Achava que dava, mas não deu!
E realmente tudo podia acontecer e aconteceu do Corinthians sair ganhando cedo e derrubar o restinho de ânimo do Colorado. E então com um altíssimo aproveitamento, chutar a segunda bola em gol e fazer o segundo gol. Aí, o que era difícil passou para a casa do impossível.
O time foi bravo no segundo tempo. Gostei da atitude e acho que poderíamos assustar um pouco mais se depois do segundo gol o carinha não tivesse feito aquela cêra, o D'Ale não tivesse caído na deles , sido expulso e com um a menos em campo sepultado qualquer chance até mesmo de um milagre.
Não gostei da formação inicial do Inter mantendo os três volantes. Preferia começar com Andrezinho desde o início. Acho que já seria uma mostra de intenções. Não gostei também da postura do início do jogo. Faltou uma "faca no dentes". Faltou ir realmente pra cima quase que inconsequentemente, sufocar, amassar, marcar firmememente a saída de bola. Se era para tomar 2x0 jogando o jogo, como acoteceu, que levasse nos contra-ataques por estar pressionando o adversário. Dava na mesma.
Apesar destas críticas, reconheço os méritos do atual plantel e do treinador, que mesmo com seus erros (e todos cometemos) tem grandes qualidades e na minha opinião deve continuar com respaldo à frente da comissão técnica do Internacional. Pois vejamos, desde que assumiu tirou o time de uma posição de quase rebaixamento no Brasileiro passado e deixou em sexto, com aproveitamento pessoal que colocaria no G4. No mesmo período levou o clube a uma final e título de torneio continental, a Sulamericana, que inegavelmente é menor que a Libertadores mas mesmo assim de relevância. Vence o Gaúcho de maneira implacável passando por cima de todo mundo, em um campeonato que pode não ser o "mais difícil do mundo", mas onde poucas vezes se viu um time ganhar invicto com uma altíssima média de gols, goleando quase todo mundo. O mesmo treinador leva o clube, 17 anos depois a uma final de Copa do Brasil, que Muricis, Abéis, Autuoris, não conseguiram levar. Ganhar contra outro clube grande em igualdade de condições, é outra história. Aí volta o negócio do tudo pode acontecer e foi o que se viu ontem.
Tenho confiança, sim, que se não se fizer terra arrasada, se o grupo mantiver o equilíbrio e a direção mantiver as convicções podemos ter uma conquista maior logo ali adiante. O Brasileiro que não conquistamos faz 30 anos e que seria a cereja no bolo do centenário.
Cly Reis
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