"A arte não reproduz o visível;
ela torna visível."
"A arte é uma parábola da criação"
Paul Klee, em 1920
Uma exposição que visitei recentemente e que muito me deixou feliz por ter tido a oportunidade de apreciar foi a de
Paul Klee, em cartaz ainda no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui do Rio. A mostra
"Equilíbrio Instável" traz mais de 100 obras deste artista que é um dos mais importantes no cenário da arte moderna e particularmente, para mim, uma grande inspiração e influência nas minhas aventuras em artes plásticas, especialmente na pintura.
Em forma de retrospectiva, a exposição possibilita ao visitante passear pelo tempo entre os trabalhos do artista desde os promissores desenhos da infância, passando pelas transformações estilísticas e conceituais, pelo período da
Bauhaus, até chegar à plena maturidade e domínio da obra no último período de sua vida. Com todos as fases, características, métodos, preferências, influências e técnicas contempladas em cada um dos módulos, a exposição mostra-se completa e relevante tanto para quem não conhece o trabalho e a obra do artista, como para quem, como eu, é admirador de longa data.
Abaixo, algumas imagens da exposição para quem não foi ainda, ficar com vontade de conhecer, e quem já foi, curtir de novo.
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Os desenhos da infância de Klee |
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Num segundo momento, o interesse por
paisagens e natureza. |
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O aperfeiçoamento das formas humanas
no trabalho de Klee |
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Fase de criação de seres fantásticos,
aqui "Fênix Idoso", de 1905 |
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Momento em que o artista passa a retratar
parentes e pessoas próximas |
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Outro exemplar da fase dos retratos de família |
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Autorretrato |
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Aqui, o artista pensando |
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O início da abstração na obra de Klee |
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A belíssima "Composição com Janelas", de 1915 |
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Klee se libertando da forma |
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Toda a geometria de "Avô Dirigível", de 1930 |
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"O Passo", pintura sobre tecido de juta |
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Na época da Bauhaus, o construtivismo em
"Harmonia da flora setentrional" |
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O envolvimento político, no momento do nacional-socialismo,
com seu "Demagogia" |
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"Tentativa para Antígona", de 1935 |
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Os fantoches que fazia para o filho Felix |
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"Busto de uma criança", de 1933 |
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"Máscara quebrada", de 1934 |
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Paisagem distorcida de Klee |
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O interessantíssimo "Acesso de Raiva",
em giz sobre papel cartão |
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Na fase de anjos e outras criaturas,
"Angelus Militans" |
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Ainda na fase das criaturas extraordinárias,
o "Fantasma Cristão" |
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O célebre "Angelus Novus", descrito pelo filósofo
Walter Benjamin, como "o anjo da história" |
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As variações de técnicas de Klee presentes em
"Senhor Axel Otel", com a espátula bem marcada na cola colorida |
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Um canteiro de flores |
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"Classe de Maninas ao Ar Livre", de 1939 |
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Um nu |
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"Mulher com Roupa Típica", de 1940 |
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Os conceitos de Klee totalmente estabelecidos
em sua fase final |
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Carvão sobre papel cartão em
"A entrada da trompa", de 1939 |
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"Diálogo" trabalho sobre tecido |
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"Soldado", de 1938 |
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A espontaneidade e "simplicidade", de "Fronteira", de 1938 |
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Outro nu no trabalho de Klee |
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No final da exposição, um espaço para os pequenos exercitarem sua criatividade e,
o lado o trabalho da pequena artista projetado na parede. |
por Cly Reis
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Exposição "Paul Klee - Equilíbrio Instável"
local: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB
endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro /RJ
horário: de quarta a segunda, das 9h às 21 horas
período: até 12/08/2019
ingresso: gratuito (retirada pelo aplicativo Eventim ou na bilheteria do CCBB)
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