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domingo, 4 de fevereiro de 2024

cotidianas #820 - A banheira do hospício

 



Durante uma visita a um hospital psiquiátrico, um jornalista perguntou ao diretor da instituição:

- Qual é o critério que vocês usam para saber quem deve ser internado aqui?

O diretor, então, respondeu:

- Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao paciente uma colher, um copo e um balde, e pedimos que ele esvazie. Dependendo da forma que ele decide esvaziá-la, nós o internamos ou não.

- Ah, sim, entendi. Uma pessoa normal usaria o balde, é claro. - disse o jornalista.

- Não, - disse o diretor - uma pessoa normal removeria o tampão da banheira.

Você gostaria de um quarto privado?

sábado, 25 de março de 2023

cotidianas #794 - Boa e má notícias... (piada)



Médico analisando exames
- O doutor vai recebê-lo. O senhor pode entrar.

O homem, na sala de espera, ansioso, levantou-se apressadamente e não perdeu tempo em entrar no consultório.

O senhor mandou me chamar, doutor? - já foi perguntando - Algo importante? Alguma novidade sobre a minha situação?

- Sim, sim. Mandei chamá-lo. Tenho novidades. Sente-se. 

O homem sentou na cadeira à frente do médico com os olhos curiosos e arregalados, enquanto o outro manuseava e organizava alguns papeis na mesa.

- E então, doutor?

- Tenho uma boa e uma má notícia. - anunciou o médico - Qual o senhor quer primeiro?

- A má, primeiro, doutor.

- Bom, a má notícia é que o senhor só tem 48 horas de vida.

Estarrecido com o que o ouvira, o homem, na esperança de ouvir algo tão animador que diminuísse o impacto do anúncio anterior, perguntou:

- E A BOA?...

- Ah, a boa é que a minha secretária, finalmente, aceitou sair pra jantar comigo.


sábado, 22 de janeiro de 2022

cotidianas #742 - Três condenados no Inferno

 


Três molestadores, estupradores, maníacos sexuais morreram e, com aquela ficha-corrida, é claro, foram parar no inferno.
Lá, o Diabo os recepcionou já fazendo questão de anunciar a eles o que lhes aguardava.
- O que vocês fizeram lá em cima não foi nada bom, hein! Por isso terão um sofrimento exemplar aqui embaixo. Pensei em algo especial para três pervertidos como vocês: terão um castigo de acordo com a profissão do pai de cada um de vocês. Andou um pouco em círculos e, de súbito, ordenou:
- Coloquem o pau de vocês pra fora.
Os homens se entreolharam mas, sem outra alternativa, em pleno inferno e diante do tinhoso, obedeceram.
O Diabo perguntou, então, para um deles:
- Qual era a profissão do seu pai?
Hesitante e temeroso, o homem respondeu:
- Ele era médico.
O Diabo, então, fez aparecer, do nada, um bisturi e num só golpe cortou o pênis do homem.
Enquanto o coitado se contorcia e se desesperava de dor, o Diabo ria que mal se aguentava.
Cessada a primeira diversão, o capeta passou ao seguinte:
- E você, o que seu pai fazia?
Apavorado, o segundo respondeu:
- Meu pai era... era... lenhador.
O Diabo fez surgir do ar uma motosserra e, sem hesitação, num movimento rápido, decepou o membro do infeliz.
Restava o último.
Mas para sua surpresa, ao contrário dos outros, aterrorizados, este ria. Ria que não parava mais. Gargalhava...
- Do que que você está rindo? - quis saber o Diabo, um tanto irritado com aquela situação - Não viu o que eu fiz com os outros? Qual é a graça?
Recobrando fôlego, o homem respondeu:
- É que... o meu pai fazia picolé.


sábado, 25 de setembro de 2021

cotidianas #729 - Ele está morto



Dois caçadores estão andando pela floresta quando um deles, repentinamente, cai no chão. 
Fica imóvel, parece que não respira e tem os olhos vidrados. 
O outro tenta socorrê-lo, reanimá-lo e sentindo-se incapaz, saca o telefone celular e liga para o serviço de emergência. 
- Emergência? Acho que meu amigo está morto! O que eu faço? - pergunta, ofegante.
O operador responde:
- Acalme-se, acalme-se. Vou tentar ajudá-lo. A primeira coisa a fazer é certificar-se de que ele está realmente morto.
A linha fica em silêncio e, de repente, ouve-se um disparo. 
O caçador volta à ligação e diz: 
- Ok, e agora?

