A Legião Urbana, no palco, em Porto Alegre, em 1988 (foto: página Legião Urbana Infinito - Facebook) |
E foi com essa que eles começaram o show, quase botando abaixo o ginásio do Sport Club Internacional. A voz de Renato Russo e a do público faziam uma só e a pólvora estava definitivamente acesa. O que se seguiu a partir dali foi uma catarse coletiva crescente com músicas como "Será", "Geração Coca-Cola", uma emocionante "Tempo Perdido", "Angra..." à luz de isqueiros, uma visceral "Conexão Amazônica", "Índios" com aquele "charminho" de esquecer a letra, e a quilométrica "Faroeste Caboclo", que mesmo sem repetições ou refrão, era incrivelmente cantada, de cabo a rabo, por mais de nove minutos, por 15 mil vozes.
Um show inesquecível! No momento, talvez, de maior popularidade da banda, e ainda com sua formação clássica, com Renato Rocha no baixo, tive a oportunidade de ver Renato Russo e sentir toda aquela energia que ele transmitia àquela hipnotizada legião de seguidores. Experiência essa ainda mais valorizada considerando que, infelizmente, nunca mais teremos essa oportunidade. Quem viu, viu; quem não viu, não verá mais.
Legião Urbana - Maracanãzinho (15/07/1988)
Não há registro em vídeo do show do Gigantinho mas o show do Rio de Janeiro, daquele mesmo ano,
foi registrado e, por ser da mesma turnê e por ter ocorrido apenas uma semana depois do de Porto Alegre,
dá uma boa ideia de como foi o show que ralato aqui.
Cly Reis
(para Nílson Araújo
que estava comigo naquela noite
memorável no Gigantinho)
Eu estava lá 🤩
ResponderExcluirBaita show , concordo, parecia uma banda estrangeira.
Tatiana Oliveira
Pois é,quem viu,viu... Quando o talento sobrepõe,o fator-beleza passa a ser secundário,ou até desnecessário.
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