"Há muito tempo, dentro e fora da música, Donald é um pesquisador. Ele continua buscando e absorvendo experiências. Quanto ao seu futuro na música, na opinião do próprio Donald, 'o céu é o limite'".
Nat Hentoff, texto da contracapa original do disco
Byrd dá rédea solta ao produtor/arranjador/compositor Larry Mizell, que cria uma série de peças melódicas fortemente focadas, muitas vezes em dívida com as orquestrações mais longas de Isaac Hayes e Curtis Mayfield. Eles são construídos sobre os ritmos funk mais simples que Byrd já enfrentou, e se as estruturas não são tão soltas ou complexas como seu material de fusão anterior, elas compensam com um senso funky de groove que é quase irresistível.
Os solos de Byrd são principalmente melódicos e econômicos, mas isso permite que o funk ocupe o centro do palco. Claro, talvez o piano elétrico, os efeitos sonoros e a onipresente flauta de Roger Glenn datem um pouco a música, mas isso é realmente parte de seu charme. "Black Byrd" era o que há de mais moderno para a época e estabeleceu um novo padrão para todas as futuras fusões jazz/R&B/funk - das quais havia muitas. Byrd continuaria a refinar esse som em álbuns igualmente essenciais como "Street Lady" e os fantásticos "Places and Spaces", Mas "Black Byrd" se mantém como sua declaração de assinatura inovadora.
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FAIXAS:
1. "Flight Time" - 8:31
2. "Black Byrd" - 7:21
3. "Love's So Far Away" - 6:01
4. "Mr. Thomas" (L. Mizell/W. Jordan) - 5:04
5. "Sky High" - 5:57
6. "Slop Jar Blues" - 5:39
7. "Where Are We Going?" (L. Gordon/ L. Mizell) - 4:39
Todas as composições de autoria de Larry Mizell, exceto indicadas
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OUÇA O DISCO:
por Daniel Vicini
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