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

cotidianas #693 - Jesus tá olhando


O ladrão entra na casa, sorrateiramente, pela janela, tarde da noite. Caminha em passos cuidadosos até onde ele imagina que esteja o cofre. Enquanto anda, bem de mansinho, para não alertar ninguém, ouve uma voz:

- Jesus tá olhando!

Assustado ele para, olha em volta, não vê ninguém. Resolve continuar. Anda mais alguns passos e ouve novamente:

- Jesus tá olhando!

Ele estanca de novo e olha com mais atenção à sua volta. Procura por perto e o que vê? Um papagaio.

Respira aliviado. Era o bicho que repetia aquilo.

Sem motivo para temer, continua o roubo em andamento. Vai até o cofre e começa o arrombamento.

- Jesus tá olhando, Jesus tá olhando! - continua o animal.

- Que bicho chato! exclama o ladrão. - tentando se concentrar no 'trabalho'.

Olha no poleiro da ave e vê ali escrito "Moisés".

- Moisés, teu dono deve ser muito religioso pra te dar um nome desses, hein! - e ri.

- É mesmo, - responde o bicho falante - deu até o nome de Jesus pro pitbull.

Só ouviu um rosnado vindo do corredor.


Piadas: http://www.piadas.com.br/

sexta-feira, 26 de maio de 2017

cotidianas #511 - Carta em Branco


Um louco internado no hospício recebeu uma carta. Abriu o envelope e o que encontrou dentro foi um papel em branco. Um outro louco que vira a situação, intrigado, aproximou-se e perguntou:
- De quem é essa carta?
- É do meu irmão". - respondeu.
- Mas como você sabe? Ela tá em branco. - retrucou.
Ao que o outro maluco explicou com naturalidade. 
- É que nós não tamo se falando.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

cotidianas #451 - Sequestro



arte: Cly Reis
O telefone tocou.
Quem seria àquela hora?
Levantou da cama como pôde, calçou as pantufas, enrolou-se no hobby, e praticamente se arrastando, foi atender o mais rápido possível à inconveniente ligação para que aquele barulho estridente cessasse o quanto antes.
Ainda de olhos fechados, tirou o fone do gancho:
- Alô... - conseguiu pronunciar a muito custo já esperando uma resposta que justificasse a interrupção de seu sono no meio da madrugada.
Uma voz nervosa e agitada apresentou-se do outro lado da linha:
- Olha aqui, cara, tamo com a tua mulher. Queremo 50 mil Reais pelo resgate ou a gente acaba com ela...
- Peraí, amigo, - tentou tranquilizar o homem acordado por aquela ligação - Você sabe que horas são?
- Não me interessa, cara! Se tu não pagá o que a gente quer tu nunca mais vai vê ela. Nunca mais, entendeu?
- Olha só, amigo,- voltando a tentar conduzir a conversa com serenidade - minha mulher tá aqui, tá lá na cama dormindo, vamos parar com isso, são 3:30 da manhã. Mas vamos fazer o seguinte: gostei da tua ideia. A ideia é boa. Me liga amanhã de manhã que a gente conversa.

sexta-feira, 25 de março de 2016

cotidianas #425 - Seguindo os Passos de Jesus



O marido chega em casa todo dono de si já dando a real pra esposa:
- Mulher, esse ano não tem almoço de Sexta-feira Santa, viagem de feriadão nem coisa nenhuma. Esse ano na Páscoa eu vou fazer que nem Jesus.
- Como assim? - quis saber a esposa.
- Vou sumir na Sexta-feira Santa e reaparecer só no Domingo.
-Ah, bom. - disse ela revelando uma inesperada tranquilidade - Sendo assim, eu vou fazer que nem Judas.
- Como assim? - dessa vez ele quis saber.
E explicou ela em apenas uma palavra:
- Trair.

