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sábado, 22 de janeiro de 2022

cotidianas #742 - Três condenados no Inferno

 


Três molestadores, estupradores, maníacos sexuais morreram e, com aquela ficha-corrida, é claro, foram parar no inferno.
Lá, o Diabo os recepcionou já fazendo questão de anunciar a eles o que lhes aguardava.
- O que vocês fizeram lá em cima não foi nada bom, hein! Por isso terão um sofrimento exemplar aqui embaixo. Pensei em algo especial para três pervertidos como vocês: terão um castigo de acordo com a profissão do pai de cada um de vocês. Andou um pouco em círculos e, de súbito, ordenou:
- Coloquem o pau de vocês pra fora.
Os homens se entreolharam mas, sem outra alternativa, em pleno inferno e diante do tinhoso, obedeceram.
O Diabo perguntou, então, para um deles:
- Qual era a profissão do seu pai?
Hesitante e temeroso, o homem respondeu:
- Ele era médico.
O Diabo, então, fez aparecer, do nada, um bisturi e num só golpe cortou o pênis do homem.
Enquanto o coitado se contorcia e se desesperava de dor, o Diabo ria que mal se aguentava.
Cessada a primeira diversão, o capeta passou ao seguinte:
- E você, o que seu pai fazia?
Apavorado, o segundo respondeu:
- Meu pai era... era... lenhador.
O Diabo fez surgir do ar uma motosserra e, sem hesitação, num movimento rápido, decepou o membro do infeliz.
Restava o último.
Mas para sua surpresa, ao contrário dos outros, aterrorizados, este ria. Ria que não parava mais. Gargalhava...
- Do que que você está rindo? - quis saber o Diabo, um tanto irritado com aquela situação - Não viu o que eu fiz com os outros? Qual é a graça?
Recobrando fôlego, o homem respondeu:
- É que... o meu pai fazia picolé.


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