaine



Disco que já estava para entrar aqui nos nossos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS mas cuja justa introdução ao nosso hall de nobreza dos grandes discos se faz num momento bastante oportuno. Oportuno por que? Porque além de um grande músico, o vocalista, guitarrista e líder do Megadeth é também um atleta de taekwondo  (dos bons). Assim, nesse momento olímpico, nada melhor que, além de mencionar essa aptidão esportiva desse grande nome do metal, também destacar um dos grandes álbuns de sua banda, o excelente "Rust In Peace", de 1990.

Expulso do Metallica, lá nos primórdios da banda, entre outros motivos, por uso excessivo de drogas, Mustaine encontrou no esporte, na disciplina das artes marciais a estabilidade emocional  e o estímulo para deixar as substâncias químicas. Hoje, além do taekwondo, que foi o início de sua paixão pelas artes marciais, esporte no qual é faixa preta, Mustaine ainda pratica karatê e jiu-jitsu, tendo, respectivamente as faixas preta e marrom nessas outras modalidades. 

Embora estejamos em plena olimpíada e o esporte seja nosso destaque também, estamos aqui para falar de música e, antes de mandar bem no tatame, no dojo, no ringue, Mustaine já detonava com a banda que criara a partir de sua saída do Metallica, o Megadeth, uma das referências do mundo do metal.

Lembro da primeira vez que ouvi o Megadeth, no Rock in Rio de 1991, pela TV e fiquei..."Uau!!!". Gravei a apresentação em DVD, depois separei só o áudio e gravei em cassete para poder ouvir no walkman. Aquela energia das guitarras, aquela potência, aquela intensidade! Cara..., muito foda!

Naquela oportunidade, exibiam exatamente o repertório do álbum "Rust in Peace", lançado uma no antes que, particularmente, é o que mais gosto da banda. 

Destaques para "Holy Wars...The Punishment Due", que abre o disco com seu riff matador e sua levada alucinante; a energia de "Hangar 18"; "Take No Prisioners" e seu refrão afudê, "Take no prisioners /take no shit"; a excelente "Lucretia", com sua introdução marcante de guitarra que encaminha para uma canção intensa e muito bem trabalhada; e ainda a faixa título, "Rust in Peace... Polaris": aquela entrada de batera combinada com aquele riff pesadão, a levada destruidora e um refrão emblemático que fazem desta faixa uma verdadeira bomba nuclear em forma de música.

Tanto no taekwondo, como em sua vida, na sua recuperação química de seu equilíbrio pessoal, quanto no âmbito musical, no qual proporcionou ao mundo um dos grandes discos da história do metal, Dave Mustaine sobe ao pódio com honras. Medalha pra ele.

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FAIXAS:
1. Holy Wars…The Punishment Due
2. Hangar 18
3. Take No Prisoners
4. Five Magics
5. Poison Was the Cure
6. Lucretia
7. Tornado of Souls
8. Dawn Patrol
9. Rust in Peace… Polaris

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Ouça:

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Que comecem os jogos!

 




E começam os Jogos Olímpicos de 2024!

E se tem Olimpíadas em Paris, tem publicações especiais aqui no ClyBlog.

Durante o período olímpico estaremos com posts especiais em diversas seções destacando filmes, álbuns, artistas, curiosidades, artes, tirinhas, tudo ligado às modalidades disputadas no evento mundial, ao país sede, ou à sempre inspiradora Cidade Luz.


Se liga, então: a tocha foi acesa e está oficialmente aberta a temporada de especiais olímpicos do ClyBlog.


Como diria Jigsaw, "Que comecem os jogos".


C.R.


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

STU Open Rio - Praça São Perpétuo (Praça do Ó) - Rio de Janeiro (28/10/2023)







Estive no último sábado, com minha filha, uma jovem skatista, no evento STU Open, uma das grandes competições de skate do país, que reúne, além de grandes nomes do skate nacional, atletas relevantes e revelações da cena internacional, desta vez na etapa do Rio de Janeiro.

Desavisados quanto aos adiamentos do dia anterior, por conta da chuva, acabamos chegando cedo demais no sábado, uma vez que provas do dia anterior ainda tinham que ser realizadas e a agenda colocada em dia. Assim, a provas às quais fomos assistir, as semifinais do street, feminino e masculino, que iniciariam por volta de 10 da manhã, só vieram a começar mais de duas da tarde. 

Ruim? 

Que nada!

Aproveitamos para rodar pelo complexo, tirar fotos nos tótens, assistir aos ensaios dos dançarinos de break e street-dance, ver os habilidosíssimos praticantes do skate freestyle com todos seus impressionantes malabarismos e também, por que não, para tietar as estrelas do evento que aos poucos iam chegando para suas provas. 

Na pista, pra variar a dupla Rayssa Leal e Pamela Rosa deu show e ambas garantiram vagas para final que aconteceria no dia seguinte. A Fadinha, sempre muito celebrada, especialmente pelas crianças, desfilou seu arsenal de manobras complicadas, complexas, difíceis, com aquela a habitual naturalidade de quem faz parecer tudo muito fácil e a multicampeã Pamela Rosa, também não decepcionou e arrancou aplausos da galera com sua velocidade na pista e precisão nas manobras.

Passamos praticamente do dia inteiro no complexo do STU. Saímos da praça ali pelas 6 da tarde, cansados, esgotados, mas  valeu a pena. Um dia cheio de atrações, surpresas e muita coisa legal. E o melhor de tudo: ver a alegria no rosto da filhota que pode acompanhar de perto o esporte de que tanto gosta e estar, ali, pertinho de suas ídolas.


Confira abaixo algumas imagens do nosso dia por lá:


O ensaio do pessoal do street-dance, ainda durante a manhã

Ao longo do complexo do STU, várias outras atrações e modalidades de skate

O pessoal 'da antiga' exibindo seu freestyle

Aqui um pouco da habilidade da turma do freestyle


Pamela Rosa, ainda no aquecimento.

Isso é aquecimento da Rayssa. Só o aquecimento!!!

Rayssa Leal, ainda no pré-prova


Tietar pode? Pode, né?
Minha filha com Rayssa e Pamela

Volta completa de Pamela Rosa, na semifinal

A arena, durante a prova masculina.
Giovani Vianna na pista.



Manobra de Rayssa Leal, durante a semifinal

ClyBlog marcando presença no STU

E este seu blogueiro, no trono da realeza do skate.



Cly Reis





quarta-feira, 2 de agosto de 2023

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Mini Ramp Pro Attack 2021 - Praça Mauá- Rio de Janeiro/ RJ (28/11/2021)




Descobri por acaso, passando de bicicleta pelo Boulevard Olímpico, no centro do Rio, a competição Mini Ramp, que estava acontecendo ali, na tarde de ontem. Interrompi um pouco minha atividade física e dei uma conferida no evento que, assim, de passagem, pareceu de muito bom nível, contando inclusive com o medalhista olímpico Pedro Barros. 
Não fiquei muito por lá porque queria mesmo dedicar a tarde às pedaladas pelas ruas do Rio, mas fiz alguns registros e aí estão eles para dar uma pequena ideia de como foi o evento.



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Cly Reis