segunda-feira, 14 de março de 2016

cotidianas #423 - O Caso do Rodo



O policial, acostumado a ver diariamente as barbaridades dos crimes cometidos pela cidade, não conseguiu ficar incólume àquele. Que coisa mais agressiva! E incomum. Uma senhora de idade, que regula com sua avó, matar o próprio marido depois de décadas de casamento... e com um cabo de vassoura? Tentando conter o abalo que aquilo lhe causou, dirigiu-se à viatura para avisar pelo rádio o delegado:
- Alô, viatura M-2466 no local do crime, inspetor Rocha falando. Na escuta?
- Na escuta, inspetor. Delegado Freitas falando. Qual a ocorrência?
- Delegado, a coisa foi feia aqui, viu?
- É mesmo, inspetor?
- Olha, delegado: pelos relatos que temos de vizinhos, uma senhora, 77 anos, conhecida por d. Lídia, estava com o marido em casa até que, de repente, pegou o cabo de uma vassoura, melhor: de um rodo, esses de limpeza doméstica, e começou a espancar a vítima, ele, 82 anos, identificado como sr. Arlindo. Desferiu golpes na cabeça, na altura do osso parietal e frontal. Vários golpes. Tanto que o instrumento se rachou, partindo-se em dois e formando fissuras afiadas em suas pontas.
- E a vítima não reagiu, inspetor Rocha?
- Parece que nem teve tempo de reagir, delegado. Quando viu, já havia levado os primeiros golpes e não pode mais se defender.
- Prossiga com o relato, inspetor. Na escuta.
- Sim, delegado. E não é, então, que a delinquente, não satisfeita em deixar a vítima ensanguentada, já desfigurada de tantos golpes e suplicando que parasse ainda usou o instrumento contundente de forma perfurante usando as pontas afiadas do cabo de madeira quebrado para lhe perfurar as duas órbitas?
- Que fúria dessa mulher, hein, inspetor?
- Realmente impressionante, delegado Freitas. Nunca tinha visto uma coisa dessas em anos de ocorrência policial.
- E se conseguiu levantar o que motivou o crime?
- O senhor sabe, né, delegado? Vamos abrir inquérito, aquela coisa toda. Mas se sabe que foi por causa de uma faxina.
- Como assim, inspetor?
- Pois é, delegado. Um vizinho de muitos anos, que conhece bem os dois, nos relatou que, na hora do incidente, a delinquente estava limpando o piso da casa, quando o seu então marido, como de costume, pelo que dizem, veio e inadvertidamente pisou a superfície onde ela havia recém passado o rodo com o pano úmido.
- Esse foi o motivo do crime, inspetor? Só isso: por que o infeliz do velho pisou onde a velha tinha limpado?
- Diz esse vizinho que essa era uma briga antiga do casal, delegado. Ela passava pano úmido no chão e vinha ele pisotear onde ela tinha acabado de limpar. Saía marcando as pegadas por toda a casa. Foi isso por mais de 50 anos, todos os dias. Quando não, duas vezes: um ocorrido no turno da manhã e outro no turno da tarde. Ao que se vê, foram tantas e tantas vezes até que ela um dia...
- Não suportou mais. Pode ser. Pois, então, como está a situação agora, inspetor?
- Ah! Nossos homens já estão todos aqui. A perícia e o IML também estão no local. Vamos capturar a delinquente e conduzi-la à delegacia para prestar depoimento.
- Sim, inspetor. Claro.
- Sim, sim, delegado. Vamos fazer, vamos fazer.
- Inspetor... na escuta? Então... vocês estão indo proceder a prisão agora, imagino?
- Na escuta. Sim, delegado! Vamos em seguida. Só estamos aguardando o piso secar mais um pouquinho.


