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sábado, 27 de junho de 2009

Fabric - Londres (09/05/09)





Ainda sobre a viagem e ainda sobre Londres, que como disse foi o lugar que mais me impressionou dentre minhas estações na Europa, não podia ter estado lá, na casa das raves e não ter ido em uma. Não foi exatamente daquelas "maratonas eletrônicas" de dias num sítio afastado, foi uma festa de música eletrônica. Também não quis ir em nenhuma muito "marginal", ainda que provavelmente estas sejam mais legais, mas hoje em dia, ao que parece a polícia está em cima e a maioria destas festas ilegais não acabam, recolhem tudo, confiscam equipamento às vezes e neste caso, na condição de estrangeiro, não quis me meter em roubada e (sabe-se lá, né...) ir preso junto, ser acusado de qualquer merda... Europeus já estão tão ressabidos de estrangeiros. Melhor não correr risco.
Sendo assim, procurei uma boa referência e na feirinha de Camden perguntei a um carinha que tinha um estandezinho de CD's de música eletrônica se poderia me recomendar alguma rave ou festa do gênero. Ele me deu um flyer de um lugar chamado Fabric. Vi as atrações da semana. Conhecia alguns que tinham tocado durante a semana e que tocariam lá no dia. Pareceu uma boa pedida. Depois, em casa, vi numa revista de programação de eventos, turismo, gastronomia e tudo mais, a TimeOut, que a tal da Fabric era o point do momento e tida como das melhores da noite londrina. Uhuu!!! É pra lá que eu vou.
Mesmo não sendo "da casa" não tive grandes dificuldades pra chegar no lugar à noite e de metrô. Fácil, seguro, tranqüilo.
O lugar realmente lembra uma instalação industrial. Por dentro aquele visual tijolinho inglês. Passsagens em arco, mezaninos metálicos, alguns corredores estreitos, meio labiríntico em alguns pontos. E grande o local! No dia que fui havia três pistas funcionando mas li que funcionam até cinco.
Das três pistas, curti mais a house da parte de cima (a pista 2), que estava mais vazia e me possibilitava DANÇAR, o que era impossível na pista 1, embaixo, que tocava um house mais popular, menos elaborado. Já a pista 3 estava um horror. Um eletro tão ruim que eu não consegui parar lá por muito tempo nenhuma das vezes que tentei. Talvez melhorasse mais tarde, mas saí de lá quase 4 da manhã e continuava um lixo. Acho que não melhorou, não.
Mas no geral me diverti. Não foi tudo o que esperava para uma rave inglesa, numa casa noturna inglesa. Já fui em festas melhores em Porto Alegre ainda que a casa em si, a Fabric, tenha sido com certeza bem impressionante.
Como curiosidade, é impressionante como, seja em Porto Alegre ou em Londres, o pessoal deve me achar com cara de chapado ou de traficante. Sei lá. Não raro vêm pessoas me perguntando se eu tenho "algo", se eu sei onde consegue e tal. Já me pediram alguma vezes em POA. Lá não foi diferente. Nada menos que 3 pessoas vieram a mim com esse interesse. Um rapaz perguntou se eu tinha Ecstasy, uma garota foi mais abrangente e perguntou se eu tinha drogas (essa topava o que fosse) e um outro, ouvindo a menina me perguntar, se aproximou interessado mas logo viu que eu era mais careta que o Primeiro-Ministro e começou a conversar de outras coisas. Falamos brevemente da Fabric, dos DJ's, da minha estada em Londres, de Camden e aí eu troquei de pista. Fui dançar.
Enfim, etapa obrigatória cumprida: Beats in London!



Cly Reis


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