Dentro das pistas, providências técnicas, recursos para gerar mais disputas e ultrapassagens, pilotos jovens, regras de conduta mais rígidas, mais segurança, fora dela uma identificação maior com a nova geração, interação nas redes sociais, visual videogame nas transmissões de TV, gráficos variados na tela, câmeras on-board, abertura de novos mercados e ampliação do número de provas... A Fórmula 1 conseguira ficar legal de novo.
Novas frentes como a Internet estavam sendo bem explorados com hashtags, interatividade, publicidade, mas ainda havia horizontes a desbravar e o cinema era um deles. Em uma época de efeitos visuais avançados, recursos sonoros impressionantes, por que não produzir um filme e levar toda a emoção e velocidade para as telonas? Foi o que a organização da liga de automobilismo, alguns líderes de equipes e alguns pilotos com visão de investidor fizeram: botaram uma grana, juntaram patrocinadores, chamaram um bom time técnico pra executar o projeto e botaram um grande astro como protagonista. E eis que temos "F1, O Filme"!
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| Clima quente dentro dos boxes. |
Clichê, a velha receita de bolo de Hollywood, nada muito for do convencional, mas MUITO LEGAL! As cenas de corrida são emocionantes, eletrizantes, apoteóticas. A boa condução de uma trama simples faz com que a gente se envolva e acabe torcendo como se estivesse assistindo a corridas de verdade. E, além disso, o fato de transpor para a tela o verdadeiro universo da categoria, com os circuitos onde realmente ocorrem as provas como Spa, Silverstone, Monza, as equipes que conhecemos (Ferrari, Mercedes, Red Bull) e a inserção dos próprios pilotos de verdade na história, inclusive com a participação de alguns deles como Verstappen e Hamilton contracenando com os atores, cria toda uma identificação com o filme e torna a experiência muito mais envolvente.
Muito bem realizado tecnicamente, "F1" traz o universo da grana, interesses, contratos, os bastidores, a tecnologia, a 'dança das cadeiras' de pilotos, o paddock, numa história onde um piloto aposentado, Sonny Hayes, é chamado de volta à ativa por um antigo colega de pista, Ruben Cervantes (Javier Barden), agora executivo de uma equipe, para tentar atingir metas contratuais e fazer ao menos alguns pontinhos com um carro bastante limitado de modo a garantir sua manutenção acionária. O veterano, Sonny, interpretado por Brad Pitt, se depara na equipe com um novato talentoso, Noha Pierce, que bate de frente com ele por conta de sua vaidade e imaturidade. Conflitos e insucessos se tornam inevitáveis dentro da escudeira enquanto a engenheira Kate tenta desenvolver o carro ao longo das provas e o final da temporada se aproxima, com o tempo se escoando para que se atinja minimamente os objetivos dos donos da equipe.
O desenvolvimento do acerto do carro, os resultados obtidos pela equipe em pouco tempo, alguns procedimentos de corrida como decisões da direção de prova, e a redenção final (não estou dando spoiler), são alguns pontos um pouco contestáveis do filme no que toque à verossimilhança, mas ok..., é cinema, vamos relaxar um pouco, né? E, de mais a mais, quer esporte mais cinematográfico que esse? Carros batendo na última volta e a vitória ficando para outro, a glória de um veterano que nunca marcara um ponto subindo ao pódio pela primeira vez, acidentes espetaculares, piloto resgatado de um carro em chamas... Não, não estou falando do filme. Tudo isso já aconteceu de verdade. Pois é...
Muito bem realizado tecnicamente, "F1" traz o universo da grana, interesses, contratos, os bastidores, a tecnologia, a 'dança das cadeiras' de pilotos, o paddock, numa história onde um piloto aposentado, Sonny Hayes, é chamado de volta à ativa por um antigo colega de pista, Ruben Cervantes (Javier Barden), agora executivo de uma equipe, para tentar atingir metas contratuais e fazer ao menos alguns pontinhos com um carro bastante limitado de modo a garantir sua manutenção acionária. O veterano, Sonny, interpretado por Brad Pitt, se depara na equipe com um novato talentoso, Noha Pierce, que bate de frente com ele por conta de sua vaidade e imaturidade. Conflitos e insucessos se tornam inevitáveis dentro da escudeira enquanto a engenheira Kate tenta desenvolver o carro ao longo das provas e o final da temporada se aproxima, com o tempo se escoando para que se atinja minimamente os objetivos dos donos da equipe.
O desenvolvimento do acerto do carro, os resultados obtidos pela equipe em pouco tempo, alguns procedimentos de corrida como decisões da direção de prova, e a redenção final (não estou dando spoiler), são alguns pontos um pouco contestáveis do filme no que toque à verossimilhança, mas ok..., é cinema, vamos relaxar um pouco, né? E, de mais a mais, quer esporte mais cinematográfico que esse? Carros batendo na última volta e a vitória ficando para outro, a glória de um veterano que nunca marcara um ponto subindo ao pódio pela primeira vez, acidentes espetaculares, piloto resgatado de um carro em chamas... Não, não estou falando do filme. Tudo isso já aconteceu de verdade. Pois é...
Fórmula 1 é ABSOLUTE CINEMA!
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"F1, O filme"
Título Original: "F1, The Movie"
Direção: Joseph Kosinski
Gênero: Ação/Drama/Esportes
Elenco: Brad Pitt, Damson Idris, Kerry Condom, Javier Bardem
Duração: 156 min
Ano: 2025
País: Estados Unidos
Onde assistir: Nos cinemas
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por Cly Reis