argumento de Tiago Ritter

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

cotiidianas #420 - O Homem, A Mulher e a Mula



Os recém-casados seguiam por aquele caminhozinho tortuoso e esburacado em uma carroça puxada por uma mula a fim de voltar para o sítio onde viveriam depois da cerimônia na paróquia vizinha. Naquele dia Maria entenderia porque todos diziam Damião era boa gente mas não era bom que o irritassem.
Aconteceu que no caminho, lá elas tantas, a mula do Damião resolveu empacar. Ao contrário do que poderia-se imaginar, dada a fama de impaciente e nervosos do dono, o homem na cocheira não levantou, não esbravejou, não açoitou o animal. Apenas iniciou uma espécie de contagem:
- Uuuum,..
E a mula, parecendo entender que aquilo não lhe era um bom sinal, quase que imediatamente pôs-se em marcha e a viagem seguiu.
No entanto não tardou muito para que a mula embestasse de não andar de novo. Damião só respirou fundo, olhou para o céu como que pedindo paciência, já que não tinha nenhuma, e sem abandonar sua posição na carroça, iniciou nova contagem:
- Um, Dois,..
E a mula providencialmente pôs-se a andar.
Agora sim. Não tardariam a chegar ao sítio. Era logo adiante.
Só que o animal resolveu empacar novamente, ali, pertinho do pequeno rancho que esperava pelos dias futuros daquele novo casal.
Imóvel, impassível, o dono da mula reagiu à nova parada com uma nova contagem:
- Um, Dois, Três.
Mal completou o terceiro número e já sacava da cintura um revólver e com ele metia três balas na cabeça do animal.
Maria apavorada com a reação do recente marido, gritou, se desesperou, protestou:
- Você é louco! Como é que faz uma coisa dessas? O que você tem na cabeça? Como pôde?..
E ele, calmamente, ainda sentado na charrete, tirou o chapéu, suspirou e deixou escapar apenas alto o suficiente para que ela ouvisse:
- Um,..



quinta-feira, 2 de julho de 2015

cotidianas #379 - O Jacaré Chupador



Um cara passava de carro por uma estrada e viu uma placa curiosa: "Jacaré chupador. O melhor boquete que você já provou. Prazer garantido por R$10 - a 10km". O cara achou engraçado e seguiu em frente. Dali a pouco passou por uma nova placa, "Jacaré chupador a 5Km". Achou estranho mas agora ficara curioso. Como assim? Um jacará chupando o cara? Mas e não mordia, não matava, não engolia o sujeito? Bom, devia ser piada, brincadeira. Deixou pra lá e seguiu seu caminho. Esqueceu o tal do negócio do jacaré por alguns momentos mas sua curiosidade novamente foi despertada por uma nova placa "Jacaré chupador - 1Km". Cara, o que seria aquilo? Seria possível? Tinha que ir conferir. Agora seguia em frente com a determinação de parar no local onde indicasse o tal jacaré. Não tardou muito pra ver a placa final, "Jacaré chupador AQUI. Prazer Garantido por R$10. A melhor chupada de sua vida.".
Saiu do carro, bateu palmas, saiu de um casebre, uma espécie de palafita projetada sobre uma pequena sanga um homem simples, um capial de chapéu de palha e macacão de brim dobrado nas canelas.
- Ôpa, bom dia, o senhor que é o dono daqui? Eu vi o anúncio na estrada...
- Ah, o moço qué experimentá o jacaré?
- Bom, não sei, queria ver primeiro como é que é, né. Vai que ele morde, que arranca fora.
- Hehehe, tem perigo, não, essemenino. Comigo por perto não tem cumquissipreocupá. Pode vi cumigo - disse andando na direção do laguinho e apanhando uma tora de lenha do chão.
Chegando à beira do regato, o homem deu um assobio potente e imediatamente percebeu-se algo rasgando a água até a margem. Era o tal jacaré.
Assim que o bicho aproximou-se ameaçadoramente da margem, já com a enorme boca aberta, o homem, o dono da casa, de pronto, golpeou-o com o pedaço de madeira deixando o animal tonto num estado quase de transe. Assim, zonzo, o jacaré permaneceu com a boca aberta, fazendo, no entanto, pequenos movimentos com a língua. Aproveitando- se disso, o proprietário tirou de dentro da calça uma pica enorme e colocou-o na boca da fera, que pela repetição do movimento de língua proporcionava visivelmente grande prazer ao homem. O jacaré, no entanto, volta e meia parecia querer recobrar a consciência, ao que seu dono logo reagia com uma nova paulada na cabeça, de modo a garantir a continuidade da chupada.
Demonstrado o procedimento, ainda com a benga privilegiada na boca do bicho, o caipira virou-se para o interessado e perguntou:
- E antonce, vai querê?
- Querer eu quero, só não sei se aguento as pauladas.

