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sábado, 7 de dezembro de 2019

"A Dama e o Vagabundo", de Charlie Bean (2019)




A história de amor entre a Dama (Tessa Thompson), uma cocker spaniel mimada, e um vira-lata chamado Vagabundo (Justin Theroux), que salva a cadelinha do perigo de vagar sozinha perdida pelas ruas. Leve, lindo e muito fofo, assim é “A Dama e o Vagabundo”. A Disney acerta mais uma vez, em uma obra live-action, além de manter o espirito Disney, ainda consegue colocar representatividade no longa.
O filme sofre, como todos live-actions, das comparações com as animações originais, por tirar algumas coisas e acrescentar outras, as quais para mim, em sua maioria foram decisões acertadas. Neste caso específico, o longa ganha no seu enredo com mais história para os personagens mas perde um pouco de romantismo e quanto a isso, o roteiro poderia ter colaborado tirando um pouco de cenas do homem da carrocinha para focar mais no casal de protagonista e crescimento do sentimento entre eles. Por ser um filme com orçamento menor, ele também tem problemas nos efeitos especiais, na movimentação dos animais em algumas cenas, mas nada que atrapalhe o bom andamento.
 A obra, e muito “fofa”, você percebe que é um trabalho feito com muito carinho, atenção e muito cuidado. Nesse quesito “fofura” o filme é nota 1000, pois desde os cachorrinhos que são muito lindos e simpáticos, até a voz dos dubladores (que ficaram perfeitas), tudo funciona conforme a magia Disney manda. Mas não é só a fofura que se destaca no longa: o que podemos dizer sobre a diversidade que o longa mostra? Em grande maioria os personagens do filme são negros. Até em papeis menos relevantes, de uma cena só, está lá: atores negros. Mas também temos latinos, asiáticos, indianos... todos representados em um cinema globalizado que reflete o mundo à sua volta. Um cinema ideal onde TODOS são representados.
Com um ar moderno dialogando com o mundo atual mas sem perder a essência Disney, “ A Dama e o Vagabundo” me fez refletir sobre o papel do cinema na sociedade e seu poder em relação a ela através da diversidade étnica dos personagens mas ao mesmo tempo me fez ficar vidrado em cães fofos, brincando, dando vontade de adotar mais um filhote, me sentindo uma criança outra vez. A última vez que tive essa sensação foi com “Baby: O Porquinho Atrapalhado” e foi maravilhoso voltar a sentir isso oura vez.
Eu nunca canso da magia da Disney e a"A Dama e o Vagabundo" é cheio dessa magia.



por Vagner Rodrigues

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