Caramba, que bagunça boa! Mistério atrás de mistério escondidos nesta referência ao cinema clássico, tudo sob uma fotografia suja e uma trilha envolvente que mexe com a nossa cabeça de maneira loucamente insana e positiva.(Ou não...)
Sam (Andrew Garfield) é um jovem meio perdido na vida, que um dia encontra a garota perfeita: sua vizinha (Riley Keough), com quem passa uma noite. No dia seguinte, ela desaparece. Não existem mais sinais da garota e todas as suas coisas desapareceram do apartamento onde habitava. Sam começa a investigar o caso buscando todos os indícios possíveis: os pequenos rabiscos na parede, as mensagens escondidas em músicas... Seria tudo isso parte de uma grande conspiração ou estaria Sam ficando louco?
Não vai ser fácil digerir o filme e suas tramas malucas (Sim, bem malucas! Com direito a mensagens escondidos em discos de vinil tocados ao contrário). Além de ser longo, a falta de rumo da obra em alguns momentos pode afastar o espectador.
Com roteiros bem originais e inventivos em mãos, David Robert Mitchell mostra que tem talento e que, pelo menos pela mostra inicial, sua carreira é muito promissora. Um grande destaque é a forma como ele cria uma atmosfera de suspense e como sua trama consegue ir de um lado para outro sem deixar pontas soltas.
Achei muito divertida e imersiva a atuação de Andrew Garfield que consegue entregar um bom papel fazendo com que "compremos" as teorias que cria e nos motivando a segui-lo. É um longa que brinca com o sonho e realidade, loucura e sanidade. Algo para pensar, abrir a mente e se deixar perder em pensamentos sem sentido. Prepare sua teia, digo, sua mente para um delicioso labirinto.
A minha cara após assitirà cena do piano foi exatamente essa. |
por Vagner Rodrigues