quinta-feira, 19 de março de 2015

cotidianas #357 - Eu Não Comi Isso Aí



Um bêbado caminha à noite pela rua trocando os pés, andando como pode.
O porre foi violento. Mal consegue se manter em pé.
Acometido por um repentino e inevitável mal estar percebe que tem que vomitar imediatamente.
Senta então na beira de uma calçada, no meio-fio, e ali mesmo despeja num golfejo tudo o que havia bebido e comido nas últimas horas. Em estado deplorável, o bêbado praticamente desfalece depois da regurgitação, apagando por alguns minutos. Nesse meio tempo, um cachorrinho de rua, aparece e começa a comer (eca!) seu vômito.
Voltando brevemente de seu estado de inconsciência, o bêbado abre os olhos, vê aquele bichinho ali catando restos na seu excreção gástrica e, mesmo desarticuladamente, enrolando a língua, não consegue deixar de exclamar, para si mesmo:
- Eu lembro de ter bebido e comido muita coisa, mas não lembro de ter comido esse bicho aí, não.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

cotidianas #349 - Pai, Me Empresta o Carro?


A garota chega para o pai e pede:
- Pai, me empresta a Ferrari?
O pai olha para a filha de cima a baixo e diz:
- Tá bom, mas só se você me der uma chupadinha.
- Como é que é? - tenta confirmar, surpresa.
- É isso mesmo: eu te empresto a Ferrari se você der uma bela chupada no meu pau.
A filha sabia que o pai não prestava, que era um mau caráter, uma pessoa desprezível, mas não imaginava que pudesse chegar a tal ponto:
- Mas eu sou sua filha! Como pode querer algo assim de mim...
- Tá, tá, tá. Para com essa choradeira toda. É uma chupada ou o ponto de ônibus é ali na esquina.
A moça tinha uma festa importante, já havia anunciado pra meio mundo que chegaria numa bela Ferrari vermelha, seria humilhante se não chegasse com o tal carro. Cedeu então.
- Tá bom. Eu faço.
Aproximou-se do velho, ajoelhou-se lentamente, o tarado incestuoso pôs o pau pra fora e a garota então iniciou o trabalho degradante. Mal pôs a boca no membro do pai e, enojada, não pôde deixar de exclamar:
- Nossa, pai, esse pau tá com gosto de merda!
O pai com toda a naturalidade então lhe responde:
- Ah, não é nada, é que acabei de emprestar o Jaguar pro teu irmão.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

cotidianas #321 - Errei, porra!




