"Longlegs - Vínculo Mortal" é um policial com elementos de terror. O mistério, a investigação, os crimes, as pistas se sobrepõe ao macabro, embora ele esteja presente, e de uma forma silenciosamente assustadora.
Maika Monroe está excelente no papel da investigadora Lee Harker, uma jovem agente federal que por sua competência e métodos, é designada para reabrir um intrigante caso de um serial-killer conhecido como Longlegs. Determinada mas frágil emocionalmente e com uma certa capacidade sensitiva, conforme a investigação avança, Lee vai se percebendo afetada por alguma ligação com o caso, o que vai se revelando gradualmente na trama. Algo sinistro está por trás das mortes e ao que parece, ela tem alguma conexão com o criminoso.
Nicolas Cage está absurdo (de incrível) na pele (esbranquiçada e quase irreconhecível) do assassino. Um de seus melhores papéis dando vida, possivelmente, a um dos novos personagens marcantes do cinema, daqueles que não será esquecido tão cedo.
Atmosfera sombria, vazia, cinzenta, ritmo lento, tomadas precisas, leitura das expressões dos personagens, ambiente retrô noventista, mistério constante e envolvente, e um dos serial-killers mais marcantes que já se viu.
Um dos melhores thriller-terror-suspense que assisti nos últimos tempos.
Algo como um novo "O Silêncio dos Inocentes", menos elegante, menos requintado, porém mais místico e demoníaco. Seria um exagero meu, um absurdo compará-lo com tamanho clássico? Talvez, talvez... Mas não posso negar que "Longlegs" me impressionou bastante. Como já aconteceu com muitos clássicos ao longo da história do cinema, talvez o tempo nos dê resposta.
À esquerda, a agente Harker absorvida pelas pistas, mergulhada em suas investigações; e à direita, o irreconhecível Nicolas Cage na pele do sinistro vilão Longlegs. |
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por Cly Reis
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