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O Museu Nacional, prédio que foi residência
da Família Imperial de 1818 a 1889.
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A nossa seção
ClyArt embora destine-se efetivamente a, como sugere o nome, trazer produções artísticas, também presta-se a mostrar os espaços onde estas obras sejam expostas e por extensão, acaba também destacando as galerias, espaços culturais e museus, sendo que especialmente este último abrange uma possibilidade mais ampla, podendo ser local para exposição e dos mais variados tipos de produção artística do homem, bem como local destinado à preservação do patrimônio cultural e histórico da humanidade. Assim, vez por outra destacamos aqui algum destes espaços culturais que se afastam dos padrões artísticos específicos mas que contém valor humano e histórico imprescindível. Desta vez visitamos o
Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, prédio histórico que serviu à Família Imperial brasileira no séc. XIX, que esteve meio abandonado, meio largado mas que agora, embora não na plenitude de suas condições, apresenta boas condições de visitação e um acervo muito significativo e em bom estado. O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, é voltado à pesquisa científica, histórica e antropológica possuindo um acervo valiosíssimo em todos os seus segmentos. Possui, por exemplo, significativos fósseis de procedências diversas; registros materiais humanos de datas remotas; artefatos e relíquias de civilizações de diversos sítios; múmias de altíssimo valor histórico em ótimo estado de conservação; grande variedade de amostras animais e geológicos; e itens impressionantes como é o caso do meteorito encontrado na Bahia em 1784 exposto orgulhosamente logo na entrada do circuito.
Bem, fiquem então com algumas imagens da nossa visita e, se puderem, visitem. Algumas salas não apresentam a melhor conservação, às vezes algum nicho pode estar vazio, algum elemento interativo pode não estar funcionando, mas no geral, o Museu Nacional vale uma olhada. Com todos os problemas que possa ter, o material contido nele é de incomensurável valor cientifico e cultural e deve ser conhecido.
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O meteorito Bendegó, cartão de visitas do Museu. |
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Cabeça Dinossauro |
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Esqueletos de preguiça-gigante e
Tigre dente-de-sabre |
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Réplica de espécie que teria habitado terras brasileiras |
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Interessantíssimos fósseis vegetais |
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Roupas, utensílios e artefatos indígenas da América do Sul |
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Setor de civilização pré-colombiana |
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Utensílios cerâmicos das civilizações que habitaram a América Latina |
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Cabeça mumificada dos povos Jivaro,
da Amazônia Equatoriana (séc. XIX) |
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Técnica de mumificação sentado
com queixo apoiado sobre os joelhos |
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Tumba egípcia do sacerdote Hori (aprox. 1026 A.C.) |
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Detalhe da cena desenhada no caixão |
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Múmia |
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Sarcófago egípcio |
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Pedra funerária |
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No detalhe, as inscrições na estela funerária |
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Artefatos e objetos de povos africanos |
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Trono e cetro de realeza africana |
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Belíssima peça de presa de marfim decorada |
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Na parte de zoologia, animais aquáticos |
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Os crustáceos aqui em destaque |
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Reprodução em tamanho real da lula-gigante |
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Seção de ornitologia |
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Na la de insetos, a belíssima instalação de borboletas |
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E um espaço ainda dedicado à origem do prédio,
a residência da Família Imperial, no séc. XIX. |
Cly Reis
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Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ
endereço: Quinta da Boa Vista, São Cristóvão
São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ
visitação: de terça a domingo, das 10h às 17h*
segundas, de 12h às 17h*
* fechamento para entrada às 16h
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