"Siouxsie and the Banshees
é uma das poucas bandas
que se pode recomendar
toda a discografia."
Kid Vinil
Cara, o que é aquele álbum?
Gravado no Royal Albert Hall em Londres, é outro dos que certamente figuram entre os melhores discos ao vivo da hist´ria do rock.
A "doida" introdução de Stravinsky - fantástica-, abre "Israel" que já entra com o baixo marcante e seguro de Steve Severin, no primeiro momento do disco e já dos pontos altos.
"Paradise Place" é uma pedrada agressiva e certeira. "Melt" mesmo sem os bandolins da original mantém o clima sombrio e sensual, muito graças à habilidade e técnica de Robert Smith do Cure, que participa dese álbum e curiosamente toca como jamais tocou antes mesmo na própria banda.
"Slowdive" por exemplo que tinha violino na sua versão original, nem sente falta desse elemento, uma vez que a guitarra de Smith dá conta do recado e confere mais "pegada" à canção.
Em "Cascade" o show fica por conta de Budgie que destrói com sua batida complexa e elaborada que invariavelmente aparece com grande qualidade em quase todas as faixas.
"Helter Skelter" é outro grande momento, "Nightshift" também é destaque, e "Eve White, Eve Black" introduzindo para a longa "Voodoo Dolly" é verdadeiramente sinistra e estas fecham o show e o álbum em grande estilo.
O show também resultou num filme da banda no qual se pode notar a presença de Robert Smith que, estranhamente, apesar da grande performance musical, quase não se mexe no palco. Mas ele não é dançarino, mesmo...
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FAIXAS:
- Intro - The Rite Of Spring
- Israel
- Dear Prudence
- Paradise Place
- Melt!
- Cascade
- Pulled To Bits
- Nightshift
- Sin In My Heart
- Slowdive
- Painted Bird
- Happy House
- Switch
- Spellbound
- Helter Skelter
- Eve White / Eve Black
- Voodoo Dolly
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Ouça:
Cly Reis
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