- Errei, porra! Errei, porra!
A exclamação era constantemente repetida pelo menininho que, agachado na escadaria em frente à igreja, tentava espetar uma pobre formiga com um palito, e que cada vez que errava o alvo proferia o xingamento.
- Errei, porra!
Saindo da igreja, o padre, deparando-se com aquela cena, percebendo o que acontecia e espantado com o palavreado do moleque, tentou dissuadir o garoto de sua atitude cruel.
- Menino, o que vocês está fazendo?
- Tô tentando fincar o palito nessa formiga - explicou o guiri sem olhar para o clérigo, logo se interrompendo para mais um praguejamento - Errei, porra!
- Mas você não devia fazer isso - aconselhou o padre - O bichinho não te fez nada.
- Tá bom, padre, depois de matar essa eu paro... errei, porra! - e continuou a caçada sem dar nenhuma atenção para o religioso.
Percebendo não term adiantado seus primeiros esforços, o homem de Deus insistiu.
- Mas menino, deixe a formiguinha, deixa a criaturinha em paz.
- Tá padre, tá, vai dar ver se eu tô lá na esquina, vai - fez o garoto sem paciência, sem sequer se dar ao trabalho de levantar os olhos na direção do homem - Errei, porra!
Não se dando por vencido, o padre tentou ainda argumentar novamente:
- Não faz isso, menino, o bichinho também é filho de Deus.
- Ih, velho, cai fora Deus nem existe... Errei, porra! Errei, porra!
- Não fala uma coisa dessas, meu filho - se espantou o padre - Deus vai te castigar!
E pela primeira tirando os olhos do que estava fazendo e fitando o padre completou:
- Se Deus existe eu quero que cai um raio na minha cabeça.
assim que o moleque acabara de proferir a blasfêmia, um troar ensurdecedor irrompeu do céu e um poderoso e brilhante raio surgiu dele caindo ali em frente à igreja.
Tudo o que pode-se ver depois daquilo foi o padre pretinho, torrado como um pedaço de carvão. E então, naquele momento, as nuvens do firmamento se abriram e dela ecoou uma poderosa e imponente voz que exclamou:
- ERREEEEEEI, POOOORRAAAAAA!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

cotidianas #304 - Herói



Pânico!
Um prédio em chamas e uma mulher desesperada na janela com um bebê no colo no 8º andar. 
O que fazer? Não conseguiria sair. As chamas já começavam a consumir o prédio.
Pessoas se aglomeravam em frente ao prédio assombradas, tensas, preocupadas.
Um homem que passava juntou-se à multidão de curiosos e vendo a situação, logo tratou de por-se à disposição, apresentando-se como um goleiro de futebol.
- Pode jogar, senhora. Eu seguro, pode jogar - gritou ele lá de baixo para a mãe deseperada.
Ela hesita um momento, mas vendo como sua única chance de salvar o bebê, acaba jogando a criança.
Ele, numa defesa incrível, salta e segura a criança com firmeza ainda no ar.
Incrível! Impressionate!
Todos em volta aliviados e emocionados aplaudem!
Empolgado com a ovação, o goleiro levanta, quica a criança três vezes no chão e chuta para o campo de ataque.

domingo, 20 de abril de 2014

cotidianas #287 - "Aquele que nunca errou que atire a primeira pedra"


Na antiga Judéia, nos tempos que o Filho do Senhor vivia entre nós, um grupo de homens encurralara uma mulher de vida fácil, uma prostituta, e começava a se munir de pedras para proceder do costumeiro apedrejamento de que eram alvo os criminosos, os mentirosos, os desonestos, os impuros, os adúlteros e, é claro, as mulheres da vida.
Vendo que os homens preparavam-se para lançar as pedras em direção àquela mulher pecadora mas indefesa, aquele Homem interveio. Sim, era Ele. E Ele falou:
- Parai, irmãos. Parai. É certo que esta mulher é impura, que cometeu pecados, que cometeu erros, mas dentre vós qual nunca errou também?
O silêncio se fez, os apedrejadores envergonhados baixaram as cabeças e o Salvador então continuou:
- Ide! Ide! Aquele que nunca errou que atire a primeira pedra.
Um homem então se aproximou da rameira com uma pedra na mão e, bem de perto arremessou-a fortemente acertando sua cabeça.
O Nazareno então, surpreso, inagou:
- Irmão, vós nunca errastes?
Ao que o homem respondeu:
- Dessa distância não.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

