Clodoaldo Silva acende a pira Paralímpica.
(foto; Sérgio Moraes/Reuters)
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Para um apaixonado por esportes,
a época de Olimpíadas e Paralimpíadas é intensa. E pela primeira vez na minha
vida eu tive a oportunidade de acompanhar os Jogos de perto, no local onde eles
estavam ocorrendo.
Claro que, por não conhecer o Rio
de Janeiro, tirei alguns dias para conhecer os principais pontos da cidade,
como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Theatro Municipal. E no meu tempo
livre, acompanhava as Paralimpíadas pela televisão.
Assim que cheguei ao Rio, almocei
e segui direto para o Maracanã. Eu acompanharia a Cerimônia de Abertura dos
Jogos. E devo dizer: valeu a pena cada centavo gasto nos
ingressos. Foi uma festa marcada por muitos – muitos MESMO – momentos
emocionantes, que levariam qualquer coração de pedra a se desmanchar em
lágrimas, desde a execução do Hino Nacional pelo maestro João Carlos Martins,
acometido por uma atrofia nas mãos que o impedia de tocar o piano, seu
instrumento de trabalho, até o acendimento da Pira Paralímpica pelo nadador
Clodoaldo Silva, um dos principais membros da delegação brasileira na Rio 2016.
A festa também contou com uma
roda de samba composta por nomes como Maria Rita, Xande de Pilares, Pretinho da
Serrinha e Diogo Nogueira, um salto de uma mega-rampa feito pelo atleta
cadeirante americano Aaron Wheelz, um enorme quebra-cabeça em formato de
coração, criado pelo artista plástico Vik Muniz durante o desfile dos atletas,
e uma performance de dança da esquiadora biamputada americana Amy Purdy e um robô.
Sem dúvidas, uma festa para ficar
na memória.
O maestro João Carlos Martins executa o Hino Nacional (foto: Daniel Ramalho/VEJA.com) |
Quebra-cabeça em forma de coração montado no Maracanã (foto: Paulo Jacob/Agência O Globo) |
Esquiadora paralímpica Amy Purdy em sua performance de dança com um robô (foto: Daniel Ramalho/VEJA.com) |
por João Pedro Gomes Bernardes
João Pedro Gomes Bernardes
é estudante e admirador de esportes.
Tem 15 anos e reside em Viamão/RS.
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