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sábado, 8 de fevereiro de 2020

"Klaus", de Sergio Pablos (2019)



Uma espécie de origem do Papai Noel e do hábito de dar presentes, "Klaus", longa de animação da Netflix, é mais do que um filme sobre Natal. Ele é  sobre fazer do mundo um lugar melhor. A conduta, inicialmente interesseira, de um carteiro que, enviado por seu pai para uma ilha remota com a missão de registrar pelo menos 6.000 cartas num lugar tão beligerante que a comunicação praticamente não existe, acaba sobrepujada pelo efeito de suas ações que fazem, sem querer, com que as crianças  comecem a escrever cartas para um lenhador recluso e ranzinza que fabrica brinquedos de madeira, gerando no local uma onda de generosidade e amabilidade. O filme do diretor Sergio Pablos quer demonstrar exatamente isso: a importância de atos de gentileza, amor, de bondade e como estes podem transformar as pessoas e até mesmo o ambiente mais hostil. A parte técnica de "Klaus" é de muita qualidade e a animação não fica devendo nada às  consagradas Pixar e DreamWorks. A construção dos personagens é que fica devendo um pouquinho mas nada que impeça de fazer o espectador dar boas risadas e também  se emocionar em vários momentos.
Um recado importante, em forma de fábula natalina, para os dias de hoje tão cheios de tanto ódio e intolerância. Pena que muitos dos que deviam ver com os olhos da autocrítica, certamente, o verão como somente mais uma animação  bonitinha. Olhe com mais atenção... Tem gente que está precisando. Todos nós estamos precisando, na verdade.
O carteiro Jesper consegue convencer o recluso Klaus
a atender os pedidos das cartinhas das crianças do vilarejo.




Cly Reis

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