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Em O Anjo Exterminador o que acontece é que ao final de uma festa da alta-sociedade os convidados, por conta alguma força desconhecida, não conseguem deixar o local para ir embora. Algo os impede de cruzar uma porta que está aberta. Em um primeiro instante parece natural, quem chega à porta pronto para ir, acaba desistindo e voltando, mas logo notam que não estão conseguindo mesmo sair.
Aí com o decorrer da situação, que se estende por dias os dias, o cansaço, a fome e outras necessidades fisiológicas começam a ficar maiores do que o espaço que os confina e toda a pompa e amabilidades de gente de sociedade desaparecem. A tolerância humana vai pro ralo e situações de egoísmo, falsidade, vaidade, se impõe em um ambiente pesadíssimo.
É um clássico! Este, sim, posso dizer que é um filme maravilhoso que certamente vale a conferida pra quem não viu, e vale assistir novamente pra quem já teve o privilégio.
Como curiosidade, o filme concorreu com o incrível 8 1/2 do Fellini e com o Pagador de Promessas no Festival de Cannes de 1963, onde pela primeira e única vez, um filme brasileiro venceu o prêmio principal.
É mole? O Pagador... ganhou de 8 1/2 e O Anjo Exterminador!!!
Mas sobre o Pagador de Promessas eu falo outro dia.
Cly Reis
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