Curta no Facebook

segunda-feira, 15 de abril de 2019

"Under the Silver Lake", de David Robert Mitchell (2018)


Caramba, que bagunça boa! Mistério atrás de mistério escondidos nesta referência ao cinema clássico, tudo sob uma fotografia suja e uma trilha envolvente que mexe com a nossa cabeça de maneira loucamente insana e positiva.(Ou não...)
Sam (Andrew Garfield) é um jovem meio perdido na vida, que um dia encontra a garota perfeita: sua vizinha (Riley Keough), com quem passa uma noite. No dia seguinte, ela desaparece. Não existem mais sinais da garota e todas as suas coisas desapareceram do apartamento onde habitava. Sam começa a investigar o caso buscando todos os indícios possíveis: os pequenos rabiscos na parede, as mensagens escondidas em músicas... Seria tudo isso parte de uma grande conspiração ou estaria Sam ficando louco?
Não vai ser fácil digerir o filme e suas tramas malucas (Sim, bem malucas! Com direito a mensagens escondidos em discos de vinil tocados ao contrário). Além de ser longo, a falta de rumo da obra em alguns momentos pode afastar o espectador.
Com roteiros bem originais e inventivos em mãos, David Robert Mitchell mostra que tem talento e que, pelo menos pela mostra inicial, sua carreira é muito promissora. Um grande destaque é a forma como ele cria uma atmosfera de suspense e como sua trama consegue ir de um lado para outro sem deixar pontas soltas.
Achei muito divertida e imersiva a atuação de Andrew Garfield que consegue entregar um bom papel fazendo com que "compremos" as teorias que cria e nos motivando a segui-lo. É um longa que brinca com o sonho e realidade, loucura e sanidade. Algo para pensar, abrir a mente e se deixar perder em pensamentos sem sentido. Prepare sua teia, digo, sua mente para um delicioso labirinto.
A minha cara após assitirà cena do piano foi exatamente essa.




por Vagner Rodrigues

Nenhum comentário:

Postar um comentário