cotidianas #286 - A Bolinha



O menino estava no cinema com a mãe quando de repente do nada começou a berrar:
- A minha bolinha! A minha bolinha! Eu perdi a minha bolinha, mãe!!!!!!!
- Ssssshhhhhh! Vai atrapalhar os outros que estão vendo o filme.Quieto! - repreendeu a mãe.
- Mas eu perdi, mãe. Eu perdi a minha bolinha! - insistiu o guri aos berros.
E já surgiam os primeiros sinais de insatisfação dos demais presentes no cinema com aquela balbúrdia causada pela criança.
- Quieto, menino! Os outros querem ver o filme - acudiu a mãe constrangida pelo incômodo que o fedelho causava.
Mas o menino não se aquietava e continuava:
- Mas a minha bolinha, mãe? Eu perdi a minha bolinhaaaaaaa!!!!
- Chega, menino - disse perdendo a paciência e dando uns para-te-quietos no garoto, que agora sim abrira mais o berreiro ainda - E cala a boca senão a gente vai pra casa agora - completou a mãe completamente indignada com aquela cena que o filho fazia.
Fungando, engolindo o choro, soluçando, o menino então respondeu:
- Não faz mal, Eu faço outra.
Meteu então o indicador no nariz, tirou uma meleca grossa e gosmenta, rolou entre o polegar e o indicador e fez outra bolinha.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

cotidianas #204 - Tchau, mãe...



Estava fazendo compras no supermercado e uma velhinha me seguia pelas gôndolas, sempre sorrindo.

Eu parava para pegar algum produto, ela parava e sorria: uma graça a velhinha !

Já na fila do caixa, ela estava na minha frente com seu carrinho abarrotado, sorrindo:

- Espero não tê-lo incomodado, mas você se parece muito com meu falecido filho...

Com um nó na garganta, respondi não haver problema, tudo estava bem.

- Posso lhe pedir algo incomum?  - disse-me a senhora idosa.

- Sim. Se eu puder lh e ajudar...

- Você pode se despedir de mim dizendo "Adeus, mamãe, nos vemos depois" ? Assim dizia meu filho querido... ficarei muito feliz!

- Claro, senhora, não há nenhum problema - disse eu para alegria da velhinha.

A velhinha passou a caixa registradora, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse:

- ADEUS, filho...

Cheio de amor e ternura, lhe respondi efusivamente:

- ADEUS, mamãe, nos vemos depois?

- Sim... nos vemos depois, querido!

Contente e satisfeito com o pouco de alegria dado à velhinha, passei minhas compras.

- R$ 554,00, diz a moça do caixa.

- Tá louca? Dois sabonetes e duas pilhas?

- Mas as compras da sua mãe..... ela disse que você pagaria!!!!!

- Velha filha da puta !!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

cotidianas #190 - Errei Todas


Joãozinho, qual é o seu problema?
- Sou muito inteligente para estar no primeiro ano. Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela. Eu quero ir para o terceiro ano também.
A professora, vendo que não vai conseguir resolver este problema, o
manda para a diretoria.
Enquanto o Joãozinho espera na ante-sala, a professora explica a
situação ao diretor. O diretor diz para a professora que vai fazer um teste com o garoto. Como é certo que ele não vai conseguir responder a todas as perguntas, vai mesmo ficar no primeiro ano. A professora concorda.
Chama o Joãozinho e explica-lhe que ele vai ter que passar por um teste; o menino aceita.
O Diretor pergunta para o Joãozinho:
- Joãozinho, quanto é 3 vezes 3?
- 9.
- E quanto é 6 vezes 6?
- 36.
O diretor continua com a bateria de perguntas que um aluno do terceiro
ano deve saber responder. Joãozinho não comete erro algum.
O diretor então diz à professora:
- Acho que temos mesmo que colocar o Joãozinho no terceiro ano.
A professora diz: - Posso fazer algumas perguntas também?
O diretor e o Joãozinho concordam. A professora pergunta:
- O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas?
Joãozinho pensa um instante e responde:
- Pernas.
Ela faz outra pergunta:
- O que é que há nas suas calças que não há nas minhas?
O diretor arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
- Bolsos. (Responde o Joãozinho).
Mais uma:
- O que é que entra na frente na mulher e que só pode entrar atrás no homem?
Estupefato com os questionamentos, o diretor prende a respiração...
- A letra "M". (Responde o garoto.)
A professora continua a argüição:
- Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho?
- Na África. (Responde Joãozinho de primeira.)
E continua:
- O que que entra duro e sai mole pingando?
O diretor apavorado!.... E o Joãozinho responde:
- O macarrão na panela.
E a professora não para:
- O que é que começa com "b", tem "c" no meio, termina com "a" e para ser usada é preciso abrir as pernas?
O professor fica paralizado!!!
E o Joãozinho responde:
- A bicicleta.
E a professora continua:
- Qual o monossílabo tônico que começa com a letra "C" termina com a letra"U" e ora está sujo ora está limpo?
O Diretor começa a suar frio.....
- O céu, professora!
- O que é que começa com "C" tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei para várias pessoas?
- CD !
Não mais se contendo, o diretor interrompe, respira aliviado e diz para a professora:
- Puta que Pariu!!!! Põe esse moleque como diretor, que vou fazer minha matrícula no terceiro ano. Errei todas!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

