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segunda-feira, 22 de março de 2021

Museu do Louvre - Paris /França

 




Quando penso no Museu do Louvre, curiosamente, o que me vem à cabeça, imediatamente, não é a visita que fiz ao legendário santuário das artes e da cultura do mundo, em 2009, mas sim, em primeiro lugar, a cena da aposta dos três protagonistas de "Um Bando À Parte, de Jean-Luc Godard, de percorrer a extensão do museu, correndo, em cinco minutos. Aí, sim, depois, por extensão, me vem a minha própria incursão e, a propósito, lembro que, mesmo passando, praticamente, o dia todo naquele prédio, não consegui ver tudo. Tem muita coisa incrível pra ver e se admirar. Tudo é fascinante, a começar pela fachada barroca, sua imponência, o acesso pela polêmica pirâmide de vidro no pátio central, passando por cada corredor, entrando em cada salão... Aí o visitante fica pasmo, maravilhado, diante de um Delacroix, de um Vermeer, das esculturas gregas, mas acorda da anestesia visual e sensorial e lembra que tem mais toda uma ala oposta para ver, e o setor egípcio, e os objetos decorativos, e ala de arte oriental e, não está nem na metade. E aí corre, corre. Não como Arthur, Franz e Odile, no filme de Godard, mas acelera aquela apreciação mais do que gostaria.

"Um Bando à Parte" - cena do Louvre


Foi o meu caso. Chegou um momento em que, vendo o dia passar, a hora do fechamento se aproximar, e o cansaço já pegando, o que restou foi apressar o passo e, em alguns casos meio que simplesmente passar os olhos por cima de coisas que gostaria de ter dedicado maior atenção. Devo admitir que o setor islâmico e o chinês eu só vi de passagem, caminhando, mas... fazer o quê? Além do horário de funcionamento do museu, de mais a mais, nossa companhia e anfitriã no país, nos esperava no lado de fora com um filho pequeno cansado daquela turnê de que durara quase um dia inteiro. Tínhamos que ir.

Mas de um modo geral, inegavelmente, a visita, por si só, já valera a pena. quem não gostaria de visitar um dos maiores e mais famosos museus do mundo? Sem falar na oportunidade única, ainda que muito breve e disputada, de ver, de perto um dos quadros mais famosos da pintura de todos os tempos: a Monalisa, de Leonardo da Vinci, mesmo que só conseguindo ficar perto por alguns poucos segundos e mesmo assim, não tão PERTO assim, por conta da quantidade de gente em volta da icônica obra de arte.

É, com aquela gente toda, acho que, nos dias de hoje, os personagens de Godard teriam, certamente, uma enorme dificuldade, de fazer aquele percurso correndo.

O acesso ao museu e bilheterias, pela parte inferior, 
sob a pirâmide de vidro do pátio central.

Ainda no subsolo, A Pirâmide Invertida,
mencionada com destaque no romance "O Código Da Vinci"

Já no interior, o incrível acervo de pinturas,
em sua maioria, do Renascentismo e do Barroco.

A célebre Mona Lisa.

Este seu blogueiro, entre outros tantos 
admiradores e turistas, tentando posar próximo 
à obra-prima de Da Vinci. 


Admirando as pinturas do museu.

Na ala egípcia.

A clássica Vênus de Milo,
na ala grega do Louvre.

A cabeça de João Batista,
em mais uma obre impressionante do acervo de esculturas.


A estátua dos Quatro Cativos, no amplo subsolo Marlí

Mais uma deste intrépido blogueiro, 
desta vez em frente ao museu e sua imponente pirâmide de vidro.





Cly Reis


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