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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

cotidianas #394 - Espiões



Dzeko, um agente russo, matara, em Monte Carlo, Chan, um membro da Yakuza, que por sua vez já havia despachado  Lewis e Johnson da CIA. Estes dois deixaram pelo caminho Brotherstone, integrante do IRA, em um tiroteio nos alpes suíços e depois dele, Ahmed Al-Sihr ligado ao Hamas que havia explodido um Pub em Londres onde estava ninguém menos que o procuradíssimo Werner Gotlieb, homem ligado a uma espécie de novo Reich alemão. O nazista, em operação nos Urais, eliminara Tico Gonzalez, braço-direito do chefe do tráfico colombiano, que por sua vez já trazia nas costas as mortes de Jack McDermott da inteligência inglesa e Goran Vitzic, um mercenário croata que acumulava os assassinatos de Lin-Ho, homem do governo chinês, Yassef Fathi do Hezbollah e de Lewis Hoover agente do FBI que fora o primeiro a ter em mãos o chip que agora está em minhas mãos. Agora, aqui em Dubai, neste luxuoso hotel cinco estrelas, olho para o chip e para o corpo de Dzeko, morto, caído na minha frente no chão. e, enquanto ouço os helicópteros no lado de fora, a movimentação de homens tomando o corredor e sinto a presença dos atiradores posicionando-se nos terraços e janelas dos prédios vizinhos, percebo que a coisa toda é muito maior do que eu imaginava quando aceitei a missão.



Cly Reis

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