cotidianas #177 - Difícil de Explicar


As mulheres resolveram se reunir para comemorar o aniversário de formatura.
Conheciam-se havia, sei lá, 15, 16 anos e nunca tinham marcado nada juntas sem os maridos.
Marcaram uma reuniãozinha na casa de uma delas só pra fofocar, botar a conversa em dia e tomar umas que outras. Os maridos podiam, por que elas não, ora?
Poder, podiam. O problema é que passaram um pouquinho da conta e ficaram um pouco 'altas demais'.
Lá pelas tantas da madrugada, uma delas, completamente bêbada, mal se aguentando em pé, resolveu que era hora de ir embora. Pegou o carro e pôs-se a dirigir a caminho de sua casa, Deus sabe lá como. Só que no meio do caminho, coisas de bêbado, deu aquela irresistível vontade de mijar. Não tinha como segurar. Um muro? Um pátio? Uma moita? Avistou então um cemitério. Ah, ia ser ali mesmo! Parou o carro próximo ao portão e ignorando até mesmo o sinistro do lugar, sem opção melhor e completamente sem noção pela bebedeira, decidiu fazer ali mesmo, dentro do cemitério. 
Desceu do carro, foi-se cambalenado, tropeçando, caindo, esfolando os joelhos, até que não aguentando dar mais um passo subiu na tampa de uma sepultura qualquer, tirou a calcinha e se aliviou ali mesmo.
Ahhhh!!!
Acabando, e não encontrando nada com o que se limpar, pegou a primeira coisa que lhe estava ao alcance, uma fita de uma coroa de flores que estava em cima de um túmulo e a usou como papel higiênico. Levantou, esquecendo-se até mesmo da calcinha, e saiu meio cambaleante andando entre os túmulos até chegar ao carro. Depois disso nem sequer lembrava de como chegara em casa.  
No dia seguinte acordou com uma tremenda ressaca. Não lembrava de praticamente nada da noite anterior. Só recordava de ter saído da casa da amiga e depois, puff! Tudo sumia da sua memória.
Encontrou o marido na cozinha, tomando café e ao lhe dar bom dia, o viu transtornado com os olhos cheios d'água:
- Está tudo acabado entre nós. Tudo - disse o marido.
- Como assim? Mas... por que? Só por que eu saí com as minhas amigas uma única vez? Uma vezinha só! Você sai com seus amigos toda as semanas... - tentou argumentar a esposa.
- Amigas, é??? - retorquiu indignado - Amigas? Então como é que você me explica ter chagado em casa bêbada, de madrugada, com os joelhos todos lascados, sem calcinha e com uma fita presa na bunda com a inscrição: "Jamais te esqueceremos: Vagner, Moisés, Elias e toda a turma da faculdade." ?
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É... Dífícil de explicar.